32 CAPÍTULO

  
    24  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032-  Sábado -  15:40  da  Tarde.  E,  a  Tatiane,  a  Beatriz  e  o  Marcelo  estavam  reunidos,  e  olhando  o  mapa  do  tesouro.  E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Que  local    esse  mapa  está  marcando?
    -  Vamos  analisar.  Respondeu  o  Marcelo.
    E,  a  Beatriz,  olhando  para  os  lados,  disse:
    -  Vamos  verificar.  Mas,  acho  que  esse  mapa  se  refira  que  nesta  fazenda  há  um  tesouro  escondido.
    E,  nisso,  o  Sr.  Francisco,  apareceu  ali,  e  falou:
    -  O  que  é  que  vocês  estão  aí  olhando?  E  o  que  é  isso aí  que  vocês  estão  a  examinar?
    =  Um  mapa  do  tesouro.  Respondeu  a  Tatiane.
    E,  o  Senhor  Francisco,  decidiu  dar  uma  olhada  naquele  dito  mapa  do  tesouro,  para  saber  o  que  deveria  ser  aquilo.  E,  após  dar  uma  examinada,  disse:
    -  Bom,  meninas,  esse  mapa  parece  indicar  que  o  dito  tesouro  esteja  numa  antiga  casa,  que  segundo  se  diz  hoje  é  mal  assombrada.
    -  Tu  estás  querendo  dizer  uma  casa  mal  assombrada?  Perguntou  a  Beatriz.
    -  Isso  mesmo.  Respondeu  o  Sr.  Francisco.
    -  E,  aonde  fica?  Perguntou  a  Tatiane;
    -  Fica  bem  próximo  ao  antigo  cemitério,  que  já  está  abandonado.  Respondeu  o  Sr.  Francisco.
    E,  a  Beatriz,  ao  ouvir  isso,  falou:
    -  Já  sei  aonde  é  vovô.  Falou  a  Beatriz.
    E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
      O  que  vocês  irão  aprontarem  agora?
    -  Só  iremos  a  caça  do  tesouro,  vovô.  Respondi.
    E,  ele,  falou:
    -  Não  sei,  não.  Não  vão  arrumarem  confusão.
    -  Sr.  Francisco,  pode  ficar  tranqüilo,  que  não  arrumaremos  nenhuma  confusão.  Falou  a  Tatiane.
    E,  em  Seguida,  a  Beatriz,  a  Tatiane  e  o  Marcelo,  pegaram  suas  bicicletas  para  irem  até  a  Casa  Mal-Assombrada,  e  o  Samuel  e  a  Francislaine  se  juntaram  ao  trio,  e  partiram  juntamente  com  o  trio.  E,  os  Baderneiros  do  Tempo,  que  tinham  ouvido  tudo,  decidiram  também  irem,  mas  por  um  outro  caminho.  E,  quem  diria  que  a  Turma  da  Bagunça  ficaria  de  fora  dessa?  A  Ingrid,  que  sempre  estava  por  trás  de  algum  lugar  a  escutar  tudo  o  que  por  ali  se  passava,  foi  correndo  a  informar  a  toda  a  Turma  da  Bagunça,  que  imediatamente,  por  um  outro  caminho,  partiu  rumo  a  Casa  Mal-Assombrada.
    A  dita  casa  mal-assombrada,  era  uma  casa  que  há  muitos  anos  estava  abandonada,  e  que  ninguém  nela  habitava.  Não  se  sabe  o  motivo  ou  por  quais  razões,  tal  casa  ganhou  a  fama  de  casa  mal-assombrada,  mas  é  só  falar  de  casa  mal-assombrada,  que  todos  já  sabem,  por  ali,  a  que  casa  se  refere.
    E,  enquanto,  a  Beatriz,  a  Tatiane, a   Francislaine,  o  Marcelo  e  o  Samuel  iam  em  tal  direção,  a  Francislaine,  olhou  para  a  Beatriz,  e  perguntou:
    =  Beatriz,  tu  tens  certeza  de  que  é  por  aqui?
    -  Tenho  a  mais  absoluta  certeza  de  que  é  por  aqui.  Respondeu  a  Beatriz.
    E,  após  muito  andarem,  finalmente  chegaram  diante  da  tal  casa,  cujo  portão  estava  fechado.  E,  o  Samuel,  perguntou:
    -  Como  entraremos  aí?
