22 CAPÍTULO

10:05 da manhã desse mesmo dia, que era o dia 12 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira. E, era horário de recreio ali na Academia Educacional. E, a Beatriz tinha ido a Biblioteca, aonde se encontrou com a Stela, e ambas ficaram em silêncio durante um minuto. E, após esse minuto de silêncio, a Beatriz, falou:
- Bom, Stela, naquele dia em que tu me acusastes de ter te batido, você estava aqui na Biblioteca.
E, a Stela, falou:
- E foi justamente numa hora em que a Bibliotecária tinha ido ao banheiro.
E, a Beatriz, falou:
- Então, me explique, aonde eu poderia estar naquele dia para ter te batido de surpresa. Vamos passar toda aquela história a limpo.
E, a Stela, olhou para a Beatriz, e disse:
-- Oras, Beatriz, eu estava aqui sentada, e você devia estar atrás dessa mesa da Bibliotecária.
- Mas eu nunca fui de ciar ali atrás, Stela. Disse a Beatriz.
E, nisso, apareceu a Bibliotecária, que era a Sra. Mercedes Rafaela, e falou:
- Meninas, não podem ficarem em silêncio. Aqui é local de leitura. E, por favor, se tendes entre vós algum problema, que se resolva entre vós mesmas, mas em outro lugar.
E, a Stela, disse:
- Tá bom, Senhora Mercedes Rafaela.
E, a Beatriz, disse:
- Bibliotecária Mercedes, só que o nosso problema inclui esse local.
E, nisso, o Jepherson, que conhecia a ambas à longa data, entrou no meio da conversa, e disse:
- Sra. Mercedes Rafaela é o velho fantasma de alguns anos atrás que ainda ronda essa Biblioteca. E é um fantasma que teima em não desaparecer e em não nos deixar vivermos sem ele. Precisa de que eu te explique sobre o dito fantasma dos tempos passados?
E, a Sra. Mercedes Rafaela, falou:
- A única coisa que eu quero é que haja total e completo silêncio aqui na Biblioteca. E, se eu ouvir novamente essa discussão vou levar o trio aí para a Diretoria.
E, nisso, a Beatriz, a Stela e o Jepherson, saíram imediatamente dali da Biblioteca. E, lá no Pátio, a Francislaine, falou:
- Será que a Beatriz foi pegar algum livro na Biblioteca?
- Não sei. Respondeu a Cristina.
E, o Samuel, disse:
- Entrou junta com outra garota, à saber: com a Stela, e me parece que ambas tinham algumas questões a resolver.
- Mas na Biblioteca? Perguntou o Zacarias.
- Só sei que é muito estranho. Falou a Francislaine.
E, a Raquel, prima da Beatriz, falou:
- Que é muito estranho, disso não há dúvida.
E, quanto a Beatriz, a Stela e o Jepherson acabaram de sair da Biblioteca, a Sra. Mercedes Rafaela, falou:
- Aqui na Biblioteca não é local de discussão sobre questões pessoais, ou sobre o dito fantasma dos tempos passados. Se vierem aqui para esse tipo de discussão, irá o trio aí para a Diretoria, e explicarem sobre o dito fantasma para a Diretora. Aqui é local de pegar livro para ler e de ficar lendo livros em silêncio. Aqui é local de leitura. Estão avisados. Não irei tolerar essas vossas discussões. E, assunto encerrado.
E, a Raquel, falou:
- Nunca vi a Sra. Mercedes Rafaela tão brava assim desse jeito como hoje.
E, a Sra. Mercedes Rafaela, continuando, disse:
- E que isto sirva de lição para todos os estudantes dessa Academia Educacional.
E, a Sra. Mercedes Rafaela, falava tão alto, que todos ali a ouviram em alto e bom som, e a Beatriz, resolveu ir para um canto a sós.
E, passou-se após isso, um certo tempo, e já era 13:20 da Tarde, e já estavam na Fazenda, e a Francislaine, olhou para a Beatriz, e perguntou:
- Por que a Sra. Mercedes Rafaela, ficou tão brava contigo hoje?
E, a Beatriz, falou:
- É melhor não dizer. Não irei dizer, pois envolve algumas questões às quais não quero revelar, Francislaine.
- Então vai fazer mistério? Perguntou a Francislaine.
- Entenda como quiser. Respondeu a Beatriz.
