37 CAPÍTULO

E,  já  era  o  dia  seguinte,  o  dia  28  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032 - Quarta-feira.  E,  já  era  5:15  da  manhã,  E,  a  Beatriz  já  estava  acordada,  assim  como  todos  ali.  E,  era  mais  um  lindo  dia  maravilhoso  que  se  iniciava  por  aquelas  bandas.,  Era  um  dia  em  que  se  podia  acontecer  grandes  coisas.
    E,  a  Beatriz  olhou  para  os  lados,  e  olhou  para  o  seu  uniforme,  pois  teria  que  ir  com  o  uniforme  para  a  Academia  Educacional.  E,  a  Paulinha  olhou  para  ela, e   falou:
    -  Bom,  minha  irmã,  já  arrumou  seu  material?  Pois  não  vás  a  fazer  como  ontem  que  esqueceu  o  seu  material  escolar  em  casa.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Já  está  bem  arrumado.  Mas,  tu  não  queres  que  eu  contes  a  estória  de  "E  então,  os  dois  cavalos  foram  levados  embora,  e a   Senhorita  Aninha,  que  só  tinha  uns  cinco  aninhos,  gritava"?  Ou  vais  querer  ouvir  a  estória  como  o  meu  Mestre  de  Educação,  me  fez  contar  ontem  na  hora  do  recreio  toda  aquela  estória?
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Bem  que  agora  me  interessou,  minha  irmã.  Mas,  se  não  quiseres  contar  não  o  precisas.
    E,  no  Orfanato...
    -  Ah!  Que  noite.  Falou  a  Beatriz  Carina.  -  Tive  um  sonho  bem  estranho.  Numa  hora  estava  na  Escola.  Na  outra  num  Castelo,  e  em  seguida  quando  atravessei  um  jardim,  e  olhei  para  trás,  me  vi  num  parque  de  diversões.  Complementou  a  Beatriz  Carina.
    -  Nem  sei  como  sonhastes  tanto  assim.  Falou  a  Tatiane.
    -  Vai  saber  que  sonho  foi  este.  Falou  a  Patrícia.
    -  Bom  dia,  meninas.  Falou  a  Milena.
    -  Bom  dia  Milena.  Falaram  elas.
    E, a   Milena,  disse:
    -  Pelo  visto  aqui  está  tudo  bem.
    -  Já  é  quarta  feira.  Falou  a  Tatiane.
    -  Não  vejo  a  hora  que  chega  o  Natal.  Falou  a  Francisquinha.
    -  Ainda  estamos  em  Abril.  E  tu  já  estás  a  falar  em  Natal.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Cristina,  perguntou:
    -  Quem  aqui  está  falando  em  Natal  em  pleno  mês  de  Abril?
    -  A  apressadinha  da  Francisquinha.  Respondeu  a  Tatiane.
    -  Já  é  Natal?  Perguntou  a  Renata.
    -  Ah!  Não.  Será  que  viajamos  no  tempo  e  já  estamos  em  dezembro  para  que  a  sonsa  da  Renata  me  faça  esse  tipo  de  pergunta?  Perguntou  a  Beatriz  Carina.
    -  Só  faltava  alguém  inventar  uma  espécie  de  Natal  antecipado.  Respondeu  a  Tatiane.
    -  Ainda  não  é  natal,  Renata.  Falou  a  Cristina.
    E,  a  Michelinha,  falou:
    -  Natal  já  começou  por  acaso?
    -  Será  que  eu  estou  sonhando  acordada?  Perguntou  a  Beatriz  Carina.  -  Acho  que  vou  deitar  e  dormir.  Complementou  ela.
    E,  a  Francislaine,  falou:
    -  Só  não  falem  para  a  Beatriz,  irmã  da  Paulinha,  pois  senão  é  capaz  de  ela  antecipar  o  Natal.
    -  Natal.  Falou  a  Marcela.  -  Ufa!  Pensei  que  fosse  em  dezembro.  Complementou  ela.
    -  Já  chega  desse  assunto.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    -  Bom,  já  é  Natal?  Perguntou  a  Andreza.
    -  Não  é.  Respondeu  a  Michele.  -  Pelo  menos  não  que  eu  o  saiba.
    E,  a  Milena,  falou:
    -  Não  é  Natal.  Para  o  Natal  faltam  uns  oito  meses.
