80 CAPÍTULO

 

 

A alegria ali no Orfanato Rouxinol era contagiante. Mas, já se estava chegando o momento de se dar início às Comemorações do Dia dos Pais.

E, então, o Paulo Renato Bernard Vasconcellos Lima, que ainda estava a se acostumar com o modo como às coisas eram ali nos Estados Unidos de Safira do Sul, se aproximou da Beatriz Isabela, e perguntou-lhe:

- Beatriz Isabela, aqui em Safira do Sul, se alguém chega de noite numa casa, o que acontece.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Já aconteceu há quatro décadas atrás que uma mulher brasileira, de noite, decidiu fazer uma visita a uma mulher que havia conhecido aqui em Safira do Sul. Essa mulher brasileira não deveria ter noção das coisas. E, ela, chegou a tal casa às 19:30 da noite, e o Chefe daquela casa, um homem distinto, educado, olhou para ela, e ao saber o motivo daquela brasileira aparecer ali naquela hora, respondeu-lhe educadamente: “Minha senhora, não é de bom alvitre, não é de boa educação, visitar famílias e pessoas e ir nas casas dos outros a essas horas. Se quiseres vires aqui fazer uma visita, avise-nos e marque um dia e um horário durante o dia, que receberemos tua digníssima visita com o maior carinho, respeito e educação. Mas, não faças tal visita a noite, pois além de ser má educação é coisa de mulher paroleira e fofoqueira.”

- E quanto a visita de noite? Perguntou o Paulo Renato Bernard.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- É falta de educação você ir fazer uma visita de noite. Se queres visitar a alguém, faça-o durante o dia. A noite às pessoas querem ficarem em casa sossegadas, e se prepararem para dormirem. A noite só é bom sair para ir ao Culto. Festas de noite também é feio. Festas devem serem feitas durante o dia.

E, então, logo em seguida, o Paulo Renato Bernard, falou:

- Me explique sobre a questão de cultura daqui de Safira do Sul.

E, ela, olhou para ele, e falou-lhe:

- Bom, então deixo lhe explicar sobre esta questão: não existe aqui esse negócio de cultura negra, cultura branca ou cultura indígena. Aqui, o que há é a Cultura Sul Safiriana. E, aqui pouco importamos com a cor de pele, que só serve tão somente como item de curiosidade.

 

- Bom, tenho uma outra curiosidade, que considero bem interessante: e quanto às festas de Natal e Ano Novo? Perguntou o Paulo Renato Bernard.

- Só fazemos festa de natal no próprio dia, e festa de ano novo no próprio dia. De noite, até no máximo às 22:00 horas da noite ou 22:30 da noite, vamo-nos para cama, e dormirmos, e descansarmos. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, nisso, a Paulinha, falou:

- E, já que se falou de Natal, no Natal não têm essa de dar presente ou receber presente, e nada de árvore de Natal, de Presépio e de outras coisas. Natal é Nascimento de Jesus Cristo. No dia de Natal celebramos a Cristo Jesus. Quanto a presentes, na véspera de ano novo, de noite, vamos dormirmos, e enquanto estamos dormindo, o papai ou a mamãe, entram no quarto em que estamos dormindo, e põem debaixo de nossas camas o presente. É posto debaixo da cama das crianças e adolescentes. E no ano novo quando acordamos, encontramos o presente dado pelo papai e pela mamãe e corremos a abraçá-los e agradecê-los pelos presentes que nos deram. Agora, se é uma criança órfã, os presentes são dados pela Direção do Orfanato.

E, a Beatriz Isabela, em seguida, falou:

- Vamos logo para o início da Festividade do Dia dos Pais.

E, quando já se era 10:45 da manhã desse mesmo dia, que era o dia 26 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Sábado, a Beatriz Isabela, descendo a escadaria dali do Orfanato, e com todo o cuidado e presteza, falou:

- Atenção! Senhores e Senhoras, que estão aqui presentes no Orfanato Rouxinol, estamos, agora, com muita alegria, com muita festa, a darmos início a Grande Festa do Dia dos Pais. Dia esse em homenagem aos Pais, que com amor e respeito nos educam, nos tratam bem, e têm um amor especial. Pais, homens especiais que renunciam a si mesmos para cuidar dos filhos e filhas, e de toda a família, que trabalham dia após dia, e às vezes, até de noite, para trazerem o sustento para o lar, para que nade falte no lar. E, agora em homenagem a esses homens maravilhosos, que são pais, que têm a honra de serem Pais, decidimos fazermos uma pequena homenagem de todo o nosso coração. Passo, agora, a palavra para o Marcelo.

