81 CAPÍTULO

 

E, já se era 16:00 horas da tarde desse mesmo dia, que se era o dia 26 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Sábado.

E, a Beatriz Isabela, estava na varanda dos fundos do Orfanato, e lá com ela estava o Paulo Renato, que olhando para ela, falou:

- Bia, gostaria de saber algumas coisas daqui dos Estados Unidos de Safira do Sul.

- Tá bom. Falou a Beatriz Isabela. - Podes falar-me o que é que desejas saber. Pode ser sobre Constituição, cultura, costumes, música, e quaisquer coisas que seja referente a esse meu lindo país chamado Estados Unidos de Safira do Sul. Complementou a Beatriz Isabela.

- Bom, os Estados Unidos de Safira do Sul têm liberdade Religiosa. Mas há separação entre Igreja e Estado? Perguntou o Paulo Renato.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Aqui há, sim, a separação entre Igreja e Estado, e ao mesmo tempo o Estado é Confessional. Essa separação entre Igreja e Estado é apenas em suas funções, e não se constitui em Estado Laico, e não exclui a Confessionalidade do Estado.

- Me explique como pode haver separação entre Igreja e Estado e ao mesmo tempo o Estado ser Confessional? Perguntou o Paulo Renato.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Paulo Renato, nṍs Sul Safirianos não vemos nenhum problema nisso. O Estado é Separado da Religião nas suas funções - isto é - o Estado não pode interferir em assuntos de natureza Religiosa, nem em questões teológicas, nem nas diversas e inúmeras querelas religiosas que por aqui sempre acabam tendo, nem nomear Pastores, Padres ou outros líderes religiosos, e nem pode cobrar impostos das religiões. Por outro lado, à Religião não pode punir criminosos, não pode exercer às funções que são exclusivas do Estado. A Separação da Igreja e Estado não se constitui num Estado Laico.

E, ela, olhou para ele, e falou:

- A Separação entre Igreja e Estado existe para coibir a atuação do Estado no meio religioso, pois o Estado têm sempre a má tendência e o mal costume de invadir a esfera religiosa, e de querer redefinir às crenças religiosas e querer redefinir aquilo que às pessoas crêem e querer mandar a torto e a direito na Religião. Então, a Separação entre Igreja e Estado se constitui num cabresto religioso para domar o Estado, para controlar o Estado, para que o Estado se mantenha tão somente dentro da esfera que é da sua alçada, sem interferir na Religião. E, então, para isso, é necessário que nessa separação entre Igreja e Estado que o Estado se constitua num Estado Confessional, reconhecendo a Religião como estando acima do Estado, e que portanto o Estado não têm o poder de interferir na Religião, pois o Estado está abaixo tanto da Religião como da Família. E aqui é o Cristianismo Protestante a Religião Oficial do Estado. Só que essa Confessionalidade, que se constitui num Reconhecimento, não o garante quaisquer privilégios ou concessões para nenhuma Igreja Protestante. O ARTIGO 1 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul trata justamente desta questão da Separação entre Igreja e Estado, e declara abertamente que a Religião e o Estado são separados em suas funções, e que o Estado não é Laico mas o é Confessional. Se você não conseguir entender isso, meu amigo, o problema é que você está buscando entender isso pelas lentes tortas do Ocidente, conforme os conceitos errados do Ocidente. Aqui não somos Ocidentais e nem fazemos parte do Ocidente e nem da Cultura Ocidental. Tenho que deixar isso bem claro, meu amigo.

E, o Paulo Renato, falou:

- Bom, obrigado pela resposta, Beatriz Isabela. Agora tenho outra pergunta a te fazer. Não sei se você vai s aber a resposta para isso.

- Pode fazer. Falou a Beatriz Isabela.

