83 CAPÍTULO
Bom. E já se havia iniciado na Igreja Cristã Apostólica Evangélica Pentecostal Cristo Reina, mais um Santo Culto, e já se era o momento da pregação. E, então, o Pastor Maurício, pregava assim:
- Irmãos e Irmãs, não devemos seguirmos a multidão para praticar o mal. O escrivão não deve escrever leis injustas, leis que sejam para prejudicar os órfãos e às viúvas. A lei deve valer tanto para o natural como para o es trangeiro que habita entre nós. E isso nos leva ao seguinte ponto: um país deve ser regido por leis justas. O Estado, ao contrário do que lá no Ocidente se costuma dizer - pois lá se costuma falar de Estado Democrático de Direito - não deve ser um Estado Democrático de Direito, mas um Estado Regido por Leis Justas. O nosso primeiro rei, o rei Allan I - O Justo, quando perguntado sobre se o nosso País deveria ser uma democracia, respondeu o seguinte: “Queremos uma nação baseada nos valores cristãos, e que seja um Estado Regido por Leis Justas. Numa Democracia vale justamente a vontade do povo, independente de se essa vontade for boa ou mã. E uma Democracia é a sala de espera de uma Ditadura. Não queremos Democracia, mas um Estado de Leis Justas, que s eja regido por leis justas,, que não siga a multidão para a prática do mal.” Sempre em nosso País, tivemos em mente, o princípio bíblico de que não devemos seguirmos a multidão para praticarmos o mal. E sempre com base nesse mesmo princípio, geração após geração de Sul Safirianos, sempre rejeitaram o que chamam de Democracia. Nunca o fato de escolhermos aquilo que queremos comermos ou não, significou defesa da democracia. Nunca a liberdade na área de alimentação, tão defendida em nossa nação, significou democracia, mas sempre significou o respeito por Leis Justas e pela Liberdade que nos é dada por Deus, em Cristo Jesus. O nosso Primeiro Presidente da República, o Sr. Terena Ubiratã Yank Anchieta, que era índio, uma vez, quando o Primeiro Ministro Francês da época veio visitar a nossa estimada nação, falou-lhe: “Não fale em democracia aqui no meu País. Nós não somos uma Democracia, mas um Estado Regido por Leis Justas. Aqui temos como princípio basilar que não devemos seguirmos a multidão para praticar o mal, e que o escrivão deve escrever leis justas. Abominamos totalmente isso que vós chamais de democracia.” Irmãos e irmãs, nós somos Cristãos, mas também fazemos parte de um País que se chama Estados Unidos de Safira do Sul. E a Bíblia fala de política, também. Ser Cristão não é ignorar a política. Nos últimos anos, começou-se por alguns estrangeiros radicados em nossa nação, a defesa dessa tal de democracia, e alguns, por desconhecimento histórico, e outros só pôr interesses políticos, começaram a falarem de democracia, como se a nossa nação fosse democrática, o que não é a verdade. E, alguns têm tentado dizer que a democracia está na Bíblia. Irmãos e irmãs, em nenhum texto bíblico se encontra democracia. Os dois Estados mais Democráticos que já existiram na história humana foram o Império Grego e o Império Romano, e ambos tinham escravos. O Império Grego perseguiu a Judeus que não cultuavam a seus deuses. E, o outro Estado Democrático, o Império Romano, foi o que mais perseguiu a Cristãos. Portanto, Democracia não é sinônimo de liberdade religiosa. A perseguição a Cristãos, pode ocorrer com grande facilidade num Estado Democrático tanto quanto numa Ditadura ou Tirania. Não se enganem. E o nosso grande Poeta Armando Vidal Costa, tão citado por nós Sul Safirianos, sobre Democracia, falou uma vez o seguinte: “Não existe coisa mais terrível do que a Democracia. O dia que nosso país se tornar Democrático, os Estados Unidos de Safira do Sul, em definitivo acabou e morreu. A democracia é a ante-sala