13 CAPÍTULO

 

  13:45 da Tarde desse mesmo dia, que era o dia 6/4/2032 - Quarta-feira;
E, a Senhora Rayane estava na casa em que morava naquela cidade, visto que não queria nenhum pouco morar no Orfanato. E, lá era onde o Vítor estava morando.
E, ela, se aproximou do Vítor, e disse:
- Bom, Vítor, o que eu faço agora? Tu acabastes hoje de estragar todo o meu plano, rapaz? Já não te disse para não acusar a filha do Sr. Henrique de qualquer coisa diante do pai dela? E, agora? Como ficam às coisas?
E, ele, respondeu:
- Pensei que com isso ajudaria em alguma parte os nossos planos. e que colocaria o pai contra a própria filha.
- Se enganou, Vítor. Você não pensa. Tudo têm que ser bem planejado. Tudo têm que ser bem feito para dar certo. Temos que irmos por partes;
- Não vais agora me rejeitar, e me mandar de volta para o reformatório aonde estive até a um ano atrás. Falou o Vítor.
E, ela, disse:
- Bem que deveria. Mas, já tenho outra idéia. E, dessa vez vai ser pra consertar o estrago que tu fizestes. E teremos que adiarmos um pouco os planos, pois você terá que ganhar a confiança de todos lá naquela fazenda e naquele Orfanato.
- Mas, qual é o plano? Perguntou o Vítor.
- Calma. Temos muito o que fazer. Falou ela.
E, enquanto isso, lá no Orfanato, a Beatriz já tinha saído do quarto, e almoçado, e estava sentada juntamente com a Cristina e às outras meninas. E, a Francisquinha, falou:
- É bem interessante às coisas. Alguém já imaginou se encontrássemos algum tesouro escondido por estas bandas?
E, a Beatriz, falou:
- Se existir algum tesouro escondido ninguém deve saber aonde está. E é melhor não buscarmos tal tesouro.
- E por que? Perguntou a Tatiane.
- Pois toda cobiça e avareza começa quando às pessoas saem a busca de ouro, jóias e outras riquezas materiais. Respondeu a Beatriz.
E, a Cristina, falou:
´ Tens razão, Beatriz.
E, nisso, o Edílson, falou:
- Lá vem vindo o Vítor.
- Desde que ele não venha aqui tá bom. Falou o Marcelo.
E, o Vítor, ao se aproximar do portão da Fazenda, os rapazes fecharam o portão. E, o Samuel, falou:
- Já não bastas, Vítor, ter levantado uma falsa acusação contra a Beatriz? Para quê está a vir aqui? Para fazer novas acusações contra a Bia? Saibas muito bem que aqui tu não és bem vindo.
E, ele, o Vítor, falou:
- Eu quero falar com a Beatriz.
- Tu não vais falar com a Beatriz. E se tu não fores embora vamos chamar a polícia. Falou o Bernardo.
- É que eu quero me desculpar, pois estou arrependido.
Respondeu o Vítor.
E, a Tatiane se aproximou do portão, e falou:
- Está arrependido mesmo, Vítor? Ou será que estás com outras intenções bem escondidas?
- Vocês têm que acreditarem em mim. Falou o Vítor.
E, a Beatriz, que acompanhava aquilo tudo de longe, se aproximou, e falou:
- Vítor, o que tu vens agora fazer aqui?
- Ele diz estar arrependido, Beatriz. Falou o Marcelo. - Mas não dá para acreditar. Complementou.
E, a Beatriz, falou:
- Bom, Vítor, já que vim até aqui, quero que ao menos me diga alguma coisa, pois não quero ter vindo aqui a toa.
E, o Vítor, disse:
- Bom, Beatriz, te peço perdão por tê-la acusada injustamente de imitar minha voz e de querer me prejudicar.
E, a Beatriz lhe olhou, e lhe disse:
- Está perdoado, Vítor. Vás em paz e que Deus te acompanhe e te abençoe.
- Obrigado. Falou ele. - Agora, prometo que vou me comportar melhor. Agora irei ao encontro da Betsy e da Tiffany para lhes pedir perdão. Depois converso mais contigo se caso for permitido.
E, ele saiu, e foi embora. E, o Marcelo, falou:
- Beatriz tu acreditas que ele está verdadeiramente arrependido?
E, a Beatriz, lhe respondeu:
- Marcelo, o que sei é que devo perdoá-lo. Diz na Bíblia que "Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe". Portanto, já o tenho perdoado.
E, nisto, a Tatiane, falou:
- E se isso for fingimento dele, e se ele só tiver fazendo isso por fingimento só para ficar de bem para com todos aqui?
E, a Beatriz, respondeu:
- Se for por fingimento, Tatiane, o problema é dele. Quem está em pecado é ele. Quem está fazendo coisa errada é ele. Eu devo perdoá-lo. Agora, se ele quiser viver na prática do mal quem vai se dar mal é ele. Cabe a mim e a vocês perdoá-lo, e até mesmo aconselhá-lo. Mas, quanto ao que ele fizer, quanto às atitudes que ele tomar, a responsabilidade é todinha dele. Cada um vai pagar e sofrer por causa dos seus próprios erros e atitudes erradas que o tiver tomado.