- Bom. Falou o Paulo Renato. - O que é mais importante aqui em Safira do Sul? A educação, a saúde, a Família ou o trabalho?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- A Família é muito mais importante do que o trabalho, do que a saúde e do que a educação. Sem Família a gente não é nada. Você pode ter uma ótima educação, mas se você não têm uma Família de nada adianta sua vida, e de nada vale sua vida. Você pode ter uma ótima saúde. Mas o que adianta ter uma ótima saúde sem ter uma família? Ou o que adianta o trabalho sem a sua Família. A Família é a célula mãe da Sociedade. Estando bem a Família toda a sociedade vai bem. A família estando em estado de destruição a sociedade se esfacelerá. Depois da Família o mais importante é o trabalho, pois sem o trabalho não há como suster uma casa, não há como por comida em casa e não há como ter o dinheiro necessário e suficiente para poder cuidar da própria saúde e para poder bancar a educação. Em seguida, vêm a saúde, pois sem saúde não dá para estudar. E, então, só após a saúde é que vêm a educ ação. Mas acima de tudo isso está Deus. E a Religião vêm antes do trabalho e depois da Família em grau de importância.

- E quanto aos esportes? Perguntou o Paulo Renato.

- Não estão na nossa lista de prioridades, ainda que ninguém o seja proibido de praticá-los. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, em seguida, o Paulo Renato, falou:

- Bom, a fé, Srta. Beatriz, é um dom de Deus?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Claro que a Fé é um dom de Deus, pois está escrito: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.” Efésios 2 verso 8.

E, em seguida, o Paulo Renato, falou:

- Por quê em Safira do Sul não existe o chamado Casamento Civil?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Bom, Paulo Renato, nós defendemos a correta separação entre Igreja e Estado que não se constitui num Estado Laico, e que não impede de o Estado ser Confessional. E, nesse entendimento de separação entre Igreja e Estado, que é em suas funções, compreendemos e entendemos corretamente que não é função do Estado a realização de casamentos, e, portanto, o casamento civil é algo que viola completamente a separação entre Igreja e Estado. O ARTIGO 6 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz claramente o seguinte: “O chamado Casamento Civil não é casamento. Toda e quaisquer espécies de casamentos civis, não importa aonde sejam realizados, e em que países se realizem, são totalmente inválidos para todos os fins legais em todo os Estados Unidos de Safira do Sul.” E, no ARTIGO 5 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz o seguinte: “Se um casal não se casou no religioso, mas só se casou no Civil, não estão casados. Logo, se um dos dois quiser se casar com uma outra pessoa, poderá se casar normalmente, pois não se estará cometendo qualquer tipo de adultério, mas ainda está solteiro, pois casamento para ser realmente casamento têm que ser no religioso, ou senão um casamento familiar realizado pelas famílias de ambos os nubentes numa Cerimônia Familiar-Religiosa de Casamento.” Portanto, nem preciso explicar, pois o texto da própria Constituição já está bem claro, e está a dizer justamente o que está escrito ao pé da letra.

E, em seguida, o Paulo Renato, perguntou:

- Já ouvi aqui falar que o casamento têm uma finalidade específica. Podes me dizer se a Constituição Sul Safiriana diz algo a respeito?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, ARTIGO 3, diz claramente e expressamente, o seguinte: “O Casamento têm por finalidade a procriação da espécie humana, a manutenção de uma sociedade sadia e o combate eficaz a todo tipo de imoralidade sexual.” Importante aqui salientar, que a Constituição ao afirmar tal coisa esta, não a estabelecer tal finalidade, mas a reconhecer que essa é a finalidade absoluta, imutável e inalterável do Casamento.

E, em seguida, o Paulo Renato, perguntou:

- E quanto a democracia?

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Bom, vamos esclarecer algumas coisas. O que é uma democracia? O que entendemos ser uma democracia? Já se perguntou sobre isso, Paulo Renato? Bom, vou aqui lhe dizer o que não é uma democracia. Democracia, segundo o entendimento sul safiriano, não é ter direito ao voto, e voto não significa democracia. Voto e eleições até numa ditadura pode haver, e pode haver em qualquer regime, governo, e até mesmo em Regimes escravocratas. Agora o que é uma democracia?

E, o Paulo Renato, vendo que ela ficou quieta, falou:

- Ufa!

E, a Beatriz Isabela, falou:

- O que é democracia realmente? Tu sabes realmente o que é isso? Paulo Renato, você sabe realmente o que é uma democracia? Tu conheces a origem do termo?

- Me explique, então. Falou o Paulo Renato.