da Ditadura e da perseguição religiosa.” Portanto, irmãos e irmãs, tenho que falar isso nessa pregação, para alertar a Igreja, para que todos entendam, que não somos um País Democrático. Nossa Nação, como um todo, sempre odiou a democracia. E, na nossa Constituição, e em nossas leis Nacionais, já encontraram alguma vez qualquer texto afirmando sermos uma nação Democrática? Não há um só texto em Nossa Constituição e em qualquer Lei Nacional que defenda ou declare ser nossa nação uma Democracia, e isto, pôr uma simples razão: a democracia, que é defendida lá no Ocidente, sempre foi abominada e odiada em nossa nação, como um todo. E, a Bíblia bem nos ensina: Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade. Falemos tão somente a verdade, e deixemos a mentira da democracia. Se você falou alguma que nossa nação é uma democracia, meu irmão e minha irmã, se retrate com quem você disse isso em público, e fale a verdade. Talvez você tenha pronunciado tal mentira por ignorância, e por desconhecimento de parte da nossa história. Mas, sempre é tempo para se dizer a verdade, se retratar, e pedir perdão. Como diz o texto Bíblico: “Pelo que deixai a mentira e falai a verdade, cada um com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.” Efésios 4 verso 25. Portanto, se era importante, falar hoje desse assunto daquilo que o nosso país é ou não é, pois essa mentira de que a nossa nação é uma democracia já está começando a se espalhar, e é necessário cortar-se o mal pela raiz, e mostrar claramente historicamente, que desde o início de nossa nação, a democracia sempre foi abominada em nosso País, pois nós temos o dever bíblico de sempre dizermos a verdade, e de condenarmos toda e qualquer mentira, seja essa mentira qual for, e do tamanho que for. E, como a mensagem de hoje é contra a mentira, temos o dever de refutar a mentira e propagar a verdade.
E, aquela pregação continuou. E se tratou na mensagem de outros pontos. O Santo Culto havia sido adiantado naquele Domingo das 19:30 da noite para às 19:00 horas da noite, por isso que havia começado às 19:00 horas da noite.
Bom, e enquanto isso, na Igreja na qual estava a Milena, quando se era lá 19:55 da noite...
- Bom, paroquianos. Falou o Padre Michel. - Tenho alguns avisos a vos dar. A Festa de São Pedro e São Paulo, em nossa Paróquia, será no próximo dia 29 de Junho de 2032 às 9:00 horas da manhã, no Sítio da nossa Paróquia. Está confirmadíssimo. Todos estão convocados a comparecer, pois se eu disser convidados, é capaz de ninguém aparecer por lá, mesmo. No próximo dia 7 de Julho de 2032 - Quarta-feira, Dia da Fundação dos Estados Unidos de Safira do Sul - e espero que minha memória não esteja falhando - irá ocorrer o famoso Desfile da Fundação aqui na nossa cidade. O Sr. Prefeito manda convidar a todos para esse ato de civismo. Bom, e quero pedir a colaboração de todos os paroquianos para a reforma da nossa Igreja, pois o teto já está com goteira, e já têm até buraco ali em cima. É só olharem para cima e verão.
E, nesse ponto, todos ali olharam para cima. E, o Edílson, não perdeu tempo, e falou:
- Dá até para ver às estrelas no céu.
E, o Padre Michel, falou:
- E favor não conversarem enquanto eu dou os avisos, e nem durante às minhas missas. Bom, agora, vamos para os Ritos Finais de nossa liturgia, pois eu já estou caindo no sono.
E, a Milena, com essa, se segurou para não rir.
E, após ali terminarem a missa, a Milena, a Patrícia, o Edílson, o Marcelo e a Diretora Amanda, ficaram sentadas num banco de uma praça que havia próxima aquele local. E, a Patrícia, falou:
- Agora, o negócio é esperar o micro-ônibus do Sr. Henrique.
E, a Milena, falou:
- Temos que esperarmos tanto os protestantes quanto a turminha dos Ortodoxos.