    -  Quem  entrará  aí  somos  nós  da  Turma  da  Bagunça.  Falou  a  Tatiane.
    -  Somos  nós  dos  Baderneiros  do  Tempo.  Falou  o  Vítor.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  E  quem  vos  chamou  para  virem  aqui?
    E,  o  Igor,  falou:
    -  Só  por que  você  acha  que  o  tesouro  vai  ficar  só  com  vocês  cinco.
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Podem  desistindo.
    E,  o  Marcelo,  falou:
    -  Oras,  nós  chegamos  primeiramente.
    E,  nisso,  não  se  sabe  como,  a  Beatriz  conseguiu  destrancar  o  portão,  e  abrir  o  portão,  e  em  seguida  ela  entrou,  e  todos  ali  já  foram  entrando,  e  tão  logo  entraram,  já  foram  até  a  porta,  e  entraram  para  dentro  daquela  casa,  e  tão  logo  entraram,  a  porta  se  fechou  sozinha.  E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Estranho.  Nunca  vi  porta  se  fechar  sozinha.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Não  precisa  ficar  com medo,  Tatiane.
    E,  a  Ticiany,  olhou  para  os  lados,  e  falou:
    -  Tatiane  e  Beatriz,  podem  nos  mostrando  o  mapa  do  tesouro.
    E,  eu,  falei:
    -  Não  irei  vos  mostrar.
    -  Então  eu  vou  pegar  das  suas  mãos.  Falou  o  Ademílson.
    E,  a  Andreza,  falou:
    -  Pode  passando  o  mapa  para  mim.
    E.  nisso,  ouviram  um  trovão,  e  a  Francislaine,  falou:
    -  Acabou  de  trovejar.
    E,  logo  começou  a  chover,  e  era  chuva  com  trovoadas,  e  com  fortes  ventos.  E,  nisso,  já  sabiam  que  teriam  que  ficarem  ali  até  a  chuva  passar.  E,  pelo  tempo  que  estava,  a  chuva  não  passaria  tão  já.  As  bicicletas  estavam  ali  dentro  daquela  casa,  pois  tinham  levado  às  bicicletas  para  dentro.  E,  a  Jasmine,  falou:
    -  Agora,  me  pergunto:  será  que  vamos  termos  que  passarmos  essa  noite  aqui?
    -  Não  sei.  Respondeu  a  Beatriz.  
    E,  subiram  a  escada,  que  era  de  madeira,  e  segurando  numa  espécie  de  corrimão,  e  ao  chegarem  ao  andar  de  cima  daquela  casa,  foram  para  um  quarto,  e  olharam  pela  janela,  e  viram  o  Cemitério  abandonado,  que  ficava  a  pelo  menos  200  metros  de  distância daquela  casa  em  que  estavam.  E,  a  Michelinha,  falou:
    -  Vamos  procurar  esse  tesouro.  Poderia,  senhorita  Beatriz,  nos  mostrar  o  mapa  do  tesouro,  para  que  pudéssemos  olharmos  atentamente  no  mapa,  e  sabermos  aonde  procurarmos  o  tesouro?
    E,  a  Tatiane,  falou:
    =  Beatriz,  é  melhor  mostrarmos,  pois  se  ficarmos  escondendo  só  vamos  ficarmos  aqui  sem  fazermos  o  que  viemos  aqui  fazermos.
    -  Tá  bom.  Falou  a  Beatriz.
    E,  ela,  mostrou  o  mapa.  E  todos  os  15  passaram  a  olharem  o  mapa.
    E,  o  Vítor,  após  um  tempo  em  silêncio,  falou:
    -  Pelo  visto  deve  estar  no  porão.
    -  Mas  aonde  fica  o  porão  dessa  casa?  Perguntou  a  Ticiany.
    --  Lá  embaixo.  Respondeu  a  Francislaine.
    -  Com  certeza.  Complementou  a  Beatriz.
    E,  nisso,  saíram  todos  ali  daquele  quarto,  e  desceram  e  decidiram  irem  rumo  ao  porão.  Mas,  aonde  ficaria  o  porão?  Como  localizariam  o  porão?  Eis  às  perguntas  que  se  faziam.  E,  enquanto  isso,  na  Fazenda  aonde  ficava  o  Orfanato  Rouxinol...
    -  E,  a  Cristina,  falou:
    -  Com  essa  chuvarada  toda,  uns  10  saíram  e  foram  não  sei  fazer  o  quê.
