72 CAPÍTULO

 

 

E, já era 21:24 da noite, desse mesmo dia, que era o dia 18 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Sexta-feira. , a Beatriz permanecia ali no buraco, e então após muito pensar, falou:

- Pois bem, há lençóis lá no Orfanato. Creio que pegando os lençõis, e amarrando-os bem uns nos outros, se poderá fazer uma bela corda para se sair daqui.

- Tens certeza de que é isso o que queres fazer? Perguntou-lhe a Francislaine.

- Certeza absoluta, Fran. Aliás, não custa nada tentar. Vamos tentarmos fazermos às coisas com aquilo que nós temos, minha amiga. Respondeu a Beatriz.

- Eu vou lá no Orfanato. E vou também emprestar o meu lençol. Vamos ver se todos lá aceitam deixarem usarem seus lençóis para isso. Falou a Francislaine.

- Pode usar o meu lençol também, Francislaine. Falou a Beatriz.

E, a Francislaine foi acompanhada pelo Zacarias até o Orfanato. E, chegando lá contou a idéia da Beatriz, e na mesma hora todos de bom grado, pegaram seus lençóis, e começaram a ajudarem a amarrarem um lençol no outro de forma bem firme. E, enquanto isso, o Sr. Henrique e o Sr. Francisco conversavam com a Beatriz, e ficavam de vigia ali próximos ao buraco. E, ainda que a nevasca fosse grande, ainda assim suportavam o frio. E, ainda que sentisse muito frio, a Beatriz suportava bem firmemente o frio, e agia pacientemente.

E, a nevasca não parava. Era bastante vento frio. E, o tempo foi passando, e quando já era 21:49 da noite, finalmente, a Francislaine e o Zacarias apareceram ali diante daquele buraco em que a Beatriz estava com os lençóis amarrados. E, a Francislaine, falou:

- Beatriz, vamos jogarmos aí para baixo, o que o Zacarias está chamando de corda de lençóis.

E, a Beatriz, falou:

- Pode jogar. Mas, segura a outra ponta dessa corda de lençol, pois senão o máximo que estarão me fazendo é me darem lençol para me aguentar durante a noite.

E, o Sr. Henrique, pai dela, falou:

- Está sentindo muito frio, minha filha?

- Muito frio até que estou sentindo. Mas, porém, está dando para suportar. Creio que aí em cima esteja bem mais frio do que aqui. Respondeu a Beatriz.

E, logo a Beatriz, pegou a corda de lençol, e se amarrou na corda de lençol, e segurou-se naquela corda de lençol, e falou:

- Hora de começar a subida.

E, logo começou a chamada subida. Mas, tinha que ser devagar. A Beatriz se segurava como podia, e a cada segundo que se passava todos ali estavam bem apreensivos, e se os lençóis que estavam amarrados se soltassem, certamente a Beatriz cairia lá no fundo do buraco. Mas, finalmente, conseguiu chegar lá em cima, e sair do buraco. E, quando ela saiu do buraco, se desmarrou da corda de lençóis, e abraçou seu pai, seu vô, e a Francislaine e o Zacarias. E, ela, falou:

- Agora, é o seguinte: vai ser muito importante tamparmos esse buraco para que ninguém mais caia ali dentro.

- Estou de pleno acordo. Falou a Francislaine.

E, o Sr. Francisco, falou:

- É só esperarmos essa nevasca passar e faremos isso. E, durante o dia, após a nevasca passar será importante verificar se não há outros buracos por aí e tampá-los também.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Estou de pleno acordo. Mas, agora, retornemos para o Orfanato.

E, o Zacarias, falou:

- Depois da nevasca vamos tamparmos o buraco.

- Vamos para o orfanato, pois quero descansar. E, aliás, estou suja. E a água do chuveiro está muito gelada. O que farei para me limpar

- Antigamente, antes de se existir o chuveiro, se tomava banho de canequinha. Pode-se encher uma bacia de água.

- Mas, como? Perguntou a Francislaine.

- É o seguinte. Falou o Sr. Francisco. - Coloca-se a bacia debaixo do chuveiro, e abre-se o chuveiro e o deixa ligado até a bacia encher. E, após isso, desliga-se o chuveiro, e aí quem for tomar banho, pega uma canequinha e com a canequinha pega a água da bacia, e molha todo o corpo, e aí se ensaboa, e conforme vai se ensaboando, vai-se usando a canequinha para jogar água no corpo todo até se lavar por completo. Vai demorar mais tempo para tomar banho, mas é uma boa alternativa. Complementou o Sr. Francisco.