E, lá na Diretoria do Orfanato Rouxinol, a Diretora Amanda, estava com um monte de papelada para ler e assinar, e não eram poucos, e tendo que ler página por página daquela papelada toda, ela falou:
- A Senhora Rayane quer me deixar louca. Ela me trás um monte de papeladas para assinar. E tenho que ler tudo isso, mais de 1500 páginas antes de assinar. Isso que é burocracia! E, com isso, como posso ler tudo isso, assinar toda essa papelada e ainda por cima, cuidar das crianças? Preciso de uma resposta e urgente.
E, o Sr. Francisco, entrou ali, e falou:
- Diretora Amanda, já te falei: para de ficar só aí em cima dessa papelada toda. Desse jeito você vai acabar ficando estressada. Sai um pouco para fora, pois o dia está tão bonito.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Eu bem que gostaria, Francisco. Mas é que a Sra. Rayane quer que eu leia tudo isso e assine toda essa papelada até depois de amanhã. E, com isso, tenho que ficar horas e horas aqui. Essa burocracia toda me deixa, às vezes, sem saber o que fazer.
- E não pode ficar sem assinar e sem ter que ler isso tudo? Perguntou o Sr. Francisco.
E, ela, a Diretora Amanda, respondeu:
- O pior é que a lei exige que se leia tudo isso e se assine toda essa papelada tão somente depois que se leu toda essa papelada. E, nós, que nem somos responsáveis pelas elaborações das ditas leis da nossa nação, temos que cumprir com todo o rigor da lei ou senão já sabe o que ocorre com quem infringe a lei.
14:12 da tarde. E, o Senhor Henrique chamou a Paulinha e a Beatriz, suas filhas, e ambas vieram até ele. E, a Beatriz, falou:
- Papai, já estamos aqui.
E, o Senhor Henrique, olhando para ambas, disse:
- Minhas filhas, eu e a vossa mãe, vamos hoje vermos como está o nosso Sítio em outro Estado desse nosso País. Bem que gostaríamos de levá-las conosco, mas devido a distância e ao fato de ambas estarem estudando. ambas terão que ficarem aqui. Ficarão ao cuidado do vosso vovô e da Diretora Amanda. Os obedeçam na nossa ausência. Logo esteremos de volta. E, traremos, com certeza, carne de javali, para fazermos um delicioso prato de carne de javali ao molho.
E, nisso, ambas ficaram com água na boca, pois gostavam de comerem carne de javali ao molho. E, aliás, carne de javali ao molho era comida típica dos Estados Unidos de Safira do Sul. E, após ambas ficarem com água na boca, pois ambas gostavam de carne de javali ao molho, a Beatriz, falou:
- Papai, bem que eu gostaria de ir convosco.
E, o Sr. Henrique, falou:
- No período de férias ambas irão conosco.
E, a Sra. Isabel, falou:
- Se comportem, minhas filhas. E, não se preocupem, pois logo estaremos de volta.
E, o Sr. Henrique, chamou o Sr. Francisco e a Diretora Amanda, e disse:
- Eu e a minha esposa faremos uma viagem para um sítio nosso que fica em outro Estado dessa nação, e portanto, bem distante dessa cidade. Portanto, deixamos aos vossos cuidados essas nossas duas filhas. Mas, logo estaremos de volta.
E, em seguida, a Beatriz e a Paulinha, se despediram do pai e da mãe delas, e logo o Sr. Henrique e a Sra. Isabel saíram, e foram viajarem. E, a Beatriz e a Paulinha após vê-los pela última vez, foram na varanda, e sentaram-se quietas. E, o Sr. Francisco, se aproximou de ambas, e disse:
- Minhas netinhas queridas não fiquem assim, pois o vosso Vovô está aqui. E, logo o vosso pai e a vossa mãe estarão de volta. Podem terem certeza, minhas netas. Não vão quererem deixarem o vovô tristonho, não é?
E, a Paulinha, falou:
- Não queremos perder o nosso pai e a nossa mãe.
E, a Beatriz, disse:
- Vovô, quando o Papai e a Mamãe saem sozinhos em viagem, nós duas ficamos muito preocupadas. Já ficamos um longo tempo sem os ver, e agora vão viajarem para lá, e nos deixam aqui;
- Eu entendo, minhas netinhas. Mas, com certeza eles têm algo muito importante a fazer, e logo vão estarem de volta. E, enquanto viajam, ambas não podem passarem os dias assim. Ah! Já sei. Vou preparar algo bem gostoso de que ambas vão gostarem de comerem.