    E,  nisso,  entrou  a  Beatriz,  e  disse:
    -  Ando  ouvindo  aqui  falarem  do  Natal.  Portanto,  já  vamos  começarmos  os  preparativos  para  o  Natal.  Vamos  formar  a  equipe  de  comemoração  natalina.
    -  Era  só  o  que  faltava.  Falou  a  Tatiane.
    -  Já  estou  morta.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    -  Não  precisa  exagerar,  Beatriz  Carina.  Falou  a  Cristina.  -  Não  precisa  de  tudo  isso.  Complementou  a  Cristina.
    E,  a  Milena,  falou:
    -  Beatriz,  Beatriz  Carina,  Cristina,  Tatiane  e  demais  meninas,  o  Natal  é  só  em  dezembro.  Portanto,  nada  de  apressarmos  às  coisas.  Não  vamos  transformarmos  essa  linda  festa  cristã  num  ato  de  sensacionalismo.
    E,  nisso,  apareceu  ali  o  Marcelo,  e  disse:
    -  O  que  está  acontecendo  aqui?
    -  Já  está  tudo  terminado.  É  só  assunto  de  nós  meninas.  Respondeu  a  Milena.
    -  Tá  bom.  Falou  ele.
    E,  após  isso,  passou-se  o  tempo, e  às  6:00  horas  da  manhã  tomaram  o  lanche  da  manhã.  E,  após  isso,   cada  turma  foi  para  o  local  em  que  estudavam.  E,  a  Turma  da  Academia  Educacional  ao  chegar  a  Academia  Educacional  logo  já  foram  entrando.  E,  a  Diretora,  falou:
    -  Beatriz,  Francislaine,  Cristina,  Samuel,  Eduardo  e  Zacarias,  sejam  bem  vindos.
    -  Obrigado.  Disseram  os  Rapazes.
    -  Obrigada.  Disseram  às  garotas.
    E,  o  Jepherson,  ao  ver  a  Beatriz,  falou:
    -  Esqueceu  hoje  os  materiais?  E  qual  vai  ser  a  estória  infantil  que  lerás  hoje  para  toda  a  classe?
    -  Vai  ser  uma  estória  chamada:  "Jepherson  apanha  da  Beatriz".  Respondeu  a  Beatriz.  
    -  Por que  está  brava  comigo?  Perguntou  o  Jepherson.
    -  Por que  fica  fazendo  gozação  da  minha  cara.  Respondeu  a  Beatriz.  -  E  me  diga,  como  está  a  apuração,  Sr.  Republicanista?  Perguntou  ela.
    E,  o  Jepherson,  respondeu:
    -  Senhorita  Monarquista,  com  19%  dos  votos  apurados  a  Monarquia  está  com  57%  dos  votos  enquanto  a  República  está  com  35%  dos  votos.  E  brancos  ou  nulos  está  com  8%  dos  votos.
    -  Assim  esta  ótimo.  Respondeu  a  Beatriz.
    -  Não  está  ótimo,  pois  a  República  está  perdendo.  Respondeu  o  Jepherson.
    -  Está  ótimo,  pois  a  Monarquia  está  ganhando,  Senhorzinho  Republicanista.  Falou  a  Beatriz.
    E,  o  Jepherson,  falou:
    -  Senhorita  Monarquista  a  República  é  melhor  pois  de  quatro  em  quatro  anos  podemos  elegermos  o  nosso  Presidente.
    -  Senhorzinho  Republicanista  a  Monarquia  é  melhor,  pois  temos  um  Rei, e   se  o  Rei  vier  a  falecer,  o  seu  substituto  é  o  seu  herdeiro,  que  continuará  os  mesmos  projetos  do  Pai.  Respondeu  a  Beatriz.
    E,  a  Diretora  Joyce,  falou:
    -  O  Republicano  e  a  Monarquista,  por que  não  gastam  todo  o  tempo  que  gastam  para  defenderem  o  vosso  regime  preferido  para  estudarem  e  serem  mais  estudiosos?  Pois  nos  últimos  dias  tenho  percebido  que  os  dois  têm  estado  pouco  preocupado  com  os  estudos  e  mais  com  a  política,  que  aliás,  costumam  dizerem  que  é  coisa  de  adultos.  E,  pelo  visto,  ambos  já  se  consideram  adultos.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Diretora  não  é  mais  coisa  só  de  adulto.
    -  Concordo.  Falou  o  Jepherson.  -  Aliás,  é  assunto  do  nosso  interesse.