E, o Zacarias, tendo ouvido isso, falou:
- Tens razão, e está certa.
E, a Tatiane, falou:
- Não vai orar por ele, ou vai, Beatriz?
- É o que eu vou fazer e já o tenho feito. Respondeu a Beatriz.
E, o Marcelo, falou:
- Não vai me dizer que devemos amarmos até os nossos inimigos?
E, nisso, a Beatriz, falou:
- Deixo vos contar uma história: "Havia uma garota que vivia numa ilha. E de repente, ao andar pela estrada, foi atropelada por uma carroça, e caiu barranco abaixo.
Passando por aquela estrada uma estudante da mesma vila em que ela morava, a olhou e disse:
- Ah! Bom. Bem que mereceu! Deixo ir para a escola, pois não posso chegar atrasada.
E, passados alguns minutos, passava por ali um estudante Universitário com que ela conversava sempre, e ao vê-la, falou:
- Bom, nem vou perder meu tempo com ela. Ela que se vire. Tenho que hoje apresentar minha tese de mestrado, e não posso me atrasar.
E, passados mais cinco minutos, passava por ali uma menina que era sua inimiga mortal, e ao vê-la naquela situação, se condoeu todinha, e desceu, e vendo que caía muito sangue, e começou a estancar ali o sangue, e tão logo viu uma carroça por ali passando, pediu socorro, e ajudou a levá-la a um hospital próximo, e falou:
- Aqui está esse dinheiro. Cuidai bem dela, e se houver gastos a mais do que esses, quando aqui vier novamente, vos pagarei." Agora vos pergunto: Quem amou mais a essa garota? Quem foi o próximo dela?
E. o Marcelo, respondeu:
- Foi a própria inimiga, que a vendo na situação em que estava, se condoeu todinha, e cuidou dela, e a levou ao hospital.
E, a Beatriz, lhe disse:
- Respondeu muito bem, Marcelo. Portanto, vá e faça o mesmo. Ame os seus inimigos, pois é isto o que nos ensina Jesus Cristo.
- Desse jeito tu nos vais fazer cristãos, Beatriz. Falou a Tatiane.
- Quem dera todos vocês se convertessem a Cristo, e cressem NELE para que tenhais a vida eterna. Respondeu a Beatriz.
E, após isso, foram até a varanda. E, passou-se um certo tempo. E, às 15:00 horas da tarde, a Beatriz, a Cristina, a Renata e a Francislaine, às três últimas com autorização da Diretora Amanda, e a Beatriz com autorização de sua mãe, saíram e foram a cidade de bicicleta. E, no meio do caminho se encontraram com a Turma da Bagunça, que andava só de bicicleta. E, a turma da bagunça era formada por 3 meninas e 2 meninos, que eram: a Ticiany, a Ingrid. a Jasmine, o Igor e o Ademílson.
E, a Beatriz, falou:
- Ticiany, Ingrid, Jasmine, Igor e Ademílson, por favor, nos dêem licença.
E, o Ademílson, falou:
- Nós não damos licença.
- Quem são vocês? Perguntou a Cristina.
- Nós somos a Turma da Bagunça. Responderam os cinco em coro.
E, a Renata, disse:
- Bom, Turma da Bagunça, de forma civilizada, vos peço que nos deixem por favor passarmos e seguirmos em frente.
E, a Jasmine, falou:
- Vocês não entenderam. Nós não vamos deixá-las passar. Nós vamos roubar vossas bicicletas e amarrá-las ali.
- O que faremos, Beatriz? Perguntou a Francislaine.
E, a Beatriz, falou:
- Atenção, Turma da Bagunça! O que vocês acham que estarão ganhando ao fazerem tal coisa?
E, o Igor, respondeu:
- Roubando vossas bicicletas, as vendemos, e com isso ganhamos dinheiro.
- E, por acaso, o dinheiro vos têm trazido alguma felicidade? O dinheiro vos têm trazido algum benefício, visto que é dinheiro advindo de coisas que roubam e depois vendem. Perguntou a Beatriz.
- Você pergunta muito, Beatriz. Respondeu a Ingrid.
E, a Beatriz fez sinal para que a Cristina, a Francislaine e a Renata fossem se afastando, e continuando, disse:
- Bom, sabem de uma coisa, nunca vi tanta ignorância. Por que não se olham para às vossas próprias caras e não se olham no espelho?
E, ela fez sinal para que às outras passassem enquanto ela distraía a Turma da Bagunça, e falou:
- Bom, deixo-vos contar uma coisa sobre essa minha bicicleta. Essa minha bicicleta é bem legal. Mas olhem para cima enquanto conto, e só olhem na minha direção quando eu parar de falar. Tá bom?
- Tá bom. Disseram.