E, olhou para ambas, e disse:
- O vosso Bisavô, o Sr. José Guilherme Ramos Josivaldo, sempre dizia: "Toda despedida não é para sempre. Podemos neste mundo nos despedirmos, mas um dia nos encontraremos naquele lindo lugar chamado Céu." E, ele, uma vez, me disse: "Meu filho. a vida é cheia de despedidas e de reencontros. Mas, no coração sempre havemos de encontrarmos às pessoas a quem amamos." Portanto, minhas netas, não importa a distância em que estejam das pessoas a quem amam fisicamente, pois no coração a distância é sempre curta. O amor transporta uma distância muito grande em um só segundo. O vosso Pai e a vossa Mãe estarão sempre aí dentro dos vossos corações.
E, nisso, ambas sorriram e se levantaram e abraçaram o vovô delas. E, a Francislaine, olhando aquilo e vendo tudo aquilo, sorriu e ficou muito feliz e contente, e se alegrou ao ver a Beatriz e a Paulinha sorridentes. E, a Beatriz Carina, falou:
- Renata, como eu gostaria de ter meu vovô por perto, minha mamãe e meu papai do meu lado.
E, a Renata, nisso falou:
- Também gostaria, Beatriz Carina. Eu gostaria de ter minha família junta.
E, a Tatiane, falou:
- Uma família é o que eu gostaria de ter. Gostaria que meu pai me abraçasse, que minha mãe estivesse do meu lado, que meu vovô conversasse comigo.
E, a Beatriz, se aproximou, e falou:
- Meninas, podem abraçarem o meu vô como se fosse o vosso vovô.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Oras, podem me abraçarem, pois eu posso ser vosso vovô se o quiserem.
E, nisso, a Tatiane, a Beatriz Carina, a Renata e a Francislaine abraçaram o Sr. Francisco.
E, a Andreza, ao ver aquilo, falou:
- Só faltava essa, agora: essas garotas ficarem abraçando o Sr. Francisco. Elas estão muito desocupadas.
E, a Michelinha, falou:
- E como estão desocupadas. Parecem que precisam de um abraço.
E, a Paulinha, ouvindo isso, disse:
- Será que vocês duas não têm coração?
E, ambas, nisso, foram para outro lado, e a Francisquinha se aproximou, e disse:
- Paulinha, o que você acha de agora irmos fazer crochê?
- Tá bom, Francisquinha. Respondeu a Paulinha.
E, a Milena, na sala, falou:
- Tarefa e mais tarefa.
E, o Marcelo, falou:
- A pior coisa de ter que fazer tarefa escolar ou educacional, como aqui se costuma falar, é que enche o saco. Cada professor, professora, ensinador, ensinadora, ou mestre, sempre passa um monte de exercício para fazer, e nós, os pobres estudantes, temos que nos matar para fazer a tarefa até o próximo dia de aula, e enquanto isso, ficamos sem ter mais tempo para outras coisas que gostamos de fazermos.
E, a Patrícia, fazendo ironia, disse:
- E o Marcelo gosta de estudar!
E, o Bernardo, falou:
- O pior é quando é para estudar para a prova. Num só dia têm umas cinco provas, e você têm que se matar para estudar para às cinco provas.
E, a Marcela, falou:
- Estás correto, Bernardo. Continue assim.
- Estás me ironizando, Marcela? Perguntou o Bernardo.
- Claro que estou. Tão irônico o que eu digo quanto a sua pergunta. Ironizou a Marcela.
E, o Edílson, falou:
- O negócio é o seguinte: fazer protesto na frente do local em que estudamos, pedindo para que haja menos provas durante o ano.
- Brilhante idéia. Mas, no que isso vai adiantar? Perguntou o Marcelo.
E, o José, olhou para todos ali, e disse:
- Não vai adiantar nada, pois é mais provável que os professores dupliquem o número de provas durante o ano do que o contrário.
- Ou que às provas sejam mais difíceis do que já são. Complementou a Marcela.