    E,  a  Patrícia,  disse:
    -  Podem  estarem  tomando  um  banho  de  chuva.
    E,  a  Beatriz  Carina,  não  perdeu  tempo,  e  falou:
    -  Oras,  cada  um  colhe  o  que  planta.  Cada  um  é  responsável  por  si  mesmo.  Eu  é  que  não  vou  ficar  aqui  querendo  cuidar  da  vida  de  ninguém.
    -  A  questão  não  é  cuidar  da  vida  dos  outros,  Beatriz  Carina.  Mas,  a  questão  é  se  preocupar  com  os  10  que  aqui  não  estão,  se  preocupar  se  estão  bem  ou  não,  e  se  estão  ou  não  tomando  chuva.  Seja  moralista,  não  seja  corrupta,  Beatriz  Carina.  Falou  a  Patrícia.
    E,  uma  pessoa  moralista  é  uma  pessoa  que  respeita  os  valores  morais,  e que  tem  bom  caráter.  Uma  pessoa  corrupta  é  uma  pessoa  que  não  é  moralista,  que  não  respeita  a  moral,  e  que  vive  viciadamente,  e  que  portanto,  pratica  o  mal.  Ou  nós  somos  moralistas  ou  nós  somos  corruptos.  Corrupto  é  o  antônimo  de  moralista.  Uma  pessoa  moralista  defende  a  justiça,  defende  a  vida,  defende  que  devemos  amarmos  uns  aos  outros.
    E,  a  Beatriz  Carina,  tendo  ouvido  a  Patrícia,  falou:
    -  Bom,  Patrícia,  então  me  desculpe.  Confundi  duas  coisas  bem  distintas.  Realmente,  tu  tens  razão:  devemos  nos  preocuparmos  com  esses  10,  mas,  infelizmente  nada  podemos  fazer  a  não  ser  orarmos  e  pedirmos  a  Deus  que  os  guarde  de  todo  o  mal.  E  é  o  que  eu  agora  irei  fazer.
    E,  ela,  imediatamente  foi  fazer  isso.  E,  a  Renata,  estando  na  cozinha,  falou:
    -  Senhor  Francisco,  será  que  a  Tatiane,  minha  irmã,  está  bem?
    -  Espero  que  sim.  Respondeu  ele.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Vovô,  a  minha  irmã  já  têm  esse  espírito  de  aventura,  tu  poderias  ter  evitado  que  ela  saísse.
    E,  o  Sr.  Francisco,  respondeu:
    -  Minha  neta,  quando  a  sua  irmã  decide  alguma  coisa  é  super  difícil  mudar  ela  de  idéia.  Aliás,  eu  nem  imaginava  que  hoje  choveria  desse  jeito.  Para  dizer  a  verdade  não  estava  esse  tempo  de  chuva.
    E,  o  Zacarias,  entrando  ali  na  cozinha  do  Orfanato,  falou:
    -  Enquanto  nós  aqui  ficamos  preocupados,  devem  estarem  lá  se  divertindo.
    -  E  não  é  muito  difícil,  não.  Falou  o  Sr.  Francisco.
    E,  a  Renata,  falou:
    -  Não  duvido  nenhum  pouco.
    E,  nisso,  ouviram  um  barulho  de  um  raio,  e  às  meninas  principalmente,  se  assustaram.  E,  a  Renata  pôs  a  mão  no  coração,  e  de  tão  assustada  que  ficou,  ficou  até  com  às  mãos  tremendo,  e  após  um  período  de  silêncio,  falou:
    -  Dá-me  um  pouco  de  água,  Sr.  Francisco,  pois  estou  muito  assustada,  e  quase  morro  do  coração.
    -  Também  quero  um  copo  de  água,  vovô.  Falou  a  Paulinha.
    E.  a  Francisquinha,  apareceu  ali  assustada,  e  perguntou:
    -  O  que  foi  isso?
    -  Um  raio.  Respondeu  o  Zacarias.
    E,  a  Marcela,  veio  ali,  e  falou:
    -  Quando  ouvi  esse  estrondo  pensei  que  já  fosse  o  fim  do  mundo.
    E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  Só  foi  um  raio.  Ainda  não  é  o  fim  do  mundo,  Marcela.  Mas,  porém,  chegar-se-á  um  dia  que  será  o  fim  do  mundo.
