32 CAPÍTULO
24 de Abril do Ano do Senhor de 2032- Sábado - 15:40 da Tarde. E, a Tatiane, a Beatriz e o Marcelo estavam reunidos, e olhando o mapa do tesouro. E, a Tatiane, falou:
- Que local esse mapa está marcando?
- Vamos analisar. Respondeu o Marcelo.
E, a Beatriz, olhando para os lados, disse:
- Vamos verificar. Mas, acho que esse mapa se refira que nesta fazenda há um tesouro escondido.
E, nisso, o Sr. Francisco, apareceu ali, e falou:
- O que é que vocês estão aí olhando? E o que é isso aí que vocês estão a examinar?
= Um mapa do tesouro. Respondeu a Tatiane.
E, o Senhor Francisco, decidiu dar uma olhada naquele dito mapa do tesouro, para saber o que deveria ser aquilo. E, após dar uma examinada, disse:
- Bom, meninas, esse mapa parece indicar que o dito tesouro esteja numa antiga casa, que segundo se diz hoje é mal assombrada.
- Tu estás querendo dizer uma casa mal assombrada? Perguntou a Beatriz.
- Isso mesmo. Respondeu o Sr. Francisco.
- E, aonde fica? Perguntou a Tatiane;
- Fica bem próximo ao antigo cemitério, que já está abandonado. Respondeu o Sr. Francisco.
E, a Beatriz, ao ouvir isso, falou:
- Já sei aonde é vovô. Falou a Beatriz.
E, o Sr. Francisco, falou:
O que vocês irão aprontarem agora?
- Só iremos a caça do tesouro, vovô. Respondi.
E, ele, falou:
- Não sei, não. Não vão arrumarem confusão.
- Sr. Francisco, pode ficar tranqüilo, que não arrumaremos nenhuma confusão. Falou a Tatiane.
E, em Seguida, a Beatriz, a Tatiane e o Marcelo, pegaram suas bicicletas para irem até a Casa Mal-Assombrada, e o Samuel e a Francislaine se juntaram ao trio, e partiram juntamente com o trio. E, os Baderneiros do Tempo, que tinham ouvido tudo, decidiram também irem, mas por um outro caminho. E, quem diria que a Turma da Bagunça ficaria de fora dessa? A Ingrid, que sempre estava por trás de algum lugar a escutar tudo o que por ali se passava, foi correndo a informar a toda a Turma da Bagunça, que imediatamente, por um outro caminho, partiu rumo a Casa Mal-Assombrada.
A dita casa mal-assombrada, era uma casa que há muitos anos estava abandonada, e que ninguém nela habitava. Não se sabe o motivo ou por quais razões, tal casa ganhou a fama de casa mal-assombrada, mas é só falar de casa mal-assombrada, que todos já sabem, por ali, a que casa se refere.
E, enquanto, a Beatriz, a Tatiane, a Francislaine, o Marcelo e o Samuel iam em tal direção, a Francislaine, olhou para a Beatriz, e perguntou:
= Beatriz, tu tens certeza de que é por aqui?
- Tenho a mais absoluta certeza de que é por aqui. Respondeu a Beatriz.
E, após muito andarem, finalmente chegaram diante da tal casa, cujo portão estava fechado. E, o Samuel, perguntou:
- Como entraremos aí?
- Quem entrará aí somos nós da Turma da Bagunça. Falou a Tatiane.
- Somos nós dos Baderneiros do Tempo. Falou o Vítor.
E, a Beatriz, falou:
- E quem vos chamou para virem aqui?
E, o Igor, falou:
- Só por que você acha que o tesouro vai ficar só com vocês cinco.
E, a Tatiane, falou:
- Podem desistindo.
E, o Marcelo, falou:
- Oras, nós chegamos primeiramente.
E, nisso, não se sabe como, a Beatriz conseguiu destrancar o portão, e abrir o portão, e em seguida ela entrou, e todos ali já foram entrando, e tão logo entraram, já foram até a porta, e entraram para dentro daquela casa, e tão logo entraram, a porta se fechou sozinha. E, a Tatiane, falou:
- Estranho. Nunca vi porta se fechar sozinha.
E, a Beatriz, falou:
- Não precisa ficar com medo, Tatiane.
E, a Ticiany, olhou para os lados, e falou:
- Tatiane e Beatriz, podem nos mostrando o mapa do tesouro.
E, eu, falei:
- Não irei vos mostrar.
- Então eu vou pegar das suas mãos. Falou o Ademílson.
E, a Andreza, falou:
- Pode passando o mapa para mim.
E. nisso, ouviram um trovão, e a Francislaine, falou:
- Acabou de trovejar.
E, logo começou a chover, e era chuva com trovoadas, e com fortes ventos. E, nisso, já sabiam que teriam que ficarem ali até a chuva passar. E, pelo tempo que estava, a chuva não passaria tão já. As bicicletas estavam ali dentro daquela casa, pois tinham levado às bicicletas para dentro. E, a Jasmine, falou:
- Agora, me pergunto: será que vamos termos que passarmos essa noite aqui?
- Não sei. Respondeu a Beatriz.
E, subiram a escada, que era de madeira, e segurando numa espécie de corrimão, e ao chegarem ao andar de cima daquela casa, foram para um quarto, e olharam pela janela, e viram o Cemitério abandonado, que ficava a pelo menos 200 metros de distância daquela casa em que estavam. E, a Michelinha, falou:
- Vamos procurar esse tesouro. Poderia, senhorita Beatriz, nos mostrar o mapa do tesouro, para que pudéssemos olharmos atentamente no mapa, e sabermos aonde procurarmos o tesouro?