E, ela, enquanto se afastava, continuou falando, e depois ainda contando passou correndo pela Turma da Bagunça e alcançou a Renata, a Francislaine e Cristina, e lhas disse:
- Corram, pois logo estarão correndo atrás de nós.
E, correram tanto, que em pouco tempo já estavam na cidade. E, quanto a Turma da Bagunça? Bom, vejamos.
A Turma da Bagunça ficou olhando para cima, e quando finalmente olharam para a frente e para os lados, a Ticiany, falou:
- Mais uma vez caímos nas conversas da Beatriz. Já falei umas mil e uma vezes que não devíamos mais cairmos nas conversas da Beatriz.
E, o Ademílson, falou:
- Oras Ticiany, você foi a primeira a fazer sinal para ouvirmos a Beatriz.
- A culpa é sua Ademílson. Falou a Ticiany. - Mais uma vez a Turma da Bagunça fracassa, e a Beatriz, como sempre, escapa.
E, a Jasmine, falou:
- Vamos para a nossa base secreta, e lá trataremos de criarmos os nossos novos planos.
E, a Ingrid, falou:
- Alguém de vocês já reparou no uniforme das outras três garotas?
E, o Igor, falou:
- Eu não.
E, a Ingrid, falou:
- Como sempre eu sou a única pessoa do grupo a reparar nas coisas mais importantes. No uniforme delas estava escrito: "Orfanato Rouxinol"; E, sabem o que isso significa? Vamos para a nossa base secreta, que eu já tenho alguns planos para o pessoal desse orfanato.
- Sensacional. Falou o Ademílson.
E, a Ticiany, falou:
- Ótimo, Ingrid. Agora, para a base secreta, e urgente.
E, lá foi a Turma da Bagunça para a base secreta.
E, lá na cidade, a Renata, falou:
- Nunca vi uma turma mais atrapalhada e bagunçada do que essa Turma da Bagunça.
E, a Francislaine, falou:
- É muito fácil vencer essa Turma da Bagunça. Nunca vi tanta facilidade assim.
E, a Beatriz, as ouvindo, após um curto tempo em silêncio, disse:
- Bom, meninas, creio que essa Turma da Bagunça ainda vai nos dar bastante trabalho.
- Por que? Perguntou a Cristina.
E, a Beatriz, respondeu:
- Eu vi a Ingrid olhando e reparando o vosso uniforme.
E, a Renata, falou:
- Mas o que isso têm a ver com o fato de que vão nos dar muito trabalho?
E, a Beatriz, falou:
- Oras, meninas, agora elas sabem que há um Orfanato na minha Fazenda. E, essa turma não é brincadeira. E tenho a plena convicção que estão a planejar alguma coisa na base secreta deles.
- E, aonde fica a base secreta da Turma da Bagunça? Perguntou a Cristina.
- Até hoje ninguém descobriu. É um mistério. Respondeu a Beatriz.
E, lá no Orfanato, o Marcelo, olhando para a Paulinha, falou:
- O que é Paulinha?
E, a Paulinha, falou:
- Bom, Marcelo vi uma garota da Turma da Bagunça olhando para cá. E, isso já não é bom sinal.
- Turma da Bagunça! Exclamou o Marcelo.
- Isso mesmo. Afirmou a Paulinha.
E, às 16:30 da tarde, a Beatriz, a Renata, a Francislaine e a Cristina já estavam de volta, e relataram tudo o que lhas havia acontecido. E, o Sr. Francisco ao ouvir todos os relatos, e ao ouvir falar da Turma da Bagunça, disse:
- Na minha época também havia uma Turma da Bagunça formada por meninos e meninas. E, o objetivo dessa turma era tão somente roubar bonecas, brinquedos, provocar brigas, discussões, e pôr uns contra os outros.
- E, o que isto significa? Perguntou a Tatiane.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Significa que vamos ter problemas, e que agora mais do que nunca precisamos estarmos unidos e lutarmos juntos contra o mal. A única coisa que eu lamento até hoje é não ter descoberto a base secreta dessa turma, pois é o único jeito de acabar com a Turma da Bagunça.
E, a Beatriz, falou:
- Vovô, vamos lutar sempre contra o mal, e um dia iremos descobrir a base secreta da Turma da Bagunça. E o bem vencerá o mal. O ódio não poderá vencer o amor. A guerra não poderá vencer a paz. A morte jamais vencerá a vida. Todos os maldosos desse mundo hão de serem derrotados.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Minha neta, eu acredito no que você disse. E creio que é chegado o tempo de dar um fim a Turma da Bagunça. Mas precisaremos de planejamento e de tomarmos atitudes corretas.
E, logo, a Diretora Amanda, falou:
- Atenção, meninas e meninos, hora de irem tomarem banho.
E, a mãe da Beatriz e da Paulinha, falou:
- Hora de tomarem banho, Beatriz e Paulinha.
E, assim foram tomarem banho.

Tópico: 13 CAPÍTULO

Não foram encontrados comentários.

Novo comentário