    E,  a  Diretora  Joyce,  falou:
    -  E,  os  estudos  não  são  assuntos  do  vosso  interesse?  Ou  ambos  acham  que  sem  estudos  podem  serem  bons  políticos?  Pois  me  parece  que  tenho  visto  duas  lideranças  políticas  aqui  na  Academia  Educacional.
    E,  nada  responderam,  pois  não  tinham  o  que  responder.  E,  logo  bateu  o  sinal  e  foram  para  a  sala  de  aula.  E,  como  de  costume,  a  Beatriz  foi  a  primeira  a  chegar  e  a  entrar  na  Sala  de  Aula.  E,  passado  meia  hora,  sentiu-se  um  cheiro  de  fumaça  que  vinha  de  baixo.  E,  a  Beatriz,  pediu  licença  para  ir  ao  banheiro.  Mas,  tal  pedido  ela  o  fez  pois  tinha  a  intenção  de  investigar  a  tal  fumaça.  O  que  seria  aquela  fumaça?  O  que  poderia  estar  acontecendo?  E,  foi-lhe  concedida, e   ela  saiu  da  classe,  e  começou  a  descer  pela  escada.    E,  começou  a  cantar  o  seguinte  Hino:
    
    "Ainda  que  os  montes  rujam,
      Ainda  que  tudo  pareça  não  ter  saída,
      Ainda  que  tudo  esteja  perdido,
      Ainda  assim  confiarei  no  Senhor.
 
      No  Deus  da  minha  salvação  eu  confiarei,
      Esperarei  no  Deus  da  minha  salvação,
      O  Fogo  pode  me  consumir,  e  pode  o  meu  corpo  virar  cinzas,
      Mas  nem  o  fogo  e  nem  às  cinzas  hão  de  me  separarem  do  Deus  da  minha  salvação.
 
      NELE,  tão  somente  NELE  eu  espero  e  confio,
      Descansarei  no  Deus  da  minha  salvação,
      Para  o  céu  eu  hei  de  ir  e  junto  a  Deus  hei  de  estar
      Quando  cá  nesta  terra  terminar  o  meu  labor."
   
    E,  ela  continuou  cantando  esse  hino  até  descobrir  o  que  era  aquela  fumaça.  Aquela  fumaça  era  apenas  uma  fumaça  que  saía  da  cozinha,  pois  às  cozinheiras  já  estavam  preparando  o  que  haviam  de  comerem  no  recreio.  E  após  isso  foi  tranquilamente  no  banheiro.  E,  ali  em  Safira  do  Sul  Educação  não  era  função  de  Estado,  mas  função  da  iniciativa  particular  e  principalmente  das  Igrejas.  Por  trás  dos  muitos  locais  de  ensino  estavam  às  Igrejas.  E,  às  Igrejas  investiam  e  muito  na  área  da  Educação.  E,  os  hospitais  ali  eram  também  filiados  às  Igrejas,  tanto  evangélicas,  como  católicas  assim  como  ortodoxas.  E,  dessa  forma,  se  impedia  que  o  Estado  abusasse  do  poder,  e  se  impedia  políticos  corruptos,  e  se  impedia    que  houvesse  inúmeros  impostos  abusivos.
     E,  tudo  ali  era  muito  bom, e  o  Estado  cuidava  da  área  de  segurança  e  não  interferia  em  assuntos  e  temas  religiosos.  Bom,  e  passou-se  o  tempo.  E,  já  era  10:03  da  manhã,  hora  do  recreio.  E,  a  Francislaine,  olhou  para  a  Beatriz,  e  perguntou:
    -  Daqui  a  pouco  é  hora  de  aula  de  religião?
    -  Sim  é.  E  é  a  melhor  aula.  Respondeu  a  Beatriz.  -  Na  aula  de  religião  aprendemos  que  há  um  Deus  que  salva,  liberta,  cura,  e  muito  em  breve  há  de  voltar.  Aprendemos  os  princípios  basilares  da  religião  que  confessamos  e  professamos.  Portanto,  é  a  melhor  aula  de  todas.  Complementou a   Beatriz.