    -  Quando  será?  Perguntou  a  Marcela.
    -  Somente  Deus  o  sabe.  Respondeu  a  Paulinha.  -  Mas,  pode  ser  a  qualquer  momento.  Complementou  a  própria  Paulinha.
    E,  o  José  veio  ali,  e  falou:
    -  Quase  que  a  Milena  cai  em  cima  de  mim  quando  ela  ouviu  o  estrondo  do  raio.
    -  Quero  um  pouco  de  água.  Falou  a  Milena,  quando  já  ia  chegando  por  ali.
    E,  o  Bernardo,  falou:
    -  Pelo  visto  às  meninas  ficaram  todas  assustadas.
    -  Foi  assustador.  Falou  a  Milena.
    E,  o  Edílson,  falou:
    -  Calma,  calma  e  calma.  Tomem  um  copo  de  água,  respirem  fundo,  que  todo  esse  susto  já  passou.
    E,  a  Beatriz  Carina,  que  vinha  vindo  ali,  falou:
    -  Edílson,  pelo  visto  você  deve  ser  o  médico  por  aqui.  Portanto,  poderia  examinar  o  meu  coração,  pois  estou  muito  assustada.
    E,  nesse  ínterim,  apareceu  a  Diretora  Amanda,  e  falou:
    -  Senhor  Francisco,  também  quero  um  copo  de  água,  pois  estou  até  arrepiada  pelo  susto  que  levei,  quando  ouvi  esse  raio.  Nem  tenho  palavras  para  descrever  o  que  eu  senti  na  hora.
    -  Vai  ter  que  entrar  na  fila,  Diretora  Amanda.  Falou  a  Milena.
    E,  o  Bernardo,  falou:
    -  Então  toda  a  mulherada  aqui  se  assustou.  Será  que  lá  naquela  Casa  Mal-Assombrada  aconteceu  o  mesmo?
    -  Isso  ninguém  aqui  pode  afirmar  nada.  Falou  o  Edílson.
    E,  a  Michele,  em  seguida,  apareceu  ali,  e  estando  assustada,  perguntou:
    -  O  que  foi  isso?
    -  Um  baita  dum  raio.  Respondeu  o  Sr.  Francisco.
    -  Quero  tomar  um  copo  de  água,  pois  estou  muito  assustada.  Falou  a  Michele.
    -  Pode  entrando  na  fila,  Michele.  Falou  a  Cristina.
    E,  ela,  não  tendo  outro  jeito,  entrou  na  fila.  E,  era  uma  fila  que  só  tinha  garotas,  ou  seja,  pessoas  do  sexo  feminino.  Os  rapazes  só  ficavam  olhando,  e  pouco  falavam.  E,  na  Casa  Grande,  a  Sra.  Isabel,  falou:
    -  Estou  assustada,  meu  benzinho.  Poderia  me  dar  um  copo  de  água?
    -  Tá  bom,  já  vou  te  dar,  minha  esposa.  Falou  o  Sr.  Henrique.
   E,  lá  na  dita  Casa Mal-Assombrada,  quando  ouviram  o  raio,  a  Tatiane,  falou:
    -  Não  é  por  menos  que  aqui  é  uma  casa  mal-assombrada,  pois  vejam  só  que  raios  se  ouvem  por  aqui.
    -  Concordo.  Falou  a  Beatriz.
    E,  o  incrível,  é  que  ali  na  casa  mal-assombrada,  nenhuma  garota  se  assustou  ao  ouvir  o  raio,  e  os  rapazes  também  não.  E,  a  razão  para  isso  é  que  achavam  que  era  por  ser  uma  casa  mal-assombrada,  se  podia  esperar  qualquer  coisa.  E,  a  Michelinha,  falou:
    -  Daqui  a  pouco  vamos  ouvir  uns  20  trovões  e  uns  20  raios.  Nada  demais.
    E,  o  Marcelo,  falou:
    =  Vamos  logo  iremos  para  o  porão,  pois  não  podemos  ficarmos  aqui  perdendo  tempo.
    E.,  o  Eduardo,  falou:
    -  O  Marcelo  têm  razão.
    E,  o  Sílvio,  em  seguida,  disse:
    -  Acho  melhor  eu  descer  primeiro,  pois  se  me  acontecer  qualquer  coisa,  vocês  rapazes,  pelo  menos  poderão  protegerem  às  garotas.  Agora,  se  uma  delas  descer  primeiro,  e  lha  acontecer  algo  vai  ser  muito  ruim.  Melhor  que  me  aconteça  comigo  algo  do  que  com  alguma  das  meninas  aqui.