E, a Tatiane, falou:
= Beatriz, é melhor mostrarmos, pois se ficarmos escondendo só vamos ficarmos aqui sem fazermos o que viemos aqui fazermos.
- Tá bom. Falou a Beatriz.
E, ela, mostrou o mapa. E todos os 15 passaram a olharem o mapa.
E, o Vítor, após um tempo em silêncio, falou:
- Pelo visto deve estar no porão.
- Mas aonde fica o porão dessa casa? Perguntou a Ticiany.
-- Lá embaixo. Respondeu a Francislaine.
- Com certeza. Complementou a Beatriz.
E, nisso, saíram todos ali daquele quarto, e desceram e decidiram irem rumo ao porão. Mas, aonde ficaria o porão? Como localizariam o porão? Eis às perguntas que se faziam. E, enquanto isso, na Fazenda aonde ficava o Orfanato Rouxinol...
- E, a Cristina, falou:
- Com essa chuvarada toda, uns 10 saíram e foram não sei fazer o quê.
E, a Patrícia, disse:
- Podem estarem tomando um banho de chuva.
E, a Beatriz Carina, não perdeu tempo, e falou:
- Oras, cada um colhe o que planta. Cada um é responsável por si mesmo. Eu é que não vou ficar aqui querendo cuidar da vida de ninguém.
- A questão não é cuidar da vida dos outros, Beatriz Carina. Mas, a questão é se preocupar com os 10 que aqui não estão, se preocupar se estão bem ou não, e se estão ou não tomando chuva. Seja moralista, não seja corrupta, Beatriz Carina. Falou a Patrícia.
E, uma pessoa moralista é uma pessoa que respeita os valores morais, e que tem bom caráter. Uma pessoa corrupta é uma pessoa que não é moralista, que não respeita a moral, e que vive viciadamente, e que portanto, pratica o mal. Ou nós somos moralistas ou nós somos corruptos. Corrupto é o antônimo de moralista. Uma pessoa moralista defende a justiça, defende a vida, defende que devemos amarmos uns aos outros.
E, a Beatriz Carina, tendo ouvido a Patrícia, falou:
- Bom, Patrícia, então me desculpe. Confundi duas coisas bem distintas. Realmente, tu tens razão: devemos nos preocuparmos com esses 10, mas, infelizmente nada podemos fazer a não ser orarmos e pedirmos a Deus que os guarde de todo o mal. E é o que eu agora irei fazer.
E, ela, imediatamente foi fazer isso. E, a Renata, estando na cozinha, falou:
- Senhor Francisco, será que a Tatiane, minha irmã, está bem?
- Espero que sim. Respondeu ele.
E, a Paulinha, falou:
- Vovô, a minha irmã já têm esse espírito de aventura, tu poderias ter evitado que ela saísse.
E, o Sr. Francisco, respondeu:
- Minha neta, quando a sua irmã decide alguma coisa é super difícil mudar ela de idéia. Aliás, eu nem imaginava que hoje choveria desse jeito. Para dizer a verdade não estava esse tempo de chuva.
E, o Zacarias, entrando ali na cozinha do Orfanato, falou:
- Enquanto nós aqui ficamos preocupados, devem estarem lá se divertindo.
- E não é muito difícil, não. Falou o Sr. Francisco.
E, a Renata, falou:
- Não duvido nenhum pouco.
E, nisso, ouviram um barulho de um raio, e às meninas principalmente, se assustaram. E, a Renata pôs a mão no coração, e de tão assustada que ficou, ficou até com às mãos tremendo, e após um período de silêncio, falou:
- Dá-me um pouco de água, Sr. Francisco, pois estou muito assustada, e quase morro do coração.
- Também quero um copo de água, vovô. Falou a Paulinha.
E. a Francisquinha, apareceu ali assustada, e perguntou:
- O que foi isso?
- Um raio. Respondeu o Zacarias.
E, a Marcela, veio ali, e falou:
- Quando ouvi esse estrondo pensei que já fosse o fim do mundo.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Só foi um raio. Ainda não é o fim do mundo, Marcela. Mas, porém, chegar-se-á um dia que será o fim do mundo.
- Quando será? Perguntou a Marcela.
- Somente Deus o sabe. Respondeu a Paulinha. - Mas, pode ser a qualquer momento. Complementou a própria Paulinha.
E, o José veio ali, e falou:
- Quase que a Milena cai em cima de mim quando ela ouviu o estrondo do raio.
- Quero um pouco de água. Falou a Milena, quando já ia chegando por ali.
E, o Bernardo, falou:
- Pelo visto às meninas ficaram todas assustadas.
- Foi assustador. Falou a Milena.
E, o Edílson, falou:
- Calma, calma e calma. Tomem um copo de água, respirem fundo, que todo esse susto já passou.
E, a Beatriz Carina, que vinha vindo ali, falou:
- Edílson, pelo visto você deve ser o médico por aqui. Portanto, poderia examinar o meu coração, pois estou muito assustada.
E, nesse ínterim, apareceu a Diretora Amanda, e falou:
- Senhor Francisco, também quero um copo de água, pois estou até arrepiada pelo susto que levei, quando ouvi esse raio. Nem tenho palavras para descrever o que eu senti na hora.
- Vai ter que entrar na fila, Diretora Amanda. Falou a Milena.
E, o Bernardo, falou:
- Então toda a mulherada aqui se assustou. Será que lá naquela Casa Mal-Assombrada aconteceu o mesmo?
- Isso ninguém aqui pode afirmar nada. Falou o Edílson.