- Vovô. Falou a Beatriz. - Não há maneira mais fácil? Questionou ela.

- É só encher a bacia de água do chuveiro e entrar dentro da bacia, e assim tomar banho dentro da bacia. Mais fácil do que isso só entrando dentro do chuveiro mesmo, minha neta. Respondeu o Sr. Francisco.

E, nisso, a Francislaine, o Zacarias, o Sr. Henrique e o Sr. Francisco, ficaram olhando para a Beatriz, para ver a reação dela. E, ela, nada disse naquele momento. Ficou quieta e pensativa.

E, buscavam sempre estarem próximos um do outro, pois devido a visibilidade zero que por ali havia, era super fácil de se perderem. E, o fato de irem conversando, facilitava e muito para saberem se todos estavam ali juntos.

E, após algum tempo andando finalmente entraram dentro do Orfanato, e todos ali no Orfanato ao verem a Beatriz, correram a abraçá-la e ela abraçou a todos, inclusive suas irmãs. E, a alegria foi total. E, ela, após isso, disse:

- Deixem-me ver a Camila e o Alberto.

E, ela, foi ver a Camila e o Alberto. E, a Camila, disse:

- Bia, que bom é saber que você já está aqui.

E, a Beatriz, falou:

- Muito mais importante para mim é saber que você e o Alberto estão aqui vivos.

E, passou-se o tempo, e passou-se aquela noite, e já era o dia seguinte, o dia 19 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Sábado. E, era 8:15 da manhã, e a nevasca prosseguia. E, a Micaela, olhou para a Beatriz, e perguntou:

- Quem é o inventor da aviação? Quem é o pai da Aviação?

E, a Beatriz, respondeu:

- Foram os irmãos Wright os que inventaram o avião, Micaela. Os irmãos Wilbur e Orville Wright, são os verdadeiros Pais da Aviação Mundial e inventores do Avião, do Primeiro Avião, os quais realizaram o primeiro voô de Avião da História Humana no dia 17 de Dezembro do Ano do Senhor de 1903. Portanto, eles são os verdadeiros pais da Aviação Mundial.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Correto. Os irmãos Wright são os verdadeiros pais da Aviação Mundial.

E, a Micaela, falou:

- Obrigada, meninas, pela resposta.

E, a Michele Rebecca, em seguida, perguntou:

- Bom, e então, quem foram às testemunhas dos vôos dos irmãos Wright?

E, a Paulinha (irmã da Beatriz), respondeu:

- Eu respondo, Michele. Foram às seguintes pessoas: Adam Etheridge, John T. Daniels, Will Dough, W.C. Brinkley e Johnny Moore.

E, a Patrícia, falou:

- Aliás, qualquer pessoa inteligente sabe que foram os irmãos Wright. Só sei de um País aonde as pessoas ainda não aceitam isso e ficam criando polêmica. Nem vou citar o nome do dito País. Até mesmo nos Estados Unidos de Novo Brasil, que foi fundado por pessoas que eram brasileiras, e que deixaram o Brasil para fundarem uma nova Pátria, concordam plenamente que os irmãos Wright são os verdadeiros Pais da Aviação.

E, a Micaela, falou:

- Bom, vamos mudarmos de assunto.

- Bom, podemos mudarmos de assunto. Falou a Beatriz.

E, enquanto isso na cozinha...

- Sr. Francisco, essa nevasca ainda não acabou, e está muito frio. Falou a Tatiane.

- Tatiane, essa nevasca pode durar mais alguns dias, ou até mesmo semanas. Falou o Sr. Francisco.

E, a Tatiane, falou?

- Desse jeito não poderei sair para fora para andar um pouco lá fora.

- Há momentos em que o melhor é não sair, Tatiane. Há tempo para tudo, e esse é o tempo para ficarmos aqui recolhidos para a nossa própria segurança. Falou o Sr. Francisco.

E, a Renata, disse:

- E como será que deve estar a vida lá fora?

- Não sei. Respondeu o Sr. Francisco.