E, a Patrícia, falou:
- Marcelo aonde tu vais?
- Vou lá na Igreja da Andreza.
- Fazer o quê lá, meu irmão? Perguntou a Patrícia.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Se for lá, é bom se comportar. E, se não se comportar, vou ficar sabendo pela boca da Sra. Ermelinda.
- Com esse Padre Michel. Falou o Edílson. - É difícil segurar a risada. Complementou.
- Mas, é bom segurar a risada. Falou a Patrícia. - Pois não estamos na casa da risada. Complementou ela.
E, o Marcelo, falou:
- Esse buraco no teto, já tenho visto há meses.
- Parece que na última visita do Bispo, que se deu nessa semana. Falou a Milena. - O Bispo acabou dando um puxão de orelha no Padre Michel, por causa desse buraco. Complementou ela.
- Agora, vamos falarmos de outras coisas. Falou a Patrícia.
- Do quê? Perguntou o Marcelo.
- A Diretora Amanda está tão quieta. Falou o Edílson.
- Bom, os adultos, são mesmo muito quietos. Falou a Milena. - Nós adolescentes e às crianças, é que gostamos de conversarmos bastante. Complementou ela.
- Vocês duas. Falou o Marcelo se referindo a Milena e a Patrícia. - Sempre com esses gestinhos femininos. Só podem serem meninas. Complementou ele.
E, a Patrícia e a Milena, nisso riram.
E, o Edílson, falou:
- Olhem a Patrícia. Sentada, com o braço esquerdo nas duas pernas, e com a mão esquerda deitada na perna direita e para baixo. E, com o cotovelo da mão direita sobre o braço esquerdo que está em cima da perna direita, e com a mão direita sobre o queixo e próximo a boca do lado direito. Fica uma figurinha desse jeito.
E, o Marcelo, falou:
- E a Milena, com às duas mãos sobre a perna direita, e com a mão esquerda sobre a mão direita. Bem interessante.
- Não. Só têm que serem meninos, mesmos. Falou a Milena.
E, a Patrícia, falou:
- Só podiam serem garotos.
E, a Milena, falou:
- Mas, até que é bom isso, pois com isso, me divirto, e a vida fica a maior diversão, pois do contrário, seria uma chatice só.
- Estou de pleno acordo, Milena. Falou a Patrícia.
E, assim ficaram ali, e a Diretora Amanda, só ouvia, e esboçava um sorriso, e só ficava ouvindo, preferindo ficar calada, e observar ao quarteto ao qual estava ali sob a responsabilidade dela.
E, lá na Igreja Ortodoxa, a Andreza, tinha até tirado a sandália dos pés, e calçado um tamanco que a Sra. Ermelinda havia trazido de reserva para calçar, e que era bem grande para os pés da Andreza. Bom, para a Andreza, estava até bom, pois apesar de ser largo para ela, não doía os pés. Mas, também como não estava precisando de andar, não havia maiores problemas.
E, ali naquela Igreja aonde ia a Andreza, se seguia um rito bem diferente do da Igreja em que a Milena ia, pois aliás, se era uma outra igreja.
E, ali na Igreja Ortodoxa, ao contrário das missas na Igreja Católica, às missas demoravam mais tempo. E, ao se terminar, a Andreza, foi a se encontrar com o Padre Charles Renato Ricardo de Oliveira Campos, que era um Padre Ortodoxo, e que tinha bastante barba. E, ela, a Andreza, falou:
- Padre Charles, preciso de tratar de um assunto sério contigo.
- Bom, Srta. Andreza, algum problema? Perguntou o Padre Charles.
E, a Andreza, respondeu:
- Bom, Padre, estou agora com o tamanco da Sra. Ermelinda, pois minha sandália está apertada, e apertando os meus pés.
- Bom, qual o problema nisso que eu possa resolver? Perguntou o Padre Charles.
- Bom, será que é algum castigo divino? Perguntou a Andreza.
- Bom. Falou o Padre Charles. - Os seus pés não estão crescendo? Perguntou ele.