E, a Beatriz Isabela, falou::

- Bom, democracia, que muitos falam ser o governo do povo, para o povo e pelo povo, se originou na Grécia Antiga. Para os gregos o que significava “povo”? Ou o que os Gregos queriam dizerem com povo? Em primeiro lugar “povo” nada tinha a ver com toda a população. O “povo” fazia parte da população mas nem toda a população era o “povo”. Pessoas pobres não faziam parte do “povo”. O “povo” naquela época era um grupo de homens, maiores de 21 anos, que tinham posses e riquezas. E é importante também salientar, que naquela época, “Governo” não significava um corpo formado por representantes eleitos pelo “povo”, mas significava uma Assembléia que tomava decisões, sem o intermédio de representantes eleitos. Portanto, a democracia por assim dizer era naquela época, o que se pode chamar de uma espécie de Aristocracia. Mulheres, na Grécia Antiga, não tinham poder político.

E, o Paulo Renato, em seguida, falou:

- Obrigada pelas informações, Srta. Beatriz Isabela. Agora, sobre aquele antigo assunto do churrasco, que esqueci de explicar o que é churrasco e o que é uma churrasqueira, tenho aqui uma foto de um churrasco lá em casa e eu estou na foto próximo a churrasqueira. Veja, Srta. Beatriz.

E, a Beatriz Isabela, olhou bem a foto, e falou:

- Que tristeza! Quem morreu aí? A quem estão velando no velório, para fazerem tal churrasco? Meus pêsames, meu amigo.

E, a Tatiane, nisso se aproximou, e falou:

- Deixo ver essa foto aí.

E, olhou, e falou:

- Meus pêsames, Paulo Renato. Quem foi que morreu para vocês estarem aí tristes? Cadê o corpo do defunto? Meus pêsames.

E, apareceu a Beatriz Carina, e ao ver a foto:

- Meus pêsames, Paulo Renato. Sinto muito. Deve ter sido algum ente querido seu, muito querido, que você perdeu, para estar aí desse jeito.

- Que triste! Exclamou o Marcelo. - Meus pêsames. Deve ter sido muito doloroso ter que velar o corpo de uma pessoa querida nesse dia ali, e olhar o corpo de seu ente querido no caixão e ser algumas horas depois enterrado no túmulo. Complementou o Marcelo.

E, foi assim, um por um ali, ao ver tal foto, tendo o mesmo tipo de reação. O Sr. Henrique, falou:

- Lamento muito pela perda que teve, Paulo Renato. Que Deus conforte o seu coração.

E, após isso, o tempo passou-se, e quando já se era 17:45 da tarde, toda a turma foi na direção aonde a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul estava hasteada para a cerimônia de desasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, às 18:00 horas da tarde, enquanto se desasteava a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, cantaram o Hino Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, o mais belo dos Hinos, mais belo e mais bonito Hino do que qualquer outro Hino Nacional, com uma beleza estonteante.

E, após isso, a Beatriz Isabela, a Paulinha, o Sr. Henrique, a Sra. Isabel, o Sr. Francisco,, a Tatiane, o Zacarias, a Renata, a Beatriz Carina, a Cristina, a Francislaine, a Michelinha, o José, a Paula, a Beatriz Regina, o Paulo Renato e a Sra. Gabriela, entraram no micro-ônibus do Sr. Henrique, e de micro-ônibus, foram ao Santo Culto na Igreja Cristã Apostólica Evangélica Pentecostal Cristo Reina. O restante da turma ficou ali no Orfanato Rouxinol.

E, chegaram a Igreja Cristã Apostólica Evangélica Cristo Reina, e logo já estavam lá dentro, e prontos para participarem do Santo Culto.

E, quando já era 19:00 horas da noite, o Pastor Maurício, estando já lá no Púlpito, saudou a toda a Igreja dizendo:

- A Paz seja convosco, meus irmãos e minhas irmãs.

- Amém! Falaram.

- Meus irmãos e minhas irmãs, estamos aqui reunidos em o Santo Nome do Senhor Jesus Cristo. Falou o Pastor Maurício.

- Amém! Falaram.

E, assim se iniciou ali o Santo Culto. E, logo se ajoelharam, e oraram a Deus, e após a oração, cantaram Hinos de Louvor e adoração a Deus.

