85 CAPÍTULO

 

 

E, nada ali se podia dizer que o tempo ia mudar. A Tatiane, tratou de se enrolar totalmente em três cobertores, e pôr causa do frio. Só faltou mesmo cobrir a cabeça.

E, então, a Tatiane, mesmo tremendo de frio, falou:

- Dia 28 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira, estou tremendo de frio, e está uma nevasca lá fora.

- E só está faltando você cobrir a cabeça, Tatiane, minha irmã. Falou a Renata, irmã dela.

- Bom, Renata, não vai me dizer que não está com frio. Falou a Tatiane.

- Bom, minha irmãzinha, está frio, sim, mas não se é para tanto. Falou a Renata.

- Está ficando igualzinha a nossa amiga Beatriz Isabela, Renata, minha irmã. Falou a Tatiane.

- E enquanto isso. Falou a Beatriz Carina. - O mapa do tesouro é mais uma vez esquecido. Complementou ela.

- Esse tal Mapa do tesouro. Falou o Marcelo. - Era para hoje haver uma expedição atrás do dito tesouro. Complementou ele.

E, o Edílson, falou:

- Bom, aqui em Safira do Sul, tudo ocorre como uma tartaruga.

- O que você quer dizer com isso? Perguntou a Vanessa.

- Bom, minha irmã. Falou o Edílson. - Assim como uma tartaruga anda devagar, aqui qualquer coisa é feita bem devagar, aos pouquinhos, sem grandes sobressaltos. É assim que se ocorre quaisquer mudanças aqui em Safira do Sul. Aqui no Orfanato, como se pode ver ali, se têm um computador, bem avançado tecnologicamente. Mas, quem usa mais o Computador é a Beatriz Isabela, mas não todo dia. Complementou ele.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Já faz um bom tempo que nem o ligo, Edmílson. Aliás, prefiro cuidar aqui do Carlos Henrique, meu irmãozinho. Olhe ele aqui. Agora, ele está com os olhinhos abertos, e bem aqui no meu colo, e sorrindo.

E, o Carlos Henrique, se segurou na Beatriz Isabela, irmã dele.

E, o tempo foi passando, e já se era 15:15 da tarde, e de repente, a Srta. Beatriz Carla, falou:

- O que está ocorrendo lá fora? Parece haver uma luz fraquinha lá fora.

- Francislaine, fique com o Carlinhos no colo, que vou lá fora a verificar. Falou a Beatriz Isabela.

E, o Carlinhos não querendo sair dos braços da Beatriz Isabela, a Beatriz Isabela, lhe disse:

- Carlinhos, meu irmãozinho, a Francislaine vai cuidar bem de ti. Tenho que ir lá fora, e pode lhe ser muito perigosinho para ti, meu irmãozinho. Um dia, tu vais acabar entendendo isso. Favor, não chorar.

E, o deu para a Francislaine, e saiu para fora, e naquela escuridão que se estava, e então, de repente, olhou para a direção da luz fraca, e falou consigo mesma:

- Se não for a Nave das minhas primas Fabiane e Sandrinha, não sei mais o que é.

E, de repente, abriu-se a porta da nave, e saíram de lá duas garotas, e eram a Fabiane e a Sandrinha, e a Fabiane, mexendo com a Beatriz Isabela, sua prima, falou:

- Saudações Terráqueos. Somos Saturnianas, e viemos invadir o vosso precioso Planeta Terra. Portanto, favor se renderem imediatamente, ou senão, faremos o ataque coordenado ao vosso queridíssimo Planeta. Nós temos armas mais poderosas do que às vossas.

E, a Beatriz Carla e a Vanessa, ouviram isso, e ficaram amedrontadas. E, a Vanessa, falou:

- Estamos sendo invadidos por seres de outros Planetas, e a Beatriz Isabela...

E, nem terminou de falar, pois o Paulo Renato, a interrompeu, e disse:

- Não precisa se preocupar.

E, a Beatriz Isabela, se aproximou, e falou:

- Fabiane e Sandrinha, minhas primas, essa de vocês agora é demais. Agora, vistam aquela roupa verde, que cobre todo o corpo, e tenho certeza, de que duas garotas que aqui estão vão acharem que vocês duas são de outro Planeta mesmo.