E, a Michele, nisso, abriu a boca, e falou:
- Aqui é um paraíso, pois lá de onde eu vim você é obrigado a estudar. Aqui se você não quer estudar, você não estuda, e o problema é só seu, pois quem com essa atitude estará perdendo é tão somente você. Lá se você não estuda, vêm Justiça e tudo o mais, e seu pai, mãe ou responsável é punido tão somente por você estar faltando à escola. E, além do mais, têm que ficar em tempo integral na escola. Aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul você realmente é livre, e é responsável por suas próprias decisões que toma na vida. E ainda ficam a reclamar. Aqui é um verdadeiro paraíso.
E, nisso, toda aquela discussão ali acabou.
E, passou-se um tempo, e já era 17:45 da tarde. E, a Milena, olhando para os lados, falou:
- Alguém viu a Beatriz?
E, a Beatriz Carina, falou:
- Ela não está no quarto dela?
E, a Tatiane, falou:
- Se começar aqui a sumir pessoas eu acho que vou ter que me mudar para a lua.
- Como se na lua alguém pudesse viver. Falou o Marcelo.
E, isso foi o suficiente para surgir um outro assunto, pois a Francislaine, aproveitando o que o Marcelo havia dito, disse:
- Disseram que o homem foi a lua.
- Só se for a lua do deserto do Saara. Falou a Cristina.
E, o Zacarias, falou:
- Esse negócio de que o homem chegou a lua ou foi a lua, não passa apenas de propaganda, pois eu não acredito.
E, a Michele, falou:
- O meu pai dizia que esse negócio de que o homem foi a lua não passa de lua.
- Então, se não for, por que será que em muitos países se fala de que o homem foi a lua? Perguntou a Patrícia.
E, a Cristina, falou:
- Antes que o homem chegasse a lua, o foguete explodiria. Portanto, eu não acredito nessa história de que o homem tenha chegado a lua.
- Eu acredito que tenha chegado. Falou a Marcela.
- Só se for a lua do deserto do Saara que o homem chegou. Falou a Cristina.
- Eu acho que o homem chegou a lua do cume do Himalaia. Falou a Tatiane.
E, a Milena, falou:
- Eu também sou do partido de que o homem não chegou a lua. Para mim isso não passa de uma fábula bem arquitetada.
E, o José, falou:
- Eu prefiro ficar na dúvida. Eu só acreditarei que o homem foi à lua no dia em que eu mesmo pôr completo e sem a mínima sombra de dúvidas, os meus dois pés na lua. Do contrário, me permitam a dúvida.
E. a Beatriz, entrando ali e ouvindo essa conversa, pegou um Giz, e fez um círculo no chão, e escreveu: "Lua", e após isso, olhou para todos, e falou:
- Pois bem, já estou na Lua, e decreto que aqui é a Lua.
E, isso, foi o suficiente para todos ali darem risada. E, a Tatiane, aproveitando a oportunidade, falou:
- Deixo chegar, agora, à Lua. Um, dois, três, quatro passos, e acabo de chegar à Lua.
- Lá vou eu também. Um, dois, três, quatro passos, e já cheguei à Lua. Falou o José.
E, a Patrícia, disse:
- Não sei quem aqui é mais maluco. Mas vou entrar também nessa maluquice. Um, dois, três, quatro passos, e já cheguei na Lua.
E, todos ali foram fazendo o mesmo, e a Diretora Amanda, ao ver aquilo tudo, falou:
- O que significa isso tudo?
- Maluquice, Diretora Amanda. Falou a Michele.
E, a Diretora Amanda, ao ser informada de como era tal maluquice, também entrou na onda, e disse:
- Um, dois, três, quatro passos. Também já cheguei na Lua.
- Ih! A Lua já está lotada. Falou a Tatiane.
E, após isso, a Beatriz falou:
- Ninguém vai se mexer? pois desse jeito não posso sair daqui.
E, nisso, cada um foi saindo do seu lugar, e a Diretora Amanda, falou:
- Depois dessa só fico com mais vontade de voltar a ser criança.
19:55 da noite, e parecia que nada mais iria acontecer. Mas, no Orfanato Rouxinol tudo pode acontecer a qualquer momento. E, de repente, a Tatiane, falou:
- Beatriz, eu achei isso. Parece que é um mapa do Tesouro.
E, a Beatriz, exclamou:
- Mapa do tesouro!
- É o que parece. Falou a Tatiane.
E, a Beatriz Carina entrou na conversa, e disse:
- Um mapa do tesouro. Nos mostre, Tatiane.