E, a Michele, em seguida, apareceu ali, e estando assustada, perguntou:
- O que foi isso?
- Um baita dum raio. Respondeu o Sr. Francisco.
- Quero tomar um copo de água, pois estou muito assustada. Falou a Michele.
- Pode entrando na fila, Michele. Falou a Cristina.
E, ela, não tendo outro jeito, entrou na fila. E, era uma fila que só tinha garotas, ou seja, pessoas do sexo feminino. Os rapazes só ficavam olhando, e pouco falavam. E, na Casa Grande, a Sra. Isabel, falou:
- Estou assustada, meu benzinho. Poderia me dar um copo de água?
- Tá bom, já vou te dar, minha esposa. Falou o Sr. Henrique.
E, lá na dita Casa Mal-Assombrada, quando ouviram o raio, a Tatiane, falou:
- Não é por menos que aqui é uma casa mal-assombrada, pois vejam só que raios se ouvem por aqui.
- Concordo. Falou a Beatriz.
E, o incrível, é que ali na casa mal-assombrada, nenhuma garota se assustou ao ouvir o raio, e os rapazes também não. E, a razão para isso é que achavam que era por ser uma casa mal-assombrada, se podia esperar qualquer coisa. E, a Michelinha, falou:
- Daqui a pouco vamos ouvir uns 20 trovões e uns 20 raios. Nada demais.
E, o Marcelo, falou:
= Vamos logo iremos para o porão, pois não podemos ficarmos aqui perdendo tempo.
E., o Eduardo, falou:
- O Marcelo têm razão.
E, o Sílvio, em seguida, disse:
- Acho melhor eu descer primeiro, pois se me acontecer qualquer coisa, vocês rapazes, pelo menos poderão protegerem às garotas. Agora, se uma delas descer primeiro, e lha acontecer algo vai ser muito ruim. Melhor que me aconteça comigo algo do que com alguma das meninas aqui.
- Isso que é cavalheirismo. Falou a Beatriz sem fazer nenhuma ironia.
E, desceram imediatamente até o porão. E, lá no porão, acenderam uma tocha para clarear tudo ali, e não se sabia o que se poderia encontrar ali. O que mais se perguntavam era se o tesouro se encontrava ali. E, apesar de tanto revirarem e olharem de um lado para o outro, e procurarem o tesouro, nada encontraram, não encontraram o dito tesouro. Qual seria o tesouro?
E, o tempo passou rapidamente, e não parava de chover, e já era 19:10 da noite, e a chuva não parava, e já estava escuro. E, a Beatriz sentou-se no sofá, e falou:
- Gostaria de estar na minha casa, e já ter tomado banho.
E, o Samuel, sentou-se ao lado dela, e falou:
- Nem tudo é como nós desejamos. Viemos aqui, e não sabíamos que ia chover. Começou a chover de repente.
E, a Ticiany, falou:
- Então, Samuel, o que nós deveremos fazer?
- Se continuar a chover forte assim teremos que passarmos a noite aqui. Respondeu o Samuel.
E, o Ademílson, falou:
- Minha mãe vai me matar, pois não voltei para a casa no horário combinado.
- Mas será bem pior se tu voltares para casa debaixo de chuva e chegar todo molhadinho na sua casa, Ademílson. Falou o Igor.
E, a Ingrid, falou:
- Façam como eu. Fiquem no maior sossego.
- Só tinha que ser você mesma para dizer tais coisas. Falou a Jasmine.
E, a Andreza, falou:
- Quero tomar um copo de água.
E, a Beatriz, falou:
- Bom, já que está de noite, é melhor fecharmos às janelas dessa casa, pois é o melhor a fazermos.
E, o Eduardo, falou:
- Então vai você fechar.
- Eu vou contigo, Beatriz. Falou a Michelinha.
- E eu também. Falou a Francislaine.
- Acho melhor ir todo mundo junto, pois vai que acontece qualquer coisa, e um aqui desaparece, e aí como explicar tal fato do desaparecimento de sicrano ou fulana. Falou a Tatiane.
E, o Vítor, falou:
- A Tatiane deve estar com algum medo.
- Vítor, deixe a Tatiane sossegada. Falou a Ticiany.
- Por acaso, agora, é a procuradora da Tatiane, Ticiany? Perguntou o Vítor.
- Não. Respondeu a Ticiany. - Mas, não acho de bom alvitre o que tu dizes, Vítor. Complementou a Ticiany.
E, os quinze, em seguida, subiram a escadaria um atrás do outro, e em fila, e um olhando para o outro. Só imaginem a cena. Qualquer barulhinho, paravam e olhavam para os lados. E, olhavam mesmo. Bom, e fecharam todas às janelas daquela casa, e às portas da cozinha e às portas que davam para fora daquela casa também foram fechadas.
E, lá na Fazenda aonde ficava o orfanato, ninguém quis saber de comer, de jantar. E, todos estavam ali preocupados, e a chuva que não parava aumentava ainda mais o clima de preocupação. E, o Sr. Francisco, falou:
- Não sabemos se estão bem ou não, e não temos nenhum meio para irmos buscá-los.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Aonde será que estão?
- Com certeza na chamada Casa Mal-Assombrada, que fica perto do Cemitério abandonado. Respondeu o Sr. Francisco.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Se estiverem lá é muito longe para virem de noite para cá.
E, a Sra. Isabel, falou:
- Papai, como tu sabes que foram para lá?