    -  Na  última  aula.  Falou  o  Jepherson.  -  O  Professor  indicado  pela  nossa  Igreja,  Beatriz  e  Francislaine,  ensinou  o  seguinte:  "Jesus  morreu  para  nos  salvar.  Jesus  é  o  único  Salvador  e  morreu  para  que  pudéssemos  sermos  salvos.  E  não  há,  segundo  às  Escrituras,  nenhum  outro  Salvador,  que  não  seja  o  de  Nosso  Senhor  e  Salvador  Jesus  Cristo",
    -  Foi  uma  ótima  aula.  Falou  a  Beatriz.
    -  E  como  foi.  Falou  a  Francislaine.
    E,  às  horas  após  isso  passaram-se  rapidamente.  E,  já  era  13:45  da  tarde,  e  na  Fazenda,  a  Beatriz  olhou  para  o  Ventania,  que  era  o  seu  cavalo  preferido, e   disse:
    -  Ventania,  vamos  tomar  um  banho.  Você  precisa  de  um  banho.
    E,  nisso,  ela  resolveu  dar  banho  nos  cavalos  e  nas  vacas.  E,  às  14:10  da  tarde,  a  Francislaine,  perguntou:
    -  Cadê  a  Beatriz?
    -  Está  dando  banho  nos  cavalos  e  nas  vacas.  Respondeu  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  A  Beatriz  gosta  de  trabalhar.  Se  ela  não  têm  trabalho  algum  para  fazer  ela  sempre  arranja  um  por  conta  própria.
    -  Pelo  menos  ela  faz  alguma  coisa.  Falou  o  Zacarias.
    E,  o  Edílson,  falou:
    -  Quem  não  trabalha  não  deve  comer.  Até  o  estudo  é  uma  espécie  de  trabalho.  Até  o  estudar  é  trabalhar.  Somente  preguiçosos  não  gostam  de  trabalhar.
    -  Eu  não  sabia  que  estudar  é  trabalhar.  Falou  a  Michele.
    -  É  sim.  Falou  o  Vítor.  -  O  nosso  povo  sempre  considerou  o  estudo  uma  espécie  de  trabalho.  Complementou  ele.
    -  E  não  é  por  menos  que  aqui  se  ganha  uma  mesada  por  meses  de  estudo.  Disse  a  Tatiane.
    -  Bem  interessante  os  vossos  costumes.  Falou  a  Michele  com  admiração.
    -  Aqui  desde  os  sete  anos  já  se  aprende  uma  ocupação.  Falou  a  Francisquinha.
    -  Ninguém  fica  sem  fazer  nada.  Falou  o  Eduardo.
    -  Até  o  esporte  aqui  é  considerado  trabalho.  Você  têm  que  ter  uma  ocupação,  algo  para  fazer.  Se  você  não  têm  nada  têm  que  arranjar.  Falou  a  Tatiane.
    -  Mesmo  que  seja  escrever  uma  linda  estória.  Falou  a  Milena.
    -  Ou  encenar  uma  peça  teatral.  Falou  a  Cristina.
    -  Ou  dançar.  Falou  a  Patrícia.
    -  O  que  não  pode  é  ficar  sem  fazer  nada.  Falou  o  Marcelo.
    -  Correto.  Falou  a  Renata.
    E,  a  Michelinha,  falou:
    -  Aqui  valorizamos  às  artes.  A  Música,  o  teatro,  a  dança,  a  literatura,  a  pintura  e  escultura  são  aqui  valorizados.  E,  aqui  quem  trabalha  nessas  áreas  é  valorizado.
    E,  o  Sílvio,  falou:
    -  Encenar  uma  peça  teatral,  Michele,  mesmo  que  de  brincadeira,  é  um  trabalho.  Desenhar  uma  árvore  é  um  trabalho.  Trabalho  aqui  em  Safira  do  Sul  é  tudo  o  que  se  pode  fazer  de  construtivo,  de  bom,  inclusive  estudar.
    -  E  é  pôr  isso  que  aqui  gostamos  daquilo  que  fazemos, e  somos  um  povo  diferente  dos  demais.  Nós  não  somos  preguiçosos.  Falou  o  José.
    E,  a  Michele,  admirada  com  aquilo  tudo  que  ouvia,  exclamou:
    -  Que  interessante!
    E,  após  isso,  ela  perguntou:
    -  Existe  feriado  prolongado?  Quando  o  Feriado  cai  numa  terça  vocês  emendam  Sábado,  Domingo,  Segunda  e  Terça?