- Sim, estão. Respondeu a Andreza.
- Então, é pôr isso. Respondeu o Padre Charles. - Nada demais. Coisas da vida. Quando eu era pequeno, meus pés cresciam, e os meus sapatos começavam a apertarem o meu pé, e eu tinha que comprar novos sapatos. Complementou ele.
- Só que você era garoto. Falou a Andreza. - E eu sou garota. Portanto, deve haver alguma diferença que explique esse caso. Complementou ela.
- Bom, então, peça a ajuda da Sra. Ermelinda, pois ela é mulher, e portanto, deve saber lhe dar uma boa explicação que lhe explique essa tal diferença entre o que você supõe ser diferença do crescimento dos pés. Falou o Padre Charles.
E, após isso, a Andreza, a Sra. Ermelinda, o Sílvio, o Eduardo e o Vítor, foram para a mesma praça, aonde se encontravam a Diretora Amanda, a Patrícia, a Milena, o Marcelo e o Edílson.
E, lá na Igreja Cristã Apostólica Evangélica Pentecostal Cristo Reina, o Santo Culto foi a terminar às 21:30 da noite.
Mas, antes de se terminar o Culto, o Pastor Maurício, falou:
- Bom, anotem aí na vossa agenda. O Batismo nas águas já está definido. Será no próximo dia 3 de Julho de 2032 - Sábado, às 8:30 da manhã. O local, será na Fazenda do Sr. Henrique, que é o proprietário do Orfanato Rouxinol. Não vai ser lá no Morro das Águias. Informo isso para não se haver confusão. E quero informar, que no próximo dia 7 de Julho de 2032 - Quarta-feira, aqui na nossa cidade vai ocorrer o Desfile da Fundação, em comemoração do Dia da Fundação dos Estados Unidos de Safira do Sul. Estaremos celebrando os 202 anos da Fundação dos Estados Unidos de Safira do Sul. Na próxima Terça-feira, o nosso Santo Culto volta ao seu horário normal, que é às 19:30 da noite. Bom, se alguém considerar que se deve mudar o horário de culto de nossa Igreja, favor falar comigo, para que façamos uma reunião com toda a Igreja para tratarmos desse assunto.
- Amém! Falaram.
- Mais um aviso. Falou o Pastor Maurício. - Os irmãos e irmãs, que quiserem dizimarem e ofertarem poderão após o término do Santo Culto, se dirigirem a Tesouraria de nossa Igreja. Os que quiserem se informarem dos balancetes dos gastos, e das demais coisas, e de como o vosso dinheiro está sendo investido na Obra Missionária e nas melhorias referentes a esse local de Culto, poderão, após o término do Santo Culto, se dirigirem a tesouraria, e pedirem as informações que vos for necessária. A gestão financeira de nossa Igreja é da competência dos tesoureiros da Igreja, que são os responsáveis pelo caixa da nossa Igreja. Ao Pastor compete o Pastoreio da Igreja, a Pregação da Palavra e o cuidado das ovelhas, conforme é determinado na Constituição de Nossa Denominação.
- Amém! Falaram.
E, após os avisos finais, fez-se a oração final e a saudação final, e se terminou ali o Santo Culto.
E, o Sr. Henrique falou para todos do Orfanato que ali estavam, para ali esperarem, enquanto que ele ia buscar aqueles que estavam com a Sra. Ermelinda e a Diretora Amanda.
E, a Michele Rebeca, se aproximou da Beatriz Isabela, e falou:
- Bom, Beatriz, temos um assunto bem interessante a tratar.