E, entre os Hinos que alegremente cantavam louvando e adorando ao Senhor, cantaram o Hino, que se chamava: “SANTO, SANTO, SANTO”, o qual era esse aqui:

 

Santo! Santo! Santo!

Senhor Deus do Universo

Céus e Terra Proclamam

A Tua Glória.

 

O Céu criastes

E tudo o que nele existe.

Só Tu és Santo,

Ó Deus Onipotente e Onisciente.

 

Glória sejam dadas,

A Ti, ó Senhor;

Santo de Israel,

Deus de Jacó.

 

Tua Palavra

Refaz nossos corações

E nos lava

A todo instante.”

 

E, após tal Hino, cantaram o Hino: “SUBLIME AMOR”, o qual era esse aqui:

 

Sublime Amor

Que levou meu Jesus

A morrer lá na cruz

Pôr um tão pobre pecador como eu!

 

Sublime Amor

Que levou meu Jesus

A padecer lá na cruz

Por um miserável pecador, que sou eu!

 

Que sublime amor é esse,

Que foi capaz de levar a Jesus

A padecer lá na cruz,

Por nós tão pobres pecadores.

 

Amor sublime! Amor imenso!

Que foi capaz de doar a si mesmo,

Entregando-se a si mesmo numa cruz

Para salvar a nós pecadores.”

 

Toda aquela igreja cantava junta e a capela, com muita alegria e fervor.

E, então, chegando-se o momento da Palavra, o Pastor Maurício, falou:

- Irmãos e irmãs, é o momento da Palavra de Deus. Vamos abrirmos nossas Bíblias em Êxodo 20 verso 12.

- Amém! Falaram.

E, tendo todos abertos a Bíblia em Êxodo 20 verso 12, o Pastor Maurício, leu assim a Santa Palavra de Deus:

- “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.”

- Amém! Falaram.

E, após uma breve oração, todos se assentaram em seus lugares, e o Pastor Maurício, ali no Púlpito, começou a pregar, e pregou assim a Santa Palavra de Deus:

- Meus irmãos e minhas irmãs, nesse Sábado, dia 26 de Junho do Ano do Senhor de 2032, dia esse que em todo os Estados Unidos de Safira do Sul comemoramos o chamado Dia dos Pais, Deus vêm a falar conosco nesta pequena passagem bíblica. Este Quinto Mandamento da Lei de Deus, que nós já sabemos de cor e salteado, nos ordena a honrarmos o papai e a mamãe. Honrar não é apenas dizer: “Eu honro”. Dizer que honramos nosso pai e nossa mãe é a coisa mais fácil de se fazer. Honrar implica em diversas coisas, ou seja, honrar implica em obediência, em respeito, em amor, em saber ouvir, em não falar mal e nem difamar o papai e a mamãe, e em ser um bom filho, uma boa filha. E, nesse dia, em que nós comemoramos o Dia dos Pais, como é que cada um de nós está a tratar o seu papai. O Pai, muitas vezes, sai de casa a trabalho, ou para pagar contas. Muitas vezes, passa até noites preocupado em como há de sustentar sua família. É bom ser pai? É! Eu sou pai. Mas, não é uma tarefa fácil. Um pai tẽm que saber renunciar a si mesmo e o confortinho para sustentar sua família. A coisa mais difícil para um pai é quando o pai diz “Não” e o filho vai, teima, e sofre às conseqüências terríveis. Mas, também, é importante nós nos lembrarmos nesse Dia dos Pais, desse Nosso Pai que está nos céus, pois todos nós que cremos em Jesus Cristo, que cremos que Jesus ressuscitou, que cremos no Seu Santo Nome, que não nascemos do sangue, nem da vontade da carne e nem da vontade do homem, mas de Deus, fomos feitos filhos de Deus, por adoção. Portanto, amados irmãos e amadas irmãs, se Deus é Nosso Pai, como é que está a nossa vida com Deus? Como está a nossa comunhão com Deus? Nós temos sido bons filhos e filhas, obedientes, que obedecem? Ou será que temos vivido de acordo com nossas próprias vontades?