E, o Sr. Francisco, falou:
- É que descobriram um tal de mapa do tesouro, e querem a todo custo acharem o tal tesouro. E, eu, ao ver o mapa, falei que o mapa indicava a Casa Mal-Assombrada, que ficava próxima ao Cemitério abandonado ou cemitério antigo. E, como tu bem sabes, minha filha Isabel, a sua filha Beatriz conhece bem o tal local. E, ainda por cima, essas crianças gostam de uma boa aventura,, com certeza foram para lá.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Essa minha filha puxou para mim, pois era eu que costumava ir com minha turminha para a tal casa mal-assombrada.
- E, a sua mãe e o seu pai que o digam, Sr. Henrique. Falou o Sr. Francisco.
E, a Paulinha, a Renata e a Patrícia, andavam de um lado para o outro, com braços cruzados, e sem dizerem uma só palavra E, a Cristina, continuava sentada, e quieta. A chuva não parava. E, só foi a parar lá para às 21:30 da noite. E, foi bem difícil para os adultos ali convencer toda essa turma a ir dormir, principalmente a Paulinha, a Renata e a Patrícia. E, enquanto isto, lá na casa mal assombrada, já tinham até jantado. E, janta feita pela Beatriz, pela Francislaine, pela Ticiany, pela Michelinha e pela Andreza. E, quando parou de chover, visto já estar muito escuro lá fora, e visto já ser muito tarde para irem embora dali, decidiram irem dormirem. E, decidiram que às meninas dormiriam num quarto e os meninos no outro. E, assim o fizeram
Bom, e deitaram na cama, mas a cada 15 minutos, abriam os olhos e olhavam ao redor. para ver se alguma coisa estava a acontecer. E, a Meia-noite, a Beatriz abriu os olhos e se levantou da cama em que estava deitada,, e às meninas olharam para ela. Estavam ali ao todo em oito meninas. E, a Ticiany, falou:
- Hoje aqui, pelo visto, ninguém dorme.
- Será que é seguro dormirmos aqui, Ticiany? Perguntou a Jasmine.
E, as meninas saíram do quarto e foram ao quarto em que os meninos estavam deitados. E, o Marcelo, falou:
- Hoje aqui ninguém dorme.
E, como nada tinham a fazer, começaram com a guerra dos travesseiros. Os meninos jogavam travesseiros nas meninas, e as meninas jogavam nos meninos. E, ficaram assim até a 1:15 da madrugada, quando após estarem cansadíssimos, foram todos, e dessa vez em definitivo, dormirem. E dormiram bem.
E, já era 5:45 da manhã do dia 25 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Domingo. E, a Beatriz já estando acordada, acordou a todos ali na Casa Mal-Assombrada, e após acordar a todos, falou:
- Já é Domingo, não está chovendo. Já esta quase amanhecendo o dia. Portanto, vamos pegarmos nossas bicicletas, e darmos um fora daqui.
- Mas, sem comermos nada. Falou a Tatiane.
E, a Beatriz, falou:
- E se depois começar a chover e chover o dia inteiro, Tatiane, o que faremos? Depois quando chegarmos a Fazenda, comeremos alguma coisa, O meu vô deve estar preparando coisa melhor para comermos do que o que encontraremos aqui.
E, o Ademílson, falou:
- Vocês podem irem, mas eu fico.
- O problema é só seu, Ademílson. Falou a Jasmine.
E, saíram dos quartos e desceram rapidamente a escada, e cada um pegou a sua bicicleta, e a Beatriz abriu a porta, e um por um foi saindo daquela casa, e ao saírem daquela casa, logo abriram o portão, e saíram dali, e após saírem, a Francislaine, falou:
- Vamos logo embora.
- Concordo. Falou o Marcelo.
E, o Samuel, disse:
- Depois de uma noite aqui prefiro mil vezes a minha caminha.
E, todos os 15 já montaram na bicicleta, e já saíram pedalando um atrás do outro e indo embora e para bem longe da chamada Casa Mal-Assombrada. Agora, se iriam ou não voltarem ali, não se sabe, mas pelo visto, não demorariam muito a voltarem ali, ainda mais que não desistiriam tão cedo de encontrarem o tal do tesouro.
E, lá na Fazenda, aonde ficava o Orfanato, já todos estavam acordados. E, a Paulinha, falou:
- Como será que a minha irmã passou a noite? Será que ela dormiu bem?
A preocupação era enorme. E, a era só olhar que já se percebia no rosto de cada um o semblante de preocupação. E, quando já era 6:45 da manhã, os 10 que ali moravam, chegaram e entraram, com a Beatriz na frente. E, a Beatriz tão logo chegou e desceu da Bicicleta, falou:
- Que aventura! E já está pronto o lanche da manhã, pois estou faminta.
- E eu também. Falou a Tatiane.
E, o Sr. Francisco, nisso, falou:
- Os dez aventureiros aí podem dando às devidas explicações dessa vossa aventura, pois enquanto vocês dez estavam se divertido, nós que aqui ficamos estávamos muito preocupados.
- Isso mesmo. Falou a Cristina.
E, a Michelinha, falou:
- Precisamos nos alimentarmos. Depois contamos tudo.
- Eu estou com muita fome. Falou a Francislaine.
- Ou se explicam ou não tomam o lanche da manhã. Falou a Milena.
E, nisso, os dez começaram a contarem toda a história, e como todos os dez queriam contarem ao mesmo tempo, m ninguém dos que ali ficaram entenderam coisica nenhuma.
E, a Beatriz Carina, falou:
-- Falem um de cada vez, pois senão ninguém aqui vai entender nada.
Mas, quem diz que o pedido da Beatriz Carina foi atendido ou surtiu algum efeito? Não adiantou nada. E, o Sr. Francisco teve que dar o lanche da manhã para os dez, pois não havia outro jeito.