E, então, a Tatiane, falou:

- Ficar aqui dentro sem poder sair não é o tipo de coisa que eu goste. Mas, está muito frio, e eu vou pôr mais uma blusa por cima dessa blusa, para ver se fico bem mais quentinha.

E, a Francislaine, falou:

- Tatiane, com certeza uma outra blusa em cima dessa sua blusa aí, vai acabar ficando muito apertada.

- A Francislaine têm razão, Tati. Falou o Sr. Francisco.

Mas, a Tiatiane não deu ouvidos, e disse:

- Vocês só estão falando isso para que eu não faça tal coisa, e fique desse jeito.

- Então, se não acredita que a outra blusa em cima dessa vai ficar bem apertada, vá em frente, Tatiane. Falou o Sr. Francisco.

E, após isso, passou-se o tempo e já era 9:35 da manhã, e a Camila Abeline Cristiane Souzedo Gomes, estava na cama, e a Beatriz Isabela estava ali do lado dela. E, a Camila, falou:

- Beatriz, vai conversar com suas amigas em vez de só ficar aqui comigo. Se eu precisar de alguma coisa eu te chamo.

E, a Beatriz, falou:

- Camila, hei de ficar aqui contigo, cuidando de ti. E também cuidando do seu irmão Alberto.

E, nisso, apareceu ali a Francislaine, e falou:

- Beatriz, você percebeu algumas luzes lá fora, que parecem estarem se aproximando. Olhe pela janela. Sera alguém perdido nesta nevasca?

E, a Beatriz olhou pela janela, e falou:

- Só pode ser a Fabiane, minha prima, com a nave dela para aparecer por aqui com toda essa nevasca.

- Aqui em Safira do Sul não existem naves. Falou a Camila.

- Mas essa minha prima é de lá de Safira do Norte, Camila. Falou a Beatriz.

- Está doendo muito. Falou o Alberto.

E, a Beatriz se aproximou dele, e falou:

- Calma, Alberto. Não se mova, pois pode ficar pior. Não sei se fraturou alguma coluna ou não. É melhor ficar quieto. E, não há como, no momento, te levar para o hospital.

- Também estou sentindo muita dor. Falou a Camila.

- Francislaine, vá lá buscar remédios contra a dor para darmos para a Camila e para o Alberto. Falou a Beatriz.

E, a Francislaine, falou:

- Beatriz, tu bem sabes que o seu pai falou que não se deve dar remédios fora do horario.

- Então o que eu faço, Fran? Questionou a Beatriz. - A Camila e o Alberto estão sentindo dores, e temos que fazermos alguma coisa para que essas dores passem. Complementou ela.

- Vamos tratarmos desse assunto lá fora. Falou a Francislaine.

- Francislaine, fique aqui que eu vou lá atrás do meu pai, e verei o que fazer. Falou a Beatriz.

E, enquanto a Beatriz ia, ela acabou se encontrando com suas primas Fabiane e Sandrinha, e com seu tio, o Sr. Cláudio, e os cumprimentou, e a Sandrinha, perguntou:

- Por quê tanta pressa, Bia, minha prima?

- É que têm aqui no Orfanato duas crianças sentindo dores, pois caíram num buraco, e precisam de tomarem remédio contra dor, e precisam serem cuidadas e tratadas. Respondeu a Beatriz.

E, o Sr. Cláudio, falou:

- Poderia me levar até essas duas crianças?

- Sim, Tio Cláudio. Respondeu a Beatriz. - Me acompanhe, pôr favor. Complementou ela.

E, o Sr. Cláudio, acompanhou a Beatriz até o quarto aonde estavam a Camila e o Alberto, e na mesma hora apareceu o Sr. Henrique ali no quarto, e o Sr. Cláudio, ao ver a situação, olhou para o Sr. Henrique, que chamou o Sr. Cláudio em particular, e falou-lhe em particular, dizendo:

- Bom, bem que eu levaria essas duas crianças ao hospital, mas devido a nevasca não há como.

E, o Sr. Cláudio, falou:

- Entendo, pois com nevasca não há como sair do local. Bom, mas se quiser, posso com a minha nave levar ambas às crianças para um hospital. Mas, essas duas crianças são daqui do Orfanato? E, se não, tu sabes onde estão o pai e a mãe delas?