E, o Pastor Maurício, olhou para toda a Igreja, e continuando pregou:

- É bem fácil dizer que amamos a Deus, que Deus é Nosso Pai, e dizermos a Deus: “Pai Nosso”. Mas, se Deus é Nosso Pai, temos que obedecê-lo fielmente. E portanto, é importante também amarmos nosso pai terreno, aquele que esta aí do nosso lado todos os dias, que muitas vezes se preocupa conosco. Se o pai fala: “Meu filho, não vá aquela colina” , o filho vai e teima. Como esse pai vai estar contente com esse filho ou com essa filha que são teimosos? O pai fala, fala e fala. Mas o filho, a filha não ouve. Adianta nesse caso ficar gastando tempo com palavras. Ele vai ouvir, mas não vai lhe dar ouvidos. Tão logo termine de ouvir, vai fazer novamente o que desagrada. Então o que fazer? A Bíblia é bem clara: “Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma.” Provérbios 19 verso 18. A Bíblica é clara: o filho deve ser castigado com castigos físicos, com a vara. Muitas vezes, o pai acaba tendo que castigar o filho, de usar uma chinelada, uma cintada, e até uma varada, não porquê lhe agrade, mas por amor ao filho. Mas, os lisonjeiros dirão que isso é errado, não porquê amam, mas porquê não querem o bem de você. Provérbios 13 verso 24, nos diz: “O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga.” Quem ama realmente a seu filho ou a sua filha a seu tempo o castiga, quando vẽ que o seu filho ou filha está a ser rebelde, o castiga por amor com a vara, dando-lhe um castigo físico, para que se corrija. E, lógico que nenhuma correção é de alegria. Correção é disciplina física. Disciplina física é castigo físico. Portanto, a verdadeira correção gera um pesar pelo erro cometido, levando aquele que cometeu tal erro a se arrepender do mal que fez e a não praticar mais aquilo. A verdadeira correção leva a pessoa que errou a ter um genuíno sentimento de culpa pelo que fez de errado, levando-a a um estado de contrição e de arrependimento, que a leva a produzir um fruto pacífico de justiça. Toda correção deve levar a um pesar, a uma profunda tristeza pelo ato errado que praticou, para que venha a mudar de vida e de direção, para que não faça mais coisas erradas. Pai é aquele que corrige. Se nossos pais nos corrigem, Deus, que é Nosso Pai, muito mais ainda. E quantas vezes, Deus pega a vara, ou uma cinta, e nos castiga, por causa dos nossos pecados, para que voltemos ao bom caminho? Muitas vezes. E isso é um ato de amor de Deus por nós. Diz lá em Apocalipse, que Deus repreende e castiga a todos quantos ama. E, agora, como filhos e filhas, como têm sido a nossa atitude para com os nossos pais, e também para com o Nosso Pai que está nos céus?

E, essa pregação prosseguiu por mais tempo. E, ao final da mensagem, toda a Igreja ali presente, disse:

- Amém!

E, antes do momento da Oração Final, o Pastor Muarício, falou:

- Bom, deixo dar alguns avisos importantes para toda a Igreja. E bem sei que há 30 anos esses avisos são dados para toda a Igreja, mas sempre é bom repassá-los novamente para o próprio bem da Igreja. A Igreja Cristã Apostólica Evangélica Pentecostal Cristo Reina, Denominação esta da qual fazemos parte não prega Teologia da Prosperidade e Confissão Positiva, não prega tais coisas, e não admite práticas estranhas na liturgia de Culto. Segundo o último Pronunciamento da Direção Mundial da nossa Denominação, “Todo Culto deve ter como Centro Cristo Jesus, e deve ser para adorar a Deus, e não se é aceite nada que modifique o real e verdadeiro sentido e valor do Culto Cristão, desvirtuando o Culto Cristão do seu real e verdadeiro sentido.” Outro ponto importante aqui a falar é que a Igreja não é local de turismo. Esse templo aqui, local esse aonde cultuamos a Deus, não é local turístico, ou de se fazer turismo. Portanto, ao se adentrar aqui deve-se ter o devido respeito, e deve-se ter em mente que está a vir aqui para adorar e louvar a Deus e ouvir da Tua Palavra. Importante também falar um pouco sobre os dízimos. Há dois erros a se evitar sobre a questão dos dízimos, ou seja, dois extremos: o primeiro extremo o dos Teólogo e propagadores da Prosperidade Financeira, que fazem do dízimo algo que não é de acordo com a Bíblia, colocando os dízimos como se fossem uma tábua da salvação, como se a nossa salvação dependesse dos dízimos, de sermos dizimistas. O outro erro, não menos grave que esse, é o dos antidizimistas, que ensinam que o dízimo não é para a Igreja de hoje, e que portanto não se deve dizimar, e que o dízimo era apenas para o povo de Israel ou para o povo da Antiga Aliança. Temos que nos lembrarmos que Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, Sacerdote do Deus Altíssimo. E, temos que tratarmos de um texto muito mal interpretado pelos antidizimistas. Mateus 23 verso 23, diz: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.” Jesus nessa passagem não está se opondo aos dízimos, mas está a falar que devemos fazermos essas coisas, ou seja, dar os dízimos, sem omitir o que é mais importante na lei, que é a fé, a misericórdia e o juízo. Portanto, devemos sim, sermos dizimistas, e isso é importante, irmãos e irmãs, pois os dízimos são para sustento da Obra Missionária, e também para o sustento da Igreja Local, e também para termos o suficiente para ajudarmos os mais necessitados, mas não devemos nos esquecermos do juízo, da misericórdia e da fé. Agora, amada Igreja, vamos todos nós nos darmos às mãos. Vamos fazermos uma roda, e juntos fazermos a nossa Oração Final, a Oração que o Senhor nos ensinou, a Oração do Pai Nosso.