24 de Abril do Ano do Senhor de 2032- Sábado - 15:40 da Tarde. E, a Tatiane, a Beatriz e o Marcelo estavam reunidos, e olhando o mapa do tesouro. E, a Tatiane, falou:
- Que local esse mapa está marcando?
- Vamos analisar. Respondeu o Marcelo.
E, a Beatriz, olhando para os lados, disse:
- Vamos verificar. Mas, acho que esse mapa se refira que nesta fazenda há um tesouro escondido.
E, nisso, o Sr. Francisco, apareceu ali, e falou:
- O que é que vocês estão aí olhando? E o que é isso aí que vocês estão a examinar?
= Um mapa do tesouro. Respondeu a Tatiane.
E, o Senhor Francisco, decidiu dar uma olhada naquele dito mapa do tesouro, para saber o que deveria ser aquilo. E, após dar uma examinada, disse:
- Bom, meninas, esse mapa parece indicar que o dito tesouro esteja numa antiga casa, que segundo se diz hoje é mal assombrada.
- Tu estás querendo dizer uma casa mal assombrada? Perguntou a Beatriz.
- Isso mesmo. Respondeu o Sr. Francisco.
- E, aonde fica? Perguntou a Tatiane;
- Fica bem próximo ao antigo cemitério, que já está abandonado. Respondeu o Sr. Francisco.
E, a Beatriz, ao ouvir isso, falou:
- Já sei aonde é vovô. Falou a Beatriz.
E, o Sr. Francisco, falou:
O que vocês irão aprontarem agora?
- Só iremos a caça do tesouro, vovô. Respondi.
E, ele, falou:
- Não sei, não. Não vão arrumarem confusão.
- Sr. Francisco, pode ficar tranqüilo, que não arrumaremos nenhuma confusão. Falou a Tatiane.
E, em Seguida, a Beatriz, a Tatiane e o Marcelo, pegaram suas bicicletas para irem até a Casa Mal-Assombrada, e o Samuel e a Francislaine se juntaram ao trio, e partiram juntamente com o trio. E, os Baderneiros do Tempo, que tinham ouvido tudo, decidiram também irem, mas por um outro caminho. E, quem diria que a Turma da Bagunça ficaria de fora dessa? A Ingrid, que sempre estava por trás de algum lugar a escutar tudo o que por ali se passava, foi correndo a informar a toda a Turma da Bagunça, que imediatamente, por um outro caminho, partiu rumo a Casa Mal-Assombrada.
A dita casa mal-assombrada, era uma casa que há muitos anos estava abandonada, e que ninguém nela habitava. Não se sabe o motivo ou por quais razões, tal casa ganhou a fama de casa mal-assombrada, mas é só falar de casa mal-assombrada, que todos já sabem, por ali, a que casa se refere.
E, enquanto, a Beatriz, a Tatiane, a Francislaine, o Marcelo e o Samuel iam em tal direção, a Francislaine, olhou para a Beatriz, e perguntou:
= Beatriz, tu tens certeza de que é por aqui?
- Tenho a mais absoluta certeza de que é por aqui. Respondeu a Beatriz.
E, após muito andarem, finalmente chegaram diante da tal casa, cujo portão estava fechado. E, o Samuel, perguntou:
- Como entraremos aí?
- Quem entrará aí somos nós da Turma da Bagunça. Falou a Tatiane.
- Somos nós dos Baderneiros do Tempo. Falou o Vítor.
E, a Beatriz, falou:
- E quem vos chamou para virem aqui?
E, o Igor, falou:
- Só por que você acha que o tesouro vai ficar só com vocês cinco.
E, a Tatiane, falou:
- Podem desistindo.
E, o Marcelo, falou:
- Oras, nós chegamos primeiramente.
E, nisso, não se sabe como, a Beatriz conseguiu destrancar o portão, e abrir o portão, e em seguida ela entrou, e todos ali já foram entrando, e tão logo entraram, já foram até a porta, e entraram para dentro daquela casa, e tão logo entraram, a porta se fechou sozinha. E, a Tatiane, falou:
- Estranho. Nunca vi porta se fechar sozinha.
E, a Beatriz, falou:
- Não precisa ficar com medo, Tatiane.
E, a Ticiany, olhou para os lados, e falou:
- Tatiane e Beatriz, podem nos mostrando o mapa do tesouro.
E, eu, falei:
- Não irei vos mostrar.
- Então eu vou pegar das suas mãos. Falou o Ademílson.
E, a Andreza, falou:
- Pode passando o mapa para mim.
E. nisso, ouviram um trovão, e a Francislaine, falou:
- Acabou de trovejar.
E, logo começou a chover, e era chuva com trovoadas, e com fortes ventos. E, nisso, já sabiam que teriam que ficarem ali até a chuva passar. E, pelo tempo que estava, a chuva não passaria tão já. As bicicletas estavam ali dentro daquela casa, pois tinham levado às bicicletas para dentro. E, a Jasmine, falou:
- Agora, me pergunto: será que vamos termos que passarmos essa noite aqui?
- Não sei. Respondeu a Beatriz.
E, subiram a escada, que era de madeira, e segurando numa espécie de corrimão, e ao chegarem ao andar de cima daquela casa, foram para um quarto, e olharam pela janela, e viram o Cemitério abandonado, que ficava a pelo menos 200 metros de distância daquela casa em que estavam. E, a Michelinha, falou:
- Vamos procurar esse tesouro. Poderia, senhorita Beatriz, nos mostrar o mapa do tesouro, para que pudéssemos olharmos atentamente no mapa, e sabermos aonde procurarmos o tesouro?