E, a Sandrinha, falou:

- Estão aí a Michele e a Rebeca?

- Não. Respondeu a Beatriz Isabela. - São às irmãs do Paulo Renato. Entrem que vocês vão conhecerem. Complementou a Beatriz Isabela.

- Espere um pouco. Falou a Fabiane.

E, a Sandrinha, falou:

- Beatriz Isabela, entre aqui conosco.

- Não sei o que estão a planejarem, mas vou participar. Falou a Beatriz Isabela.

E, às três entraram para dentro da Nave, e foram numa cabine que havia na Nave, e se fantasiaram, vestindo uma fantasia verde, a qual cobria todo o rosto delas. E, combinaram tudo o que fariam entre si, os passos, às falas, e pegaram uma pequena arma laser de brinquedo, e após tudo já estar ensaiado, foram saindo da Nave. E, a Beatriz Isabela, falou:

- Atenção! Terráqueos. Aqui somos os Saturnianos. Estamos invadindo vosso Planeta, favor se renderem. Temos armas à Laser.

- Seres de outro Planeta. Pensei que fosse apenas lenda. Falou a Andreza lá dentro do Orfanato.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Serão realmente seres de outros Planetas.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Aí têm coisa.

E, lá da Nave, a Sandrinha, falou:

- Pegamos um exemplar da vossa espécie. Favor se entregarem, ou senão mostraremos nossa força.

- Vamos para fora. Falou o Sr. Pedro Lucas.

- Eu não estou acreditando nessa. Falou o Paulo Renato.

E, todos saíram para fora. E, o Marcelo, ao olhar, caiu na risada, e falou:

- Esses são os seres do Planeta Saturno.

E, a Beatriz Carla, assustada, falou:

- Seres de Saturno, pôr favor, nos poupem.

E, a Fabiane, falou:

- Se entreguem. Esse Vosso Planeta agora nos pertence.

E, a Francislaine, falou:

- Não. Vamos defendermos o nosso Planeta, e vocês podem voltarem imediatamente para Saturno. Cada um no seu Planeta.

E, então, a Fabiane, a Beatriz Isabela, e a Sandrinha, tiraram a parte que cobria a cabeça, e a Fabiane, falou:

- Essa foi demais.

- Então. Falou a Vanessa. - Não acredito no que estou vendo. Complementou ela.

E, a Sandrinha, falou:

- Oras, estávamos apenas nos divertindo.

- E foi bem divertido. Falou a Beatriz Isabela.

- Foi a maior diversão. Falou a Fabiane.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Bom, não achei isso nada divertido. E, vamos para dentro, pois aqui fora está muito escuro, e está muito frio.

- Bom. Falou o Paulo Renato. - Creio que se a intenção fosse fazer uma brincadeira, parece que não agradou a todos. Complementou ele.

E, a Fabiane, falou:

- Bom, tio Henrique, se não foi de bom gosto essa brincadeira, então nos desculpe. A intenção era apenas diversão.

E, a Sandrinha, falou:

- Bom, tio Henrique, então da próxima vez faremos algo melhor.

- Papai, se não gostou, me desculpe também, pois pensei que haveria de ser bem divertido. Falou a Beatriz Isabela.

E, logo entraram para dentro do Orfanato, e o Sr. Henrique, falou:

- Bom, tudo têm os seus limites, e inclusive brincadeiras. Não basta ter boas intenções apenas. É necessário se avaliar se a brincadeira que esta a ser feita, por mais boa intenção que se tenha ao fazê-la, não se o é uma brincadeira de mau gosto. E, mesmo que seja de bom gosto, e que se pareça inofensiva aos olhos humanos, nem todo mundo pode gostar de tal brincadeira, e não pode agradar a todo mundo, e pode, conforme a situação, tornar-se uma brincadeira perigosa, que possa ser entendida como uma ameaça a Segurança Nacional de uma nação. E, Srtas. Fabiane e Sandrinha, minhas sobrinhas; e Srta. Beatriz Isabela, minha filha, já pensaram se fosse feita na frente de Soldados do Exército, como se poderia ter sido entendida tal brincadeira, e o que poderia vos ter acontecido? E se fosse algum maluco que acreditasse em invasão de ser de outro Planeta, e já saísse atirando nas três? Creio que esqueceram de pensarem nas conseqüências dos vossos atos, que é o que deveriam fazerem. Não estou dizendo que não devam brincarem, ou se divertirem, pois brincar, se divertir, faz parte da vida, e é muito bom. Mas, porém, nem todo tipo de brincadeira é legal. E, temos que analisarmos às conseqüências das brincadeiras que fazemos, para que não soframos conseqüências terríveis. Espero que às três pensem e reflitam sobre isso. E, se vos pareço ser um chato, minha chatice não é para o vosso mal, mas para o vosso bem, pois quero o bem das três.