E, o Sr. Henrique, respondeu:

- Elas têm família. São filhos do Sr. Augusto André Josefo Pavanelli Gomes. Já conversei pelo telefone com o Sr. Augusto.

E, o Sr. Cláudio, falou:

- Então é bom telefonar para que ele dê autorização para eu levar a filha e o filho dele para um hospital e para comunicar o hospital para o qual às crianças serão levadas. Essas crianças estão sofrendo demais.

E, enquanto isto, a Beatriz e a Francislaine cuidavam da Camila e do Alberto.

E, enquanto isto na sala...

- Bom, nós moramos aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul. Pois bem, vamos a pergunta sobre história de Safira do Sul. Quando foi que foi descoberto e fundado os Estados Unidos de Safira do Sul, Zacarias? Perguntou o José.

E, o Zacarias, respondeu:

- Bom, o nosso País, os Estados Unidos de Safira do Sul, foi descoberto no dia 21 de Junho do Ano do Senhor de 1830 - Sexta-feira. Mas, a data da fundação desse nosso estimado País se deu no dia 7 de Julho do Ano do Senhor de 1830 - Quarta-feira, quando se descobriram que haviam Safiras em nossas Terras. Com às descobertas das Safiras, se fundou o nosso País, e foram elas que deram o nome ao nosso País. O povo escolheu o Regime Monárquico. O Primeiro rei de nossa Nação foi o rei Allan I - o Justo. Ele passou a ser conhecido como o Justo, por ter sido um rei justo, que agia com justiça. O rei Allan I - o Justo, reinou de 1830 até 1850. Depois dele tivemos o rei Guilherme I que reinou de 1850 até 1878. E, pôr fim o rei Jepherson I que reinou de 1878 até 1914, quando os republicanos deram o golpe de Estado, e tomaram o Poder, e instauraram o Regime Republicano.

- É verdade que na época monárquica existia uma frota marítima de 150.000 navios da Marinha daqui do nosso País, ou isso é exagero para defender a Monarquia promovido pela nossa amiga Beatriz Isabela, Zacarias? Perguntou o José.

- Bom, se ela tiver inventado esse número, meu amigo, ela é que terá que se explicar e se retratar. Mas, porém, eu acredito ser verdade. Não cheguei a estudar sobre esse assunto para te afirmar de acordo com os fatos. Respondeu o Zacarias.

E, nisso, a Micaela Andressa Rochedo Boaventura, falou:

- Bom, deixo vos falar sobre como são às coisas lá no meu País, que atualmente se chama Comunidade Nacional do Brasil, é o seguinte: a discussão sem fim sobre se se deve ter como feriado o dia 7 de Setembro ou Não, visto que o atual Brasil foi fundado, e alguns preferem o termo refundado, pela Senhorita Abeline. Há os que acham que como o País foi refundado, ainda que o dia 7 de Setembro tenha sido a data em que o País se separou de Portugal, e se tornou um País independente, ainda assim, como o País foi extinto, e depois refundado, a data mais importante é a data da Refundação do País, e a data da Independência deixou de ter sua importância histórica, bastando apenas ser lembrada como uma data histórica, mas não mais como um dia a ser celebrado. Há outros defensores do termo Refundação, que consideram tanto a Refundação como o Dia da Independência como dias a serem comemorados. Agora, o maior problema é quanto a se comemorar ou não o dia 22 de Abril como dia do Descobrimento, visto que o atual Brasil, ou atual território brasileiro foi descoberto no mês de Dezembro. E, sem contar a discussão sem fim se o nosso País deveria ser considerado como Parte da América Central ou como Parte da África, visto que agora o nosso País fica numa ilha no meio do Oceano Atlântico, e bem no meio do caminho entre Cabo Verde e República Dominicana. E, bem que gostaria de saber, e já mudando de assunto, qual foi o resultado da partida entre Brasil e os Estados Unidos de Safira do Sul.

E, nisso, a Beatriz Isabela, apareceu ali, e já disposta a aproveitar a deixa da Micaela, e falou:

- Para a brasileira aí, resultado final da Partida: Estados Unidos de Safira do Sul 15 Brasil 0. Coitado do Brasil! Perdeu de 15 a 0, e não deu nem pro Brasil respirar um pouco de alívio.

- Muito engraçadinha, Srta. Beatriz Isabela. Falou a Micaela.