    E,  a  Andreza,  respondeu:
    -  Não.  Se  o  Feriado  é  na  terça,  na  segunda  todo  mundo  trabalha.  Não  têm  essa  de  emendar  segunda.
    -  E  se  na  terça  é  feriado  na  segunda  têm  aula?  Perguntou  a  Michele.
    -  Na  segunda  têm  aula  normal  mesmo  que  na  terça  seja  feriado.  Respondeu  a  Patrícia.  -  Aliás,  o  Feriado  é  na  terça  e  não  na  segunda.  Complementou  ela.
    E,  com  isso, a   Michele,  falou:
    -  Muito  diferente  da  cultura  do  meu  país,  que  acabo  de  me  lembrar  que  é  o  Brasil.
    -  E  como  é  o  Brasil?  Perguntou  a  Cristina.
    -  É  um  país  lindo.  Respondeu  a  Michele.  -  Lá  existe  o  chamado  Feriado  prolongado.  Quando  o  feriado  cai  na  terça  o  povo  costuma  viajar  para  visitar  parentes  e  para  ir  na  praia.  Complementou a   Michele.
    E, a   Cristina,  falou:
    -  Não  somos  um  povo  de  ficar  fazendo  viagens  ou  viajando.  Costumamos  passarmos  normalmente  os  Feriados  aonde  moramos. 
    -  Cada  povo  com  seus  costumes.  Falou  a  Patrícia.
    E,  a  Michele,  falou:
    -  O  Povo  brasileiro  é  um  povo  bem  receptivo, e   recebe  bem  aos  estrangeiros.  Lá  o  povo  costuma  mais  é  comer  arroz  com  feijão,  mas  eu  costumava  mais  comer  macarrão  e  sopa  de  macarrão.  Sempre  fui  a  estranha  da  casa.
    -  A  Estranha  da  casa.  Falou  a  Patrícia.  -  Michele,  não  vou  negar,  mas  comer  arroz  com  feijão  isso  para  mim  é  exótico.  Complementou  ela.
    E,  a  Michele,  falou:
    -  Patrícia,  para  mim  ser  sincera,  eu  acho  muitos  dos  vossos  costumes  bem  exóticos.  No  Brasil  o  estudar  não  é  considerado  trabalho,  e  aqui  até  o  lazer  vocês  consideram  trabalho.
    E,  a  Patrícia,  falou:
    -  Por  isso  que  somos  Sul-Safirianos.
    Bom,  e  quando  já  era  15:45  da  tarde,  a  Beatriz  apareceu  na  varanda  do  Orfanato,  e  falou:
    -  Ufa!  Dei  banho  nos  cavalos  e  nas  vacas.  Agora  estão  limpos.
    E,  a  Michele,  falou:
    -  Beatriz,  você  gosta  de  cuidar  dos  animais?
    -  E  como  gosto.  Respondeu  a  Beatriz.  Mas,  agora,  deixo  lavar  meus  braços  e  descansar  um  pouco,  pois  já  estou  cansada.
    E,  a  Paulinha,  nisso  falou:
    -  Cadê  a  Francisquinha?
    -  Estou  aqui,  Paulinha.  Respondeu  a  Francisquinha.
    -  Vamos  fazer  tricô?  Perguntou  a  Paulinha.
    -  Sim,  vamos.  Mas  espere  um  pouco,  Paulinha,  pois  já  estou  indo.  Respondeu  a  Francisquinha.
    E  o  Marcelo,  falou:
    -  Zacarias,  vamos  fazermos  uma  aventura.  O  que  você  acha  de  tentar  ver  se  conseguimos  pegar  um  pássaro.
    -  E  o  que  faremos  depois?  Perguntou  o  Zacarias.
    -  Depois  o  soltamos.  Não  vamos  machucá-lo.  Só  vamos  tentar  pegá-lo.  Respondeu  o  Marcelo.
    -  Eu  também vou  junto.  Falou  o  Samuel.
    -  Também  estou  nessa.  Falou  o  Bernardo.
    -  Eu  vou  pegar  um  barco  e  navegar  pelo  rio.  Falou  o  Eduardo.
    -  Vou  contigo,  Eduardo.  Falou  o  Sílvio.
    -  E  quem  quer  jogar  bola?  Perguntou  o  Vítor.
    -  Eu.  Respondeu  o  José.
    -  E  eu  também.  Falou  o  Edílson.
    -  E  eu  serei  o  Juiz.  Falou  o  Sr.  Francisco.