E, a Beatriz Isabela, a Fabiane e a Sandrinha, ficaram em seguida, quietinhas.

E, a Vanessa, perguntou:

- Beatriz Isabela, não achas que é uma decisão exagerada do seu pai?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Srta. Vanessa Camila Luísa Bianca Vasconcellos Lima, a questão não é se a decisão do meu pai é ou não é exagerada. Isso não está em cogitação.

- Explique-se melhor. Falou a Vanessa.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Vanessa, a questão é: qual foi a decisão do meu pai? Bem sabemos qual foi. E quem é aqui a autoridade? E bem sabemos que o meu pai é autoridade, pois é meu Pai. E, se o meu pai, o Sr. Henrique, tomou tal decisão, e considerou que não se deve fazer tal brincadeira, e isso independe de eu concordar ou não, e do que eu acho ou não acho, devo simplesmente obedecê-lo, e não fazer mais tal tipo de brincadeira, pois a bênção de Deus é sobre todos os filhos e filhas que obedecem aos seus pais e mães. Desobedecer é rebeldia, e aos rebeldes Deus derrama sobre os tais a sua ira. E, a Bíblia é bem clara: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” Êxodo 20 verso 12.

- E quanto a liberdade, o que tens a dizer-me? Perguntou a Vanessa.

- A Liberdade consiste em fazer o bem, e não em fazer o mal. Você só é livre ao escolher o bem. Quando você escolhe o mal, você não está sendo livre, mas usando de rebelião, de rebeldia, sendo rebelde, e se opondo a liberdade. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, enquanto isso, a Sandrinha, foi ao computador, e juntamente com a Fabiane, e após ambas ligarem o computador, a Fabiane, falou:

- Pelo visto, a Beatriz Isabela, há um bom tempo não anda ligando o computador.

- Com certeza. Falou a Sandrinha.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Bom, minhas primas, vocês são de lá dos Estados Unidos de Safira do Norte, gostam de tecnologia. Eu, já sou Sul Safiriana. E, apesar de já ter usado um pouco, não se é algo que me interesse.

E, a Fabiane, falou:

- Então o que quer dizer com isso? Perguntou a Fabiane.

- Simplesmente, que não hei mais de usar o computador, que não quero mais esse computador. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, nisso, o Sr. Henrique, perguntou:

- Srta. Beatriz Isabela, minha filha, quer dizer que se pode devolver o computador para suas primas?

- Se ninguém desse orfanato se posicionar contra, pode devolver, pois de minha parte, pode-se livremente devolver. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, como ninguém se posicionou contra, foi devolvido o dito computador. A Fabiane e a Sandrinha tiraram os cabos do computador, e o Gabinete, teclado, mouse, impressora, e o PC, foram todos levados, um a um para a Nave delas. E, claro com a ajuda do Sr. Francisco, do Sr. Henrique e do Marcelo. A Sandrinha levou o mouse, e a Fabiane o teclado, e às partes mais pesadas foram levadas pelos homens.

E, claro que a única luz que viam por ali, era tão somente a luz da nave. E, o tempo passou-se, e já se era 15:30 da tarde.

E, a Srta. Beatriz Carla mostrou uma foto para a Beatriz Isabela, e então perguntou-lhe:

- Srta. Beatriz, o que você têm a dizer sobre isso?

- Bom, garoto de cabelo comprido, Srta. Beatriz Carla, é horrível! Esse garoto aí, deveria isto sim, ir cortar o cabelo. Fica parecendo não sei o quê, esse garoto, com esse cabelão. Garoto feioso, isto sim. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, a Patrícia, olhou e disse:

- Que horror! Parece que esse garoto não têm higiene, para ficar com esse cabelo comprido.