- Oras, você não está aí falando de futebol? Então resolvi abrir a boca, e falar também, mas bem ao meu estilo. Falou a Beatriz Isabela.

E, a Fabiane, em seguida, se aproximou e falou:

- Ontem ocorreu uma partida de futebol masculino sub 21, entre a Seleção Brasileira de Futebol Masculino Sub 21 e a Seleção Ypiranguiana de Futebol Masculino Sub 21, e o resultado final do jogo foi. Toquem os tambores.

- Fala logo, Fabiane. Falou a Micaela. - O meu país ganhou? Perguntou ela.

E, a Beatriz Isabela ficou quieta, e a Fabiane, falou:

- E o resultado final da partida foi: Ypiranga 9 Brasil 0, com cinco gols feitos pelo atacante Ademar para Ypiranga. A Partida foi lá na Comunidade Nacional do Brasil, no período da manhã. E, no período da tarde, ocorreu uma partida de futebol masculino entre as Seleções Principais do Brasil e de Safira do Sul.

E, a Michele Rebecca, se aproximou, e falou:

- Fabiane, melhor nem dizer. Já basta os 9 a 0 que o Brasil sofreu.

E, a Beatriz Isabela, ficou bem atenta, e não disse nada. E, a Fabiane, continuando disse:

- A partida começou com Safira do Sul indo com tudo ao ataque, o Brasil tentando se defender do fortíssimo ataque Sul Safiriano. E, logo aos 1 minuto e 15 segundos do Primeiro Tempo, o atacante Pedro Henrique, de Safira do Sul, de primeira, mandou a bola pro gol, e marcou 1 a 0 Safira do Sul. Aos cinco minutos, numa cobrança de pênalti, o goleiro Carlos Henrique fez dois a zero Safira do Sul. O Brasil se perdeu todinho na partida. E, então, em uma cobrança de falta o Goleiro Carlos Henrique anotou 3 a 0 Safira do Sul aos 8 minutos do primeiro tempo. O técnico brasileiro fez uma substituição, tirando o goleiro titular e pondo o reserva, e nada adiantou, e Safira do Sul foi fazendo a festa, dominando a partida, e colocando a Seleção brasileira na roda, com direito a gol de bicicleta, de calcanhar, e até mesmo a chapéuzinho. Aos 34 minutos do Primeiro tempo, o meia campistas Alexandre Campeão entrou na área brasileira, passou pelos zagueiros brasileiros, driblou a goleira, e foi até a linha do gol, e com o pé direito tocou a bola pro gol, marcando 14 a 0 Safira do Sul. E, ainda no primeiro tempo saíram mais dois gols além desse.

E, a Micaela colocou a mão na cabeça, e falou:

- Que vergonha! Que vexame!

- Continua contando, Fabiane, minha prima. Falou a Beatriz Isabela.

E, a Fabiane, continuando disse:

- No segundo tempo, o Brasil voltou tentando ver se conseguia abrir espaço e ir para o ataque, mas não demorou nem dois minutos, e numa cobrança de pênalti, o goleiro Carlos Henrique, anotou 17 a 0 Safira do Sul. O Técnico brasileiro fez mais duas substituições no ataque, que não surtiram efeito algum. O máximo que o Brasil fazia era chutar a bola para a frente, num chutão, que o goleiro de Safira do Sul só ficava a olhar e a ver a bola a ir para a linha de fundo. Do lado da torcida brasileira, os poucos brasileiros corajosos que restaram no estádio, só derramavam lágrimas e mais lágrimas. Safira do Sul continuou indo ao ataque, e anotou mais 7 gols nos 20 minutos seguintes, chegando a 24 a 0. O Goleiro Carlos Henrique - que é o goleiro artilheiro - aos 28 minutos do Segundo tempo, cobrou o tiro de meta, e a bola atravessou todo o campo, passou pelo goleiro, bateu na trave, quicou no chão, e balançou a rede, fazendo 25 a 0 Safira do Sul. E, Safira do Sul continuou a anotar gols, e a partida terminou assim: Safira do Sul 36 Brasil 0.

E, nisso, a Beatriz Isabela, deu risada, e falou:

- Agora, Micaela, fique sabendo: depois de tomar 36 gols é melhor o Brasil desistir de vez do futebol. É! Safira do Sul 36 Brasil 0.