E, o Marcelo, em seguida, de pé, fez a seguinte Declamação:

 

“Pai! O que é ser pai?

Uma pequena palavra,

Uma palavra com apenas três letras,

Mas de grande significação.

 

Pai, não é algo subjetivo.

Pai é algo essencial

Na vida de qualquer criança ou adolescente,

É um ser todo especial.

 

Pai, é aquele que está ali do seu lado

Te ensinando, e muitas vezes te corrigindo.

Quantas vezes você teima em fazer algo,

E o papai lhe diz: Não faça isso, meu filho!

 

Pai, muitas vezes, também é brincalhão,

Mas, também têm horas que é sério!

Por mais que um pai pareça carrancudo às vezes,

Ainda assim continua sendo pai, e te amando.

 

Às vezes, o pai, mesmo não querendo,

Se é obrigado a pegar uma cinta

E bater na gente por causa de nossa teimosia,

Mas não o faz isso por que goste ou por nos odiar,

Mas o faz por nos amar

E por querer o nosso bem.

 

Muitas vezes, o pai,

Fica ali no seu Escritório,

Com portas fechadas,

Preocupado com alguns problemas,

E quando ali chegamos

Olha para a gente com ousada atenção!

 

Muitas vezes, o pai,

Vendo que o filho ou a filha não têm roupa,

Por não ter dinheiro suficiente,

Fica ali preocupado em como

Vai conseguir dar uma melhor roupa

Para esse filho, para essa filha.

 

Muitas vezes, nós não conseguimos

Compreendermos e entendermos o Pai,

Achamos que o pai está sendo chato

Por nos dar um sonoro NÃO!

 

Mas, quando crescemos,

E nos tornamos adultos,

Passamos a entendermos

Que esse sonoro NÃO,

Foi totalmente para o nosso bem,

Para que nos tornássemos

Ótimos cidadãos e cidadãs!

 

Pai, a todos vocês que são Pais,

Vos agradecemos por aceitarem

Essa sublime e maravilhosa missão

De renunciarem a si mesmos,

Para serem Pais!”

 

E, nisso, todos aplaudiram, e o meu Pai, e os meus dois vôs ficaram encantados. E, em seguida, a Beatriz Isabela, falou:

- Bom, após essa linda Declamação feita pelo Senhorzinho Marcelo em homenagem aos Pais, vamos a parte seguinte dessa Grande Festa do Dia dos Pais. Agora, vamos a uma peça teatral em homenagem ao Dia dos Pais.

E, nisso, se viu ali uma mesa, e uma cadeira, que era na peça o Escritório, e estava ali sentado na cadeira o Zacarias. Então, uma garota, a Andreza, fez que batia na porta do Escritório, e falou:

- Papai. Papai. Posso entrar, pôr favor?

- Claro que pode minha filha. É só abrir a porta e entrar. Respondeu o Zacarias.

- Entrando. Falou a Andreza.

- Sente-se, pôr favor, minha filha. Falou o Zacarias.

E, a Andreza, sentou-se, e o Zacarias, falou:

- Algum problema, minha filhota?

E, a Andreza, respondeu:

- Bom, papai, é o seguinte. Tu bem sabes que esse vestido já está bem velhinho.

- Mas ainda dá para usar, minha filha. Falou o Zacarias.

E, então, a Andreza, falou:

- Mas, meu paizinho querido, meu amor do meu coração.

- Lá vêm, pessoal, pedido. Falou o Zacarias, olhando para a Platéia.

E, a Andreza, falou:

- Pai, presta atenção. É o seguinte, meu paizinho. Eu sou sua filhinha queridinha, e não é nada bom que sua filhinha queridinha saia com vestido feio.

- Não está feio, minha filhinha, este vestido seu. Falou o Zacarias.

- Meu paizinho, eu sei que andas muito atarefado, tendo muito trabalho, mas tu gostarias de ver sua filha andando como uma joaninha qualquer? Questionou a Andreza. - Portanto, Papi, queria lhe pedir um pouquinho do seu suado dinheirinho para poder comprar um lindo vestido. Complementou ela.