- Amém! Falaram.

E, fizeram uma roda todos ali, e se deram às mãos. O Pastor Maurício, também entrou na roda que ali fizeram. E, então, oraram assim a Oração que o Senhor nos ensinou:

- “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!”

E, logo se foi feita a saudação final, e todos ali se saudaram com o ósculo santo da paz, e terminou-se o Santo Culto.

E, quando já se era 22:20 da noite, estando toda a turma que tinha ido ao Santo Culto já no Orfanato Rouxinol, a Beatriz Regina, a qual era a irmã gêmea da Beatriz Isabela, olhou para sua irmã Beatriz Isabela com bastante atenção, e falou:

- Beatriz Isabela, minha irmã, já está com sono?

- Sim, Beatriz Regina, minha irmã. E creio já estar na hora de irmos dormir. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, a Francislaine, falou:

- Bom, meninas, estou com muito sono. Amanhã é Domingo?

- Sim, é. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, a Tatiane, ouvindo isso, falou:

- Amanhã a Escola Bíblica é a que hora?

- No mesmo horário de sempre. Às 9:00 horas da manhã. Respondeu a Beatriz Isabela. - Vou dormir, pois costumo acordar cedo, e normalmente às 4:00 horas da madrugada, ou no mais tardar, às 5:00 horas da madrugada. Complementou ela.

E, tendo dito isso, a Beatriz Isabela, foi a dar boa noite para todos ali que ainda estavam de pé, e que ainda não tinham ido dormirem, e logo foi para sua cama, e após orar e ler a Bíblia, deitou-se na cama, e logo dormiu.

E, assim se terminava ali no Orfanato Rouxinol mais um dia, mais um Sábado.

E, já se era o dia seguinte, o dia 27 de Junho de 2032 - Domingo. E, já se era 13:25 da tarde.

E, se era o último Domingo do mês de Junho. E, a Beatriz Isa

E, bela, a Beatriz Regina, a Paula e a Paulinha, estavam juntas, e a conversarem.

E, em outro canto, estavam também a conversarem a Tatiane, a Renata, a Patrícia, a Francislaine, a Milena, a Cristina, a Michelinha e a Andreza. Todas elas estavam conversando de forma bem animada. E, claro que sem palavras torpes.

E, enquanto isso, os meninos estavam reunidos em fora do orfanato e no quintal. E, então, o Zacarias, falou para o Paulinho, o seguinte:

- Liberdade de expressão, não é libertinagem de expressão. Você têm liberdade para se expressar de forma educada e respeitosa. Mas, você não têm liberdade para falar palavrões, para usar de um palavreado torpe. Ficar falando palavrão ou se utilizando de palavras torpes, de baixo calão, não é liberdade de expressão, mas libertinagem. É muito importante, Paulinho, entender essas diferenças. E, também liberdade de expressão, não é liberdade para fazer chacotas de religião, para ficar insultando alguma religião ou a alguém. Quando se chega a esse ponto, não se está a se utilizar de liberdade de expressão, mas de libertinagem, o que é errado. Está entendendo, meu amigo?