E, o Marcelo, falou:
- Será que há algum tesouro por essas bandas?
E, a Beatriz, a Beatriz Carina e o Marcelo se reuniram ao redor da Tatiane para verem o tal mapa do tesouro. E, a Beatriz Carina, ao ver aquele mapa, disse:
- Parece ser, na verdade, um mapa do tesouro.
E, a Beatriz, ao olhar, disse:
- Vejam só: esse mapa têm todas às características de um mapa do tesouro. Será que temos um tesouro escondido por aqui?
- Podemos ter. Falou a Marcelo. - E, é bom que descubramos aonde está o dito tesouro. Complementou o Marcelo.
E, a Andreza que ouvira isso, chamou a Michelinha, o Sílvio, o Vítor e o Eduardo para uma reunião de urgência dos Baderneiros do Tempo. E, estando reunidos, ela disse:
- Baderneiros do Tempo, acabei de ouvir que descobriram um mapa do tesouro. O que sei é que é um mapa do tesouro, e que portanto, deve haver algum tesouro por aqui. Temos que pegar esse mapa, pois pode ser uma grande oportunidade para descobrirmos o tesouro.
E, o Sílvio, falou:
- Andreza, uma reunião urgente para pegar um suposto mapa do tesouro e para localizar um suposto tesouro. Quanta perca de tempo! Acho que vou deixar essa reunião e ir dormir.
- Concordo com o Sílvio. Falou a Michelinha.
E, o Eduardo, falou:
- Só para uma infantilidade dessas. Que vergonha, Andreza"
E, o Vítor, se pôs na frente dos que iam sair, e disse:
- Sílvio, Michelinha e Eduardo, me escutem por favor.
E, a Michelinha, falou:
- Pode falar, Vítor.
E, a Michelinha ficou de pé, com os braços cruzados e com cara de quem não estava muito contente. E, o Vítor, falou:
- Nós somos os Baderneiros do Tempo, e não podemos tomarmos uma decisão precipitada. Antes de desistirmos da idéia, que tal aproveitarmos essa história do tal mapa do tesouro? E se houver um mapa do tesouro, e um tesouro, pode ser uma grande oportunidade para conquistarmos o tesouro e ficarmos com nós mesmos com todo o tesouro.
E, a Michelinha, falou:
- Vítor, eu estou fora dessa. Não vou perder meu tempo com esse tal suposto mapa do tesouro. Aliás, já estou com sono, e vou dormir.
E, o Sílvio, falou:
- Quanto tiver uma idéia mais inteligente me informe, Vítor. Boa noite! Estou indo dormir.
E, o Eduardo, falou:
- Também já vou dormir. E quem sabe eu esqueça desse tal mapa do tesouro. Ah! E se encontrar o tesouro você e a Andreza, não esqueça de nos informar.
E, a Andreza, nisso, disse:
- E depois, se pergunta, por que nada conseguimos. Aonde está a nossa união?
E, o Vítor, falou:
- Reflitam um pouco, e não se precipitem na vossa decisão.
E, a Michelinha, falou:
- Vá dormir e sonhar com o tesouro, Vítor, e nos deixe em paz. Falou a Michelinha.
E, assim terminou a reunião dos Baderneiros do Tempo.
E, já todos ali no Orfanato se preparavam para irem dormirem, e de repente, apareceu a Sra. Rayane, a proprietária do Orfanato Rouxinol E, a Diretora Amanda, falou:
- Já estava para ir dormir.
E, a Sra. Rayane, falou:
- Diretora Amanda, reúna a todos os rapazes e a todas as garotas, pois tenho algo a dizer.
E, nisso, a Diretora Amanda chamou a todos, e todos apareciam e com uma cara de sono daquelas. E, o Sr. Francisco, também apareceu, e também a Beatriz e a Paulinha. E, a Sra. Rayane, olhando a todos ali, falou:
- Bom, rapazes e garotas, como bem sabeis, eu sou a proprietária do Orfanato Rouxinol, e portanto, sou a responsável pela manutenção desse Orfanato. O meu principal objetivo é que vivam aqui felizes e que possam viverem em harmonia. Mas, também devo lembrar-vos que o bom nome do Orfanato deve ser mantido. Mas, para que esse Orfanato mantenha o bom nome é necessário que vocês tenham um bom comportamento. E, também, eu sou a responsável pelos uniformes do Orfanato. E, após uma grande análise minuciosa sobre um tipo de uniforme mais bonito, econômico, e mais moderninho, após pesquisas feitas através de telefonemas para diversas empresas que trabalham na área de confecções de uniformes para Orfanatos. escolhi um novo tipo de uniforme, muito mais moderno, arrojado, legal, e que é a cara do Orfanato Rouxinol. Esperem um pouco, que será trazido até vós o novo uniforme do Orfanato Rouxinol.