E, a Beatriz Isabela, falou:
- Bom, Michele Rebeca, sei que um certo tempo atrás, eu lhe disse o seguinte: “- Michele, se caso o tal especialista vier a insistir querendo determinar o que você pode ou não comer, lhe responda da seguinte forma: "Oras, meu Senhor, vivemos num país livre, e eu jamais te disse o que deverias ou não comer, pois isso não é correto. Não é de bom alvitre querer se meter a determinar o que eu devo ou não comer. Se não gostas de tal coisa, não te faço agravo por isso, pois tu tens direito de comer o que bem entender. Mas, por favor, não me queiras determinar o que devo ou não comer, pois isso é assunto pessoal meu. Portanto, pare, pôr favor, de querer determinar o que às pessoas devem ou não comerem, pois se insistires nisso, ficará bem claro que tu és tirano e ditador, e não respeitas a democracia e a liberdade." Agora, se caso isso não adiantar, Michele, aí faça o seguinte: vire às costas, e nem mais converse com a tal pessoa, pois não merece crédito algum de sua parte.” Bom, creio que devo aqui fazer uma retratação. Não nego, que foi por ignorãncia minha mesma falar de democracia. Eu, na minha ignorãncia, defendi algo que sempre foi abominado na minha nação, que é a tal de democracia. Não devias jamais ter falado “não respeitas a democracia”. Me perdoe, minha amiga.
- Está perdoada, minha amiga. Falou a Michele Rebeca.
E, a Beatriz, olhou para o Jepherson, e falou:
- Acho que contigo, tenho algo a me retratar.
- Bom, pode começando. Falou o Jepherson.
E, a Beatriz Isabela, falou:
- Bem sei que falei o seguinte: “Liberdade e Democracia verdadeira só existem plenamente numa monarquia.” Disse isso, devido a minha crença de que democracia fosse algo bom, e que numa democracia jamais haveria perseguição religiosa, e devido a minha crença infundada de que democracia seja sinônimo de liberdade. Me perdoe por isso. E, sei que disse também que: “- Democratas só da boca pra fora. Todo Republicano gosta de dizer que é democrata, que defende os valores da democracia, mas quando é a Monarquia que vence, se prova justamente o contrário. Falou a Beatriz e com conhecimento de causa.” Bom, isso foi mais devido a eu querer defender a monarquia. Ainda bem que a Monarquia ganhou. Mas, porém, me desculpe por defender nisso aí novamente algo que foi historicamente algo nunca defendido nessa nossa nação. E me desculpe também por lhe haver dito: “Tu aceites ou não isto, isto é fato e está totalmente provado pela decisão democrática do povo através desse plebiscito.” E isto lhe digo, pois nem sempre a decisão do povo é a correta, e não somos uma democracia, e voto nada têm a ver com democracia. Qualquer povo pode decidir através de um plebiscito, e não precisa ser necessariamente uma democracia. E, esse tipo de coisa falei no calor do debate e da batalha entre Monarquia e República, pois queria que a Monarquia vencesse. Foi mais por questões políticas do que por qualquer outra coisa, Jeferson. Portanto, me perdoe, meu amigo.
- Está perdoada, Bia. Falou o Jepherson. - E me perdoe também por qualquer coisa. Me perdoe, por ter sumido, e por não ter tido a coragem de pedir a seu pai a sua mão em namoro, e por achá-la uma garota chata. Sim, eu andei falando que você era uma garota chata, sem inteligência e outras coisas. Não devia nunca ter falado esse tipo de coisa de uma garota tão legal como você. Portanto, me perdoe, Beatriz Isabela. Falou o Jepherson.
E, a Beatriz Isabela, lhe disse:
- Bom, Jepherson, não importa que você tenha falado que eu sou chata, sem inteligência, e outras coisas horríveis de mim. Todos nós erramos. Bom, esqueça esse tipo de coisa, pois você é um garoto super legal. E, está perdoado. Aliás, gosto de você do jeito que você é.
- Isso ainda vai dar casamento. Falou a Tatiane.