    -  Isso  que  é  cavalheirismo.  Falou  a  Beatriz  sem  fazer  nenhuma  ironia.
    E,  desceram  imediatamente  até  o  porão.  E,  lá  no  porão,  acenderam  uma  tocha  para  clarear  tudo  ali,  e  não  se  sabia  o  que  se  poderia  encontrar  ali.  O  que  mais  se  perguntavam  era  se  o  tesouro  se  encontrava  ali.  E,  apesar  de  tanto  revirarem  e  olharem  de  um  lado  para  o  outro,  e  procurarem  o  tesouro,  nada  encontraram,  não  encontraram  o  dito  tesouro.  Qual  seria  o  tesouro? 
    E,  o  tempo  passou  rapidamente,  e  não  parava  de  chover,  e  já  era  19:10  da  noite,  e  a  chuva  não  parava,  e  já  estava  escuro.  E,  a  Beatriz  sentou-se  no  sofá,  e  falou:
    -  Gostaria  de  estar  na  minha  casa,  e já  ter  tomado  banho.
    E,  o  Samuel,  sentou-se  ao  lado  dela,  e  falou:
    -  Nem  tudo  é  como  nós  desejamos.  Viemos  aqui,  e  não  sabíamos  que  ia  chover.  Começou  a  chover  de  repente.
    E,  a  Ticiany,  falou:
    -  Então,  Samuel,  o  que  nós  deveremos  fazer?
    -  Se  continuar  a  chover  forte  assim  teremos  que  passarmos  a  noite  aqui.  Respondeu  o  Samuel.
    E,  o  Ademílson,  falou:
    -  Minha  mãe  vai  me  matar,  pois  não  voltei  para  a  casa  no  horário  combinado.
    -  Mas  será  bem  pior  se  tu  voltares  para  casa  debaixo  de  chuva  e  chegar  todo  molhadinho  na  sua  casa,  Ademílson.  Falou  o  Igor.
    E,  a  Ingrid,  falou:
    -  Façam  como  eu.  Fiquem  no  maior  sossego.
    -  Só  tinha  que  ser  você  mesma  para  dizer  tais  coisas.  Falou  a  Jasmine.
    E,  a  Andreza,  falou:
    -  Quero  tomar  um  copo  de  água.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Bom,  já  que  está  de  noite,  é  melhor  fecharmos  às  janelas  dessa  casa,  pois  é  o  melhor  a  fazermos.
    E,  o  Eduardo,  falou:
    -  Então  vai  você  fechar.
    -  Eu  vou  contigo,  Beatriz.  Falou  a  Michelinha.
    -  E  eu  também.  Falou  a  Francislaine.
    -  Acho  melhor  ir  todo  mundo  junto,  pois  vai  que  acontece  qualquer  coisa,  e  um  aqui  desaparece,  e  aí  como  explicar  tal  fato  do  desaparecimento  de  sicrano  ou  fulana.  Falou  a  Tatiane.
    E,  o  Vítor,  falou:
    -  A  Tatiane  deve  estar  com  algum  medo.
    -  Vítor,  deixe  a  Tatiane  sossegada.  Falou  a  Ticiany.
    -  Por  acaso,  agora,  é  a  procuradora  da  Tatiane,  Ticiany?  Perguntou  o  Vítor.
    -  Não.  Respondeu  a  Ticiany.  -  Mas,  não  acho  de  bom  alvitre  o  que  tu  dizes,  Vítor.  Complementou  a  Ticiany.
    E,  os  quinze,  em  seguida,  subiram  a  escadaria  um  atrás  do  outro,  e  em  fila,  e  um  olhando  para  o  outro.  Só  imaginem  a  cena.  Qualquer  barulhinho,  paravam  e  olhavam  para  os  lados.  E,  olhavam  mesmo.  Bom,  e  fecharam  todas  às  janelas  daquela  casa,  e  às  portas  da  cozinha  e  às  portas  que  davam  para  fora  daquela  casa  também  foram  fechadas.