- Bom, minha filha, tenho uma idéia melhor. Respondeu o Zacarias.

- Qual papai? Perguntou a Andreza.

- Ao invés de você ir comprar um vestido melhor, eu saio com sua mãe, e escolhemos um vestido para voce e te damos de presente. Respondeu o Zacarias.

- Um vestido de presente, papai? Perguntou a Andreza.

- Sim, minha filha. Respondeu o Zacarias.

- Uai! Que legal! Falou a Andreza, que em seguida saiu de cena.

E, em seguida, apareceu o Edílson, e com uma bola no braço, e fez que estava batendo na porta. E, então, o Zacarias, perguntou:

- Quem é, pôr favor?

- Sou eu, papai. Sou seu filhão. Respondeu o Edílson.

- É só abrir a porta e entrar. Falou o Zacarias.

E, o Edílson entrou. E, o Zacarias, falou:

- Sente-se, pôr favor.

E, o Edílson, sentou-se, e em seguida, falou:

- Papai, posso ter um pouco da sua importante atenção?

- Bom. Falou o Zacarias. - Já que veio aqui, claro que pode. E de novo com a bola no braço. Complementou o Zacarias.

- Bom, papai, como tu sabes eu gosto de jogar bola. Falou o Edílson.

- Bem sei disso, meu filho. Falou o Zacarias.

- Eu e uns amigos resolvemos formarmos uma equipe de futsal. Falou o Edílson.

- Bom, não tenho problema algum com isso. Falou o Zacarias.

- E marcamos uma partida de futsal contra uma outra equipe. Falou o Edílson.

- Bom, então, vou torcer para que sua equipé vença essa partida, pois tu és meu filho. Falou o Zacarias.

- Mas você não está entendendo o problema. Falou o Edílson.

E, o Zacarias, olhando para a platéia, falou:

- Lá vêm Bomba criogênica.

- Explique-se meu filho. Papai está te ouvindo. Falou o Zacarias.

- Papai, é que a partida é a 500 km de distância daqui, e preciso de dinheiro para pagar o ônibus. Falou o Edílson.

E, o Zacarias, se levantou, ficou com às duas mãos na mesa, olhando para a cara do Edílson, e falou:

- Meu filho, e como tu se comprometes com esse tipo de coisa sem me avisar e sem minha autorização? Eu te ensinei a agir assim, pôr acaso?

- Papai, não esperava que fosses ficar bravo. Falou o Edílson. Mas, todos os meus amigos vão, e menos eu? Questionou o Edílson.

E, o Zacarias, respondeu:

- Os seus amigos, são seus amigos. Você é você. E você é meu filho. E filho meu têm que ser obediente. Não estou dizendo que filho meu deve ser meu escravo, mas que filho meu deve me obedecer e me respeitar. Agora, tu vais telefonar pros seus amigos, e dizer que não vai poder ir. E, se teimar em desobedecer-me, vai ficar um ano sem poder jogar o seu amado futsal. Fui bem claro, meu filho?

- Sim, papai. Respondeu o Edílson.

E, nisso, o Edílson saiu de cena, e apareceram a Tatiane, a Paulinha e a Paula, e elas estavam com suas bonecas, e fizeram que estavam batendo na porta. E, nisso, o Zacarias, se levantou, foi até a porta, e fez que a abria, e então, falou:

- Já vieram aqui a vossa irmã falar de vestido para ela, o vosso irmão jogador de futsal, e agora são vocês três com vossas bonecas. Tenho que trabalhar. Tenho contas para pagar, tenho que averiguar se é necessário comprar mais comida para pôr na despensa para que vocês tenham o que comerem. Mas, está bom. Tudo bem. Digam-me o que querem, minhas filhas.

E, a Paulinha, falou:

- Papai, veja aqui o estado de nossas bonecas.

- Mas o que eu posso fazer, minhas filhas? Perguntou o Zacarias.

E, a Paula, falou:

- Poderia consertá-las.

- Conserta para nós, papai. Nós te amamos. Falou a Tatiane. Falou a Tatiane.

E, o Zacarias, disse:

- Nunca consertei nenhuma boneca.

E, a Tatiane, falou:

- Pôr favor, papai.

- Pôr favor, papai. Falaram a Paula e a Paulinha.

- Vou ver o que posso fazer, minhas filhas. Falou o Zacarias.