E, a Tatiane, falou:
= Beatriz, é melhor mostrarmos, pois se ficarmos escondendo só vamos ficarmos aqui sem fazermos o que viemos aqui fazermos.
- Tá bom. Falou a Beatriz.
E, ela, mostrou o mapa. E todos os 15 passaram a olharem o mapa.
E, o Vítor, após um tempo em silêncio, falou:
- Pelo visto deve estar no porão.
- Mas aonde fica o porão dessa casa? Perguntou a Ticiany.
-- Lá embaixo. Respondeu a Francislaine.
- Com certeza. Complementou a Beatriz.
E, nisso, saíram todos ali daquele quarto, e desceram e decidiram irem rumo ao porão. Mas, aonde ficaria o porão? Como localizariam o porão? Eis às perguntas que se faziam. E, enquanto isso, na Fazenda aonde ficava o Orfanato Rouxinol...
- E, a Cristina, falou:
- Com essa chuvarada toda, uns 10 saíram e foram não sei fazer o quê.
E, a Patrícia, disse:
- Podem estarem tomando um banho de chuva.
E, a Beatriz Carina, não perdeu tempo, e falou:
- Oras, cada um colhe o que planta. Cada um é responsável por si mesmo. Eu é que não vou ficar aqui querendo cuidar da vida de ninguém.
- A questão não é cuidar da vida dos outros, Beatriz Carina. Mas, a questão é se preocupar com os 10 que aqui não estão, se preocupar se estão bem ou não, e se estão ou não tomando chuva. Seja moralista, não seja corrupta, Beatriz Carina. Falou a Patrícia.
E, uma pessoa moralista é uma pessoa que respeita os valores morais, e que tem bom caráter. Uma pessoa corrupta é uma pessoa que não é moralista, que não respeita a moral, e que vive viciadamente, e que portanto, pratica o mal. Ou nós somos moralistas ou nós somos corruptos. Corrupto é o antônimo de moralista. Uma pessoa moralista defende a justiça, defende a vida, defende que devemos amarmos uns aos outros.
E, a Beatriz Carina, tendo ouvido a Patrícia, falou:
- Bom, Patrícia, então me desculpe. Confundi duas coisas bem distintas. Realmente, tu tens razão: devemos nos preocuparmos com esses 10, mas, infelizmente nada podemos fazer a não ser orarmos e pedirmos a Deus que os guarde de todo o mal. E é o que eu agora irei fazer.
E, ela, imediatamente foi fazer isso. E, a Renata, estando na cozinha, falou:
- Senhor Francisco, será que a Tatiane, minha irmã, está bem?
- Espero que sim. Respondeu ele.
E, a Paulinha, falou:
- Vovô, a minha irmã já têm esse espírito de aventura, tu poderias ter evitado que ela saísse.
E, o Sr. Francisco, respondeu:
- Minha neta, quando a sua irmã decide alguma coisa é super difícil mudar ela de idéia. Aliás, eu nem imaginava que hoje choveria desse jeito. Para dizer a verdade não estava esse tempo de chuva.
E, o Zacarias, entrando ali na cozinha do Orfanato, falou:
- Enquanto nós aqui ficamos preocupados, devem estarem lá se divertindo.
- E não é muito difícil, não. Falou o Sr. Francisco.
E, a Renata, falou:
- Não duvido nenhum pouco.
E, nisso, ouviram um barulho de um raio, e às meninas principalmente, se assustaram. E, a Renata pôs a mão no coração, e de tão assustada que ficou, ficou até com às mãos tremendo, e após um período de silêncio, falou:
- Dá-me um pouco de água, Sr. Francisco, pois estou muito assustada, e quase morro do coração.
- Também quero um copo de água, vovô. Falou a Paulinha.
E. a Francisquinha, apareceu ali assustada, e perguntou:
- O que foi isso?
- Um raio. Respondeu o Zacarias.
E, a Marcela, veio ali, e falou:
- Quando ouvi esse estrondo pensei que já fosse o fim do mundo.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Só foi um raio. Ainda não é o fim do mundo, Marcela. Mas, porém, chegar-se-á um dia que será o fim do mundo.
- Quando será? Perguntou a Marcela.
- Somente Deus o sabe. Respondeu a Paulinha. - Mas, pode ser a qualquer momento. Complementou a própria Paulinha.
E, o José veio ali, e falou:
- Quase que a Milena cai em cima de mim quando ela ouviu o estrondo do raio.
- Quero um pouco de água. Falou a Milena, quando já ia chegando por ali.
E, o Bernardo, falou:
- Pelo visto às meninas ficaram todas assustadas.
- Foi assustador. Falou a Milena.
E, o Edílson, falou:
- Calma, calma e calma. Tomem um copo de água, respirem fundo, que todo esse susto já passou.
E, a Beatriz Carina, que vinha vindo ali, falou:
- Edílson, pelo visto você deve ser o médico por aqui. Portanto, poderia examinar o meu coração, pois estou muito assustada.
E, nesse ínterim, apareceu a Diretora Amanda, e falou:
- Senhor Francisco, também quero um copo de água, pois estou até arrepiada pelo susto que levei, quando ouvi esse raio. Nem tenho palavras para descrever o que eu senti na hora.
- Vai ter que entrar na fila, Diretora Amanda. Falou a Milena.
E, o Bernardo, falou:
- Então toda a mulherada aqui se assustou. Será que lá naquela Casa Mal-Assombrada aconteceu o mesmo?
- Isso ninguém aqui pode afirmar nada. Falou o Edílson.
E, a Michele, em seguida, apareceu ali, e estando assustada, perguntou:
- O que foi isso?