E, a Micaela, falou:

- Nunca na história o Brasil tomou uma goleada tão grande assim.

- Micaela, não precisa ficar assim. Falou a Beatriz Isabela. - Há coisas que são muito mais importantes nessa vida do que futebol. Complementou a Beatriz Isabela.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Agora, os Ypiranguianos vão ficarem dizendo o seguinte: “Bsasil, o Saco de Pancadas!” E, os Argentinos dirão: “Brasil vai buscar 36 gols no fundo das redes furadas.” E, isso, no jornal argentino mais ameno.

E, a Tatiane, falou:

- Micaela e Michele Rebecca, ficam tão preocupadas com uma coisa tão insignificante como futebol. Que digam o que quiserem. Não é o futebol que faz uma nação, ou que faz um País ser um bom país para se viver. Uma nação não pode viver na dependência de futebol.

E, a Michele Rebecca, em seguida, perguntou:

- Beatriz Isabela, se um País em dia de trabalho, parar de trabalhar por causa de jogo de futebol ou de jogo de seleção, é a coisa certa a se fazer?

- Não é certo parar de trabalhar por causa de futebol ou de jogo de seleção. É algo totalmente ridículo, coisa de país preguiçoso, Michele Rebecca. Somente no País da Preguiça é que se para de trabalhar por causa de futebol ou de jogo de seleção. Se num certo País se para de se trabalhar por causa de futebol ou de jogo de seleção, tal País pode muito bem ser chamado corretamente de País da Preguiça, de País dos preguiçosos.

- Obrigada pela resposta. Falou a Michele Rebecca.

- Não têm de quê. Falou a Beatriz Isabela.

- Vamos mudarmos de assunto. Falou a Fabiane (prima da Beatriz Isabela).

E, o Tempo se passou, e à Camila Abeline Cristiane Souzedo Gomes e o Alberto Cristiano Roberto Souzedo Gomes foram levados para um hospital na Nave do Sr. Cláudio, (Tio da Beatriz Isabela e pai da Fabiane).

E, já era 11:00 horas da manhã, e ainda a nevasca não havia passado. E, então, estando no quarto das meninas, a Micaela, a Michele Rebecca, a Beatriz Isabela, a Sandrinha, a Paula e a Michelinha, elas estavam lá conversando. E, a Michele Rebecca, falou:

- Beatriz Isabela, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul existe esse negócio de aposentadoria ou não?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Michele Rebecca, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul não há e não existe esse negócio de aposentadoria.

- E o que mais não há por aqui? Perguntou a Micaela.

E, a Paula (irmã da Beatriz), respondeu:

- Aqui não existem creches, nem asilos, nem parquinhos ou escolinhas. Aqui a economia é totalmente descentralizada.

- Gostaria de uma breve explicação sobre essa economia descentralizada. Falou a Micaela.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Aqui a economia não é centralizada - isto é - a economia é a nível local. Através desse Sistema Econômico Capitalista descentralizado, e a nível local, se ocorrer uma crise aqui em Nova Catterville do Sul, essa crise so afetará a essa cidade, e não afetará o País inteiro. Se uma crise ocorrer lá na Capital de Safira do Sul, não afetará o País inteiro. Devido ao Sistema Econômico a nível local que é aqui adotado não existe crise a nível Nacional, e se uma crise ocorre numa determinada região não afeta o País inteiro. Explicando melhor: se uma crise ocorrer aqui, de uma tal forma que às casas se desvalorizem, podemos muito bem sair da cidade e mudar para uma outra cidade, que ao nos mudarmos para uma outra cidade, a crise que aqui ocorre não irá nos afetar além do que já nos afetou quando aqui estávamos.

E, em seguida, apareceu o Edílson, e falou:

- Com licença, meninas, posso entrar ou não.

- Esse quarto é das meninas. Você é um menino. Falou a Beatriz Isabela.

- Tá bom. Então não entro. Falou o Edílson. - Mas, gostaria de saber uma coisa, da nossa amiga Norte Safiriana. Complementou o Edílson.

- Pode perguntar. Falou a Sandrinha.