    E,  lá  na Fazenda  aonde  ficava  o  orfanato,  ninguém   quis  saber  de  comer,  de  jantar.  E,  todos  estavam  ali  preocupados,  e  a  chuva  que  não  parava  aumentava  ainda  mais  o  clima  de  preocupação.  E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  Não  sabemos  se  estão  bem  ou  não,  e  não  temos  nenhum  meio  para  irmos  buscá-los.  
    E,  a  Diretora  Amanda,  falou:
    -  Aonde  será  que  estão?
    -  Com  certeza  na  chamada  Casa  Mal-Assombrada,  que  fica  perto  do  Cemitério  abandonado.  Respondeu  o  Sr.  Francisco.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Se  estiverem  lá  é  muito  longe  para  virem  de  noite  para  cá.
    E,  a  Sra.  Isabel,  falou:
    -  Papai,  como  tu  sabes  que  foram  para  lá?
    E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  É  que  descobriram  um  tal  de  mapa  do  tesouro,  e  querem  a  todo  custo  acharem  o  tal  tesouro.  E,  eu,  ao  ver  o  mapa,  falei  que  o  mapa  indicava  a  Casa  Mal-Assombrada,  que  ficava  próxima  ao  Cemitério  abandonado  ou  cemitério  antigo.  E,  como  tu  bem  sabes,  minha  filha  Isabel,  a  sua  filha  Beatriz  conhece  bem  o  tal  local.  E,  ainda  por  cima,  essas  crianças  gostam  de  uma  boa  aventura,,  com  certeza  foram  para  lá.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Essa  minha  filha  puxou  para  mim,  pois  era  eu  que  costumava  ir  com  minha  turminha  para  a  tal  casa  mal-assombrada.
    -  E,  a  sua  mãe  e  o  seu  pai  que  o  digam,  Sr.  Henrique.  Falou  o  Sr.  Francisco.
    E,  a  Paulinha,  a  Renata  e  a  Patrícia,  andavam  de  um  lado  para  o  outro,  com  braços  cruzados,  e  sem  dizerem  uma  só  palavra  E,  a  Cristina,  continuava  sentada,  e  quieta.  A  chuva  não  parava.  E,  só  foi  a  parar  lá  para  às  21:30  da  noite.  E,  foi  bem  difícil  para  os  adultos  ali  convencer  toda  essa  turma  a  ir  dormir,  principalmente  a  Paulinha,  a  Renata  e  a  Patrícia.  E,  enquanto  isto,  lá  na  casa  mal  assombrada,  já  tinham  até  jantado.  E,  janta  feita  pela  Beatriz,  pela  Francislaine,  pela  Ticiany,  pela  Michelinha  e  pela  Andreza.  E,  quando  parou  de  chover,  visto  já  estar  muito  escuro  lá  fora,  e  visto  já  ser  muito  tarde  para  irem  embora  dali,  decidiram  irem  dormirem.  E,  decidiram  que  às  meninas  dormiriam  num  quarto  e  os  meninos  no  outro.  E,  assim  o  fizeram
    Bom,  e  deitaram  na  cama,  mas  a  cada  15  minutos,  abriam  os  olhos  e  olhavam  ao  redor.  para  ver  se  alguma  coisa  estava  a  acontecer.  E,  a  Meia-noite,  a  Beatriz  abriu  os  olhos  e  se  levantou  da  cama  em  que  estava  deitada,,  e  às  meninas  olharam  para  ela.  Estavam  ali  ao  todo  em  oito  meninas.  E,  a  Ticiany,  falou:
    -  Hoje  aqui,  pelo  visto,  ninguém  dorme.
    -  Será  que  é  seguro  dormirmos  aqui,  Ticiany?  Perguntou  a  Jasmine.
    E,  as  meninas  saíram  do  quarto  e  foram  ao  quarto  em  que  os  meninos  estavam  deitados.  E,  o  Marcelo,  falou:
    -  Hoje  aqui  ninguém  dorme.  
   E,  como  nada  tinham  a  fazer,  começaram  com  a  guerra  dos  travesseiros.  Os  meninos  jogavam  travesseiros  nas  meninas,  e  as  meninas  jogavam  nos  meninos.  E,  ficaram  assim  até  a  1:15  da  madrugada,  quando  após  estarem  cansadíssimos,  foram  todos,  e  dessa  vez  em  definitivo,  dormirem.  E  dormiram  bem.