- Um baita dum raio. Respondeu o Sr. Francisco.
- Quero tomar um copo de água, pois estou muito assustada. Falou a Michele.
- Pode entrando na fila, Michele. Falou a Cristina.
E, ela, não tendo outro jeito, entrou na fila. E, era uma fila que só tinha garotas, ou seja, pessoas do sexo feminino. Os rapazes só ficavam olhando, e pouco falavam. E, na Casa Grande, a Sra. Isabel, falou:
- Estou assustada, meu benzinho. Poderia me dar um copo de água?
- Tá bom, já vou te dar, minha esposa. Falou o Sr. Henrique.
E, lá na dita Casa Mal-Assombrada, quando ouviram o raio, a Tatiane, falou:
- Não é por menos que aqui é uma casa mal-assombrada, pois vejam só que raios se ouvem por aqui.
- Concordo. Falou a Beatriz.
E, o incrível, é que ali na casa mal-assombrada, nenhuma garota se assustou ao ouvir o raio, e os rapazes também não. E, a razão para isso é que achavam que era por ser uma casa mal-assombrada, se podia esperar qualquer coisa. E, a Michelinha, falou:
- Daqui a pouco vamos ouvir uns 20 trovões e uns 20 raios. Nada demais.
E, o Marcelo, falou:
= Vamos logo iremos para o porão, pois não podemos ficarmos aqui perdendo tempo.
E., o Eduardo, falou:
- O Marcelo têm razão.
E, o Sílvio, em seguida, disse:
- Acho melhor eu descer primeiro, pois se me acontecer qualquer coisa, vocês rapazes, pelo menos poderão protegerem às garotas. Agora, se uma delas descer primeiro, e lha acontecer algo vai ser muito ruim. Melhor que me aconteça comigo algo do que com alguma das meninas aqui.
- Isso que é cavalheirismo. Falou a Beatriz sem fazer nenhuma ironia.
E, desceram imediatamente até o porão. E, lá no porão, acenderam uma tocha para clarear tudo ali, e não se sabia o que se poderia encontrar ali. O que mais se perguntavam era se o tesouro se encontrava ali. E, apesar de tanto revirarem e olharem de um lado para o outro, e procurarem o tesouro, nada encontraram, não encontraram o dito tesouro. Qual seria o tesouro?
E, o tempo passou rapidamente, e não parava de chover, e já era 19:10 da noite, e a chuva não parava, e já estava escuro. E, a Beatriz sentou-se no sofá, e falou:
- Gostaria de estar na minha casa, e já ter tomado banho.
E, o Samuel, sentou-se ao lado dela, e falou:
- Nem tudo é como nós desejamos. Viemos aqui, e não sabíamos que ia chover. Começou a chover de repente.
E, a Ticiany, falou:
- Então, Samuel, o que nós deveremos fazer?
- Se continuar a chover forte assim teremos que passarmos a noite aqui. Respondeu o Samuel.
E, o Ademílson, falou:
- Minha mãe vai me matar, pois não voltei para a casa no horário combinado.
- Mas será bem pior se tu voltares para casa debaixo de chuva e chegar todo molhadinho na sua casa, Ademílson. Falou o Igor.
E, a Ingrid, falou:
- Façam como eu. Fiquem no maior sossego.
- Só tinha que ser você mesma para dizer tais coisas. Falou a Jasmine.
E, a Andreza, falou:
- Quero tomar um copo de água.
E, a Beatriz, falou:
- Bom, já que está de noite, é melhor fecharmos às janelas dessa casa, pois é o melhor a fazermos.
E, o Eduardo, falou:
- Então vai você fechar.
- Eu vou contigo, Beatriz. Falou a Michelinha.
- E eu também. Falou a Francislaine.
- Acho melhor ir todo mundo junto, pois vai que acontece qualquer coisa, e um aqui desaparece, e aí como explicar tal fato do desaparecimento de sicrano ou fulana. Falou a Tatiane.
E, o Vítor, falou:
- A Tatiane deve estar com algum medo.
- Vítor, deixe a Tatiane sossegada. Falou a Ticiany.
- Por acaso, agora, é a procuradora da Tatiane, Ticiany? Perguntou o Vítor.
- Não. Respondeu a Ticiany. - Mas, não acho de bom alvitre o que tu dizes, Vítor. Complementou a Ticiany.
E, os quinze, em seguida, subiram a escadaria um atrás do outro, e em fila, e um olhando para o outro. Só imaginem a cena. Qualquer barulhinho, paravam e olhavam para os lados. E, olhavam mesmo. Bom, e fecharam todas às janelas daquela casa, e às portas da cozinha e às portas que davam para fora daquela casa também foram fechadas.
E, lá na Fazenda aonde ficava o orfanato, ninguém quis saber de comer, de jantar. E, todos estavam ali preocupados, e a chuva que não parava aumentava ainda mais o clima de preocupação. E, o Sr. Francisco, falou:
- Não sabemos se estão bem ou não, e não temos nenhum meio para irmos buscá-los.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Aonde será que estão?
- Com certeza na chamada Casa Mal-Assombrada, que fica perto do Cemitério abandonado. Respondeu o Sr. Francisco.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Se estiverem lá é muito longe para virem de noite para cá.
E, a Sra. Isabel, falou:
- Papai, como tu sabes que foram para lá?