- Senhorita Allana Georgina, traga os novos uniformes do Orfanato Rouxinol. Gritou a Sra. Rayane.
E, a Srta. Allana Georgina era empregada da Sra. Rayane, e ela trouxe os novos uniformes do Orfanato Rouxinol. E, a Sra. Rayane, falou:
- Distribua os uniformes às garotas e aos rapazes.
- Sim, Senhora Rayane. Disse a Srta. Allana Georgina.
E. a Beatriz, ao olhar os novos uniformes moderninhos nem disse nada. A Francislaine ficou quieta, mas o Marcelo, não conseguiu ficar calado, e disse:
- Só nesses últimos dias já é o segundo novo uniforme que recebemos.
- Uniforme na cor prata. Bem moderninho mesmo. Falou a Tatiane de forma irônica.
E, após a distribuição do Uniforme, a Sra. Rayane, falou:
- Esses uniformes foram feitos com muito carinho. E, foram feitos do melhor tecido que há no mercado ultimamente. Portanto, se sintam gratos por terem um uniforme com o melhor tecido que há no mercado. Agora, boa noite para todos.
E, em seguida, a Sra. Rayane foi embora, e a Paulinha, falou:
- Será que a Sra. Rayane pensa que eu e minha irmã somos internas do Orfanato?
E, a Beatriz, nisso disse:
- Paulinha, minha irmã, tirastes essas palavras da minha boca, pois era o mesmo que eu queria dizer.
E, o Sr. Francisco, falou:
- A Sra. Rayane deve estar biruta.
E, a Tatiane, falou:
- Biruta creio que não. Mas, que ela têm alguma coisa na cabeça, ah! isso ela têm.
E, o Samuel, falou:
- Bom, acho melhor ir dormir. Mas, esse novo uniforme, será que teremos que obrigatoriamente usarmos?
- Sim, teremos. Respondeu a Renata.
E, a Michele, falou:
- Amanhã, quando eu acordar, talvez tudo isso que acaba de acontecer, se revele não ter sido mais do que um sonho.
E, a Francisquinha, falou:
- Já vou dormir. E, amanhã, me contem se acharam o tesouro do mapa do tesouro.
- Que mapa do tesouro? Perguntou o vô da Beatriz e da Paulinha.
- Eu também quero saber. Falou a Diretora Amanda.
- Amanhã vos contamos. Falou a Tatiane. - Agora, quero é ir dormir. Complementou ela.
E, a Beatriz, falou:
- Bom, vou lá no meu quarto deitar na minha cama e dormir.
E, a Paulinha, falou:
- Eu vou é no meu quarto, e lá vou deitar na minha cama e dormir. Quem sabe amanhã tudo se revele ter sido um sonho, como bem disse a Michele.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Minhas netas, o vosso pai e a vossa mãe estão viajando, e dormirem lá sozinhas não podem. Portanto, irão dormirem aqui no Orfanato, assim como o vosso vovô. E irão dormirem lá no quarto das meninas.
E, a Beatriz, falou:
- Tenho que fechar a casa, fechar às janelas, e deixar tudo em ordem.
- E eu também. Falou a Paulinha.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Eu faço isso tudo que vós dizeis que tendes que fazerdes.
E, a Beatriz, falou:
- Mas os nossos pijamas estão lá na Casa Grande.
- Essa noite vai ser longa. Falou a Tatiane.
E, o Sr. Francisco foi com ambas, e ambas pegaram seus pijamas, e toda a Casa Grande da Fazenda foi fechada, inclusive portas e janelas, e ambas foram dormirem no quarto das meninas ali no Orfanato.
Bom, e já era um novo dia. Era o dia 13 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Terça-feira. E, era 5:47 da madrugada, e já todos ali já estavam acordados. E, a Beatriz Carina, falou:
- Tomar o Lanche da manhã, depois ir ao Centro Educacional estudar, meio dia voltar para cá, depois fazer tarefa. Já estou cansada!