- Eu com um garoto desse, não me casava nem morta. Falou a Beatriz Carina, ao ouvir tal foto.

E, todas ás garotas ali, ou seja, que viviam ali no Orfanato,, uma a uma, independente da cor, reprovaram o tal garoto pelo cabelo comprido que tinha, sem nenhuma exceção. E, os rapazes dali do Orfanato, também não deixaram de reprovarem. E, o Marcelo, ao reprovar, falou:

- É Horrível! Aonde já se viu um garoto com cabelo comprido? Garota tudo bem, mas garoto, não. Reprovo totalmente. Isso é falta de civilidade. Um verdadeiro barbarismo!

Os adultos dali do Orfanato, também foram unânimes na reprovação, e nenhum ali aprovou tal coisa.

Bom, e com o tempo passado, e como a nevasca continuasse, ficavam a conversarem, e tratavam de qualquer assunto interessante, e que não fosse contra a moral e os bons costumes. E, então, o Sr. Pedro Lucas Antônio Dourado Lima, conversando com o Sr. Henrique (Proprietário do Orfanato Rouxinol), e com o Sr. Francisco, num ótimo bate-papo entre os três, falou:

- Bom, há algumas décadas atrás, no início do século 21, aconteceu um caso de um brasileiro, que após ter conseguido um Visto para Safira do Sul, ter chegado a esse País, e após passar pelo setor da imigração, sendo-lhe permitida a entrada, acabou tendo o seu Visto cancelado e negado pela imigração, e sendo enviado de volta ao Brasil.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Me lembro bem desse caso. Esse dito brasileiro se chamava Ronaldo Rodolfo Leonardo Amaral Neves, e havia nascido no dia 29 de Julho do Ano do Senhor de 1960.

- Exato! Falou o Sr. Pedro Lucas.

E, o Sr. Francisco, falou:

- O Brasil, na época, e era o ano de 2007, criticou muito a tal medida tomada pela imigração. Mas, o negócio é o seguinte, Sr. Pedro Lucas. Aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul, prezamos muito pela boa educação, e não toleramos palavrões e nem xingamentos. Aqui não toleramos palavras torpes. Esse tipo de palavreado sujo é motivo mais do que suficiente para expulsarmos de nosso território a qualquer estrangeiro.

E, então, o Sr. Francisco, olhou fixamente nos olhos do Sr. Pedro Lucas, e falou:

- Esse Sr. Ronaldo Rodolfo Leonardo Amaral Neves, após ter conseguido passar pela imigração, e já estando saindo dali da imigração, conversando com um outro brasileiro, falou palavrões, palavras sujas, que nem convém aqui repetir e nem pronunciar, pois se constitui em algo totalmente indecente e imoral. E, então, o nosso Fiscal da Imigração, viu a isso, e na mesma hora, o chamou de volta, e cancelou o seu Visto, e negou-lhe a entrada em Safira do Sul. Expulsou o tal de nossa Pátria Amanda, fazendo justamente o que se era o certo a fazer. Visto que o tal falou palavrão, não é digno de vir a entrar em nossa Pátria Amada. Por causa disso, o nome dele ficou sujo, e apesar das diversas vezes que tentou conseguir Visto de Entrada, todas às vezes, os nossos cônsoles, corretamente negaram-lhe o Visto. Se queres vir para cá? Venha. Mas, porém, seja educado e não fale palavrões. Falou Palavrão, vamos denunciar mesmo o tal estrangeiro, e o tal será expulso daqui dos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Se quer viver aqui no nosso País, terá que seguir às nossas regras, nossas leis. E, se queres seguir alguma Lei que não seja a nossa, ou a imposição de alguma outra Lei, deve imediatamente sair do nosso País, pois não iremos tolerarmos tal coisa. Aqui, Sr. Pedro Lucas, com todo o devido respeito, às coisas são e serão sempre assim.

E, o Sr. Pedro Lucas, falou:

- Bom, também não é nada educado falar palavrões. Um País de pessoas civilizadas e educadas, o uso de palavrões nunca é aceitável ou tolerável.