E, o Sr. Francisco, falou:
- É que descobriram um tal de mapa do tesouro, e querem a todo custo acharem o tal tesouro. E, eu, ao ver o mapa, falei que o mapa indicava a Casa Mal-Assombrada, que ficava próxima ao Cemitério abandonado ou cemitério antigo. E, como tu bem sabes, minha filha Isabel, a sua filha Beatriz conhece bem o tal local. E, ainda por cima, essas crianças gostam de uma boa aventura,, com certeza foram para lá.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Essa minha filha puxou para mim, pois era eu que costumava ir com minha turminha para a tal casa mal-assombrada.
- E, a sua mãe e o seu pai que o digam, Sr. Henrique. Falou o Sr. Francisco.
E, a Paulinha, a Renata e a Patrícia, andavam de um lado para o outro, com braços cruzados, e sem dizerem uma só palavra E, a Cristina, continuava sentada, e quieta. A chuva não parava. E, só foi a parar lá para às 21:30 da noite. E, foi bem difícil para os adultos ali convencer toda essa turma a ir dormir, principalmente a Paulinha, a Renata e a Patrícia. E, enquanto isto, lá na casa mal assombrada, já tinham até jantado. E, janta feita pela Beatriz, pela Francislaine, pela Ticiany, pela Michelinha e pela Andreza. E, quando parou de chover, visto já estar muito escuro lá fora, e visto já ser muito tarde para irem embora dali, decidiram irem dormirem. E, decidiram que às meninas dormiriam num quarto e os meninos no outro. E, assim o fizeram
Bom, e deitaram na cama, mas a cada 15 minutos, abriam os olhos e olhavam ao redor. para ver se alguma coisa estava a acontecer. E, a Meia-noite, a Beatriz abriu os olhos e se levantou da cama em que estava deitada,, e às meninas olharam para ela. Estavam ali ao todo em oito meninas. E, a Ticiany, falou:
- Hoje aqui, pelo visto, ninguém dorme.
- Será que é seguro dormirmos aqui, Ticiany? Perguntou a Jasmine.
E, as meninas saíram do quarto e foram ao quarto em que os meninos estavam deitados. E, o Marcelo, falou:
- Hoje aqui ninguém dorme.
E, como nada tinham a fazer, começaram com a guerra dos travesseiros. Os meninos jogavam travesseiros nas meninas, e as meninas jogavam nos meninos. E, ficaram assim até a 1:15 da madrugada, quando após estarem cansadíssimos, foram todos, e dessa vez em definitivo, dormirem. E dormiram bem.
E, já era 5:45 da manhã do dia 25 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Domingo. E, a Beatriz já estando acordada, acordou a todos ali na Casa Mal-Assombrada, e após acordar a todos, falou:
- Já é Domingo, não está chovendo. Já esta quase amanhecendo o dia. Portanto, vamos pegarmos nossas bicicletas, e darmos um fora daqui.
- Mas, sem comermos nada. Falou a Tatiane.
E, a Beatriz, falou:
- E se depois começar a chover e chover o dia inteiro, Tatiane, o que faremos? Depois quando chegarmos a Fazenda, comeremos alguma coisa, O meu vô deve estar preparando coisa melhor para comermos do que o que encontraremos aqui.
E, o Ademílson, falou:
- Vocês podem irem, mas eu fico.
- O problema é só seu, Ademílson. Falou a Jasmine.
E, saíram dos quartos e desceram rapidamente a escada, e cada um pegou a sua bicicleta, e a Beatriz abriu a porta, e um por um foi saindo daquela casa, e ao saírem daquela casa, logo abriram o portão, e saíram dali, e após saírem, a Francislaine, falou:
- Vamos logo embora.
- Concordo. Falou o Marcelo.
E, o Samuel, disse:
- Depois de uma noite aqui prefiro mil vezes a minha caminha.
E, todos os 15 já montaram na bicicleta, e já saíram pedalando um atrás do outro e indo embora e para bem longe da chamada Casa Mal-Assombrada. Agora, se iriam ou não voltarem ali, não se sabe, mas pelo visto, não demorariam muito a voltarem ali, ainda mais que não desistiriam tão cedo de encontrarem o tal do tesouro.
E, lá na Fazenda, aonde ficava o Orfanato, já todos estavam acordados. E, a Paulinha, falou:
- Como será que a minha irmã passou a noite? Será que ela dormiu bem?
A preocupação era enorme. E, a era só olhar que já se percebia no rosto de cada um o semblante de preocupação. E, quando já era 6:45 da manhã, os 10 que ali moravam, chegaram e entraram, com a Beatriz na frente. E, a Beatriz tão logo chegou e desceu da Bicicleta, falou:
- Que aventura! E já está pronto o lanche da manhã, pois estou faminta.
- E eu também. Falou a Tatiane.
E, o Sr. Francisco, nisso, falou:
- Os dez aventureiros aí podem dando às devidas explicações dessa vossa aventura, pois enquanto vocês dez estavam se divertido, nós que aqui ficamos estávamos muito preocupados.
- Isso mesmo. Falou a Cristina.
E, a Michelinha, falou:
- Precisamos nos alimentarmos. Depois contamos tudo.
- Eu estou com muita fome. Falou a Francislaine.
- Ou se explicam ou não tomam o lanche da manhã. Falou a Milena.
E, nisso, os dez começaram a contarem toda a história, e como todos os dez queriam contarem ao mesmo tempo, m ninguém dos que ali ficaram entenderam coisica nenhuma.
E, a Beatriz Carina, falou:
-- Falem um de cada vez, pois senão ninguém aqui vai entender nada.
Mas, quem diz que o pedido da Beatriz Carina foi atendido ou surtiu algum efeito? Não adiantou nada. E, o Sr. Francisco teve que dar o lanche da manhã para os dez, pois não havia outro jeito.
Tópico: 32 CAPÍTULO
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