E, nisso, apareceu o José, com um aviãozinho e falando:

- Papai, quer voar comigo. Vamos viajarmos para bem longe.

- O papai vai arrumar, agora, nossas bonecas, nosso irmãozinho. Depois ele te atende. Falou a Paulinha.

E, o Zacarias, falou:

- Crianças, não briguem. O papai gosta de vocês, mas o papai é um só.

E, nisso, apareceu a Francislaine, e falou:

- Crianças, deixem o vosso pai sossegado, pois ele têm muitos problemas para resolver, e não pode ficar vos dando atenção a todo o momento. Entendam isso.

E, nisso, o Zacarias, se dirigindo a platéia ali presente, falou:

- Não é fácil ser pai. Mas é muito bom ser pai, e ser chamado de papai. Pai, para todos vocês, que muitas vezes, tẽm que suportarem tudo isso com paciência e dedicação, com respeito e ordem, muitas vezes, buscando serem pacientes mesmo em situações em que facilmente poderiam perderem a paciência, a vocês, nossos mais sinceros agradecimentos por aquilo que são, e nossos votos de:

E, nisso, a Andreza, o Edílson, a Paula, a Paulinha, a Tatiane, a Francislaine e o José, conjuntamente com o Zacarias, disseram:

- Feliz Dia dos Pais!

E, com isso, terminou a peça Teatral.

E, todos ali aplaudiram, e após os aplausos, a Beatriz Regina, falou:

- E agora, como parte dessa grande Festa do Dia dos Pais, a nossa estimada tecladista e cantora, a Srta. Beatriz Isabela, irá cantar uma música, e tocando teclado, em homenagem aos pais.

- Olha. Estou até emocionada com isso tudo. Falou a Sra. Ermelinda, que estava na platéia.

E, a Beatriz Isabela tocando teclado e cantando ao mesmo tempo, cantou a seguinte música:

 

“Pai. Pai, tu não sabes,

Mas tu ´es muito importante para mim.

Quando olho para ti,

E vejo tua face, vejo uma face

Cheia de amor.

 

Pai, obrigada por ser meu pai,

Por estar sempre ao meu lado,

Por não me abandonar,

E por sempre me ajudar.

 

Pai. Pai, meu paizinho,

Me perdoe por qualquer coisa.

Se eu te dei muito trabalho,

E não fui como tu o querias.

 

Não sei. Não sei.

Não o sei.

Só o sei que tu és meu Pai,

E que estás sempre junto a mim.

 

Às vezes, teimo em não te obedecer,

Faço coisas que te entristecem,

E tu, com muito amor, me corriges,

E não me deixas de amar.

 

Pai, comprometo-me a ser mais obediente.

Me ajude a ser melhor do que hoje,

Quero sempre estar juntamente contigo,

Pois tu és meu pai.

 

Nesse seu dia todo especial,

Dia em que comemoramos o teu dia,

Quero nesse dia lhe dizer,

Que o amo muito, muito mesmo.

 

Pai, não seria nada sem você.

Tudo o que hoje sou devo totalmente a você.

Tudo o que tenho hoje

É por tua causa, ó pai.

 

Pai, meu papai, meu paizinho,

Te Amo! Te Amo! Te Amo!

Pai, meu papai, meu paizinho,

Te Amo! Te Amo! Te Amo!”

 

E, todos ali aplaudiram, e após os aplausos, a B eatriz Isabela, tomou a palavra.

- A Todos os Pais que estão aqui, nós crianças e adolescentes, vos agradecemos por serem pais, por renunciarem a si mesmos para serem pais. Feliz Dia dos Pais.

E, em seguida, todas às Crianças e Adolescentes, se juntaram ali a Beatriz Isabela, e então, em conjunto, disseram:

- Feliz Dia dos Pais!

E, em seguida, a Beatriz Isabela e suas irmãs, foram e abraçaram o pai, e os avôs delas, e depois às outras garotas e também os rapazes, fizeram o mesmo. E, ao final, o Sr. Henrique, tomou a palavra, e disse:

- Nesse momento, aonde às palavras parecem fugirem, só quero dizer às minhas filhas e a todas às crianças e adolescentes que fizeram tudo isso, um muito obrigado. Obrigado por essa dileta e maravilhosa homenagem.