- Sim. Respondeu o Paulinho. - E obrigado, por me explicar essa importante diferença. Complementou o Paulinho.

E, o Marcelo, falou:

- Bom, Paulinho, como tu bem o sabes, os Estados Unidos de Safira do Sul, que é aonde estamos, fica no Continente Safiriano. E como tu bem já o sabes, o Continente Safiriano, fica no hemisfério Sul, e mais precisamente entre a África e a Oceania, mas abaixo da África, e acima do Continente Antártico. É o Continente mais próximo do Continente Antártico. Agora, nós Sul Safirianos, apesar de respeitarmos os Ocidentais, não somos ocidentais, e nem fazemos parte da Civilização Ocidental. Nós somos uma outra Civilização, e temos uma cultura diferente, ainda que em certos aspectos haja semelhanças entre a nossa cultura e a cultura do Ocidente. Não sei se fui bem claro, mas expliquei-te da melhor forma que pude.

E, nisso, o Paulinho, falou:

- Bom, já que tocou no assunto, por quê no Casamento em que fomos, o noivo e a noiva não s e beijaram após terem sido declarados como estando casados?

- Bem simples a razão. Falou o Marcelo. - Ao contrário dos casamentos ocidentais, em que o noivo beija a noiva diante de todos, na nossa cultura, o beijo entre o noivo e a noiva é na intimidade, quando ambos estão a sós. Complementou o Marcelo.

- E quanto a testemunhas? Perguntou o Paulinho.

E, o marcelo, ouvindo essa pergunta, não segurou a risada e riu, ao quê o Paulinho, perguntou-lhe:

- Qual é o motivo da risada?

E, então, o Marcelo, respirou fundo, e respondeu-lhe:

- Oras: perguntar sobre às testemunhas do casamento?

- Me explique melhor. Falou o Paulinho.

E, o Marcelo, falou-lhe:

- Paulinho, num casamento, todos os convidados presentes ao casamento são testemunhas. Você, ao ter ido ao casamento, já foi uma testemunha do casamento. Todos nós, ao estarmos presentes numa cerimônia de casamento, já somos formalmente Testemunhas do Casamento. Portanto, não precisa de testemunhas, pois todos somos testemunhas. Daí que eu acho engraçado e motivo de riso, alguém vir a perguntar: “E quanto a testemunhas?”

E, o Paulinho, falou:

- Mais uma que eu aprendo. Aqui é bem diferente da realidade em que eu vivia lá no Brasil. Bom, já que estamos a tratarmos do assunto: se a noiva se atrasar para o casamento?

E, o Marcelo, respondeu:

- Todo Casamento deve começar na hora marcada. Tanto o noivo como a noiva, antes do início do casamento, devem já estarem no local do Casamento. Na hora marcada, se o noivo ou a noiva, ou os dois, não estiverem no local da Cerimônia de Casamento, o Casamento é cancelado, e não se realiza mais no dia. Têm que se marcar, então, outro dia para a realização do Casamento. E, os convidados são despedidos. E, são o noivo e a noiva que têm que marcarem com o Celebrante do Casamento a nova data para o Casamento. Enquanto não marcarem, não haverá Casamento. Resumindo: Casamento marcado para às 9:00 horas da manhã, a Noiva ou o noivo atrasa para o casamento, e não estão ali presentes na hora marcada, que è às 9:00 horas da manhã, Casamento Cancelado, e ao chegarem, receberão o comunicado de que o Casamento foi cancelado por causa do atraso que tiveram, e não adianta chorar e nem s e lamentar. Horário marcado é compromisso! Tudo têm que ter ordem e decência. É indecente tanto o noivo como a noiva se atrasarem para o Casamento, ou chegarem atrasados. Se não vai poder estar na hora marcada, marque outro horário em que se possa ali estar e que saiba que não chegará atrasado.

- Obrigado pela resposta e pela explicação, Marcelo. Falou o Paulinho.

- Não têm de quê, Paulinho. Lhe disse o Marcelo.

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