    -  Então  vamos  jogarmos  bola.  Falaram  os  outros  rapazes.
    E,  nisso,  todos  os  rapazes  decidiram  jogarem  bola.
    E,  nisso,  chegou  ali  o  Médico  Fernando,  e  o  Sr.  Henrique,  lhe  falou:
    -  Seja  bem  vindo,  Fernando.
    E,  o  Médico  Fernando,  falou:
    -  Sr.  Henrique,  só  vim  aqui  para  descansar  um  pouco, e   visitar  pessoas  amigas.  Não  estou  aqui  à  trabalho.  Preciso  de  um  pouco  de  descanso.  O  trabalho  no  hospital  é  muito  cansativo.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Sr.  Fernando,  às  vezes  temos  que  pararmos  um  pouco  e  darmos  uma  saída.
    E,  nisso,  apareceu  a  Sra.  Rayane,  e  falou:
    -  Sr.  Henrique,  sendo  que  ainda  o  Orfanato  me  pertence  tenho  o  direito  de  fazer  minhas  costumeiras  aparições  por  este  lugar.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Bom,  Sra.  Rayane,  é  só  por  esta  razão  que  te  permito  entrar  nessa  minha  Fazenda,  pois  depois  da  última  vez  fiquei  muito  chateado  com  a  sua  atitude.  Mas,  o  que  a  trás  aqui  dessa  vez?
        E,  ela  respondeu:
    -  O  Seguinte:  como  de  costume  um  anúncio.
    -  Vejo  que  vêm  com  a  senhora  uma  outra  mulher.  Falou  o  Sr.  Henrique.
    -  Vejo  que  tens  às  vistas  boas,  Sr.  Henrique.  Falou  a  Sra.  Rayane.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Ou  estavas  a  achar  que  eu  estivesse  cego?
    -  Lógico  que  não.  Respondeu  a  Sra.  Rayane.
    E,  o  Médico  Fernando,  falou:
    -  Sra.  Rayane,  como  de  costume  não  descansa  um  só  dia.  Desse  jeito  vai  ficar  com  os  nervos  atrofiados.
    -  Sr.  Fernando,  meu  poupe  dos  seus  conselhos  médicos  para  quando  estivermos  no  seu  consultório.  Disse  a  Sra.  Rayane.
    -  Mas  nem  lá  tu  me  escutas,  Sra.  Rayane.  Falou  o  Sr.  Fernando.
    E,  em  seguida,  a  Sra.  Rayane  foi  rapidamente  para  a  Sala  do  Orfanato  e  pediu  para  a  Diretora  Amanda  chamar  a  todas  às  crianças.  E,  a  Diretora  Amanda  chamou  e  todos  ali  vieram.  E,  a  Tatiane,  falou:
    -  O  que  será  dessa  vez?
    -  Vai  lá  saber  eu.  Respondeu  a  Beatriz  Carina.
    E,  até  a  Beatriz  e  a  Paulinha  foram  para  saberem.  E,  estando  todos  ali,  a  Sra.  Rayane,  falou:
    -  Sr.  Henrique,  Sra.  Isabel,  Sr.  Francisco,  Diretora  Amanda,  Sr.  Fernando,  crianças  e  todos  aqui,  pensando  no  que  poderia  ser  melhorado  no  Orfanato, e   pensando  no  melhor  para  às  crianças  desse  orfanato,  e  após  muita  reflexão,  vi  que  esse  Orfanato  necessitava  de  uma  zeladora,  que  poderia  zelar  melhor  por  esse  Orfanato,  e  ficar  responsável  pelas  crianças,  e  ficar  responsável  pela  limpeza  de  todo  o  Orfanato.  E,  após  muito  pesquisar  e  estar  há  muito  à  procura  por  uma  zeladora  encontrei  a  zeladora  ideal  para  o  Orfanato  Rouxinol.  A  zeladora  desse  orfanato  é  uma  pessoa  muito  boa.  A  nova  zeladora  é  a  Sra.  Ermelinda,  que  a  partir  de  hoje  assume  a  zeladoria  do  Orfanato  Rouxinol.
    E,  a  Sra.  Ermelinda,  a  zeladora,  falou:
    -  Obrigada.  É  com  muita  alegria  que  aceito  esse  cargo  de  ser  zeladora  desse  Orfanato.  Prometo  ser  uma  ótima  zeladora.