E, a Beatriz, falou:
-Bom, vou levar um pão com mortadela e mussarela e presunto para comer no recreio.
E, a Francislaine, disse:
- A Beatriz não chega nem perto da Cantina.
E, a Beatriz, falou:
- Quando chegar aqui, na hora do almoço, eu quero carne de javali ao molho.
- E eu também. Falou a Paulinha.
- Carne de javali ao molho é uma delícia. Falou a Tatiane.
E, a Michele, falou:
- Vocês comem carne de javali ao molho?
- Claro. Respondeu a Francislaine. - É a comida típica daqui dos Estados Unidos de Safira do Sul. Complementou ela.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Michele, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul, na hora do almoço, não pode faltar carne de javali ao molho. É um prato muito saboroso, que fica uma delícia. Eu costumo fazer molho de massa de tomate e pôr na carne de javali. Fica uma delícia.
E, a Michele, falou:
- Me desculpem. Achei muito estranho. Nunca comi carne de javali ao molho.
- Se você experimentar você vai gostar. Falou a Tatiane.
E, a Cristina, falou:
- E nos restaurantes mais chiques a carne de javali ao molho vêm com farofa e requeijão.
- E há um período do ano em que em toda a nação ocorre a festa do javali, em que se fazem os mais deliciosos pratos a base de javali. Falou a Tatiane. - Comer carne de javali ao molho faz parte da nossa cultura. Complementou ela.
6:45 da manhã, e a Beatriz, a Francislaine, a Cristina, o Samuel e o Zacarias já estavam na Academia Educacional para mais umas cinco horas de aula, com interrupção de 20 minutos para o recreio. Mas, a Beatriz estava com um pouco de sono. E, a Cristina, ao olhar o caderno da Beatriz, não entendeu nada do que estava escrito, e falou:
- Beatriz, como você entende o que está escrito?
E, a Beatriz, respondeu:
- É a minha letra, Cristina. E somente eu entendo. E não tenho letra bonita como tu, mas, porém, sei muito bem lidar com o que vocês costumam chamarem de garrancho.
E, a Francislaine olhou, e falou:
- Bom, Beatriz, há pessoas que não conseguem escreverem de forma legível, e outras sim.
E, a Beatriz, falou:
- Bom, Francislaine, Cristina, Samuel e Zacarias, já usei caderno de caligrafia durante mais de um ano, e tão logo voltei a escrever num caderno normal, não demorou mais de três meses e a minha letra já ficou nesse dito estado. Eu não tenho nenhum problema com o fato de não poder escrever direito como vocês, pois já me acostumei com a minha letra. Mesmo escrevendo devagar, a minha letra fica desse jeito. E, por favor, não vamos começarmos a discutirmos sobre a minha letra. Eu aprendi a me resignar. Nem tudo na vida é como a gente desejaria ou como a gente quer. Há pessoas que têm letras bonitas, e essas são a maioria. Mas há outras cuja letra fica desse jeito. Qual a razão disso? Não sei. Mas, de uma coisa eu tenho a plena certeza: isso não têm nada a ver com problemas emocionais, mas creio ser algo natural. Portanto, temos que aprendermos a conviver com nossas dificuldades e deficiências. Já tá bom? Ou será que preciso fazer um discurso bem longo de umas vinte e uma páginas tratando desse assunto?
E, às 7:00 horas da manhã bateu o sinal e foram cada um para sua sala de aula. E, a Beatriz ao entrar na sua classe, sentou-se na sua carteira, e só ficou olhando os que iam chegando e entrando. E, logo entrou a professora, e antes de se dar início às aulas, todos se levantaram, e se deram às mãos e oraram a Deus, pedindo a bênção de Deus para mais aquele dia de aula que teriam durante a manhã, e após isso, a professora fez a chamada, e começou a passar a matéria do dia para os seus alunos e alunas.
E, durante a aula, toda a classe ficou em silêncio, e sem nenhuma conversinha. E, às 7:45 da manhã, a professora foi passando de carteira em carteira, e ao olhar o caderno da Beatriz, se admirou, e falou:
- Como tu entendes o que está aí escrito?

Tópico: 22 CAPÍTULO

Não foram encontrados comentários.

Novo comentário