E, em seguida, o Sr. Francisco, falou:

- Como pai e avô, não tenho palavras que descrevam a alegria que estou sentindo através dessa belíssima homenagem. Só digo a vocês: Muito obrigado.

E, em seguida, o Sr. Matheus, falou:

- Na vida, a gente quando é pai têm muito trabalho para educarmos nossos filhos e nossas filhas. E quando recebemos uma homenagem dessas, um verdadeiro reconhecimento, às palavras acabam fugindo diante de tanta alegria que em momentos como esses sentimos. Um pai, mesmo quando o filho ou a filha já está grande, não deixa de ser pai, e sempre quer o melhor para os seus. Obrigado a vocês, que com muito empenho e amor fizeram toda essa homenagem. Que Deus vos abençoe com toda sorte de bênçãos celestiais.

E, em seguida, a Beatriz Isabela, falou:

- Após toda essa homenagem, vamos, agora, aos comes e bebes.

E, a Milena, falou:

- E vai ter bastante coisa para todos aqui comerem.

E, já era festa, e então se deu início a parte dos comes e bebes ali no Orfanato Rouxinol. E, o Sílvio, falou:

- O Zacarias de pai estava muito bem.

- E a Francislaine fazendo no final o papel de mamãe. Falou o Vítor.

E, o Zacarias, se aproximou de ambos, e falou:

- Bom, rapazes, um dia vou ser pai. E, aliás, um dia, nós rapazes seremos pai, teremos cada um a sua esposa, e teremos filhos e filhas.

- Até que o Zacarias fez bem o papel de pai. Falou a Tatiane.

E, o Marcelo, falou:

- O Edílson chegando com a bola no braço foi espetacular, foi esplêndido.

E, a Patrícia, falou:

- E a nossa querida amiga Beatriz Isabela tocando teclado e cantando ao mesmo tempo, foi ótimo.

E, ficaram ali conversando. E, também comeram bem. Vamos ao que tinha ali na Grande Festa do Dia dos Pais para comer e para beber, para vos deixar com água na boca. E tinha: bolo de doce de leite com morango e chocolate (o qual estava uma delícia), rocambole de morango com leite condensado (que estava totalmente irresistível), pudim de leite com coco (que depois de comer você ficava com vontade de querer comer mais), arroz doce (que estava muito saboroso por sinal), cachorro quente (que tinha um sabor inesquecível), coxinha de frango (que tinha um sabor espetacular), pastel de queijo (que era de um sabor todo especial ao qual não havia outro igual) suco de uva (que ninguém conseguia resistir ao delicioso sabor), suco de laranja (que só de longe já se dava para sentir o delicioso cheiro do suco de laranja), e finalmente o suco de abacaxi (que estava com um gosto esplendoroso e magistral).

E, a Tatiane, falou:

- Diante de tanta coisa para se comer e beber, fica difícil escolher o que comer e o que beber.

E, o Paulo Renato Bernard, falou:

- Se aqui toda festa for assim, está de bom tamanho.

- Cuidado para não exagerar na dose, Paulinho. Falou a Beatriz Isabela.

E, a Sra. Isabel, disse:

- Apesar de ter bastante coisa e de dar para todo mundo, é importante saber comer e beber com moderação.

- Bom, eu acho que será bom na Segunda-feira mandar a Beatriz Isabela, a Beatriz Carina e a Tatiane, andarem daqui até a cidade a pé.

E, nisso, a Beatriz Isabela, a Beatriz Carina e a Tatiane, ficaram de pé, e olharam para ela, e disseram-lhe:

- O que a Senhorita esta insinuando sobre nós três?

- Teria sido melhor ficar quieta, Cristina. Falou a Renata.

E, a Michelinha, falou:

- Às vezes, é melhor não dizer nada para não se meter em encrenca.

E, a Cristina, olhando para a Tatiane, para a Beatriz Isabela e para a Beatriz Carina, disse:

- Meninas, não é nada demais. Não briguemos por coisíssimas pequeninas.

E, o Eduardo, falou:

- Bom, eu vou depois desta festa descansar.

- Descansar do quê, Eduardo? Perguntou a Francislaine.

- Também quero saber. Falou a Milena.

- Fazer festa dá trabalho, meninas. Falou o Eduardo.

E, assim, foram ali festejando, conversando e se divertindo. E, quando já se era 14:00 horas da tarde, a Grande Festa do Dia dos Pais acabou-se, e aí foi o momento da limpeza.