- Correto. Falou o Sr. Francisco. - Somente pessoas sem educação, e bárbaras, que ainda não aprenderam a serem civilizadas, a terem boa educação, falam palavrões. E, tais pessoas, não devem serem ouvidas. E, aqui, esse tipo de pessoa não é bem vinda. Complementou o Sr. Francisco.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Só acrescentando o seguinte, Sr. Pedro Lucas. Isso não quer dizer que sejamos um País perfeito. Temos aqui os nossos problemas. Mas, o mínimo que queremos de qualquer estrangeiro que venha para o nosso estimado País, é que tenha no mínimo educação, e que não fale um palavreado sujo. Isso é o mínimo. Agora, quanto aos outros Países, cada País é livre e Soberano para tomar suas próprias decisões.

E, o Sr. Pedro Lucas, disse:

- Bom, tendes razão. Eu mesmo não suportaria que alguém entrasse na minha casa, e ficasse falando palavrão.

E, toda a turma ali no orfanato havia se dividido em grupinhos. E, enquanto ali conversavam, e estavam a luz de velas, lá fora a nevasca continuava, e com fortes ventanias, e a visibilidade continuava a zero. E, por toda Nova Catterville do Sul, caía forte nevasca, e a visibilidade era zero, e ninguém saía de casa ou de onde quer que estivesse.

Aliás, seria um perigo grande sair andando com aquela falta de visibilidade, naquela escuridão toda, e com aqueles fortes ventos que por ali estavam. Mas, o povo ali já estava acostumado com aquilo, e já bem o sabia como agir e se comportar diante de tal situação.

No orfanato, quando a Tatiane, após usar o banheiro, decidiu lavar a mão, lavando a mão, exclamou:

- Que gelo!

A água estava super-gelada. E, a Vanessa, que também estava junta com a Tatiane, resolveu verificar, e ao ver o quão gelada estava a água, disse:

- Está muito gelada. E para tomar banho?

E, a Tatiane, respondeu:

- Vanessa, quando se esta a água muito gelada assim, a gente nem toma banho. Nesse caso, você deve evitar se sujar.

- Como esta a água? Perguntou a Francislaine, ali entrando.

- Francislaine, esta super gelada a água. Respondeu a Tatiane.

E, a Francislaine, disse:

- Também não é por menos, pois está muito frio. E, com essa nevasca, parece que vai esfriando cada vez mais.

- Temperatura. Falou a Beatriz Regina, ali entrando. - 10o F. E, podendo chegar a 7o F, ou até mesmo a 1o F. Complementou ela.

- Nunca chegou, pelo que eu saiba, a 1o F, por essas bandas. Falou a Tatiane.

- Então, pode chegar pela primeira vez. Falou a Beatriz Regina. - E pode perguntar para a Beatriz Isabela, minha queridíssima irmã gêmea. Complementou ela.

- Vou me cobrir então com uns 10 cobertores no mínimo. Falou a Tatiane.

- Não precisa exagerar, Tatiane, minha irmã. Falou a Renata, que entrava ali naquele momento.

- Renata, minha irmã, eu não estou exagerando. Está muito frio. A água esta super gelada. Falou a Tatiane.

- A água pode estar super gelada, mas se cobrir, Tatiane, minha irmãzinha, com no mínimo 10 cobertores, é um super exagero, sim. Não é para tanto, minha irmã. Falou a Renata.

- É para tanto, sim. Falou a Tatiane. - Estou quase morrendo de tanto frio. E vai que eu fique, tu bem sabes o quê. Complementou a Tatiane.

- Bom, então, vai para sua cama, deite-se na cama, e cubra com uns dez cobertores, e depois não me diga que eu não tinha razão ao afirmar que isso é um super exagero da sua parte, Tatiane, minha irmã. Falou a Renata.

- É o que eu hei de o fazer, e hei de comprovar que não estou exagrando, e muito menos super exagerando na dose, Renata, minha queridíssima irm;ã. Falou a Tatiane.

- Exagrando, Tatiane, minha irmã? Perguntou a Renata. - Não conheço nenhuma palavra exagrando. Complementou a Renata.

- Acabei engolindo o “e”, minha irmã, e por isso falei exagrando ao invés de exagerando. Agora, não vamos criar tempestade numa xícara de chá. Falou a Tatiane.

- Tá certa. Não devemos criarmos uma tempestade numa xícara de chá. Falou a Renata.