    E,  já  era  5:45  da  manhã  do  dia  25  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032  -  Domingo.  E,  a  Beatriz  já  estando  acordada,  acordou  a  todos  ali  na  Casa  Mal-Assombrada,  e  após  acordar  a  todos,  falou:
    -  Já  é  Domingo,  não  está  chovendo.  Já  esta  quase  amanhecendo  o  dia.  Portanto,  vamos  pegarmos  nossas  bicicletas,  e  darmos  um  fora  daqui.
    -  Mas,  sem  comermos  nada.  Falou  a  Tatiane.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  E  se  depois  começar  a  chover  e  chover  o  dia  inteiro,  Tatiane,  o  que  faremos?  Depois  quando  chegarmos  a  Fazenda,  comeremos  alguma  coisa,  O  meu  vô  deve  estar  preparando  coisa  melhor  para  comermos  do  que  o  que  encontraremos  aqui.
    E,  o  Ademílson,  falou:
    -  Vocês  podem  irem,  mas  eu  fico.
    -  O  problema  é  só  seu,  Ademílson.  Falou  a  Jasmine.
    E,  saíram  dos  quartos  e  desceram  rapidamente  a  escada,  e  cada  um  pegou  a  sua  bicicleta,  e  a  Beatriz  abriu  a  porta,  e  um  por  um  foi  saindo  daquela  casa,  e  ao  saírem  daquela  casa,  logo  abriram  o  portão,  e  saíram  dali,  e  após  saírem,  a  Francislaine,  falou:
    -  Vamos  logo  embora.
    -  Concordo.  Falou  o  Marcelo.
    E,  o  Samuel,  disse:
    -  Depois  de  uma  noite  aqui  prefiro  mil  vezes  a  minha  caminha.
    E,  todos  os  15  já  montaram  na  bicicleta,  e  já  saíram  pedalando  um  atrás  do  outro e  indo  embora  e  para  bem  longe  da  chamada  Casa  Mal-Assombrada.  Agora,  se  iriam  ou  não  voltarem  ali, não  se  sabe,  mas  pelo  visto,  não  demorariam  muito  a  voltarem  ali,  ainda  mais  que  não  desistiriam  tão  cedo  de  encontrarem  o  tal  do  tesouro.
    E,  lá  na  Fazenda,  aonde  ficava  o  Orfanato,  já  todos  estavam  acordados.  E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Como  será  que  a  minha  irmã  passou  a  noite?  Será  que  ela  dormiu  bem?
    A  preocupação  era  enorme.  E,  a  era  só  olhar  que  já  se  percebia  no  rosto  de  cada  um  o  semblante  de  preocupação.  E,  quando  já  era  6:45  da  manhã,  os  10  que  ali  moravam,  chegaram  e  entraram,  com  a  Beatriz  na  frente.  E,  a  Beatriz  tão  logo  chegou  e  desceu  da  Bicicleta,  falou:
    -  Que  aventura!  E  já  está  pronto  o  lanche  da  manhã,  pois  estou  faminta.
    -  E  eu  também.  Falou  a  Tatiane.
    E,  o  Sr.  Francisco,  nisso,  falou:
    -  Os  dez  aventureiros  aí  podem  dando  às  devidas  explicações  dessa  vossa  aventura,  pois  enquanto  vocês  dez  estavam  se  divertido,  nós  que  aqui  ficamos  estávamos  muito  preocupados.
    -  Isso  mesmo.  Falou  a  Cristina.
    E,  a  Michelinha,  falou:
    -  Precisamos  nos  alimentarmos.  Depois  contamos  tudo.
    -  Eu  estou  com  muita  fome.  Falou  a  Francislaine.
    -  Ou  se  explicam  ou  não  tomam  o  lanche  da  manhã.  Falou  a  Milena.
    E,  nisso,  os  dez  começaram  a  contarem  toda  a  história,  e  como  todos  os  dez  queriam  contarem  ao  mesmo  tempo, m ninguém  dos  que  ali  ficaram  entenderam  coisica  nenhuma.
    E,  a  Beatriz  Carina,  falou:
    --  Falem  um  de  cada  vez,  pois  senão  ninguém  aqui  vai  entender  nada.
    Mas,  quem  diz  que  o  pedido  da  Beatriz  Carina  foi  atendido  ou  surtiu  algum  efeito?  Não  adiantou  nada.  E,  o  Sr.  Francisco  teve  que  dar  o  lanche  da  manhã  para  os  dez,  pois  não  havia  outro  jeito.

 

Tópico: 32 CAPÍTULO

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