    E,  isso,  foi  o  suficiente  para  a  Beatriz,  a  Beatriz  Carina,  a  Tatiane  e  a  Paulinha  rirem.  E,  em  seguida,  a  Sra.  Rayane  apresentou a   todos  para  a  Sra.  Ermelinda,  e  mostrou  a  todo  o  Orfanato,  de  cima  a  baixo,  como  se  costumava  falar  por  aquelas  bandas.  E,  após  isso,  a  Sra.  Rayane  foi  embora,  e  a  Sra.  Ermelinda,  falou:
    -  Gostei  daqui.  É  um  ótimo  lugar  para  trabalhar.
    E,  a  Beatriz  e  a  Beatriz  Carina  caíram  na  risada  e  se  divertiram  com  essa.  E, a   Cristina,  falou:
    -  É  demais!
    E,  logo  após  isso,  foram  todas  às  crianças  tomarem  banho.  E,  a  Diretora  Amanda,  resolveu  conversar  com  a  Sra.  Ermelinda,  e  falar  de  como  eram  às  coisas  ali.  E,  quando  já  era  16:15  da  Tarde,  a  Beatriz  falou  para  a  Michele:
    -  Michele,  nervosismo  não  é  doença,  mas  é  um  problema  espiritual.  A  solução  para  o  nervosismo  está  na  Bíblia, e   consiste  em  perdoar,  em  não  se  irar,  em  se  acalmar.
    E,  a  Michele,  perguntou:
    -  E  se  uma  pessoa  estiver  muito  nervosa,  a  ponto  de  bater  numa  outra,  o  que  fazer?
    -  Apartar  ambas,  mandá-la  dar  umas  voltas  e  se  acalmar, e   aconselhá-la  a  esquecer  o  que  passou-se.  Eis  a  solução.  Respondeu  a  Beatriz.  -  Só  isso  já  resolve  o  problema.  Complementou  a  Beatriz.
    -  Tens  razão,  Beatriz.  Falou  a  Michele.
    E,  a  Beatriz,  em  seguida,  falou:
    -  Michele,  doença  é  causada  por  vírus.  Se  algo  não  tiver  um  vírus  que  se  transmita  ou  que  seja  transmitido  de  um  corpo  para  outro,  e/ou  de  uma  pessoa  para  outra,  não  pode  ser  considerado  doença.  Toda  doença  necessariamente  têm  um  vírus.  Se  não  há  um  vírus  transmissor  não  existe  doença.  É  assim  que  se  sabe  e  que  se  pode  definir  e  ter  a  certeza  absoluta  do  que  é  e  do  que  não  é  doença.   Portanto,  se  define  doença  por  algo  que  é  transmitido  por  meio  de  um  vírus  que  ataca  o  corpo  físico.
    E,  a  Michele,  falou:
    -  Com  isto  se  evita  invenção  de  inúmeras  doenças  fictícias.
    -  Correto.  Falou  a  Beatriz.  -  E  foi  justamente  para  evitar  essa  mania  de  se  inventar  novas  doenças  que  em  nossa  Constituição  têm  tal  definição  do  que  é  e  do  que  não  é  doença.  Complementou  a  Beatriz.
    -  E  com  isto  fica-se  mais  fácil  evitar  abusos  da  palavra  doença.  Agora,  Beatriz,  vamos  mudar  de  assunto.  Falou  a  Michele.
    -  Tá  bom.  É  melhor  mesmo  mudar  de  assunto.  Falou  a  Beatriz.  -  Não  é  de  bom  alvitre  falar  muito  sobre  doença.  Aliás,  desse  tipo  de  assunto  o  ideal  é  que  se  fale  o  mínimo  possível.  Complementou  a  Beatriz.
    E,  ambas  mudaram  de  assunto,  e  trataram  de  outros  temas.  E,  logo  também  foram  tomarem  banho.  E,  logo  chegou-se  a  noite, e   jantaram.  E,  quando  já  era  21:00  horas  da  noite,  foram  dormirem,  pois  já  estavam  com  sono.  E,  a  lua  brilhava  no  céu.  E,  mais  um  dia  ali  naquela  fazenda  chegava  ao  fim.  E,  todos  deitavam  e  dormiam,  e  o  silêncio  repousava  mais  uma  vez  ali  naquela  linda  fazenda.

 

Tópico: 37 CAPÍTULO

Não foram encontrados comentários.

Novo comentário