E, o Edílson, falou:

- Como bem sabemos, os Estados Unidos de Safira do Norte é o País mais tecnológico do mundo. Nem mesmo os Estados Unidos da América do Norte, nem mesmo Nova Dakota do Oriente, são tão tecnológicos como Safira do Norte. E, como bem sei, você é evangélica., ao contrário de mim, pois eu sou católico romano. Bem se sabe que os Evangélicos costumam levarem suas Bíblias quando vão ao Culto. Então, aqui vai a minha pergunta: Lá nos Estados Unidos de Safira do Norte, os Evangélicos levam suas Bíblias impressas, ou vão com algum aparelho com uma Bíblia digital ao culto? Como é que lá essas coisas funcionam?

E, a Sandrinha, falou:

- Nos Estados Unidos de Safira do Norte, os Evangélicos costumam levarem seus ultrabooks e tablets, que já têm uma Bíblia digital e um Hinário. E, então durante o Culto, só se abrem o Hinário digital e a Bíblia digital.

E, o Edilson, perguntou:

- E, se lá houver católicos romanos, como é que os católicos fazem? Usam folhetos, ou se ocorre através de alguma espécie de missal digital?

E, a Sandrinha, respondeu:

- Edílson, eu não sou católica romana. Quanto a isto eu não o sei. Eu não lhe posso lhe dar nenhuma resposta quanto a essa última pergunta sua.

- E quanto a escola? Perguntou o Edílson.

E, a Sandrinha, respondeu:

- Eu nunca fui a uma escola. Aprendi tudo em casa, e também via internet. Nem sei se há escola lá no meu País.

- E quanto às meninas norte safirianas? Perguntou o Edílson.

E, a Sandrinha nem respondeu, e a Beatriz Isabela, falou:

- Pode saindo daqui, Senhorzinho Edílson. Já está ficando muito assanhadinho. Já está fazendo esse tipo de pergunta pois está atrás de uma namorada. Se queres arrumar uma namorada, terá que pedir a mão da garota em namoro.

E, na mesma hora, às garotas tocaram ele dali.

E, ele, ao entrar no quarto dos meninos, o Marcelo, falou:

- Ei, Edílson, às meninas te tocaram do quarto delas.

- Só por quê eu perguntei pra Sandrinha sobre às meninas Nortte Safirianas. Respondeu o Edílson.

E, o Zacarias, falou:

- Deveria ter ficado quieto, Edílson. As garotas não são mole. Elas podem acharem que você esteja atrás de alguma menina que tu consideres mais bonita do que elas, e aí, meu amigo, já viu como se acaba o negócio.

E, o Sílvio, falou:

- Mulheres são diferentes. Temos que termos o máximo de prudência para lidarmos com elas.

E, a Milena, a Francislaine e a Patrícia por ali passavam, e pararam bem na porta do quarto dos meninos. E, a Patrícia, falou:

- Estamos ouvindo.

E, a Milena, falou:

- E muito bem ouvindo.

E, a Francislaine, disse:

- Cuidado, rapazes, com aquilo que dizem pois às paredes têm ouvidos enormes.

E, a Paulinha e a Cristina, que vinham atrás, pararam ali, e a Paulinha, falou:

- E é melhor tomarem cuidado com o que dizem de nós mulheres.

- Pois se falarem mal de nós mulheres, nos defenderemos. Falou a Cristina.

E, a Beatriz Carina e a Beatriz Regina se aproximaram. E, a Beatriz Carina, falou:

- E cuidado com o que falam, pois uma palavra mal entendida pode gerar um verdadeiro incêndio no bosque.

E, a Beatriz Regina, falou:

- O recado já está dado rapazes. Melhor darem ouvidos aos recados de nós garotas.

E, o José, falou:

- Agora que às senhoritas já disseram tudo o que tinham a nos dizerem, poderiam nos darem licença, pôr favor, pois aqui estamos numa Reunião de Homens Másculos para tratarmos de assuntos exclusivos do Universo Masculino, assuntos esses que nenhuma garota deve ouvir.

E, o Eduardo, falou:

- Isso mesmo.

E, o Vítor, disse:

- É o melhor que às damas aí deveriam fazerem.

E, a Andreza, se aproximou, e falou:

- O que andas a acontecer por aqui.

- Pergunte para suas colegas, Andreza. Respondeu o Marcelo.

E, assim às coisas ocorriam ali no Orfanato Rouxinol, e a nevasca lá fora permanecia.

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