- Tempestade numa xícara de chá? Perguntou a Vanessa.

- Modo de falar Sul Safiriano. Respondeu a Tatiane.

E, a Francislaine, perguntou:

- Por quê a surpresa, Vanessa?

- Pois na Comunidade Nacional do Brasil. Respondeu a Vanessa. - A expressão que usamos, é: criar tempestade num copo d'água. Complementou ela.

- Bom, aqui é diferente, Vanessa. Falou a Renata.

- Aqui não se toma café? Perguntou a Vanessa.

- Não. Respondeu a Beatriz Isabela, que naquele momento apareceu ali.

- Agora, às duas irmãs gêmeas estão juntas. Falou a Tatiane.

- Notei que na mesa foram postas colheres para se comer, e nenhum garfo. Falou a Vanessa.

- Aqui se come com colher, e não com garfo. Falou a Beatriz Isabela. - E, temos colheres de plástico, pequenas, com às quais se come bolo de aniversário. Complementou a Beatriz Isabela.

- Por quê não comem com garfo? Perguntou a Vanessa.

- Para não furar a língua. Respondeu a Renata.

- Isso mesmo. Falou a Beatriz Isabela.

- Bom, é medo? Perguntou a Vanessa.

- Nada disso. Respondeu a Tatiane.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Quem brinca com fogo se queima. Se você não quer se queimar, você não vai brincar com fogo. Portanto, se eu não quero furar minha língua, para que eu vou me arriscar a usar garfo?

E, a Vanessa, falou:

- Bem interessante.

E, ficaram ali no banheiro feminino conversando. E, o tempo passava, e já se era 17:15 da tarde, e no quarto dos rapazes, os rapazes estavam todos reunidos. E, o Marcelo, falou:

- Bom, rapaziada, é o seguinte: temos que fazermos algo que seja a nós homens bem interessante.

- E o que você, Marcelo, está a planejar? Perguntou o Paulo Renato.

E, o Zacarias, falou:

- Bem que eu gostaria, rapazes, de quando crescer, ser um marinheiro, ser Capitão de um barco ou navio, e navegar por todos os mares.

- Estou nessa. Falou o Marcelo. - Poderíamos nós todos, formarmos uma tripulação marítima. Complementou ele.

E, o José, falou:

- Claro, e o Zacarias têm que ser o Capitão do navio. Bem interessante.

- Cada um, José, vai ter sua função dentro do Navio. E nenhuma função, meu caro amigo, é inferior a de outro. Todas são importantes para o bom funcionamento do Navio, e para que a aventura marítima dê certo. Falou o Zacarias.

E, o Edílson, falou:

- O problema será quando tivermos que enfrentarmos tempestades no meio do mar. Mas, nada disso deve nos amedrontar, rapazes, pois somos homens, e como homens, devemos termos a coragem necessária, para mesmo em meio a adversidades, enfrentarmos os perigos que estiverem a frente de nós, com toda a nossa masculinidade.

- É assim que se fala. Falou o Vítor. - Homem têm que ser homem. Nascemos homens, somos machos, e como bons machos, não devemos nos amedrontarmos diante das circunstâncias, mas enfrentá-las, como verdadeiros machos que somos. Complementou o Vítor.

- Bom, também estou nessa empreitada. Falou o Sílvio.

E, o Eduardo, disse:

- Então, já temos uma ótima tripulação. E, então, devemos irmos fazendo os planos, para no tempo certo, podermos colocarmos em prática.

- Do que estão falando? Perguntou o Sr. Henrique, já entrando ali.

E, atrás do Sr. Henrique, entraram os Srs. Francisco e Pedro Lucas.

- Bom. Falou o Zacarias. - Pretendemos futuramente, como bons machos que somos, empreendermos uma aventura marítima, num navio, nós todos aqui. Então, já formamos nossa tripulação, que somos nós mesmos. E, então, até que esse dia chegue, já estamos a planejarmos como há de ser. Complementou o Zacarias.

E, o Sr. Henrique, nisso falou:>

- Ainda bem que dissestes, no futuro, pois ainda no tempo presente, senhorzinhos, sois muitos novos.