Mas, a essa altura, começaram a procurarem a Beatriz Isabela, que parecia haver sumido de repente. E, a Sra. Andreza Carolina, vovó da Beatriz Isabela, falou:

- Cadê a Beatriz Isabela, minha neta.

- Também gostaria de saber aonde ela foi a se meter. Falou a Sra. Gabriela, que também era vó da Beatriz Isabela.

E, a Beatriz Regina, falou:

- Minha irmã Beatriz Isabela sumiu.

E, a Sra. Gabriela, olhou para ela, e falou:

- Se tu não falasses, pensaria eu que tu fosses sua irmã.

- Ela é minha irmã gêmea, vovó. Pôr isso, que somos tão parecidas fisicamente. Falou a Beatriz Regina (irmã da Beatriz Isabela).

E, enquanto todos procuravam a Beatriz Isabela, aonde será que ela poderia estar. O Zacarias, de repente, após a Cristina lhe fazer uma pergunta, respondeu:

- Bom, só sei que ela passou por mim, e de repente, não vi mais ela.

- Será que ela não está com o Carlos Henrique? Perguntou a Paulinha.

- O Carlos Henrique está comigo. Falou a Paula. - E os nossos outros irmãos, a saber: o Jeferson, o Eduardinho e o Paulinho, estão ali com a mamãe. Complementou ela.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Sabem de uma coisa? Ando meio que desconfiada que ela está escondida em algum lugar, só olhando e vendo nossa reação. Ela deve ter dessas.

- Se bem que, se dizendo e se falando da minha irmã Beatriz Isabela. Falou a Paulinha. - Nada se pode duvidar. Complementou ela.

De repente, de trás da Paulinha aparece a Beatriz Isabela, com uma vassoura, e falando:

- Enquanto todo m undo aí anda se preocupando em aonde eu devo estar, eu estava lá na varanda do fundo, com essa vassoura, limpando a varanda do fundo. E, ainda tendo que ouvir tudo isso, ou seja, todos esses vossos comentários sobre a minha pessoa. Se eu tivesse aí debaixo do vosso nariz - e isso o digo com o máximo de respeito para convosco - tenho a plena certeza que poderia até ficar fazendo sinais e até gritar e falar o que bem entendesse, que ninguém aí me veria, me escutaria, e nem sequer se daria conta de que eu estaria aí. Se eu fosse uma formiguinha, podia entrar pelo nariz e sair pela boca, que ninguém o perceberia. Pronto: me desculpem, mas já falei tudo o que vos tinha a falar. Agora, deixo cumprir com os meus deveres, e ir fazendo a limpeza.

E, ninguém ali, naquele momento, abriu a boca de falar nada. Mas, tão somente durante poucos minutos, pois a Tatiane, se aproximou da Beatriz Isabela, e disse:

- Já que estava nos ouvindo, e sabias que estávamos a tua procura, Srta. Beatriz Isabela, deverias, ao menos, nos ter informado de aonde estavas, ao invés de ter ficado caladinha só para escutar o que tínhamos a dizer sobre você, para depois aparecer nos dizendo na cara essas coisas. E, me desculpe a franqueza, mas reprovo totalmente a tua atitude. Assinado: Tatiane.

- Bom posso até ter errado, Tatiane, ao agir como agir. Se o modo como agi foi errado, me desculpe. E não vou aqui brigar contigo, pois somos amigas. E se agi errado, me ensine a maneira certa de agir, e assim hei de proceder. Agora, se eu não tiver agido errado, espero que tu tenhas a humildade de reconhecer teu erro e me pedir desculpas. Falou a Beatriz Isabela.

- Então reflita bem, e depois me diga no que estou errada. Do contrário, não hei de retirar, Bia, minha amiga, nada do que lhe falei. Falou a Tatiane para a Beatriz Isabela.

- Bom, acho melhor, cada uma ir para seu canto. Que Deus nos dê Sabedoria para analisarmos em qual ponto estamos certas e em qual ponto estamos erradas nisso tudo que estamos tratando. Falou a Beatriz Isabela.

- Então, que seja feito assim, pois isso me parece bem aos meus olhos. Falou a Tatiane.

E, assim, ambas terminaram tal conversa naquele momento, indo em seguida, cada uma para um canto.

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