E, o Sr. Pedro Lucas, falou:

- E, até que tenham idade suficiente para empreenderdes isso por si próprios, estarão sob a nossa autoridade.

E, o Sr. Francisco, falou:

- E para empreenderem o que planejais, terão que trabalharem, estudarem tudo o que for relacionado a viagem marítima. E sabem como é uma bússula? Se não sabem, podem começando a pesquisarem sobre isso, pois será muito importante para essa empreitada no meio do mar, para não ficarem perdidos no meio do mar, sem saberem que decisão tomarem. E, não fiquem achando que será fácil enfrentar uma tempestade no meio do mar, se caso a encontrarem. Será preferível, sempre que possível, fugir dela. Mas, sempre haverá o risco de afogamentos, de o navio afundar, de morrerem afogados. E, então, não querendo vos pôr medo, mas vos alertar, será bom tomarem às medidas necessárias, para casos de o navio estar a afundar, para que possam sobreviverem ao afundamento do navio ou barco que estiverem.

E, eles, os rapazes, após terem ouvido tudo isso, ficaram quietos, e refletindo e pensando sobre o que os Srs. Henrique, Pedro Lucas e Francisco, haviam lhes dito.

E, enquanto isto, na cozinha, a Sra. Gabriela, esposa do Sr. Francisco, estava sentada, e do lado dela estava a Beatriz Carina. E, a Beatriz Carina, perguntou:

- Sra. Gabriela, por quê a vida é cheia de imprevistos?

- Bom, Beatriz Carina, para lhe dizer a verdade, não o sei. Só sei que é cheia de imprevistos, mas não sei o por quê.

- Toda mulher, quando está de parto sente dor. Falou a Beatriz Carina.

- Sim. Falou a Sra. Gabriela. - Mas, depois, Beatriz Carina, de dar a luz, quando você pega o seu bebẽ no colo, o seu filho ou a sua filha, a qual nasceu, da qual ou do qual você é mãe, você esquece de toda a dor que tenha sofrido até aquele momento. É um momento, que só quem ali é mãe, e dá a luz, sente, e sabe o que é. É algo inexprimível, inexplicável. Não sei como descrever-te esse momento maravilhoso de pegar o filho de seu ventre no colo. Quando você for mamãe você vai entender, Beatriz Carina. Complementou a Sra. Gabriela.

- É o que eu mais quero. Quero ser mãe. Falou a Beatriz Carina.

- Case-se com um ótimo marido, fique grávida dele, e seja mãe. Quer maior bênção que Deus deu a nós mulheres, do que essa bênção de nós mulheres podermos sermos mamães? Falou a Sra. Gabriela.

- Fico maravilhada! Exclamou a Beatriz Carina.

E, o olhar da Beatriz Carina, naquele momento, era algo inexplicável. Parecia que ela estava a sonhar que era mamãe, que tinha um bebê no colo, a acariciá-lo, a embalá-lo, e a cantar uma canção de ninar. Algo tão sublime, que somente uma mulher poderia entender, e que não se pode expressar com palavras.

E, como a nevasca não passasse, o Sr. Pedro Lucas e Família teriam que passarem a noite ali no Orfanato Rouxinol.

A Sandrinha e a Fabiane, estavam a conversarem com a Paulinha, com a Paula, e também com a Milena, a Michelinha, a Andreza, a Patrícia e com a Cristina. E, claro, que era conversa de menina, e assuntos de meninas. E, só entre elas.

E, enquanto isso, a Sra. Isabel, a Sra. Ermelinda, a Sra. Carolina e a Sra. Suélen, estavam ao mesmo tempo que cuidavam do Carlos Henrique, do Eduardo Alexandre, do Jeferson Anderson e do Paulo George, os quadrigêmeos, filhos da Sra. Isabel, conversavam entre elas. E, a Beatriz Carla, estava a ler um livro sozinha.

A Beatriz Carla, decidiu aproveitar o momento, para ficar sozinha lendo um livro.

E, a Beatriz Carla, havia momentos, em que ao ler o livro em que estava a ler, ria, dava risada, e outros que chegava até mesmo a chorar, que quem não soubesse que ela estivesse a ler um livro, iria pensar que alguma coisa estivesse a acontecer com ela, e iria querer saber o por quê que ela estava chorando, o que lhe havia acontecido.

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