E, o Sr. Ademir (prefeito de Nova Catterville do Sul), conversando com o Sr. Francisco (vó da Beatriz Isabela e suas irmãs), falou-lhe:
- Bom, Sr. Francisco, a pregação do Pastor Maurício, principalmente na parte em que falou que o nosso País não é uma democracia, foi muito importante. Esse discurso de democracia já estava me incomodando e muito. Bem me lembro, tanto na minha infância, como na minha adolescência, que não havia coisa que se era mais odiada e detestada nesse País, por qualquer Sul Safiriano, do que essa tal de democracia. Meu vô me dizia: “- Essa tal de democracia é coisa estrangeira. Não temos nada a ver com esse tipo de coisa, meu neto. Isso é Imperialismo estrangeiro, que quer nos impor algo que sempre abominamos.” Sempre há o perigo desses modismos estrangeiros em nossa Pátria, que historicamente jamais foram aceitos em nossa nação. Mais do que nunca, temos que recorrer a história Nacional Sul Safiriana, para combater e vencer esse modismo de “Democracia”, pois do contrário deixaremos de sermos aquilo que somos, ou seja, de sermos os Estados Unidos de Safira do Sul. A nossa cultura nacional, a nossa identidade nacional, a nossa história como nação, os nossos valores nacionais, é que estão em jogo. E, temos que com bravura, lutarmos em defesa da nossa cultura, identidade, história e valores nacionais, e contra modismos, como a Democracia, e outros modismos mais, que jamais fizeram parte de nossa história, mas sempre foram condenados por nosso povo desde que nossa nação veio a existir. E, urge, e é necessário, fazer com que os estrangeiros que aqui venham, não tragam fogo estranho ao nosso meio. Se vierem com o fogo estranho da democracia, só haverá uma única alternativa viável: se não se retratarem, serem expulsos, para a manutenção da nossa identidade nacional intacta, para que aquilo que nos define como nação não seja maculado, e para que a nossa nação não venha a ter um fim. A Democracia, como bem disse o nosso poeta Armando Vidal Costa, é o fim dos Estados Unidos de Safira do Su0l. Portanto, não devemos cedermos e nem fazermos acordo nesse ponto crucial, pois o que está em jogo é a própria existência e sobrevivência dos Estados Unidos de Safira do Sul como Nação.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Prefeito Ademir, disse tudo. Esse é o ponto. Se algum estrangeiro quer viver aqui, que venha e os receberemos bem e de braços abertos. Mas, não venham com esse fogo estranho de democracia, pois sempre abominamos isso, e não queremos algo contrário aos nossos valores, que agride a nossa identidade nacional, que nos define aquilo que nós somos como nação, como país Soberano e Independenete. Agora, os países lá fora, os países estrangeiros, são livres para se definirem como bem entenderem, e nós nada temos a ver com isso.
- Correto. Falou o Prefeito Ademir.
E, o tempo após isso, passou-se e já se era 22:45 da noite, e toda a turma do Orfanato Rouxinol, já estava lá no Orfanato Rouxinol, lá no Morro das Águias. E, lá no quarto das meninas, a Andreza, falou:
- Essa sandália está muito apertada. Não posso mais usar ela, pois fica doendo meus pézinhos.
E, a Beatriz Isabela, falou:
- Andreza, quer que eu te empreste uma das minhas sandálias?
- Se caso não me for muito grande para os meus pés, tá bom. Falou a Andreza.
E, a Beatriz Isabela, falou:
- Bom, faz tempo que não a uso, mas está em perfeitas condições de uso, e acredito que serve muito bem nos seus pés, Andreza, a menos que eu não esteja sendo tão boa em matemática, agora.
- Então pega lá, que eu hei de experimentar, Isabela. Falou a Andreza para a Beatriz Isabela.
Bom, e a dita sandália serviu e muito bem nos pés da Andreza, sem lhe doer os pés.
E, a Francislaine, em seguida, falou:
- Bom, meninas, vamos dormirmos logo, antes que a Sra. Ermelinda apareça, e fique brava com a gente, por não estarmos ainda dormindo.
- Com certeza, os meninos já devem estarem dormindo. Falou a Beatriz Carina.
E, logo foram dormirem, e descansarem de mais um dia de vida. E, passou-se o tempo, e já se era o dia seguinte, o dia 28 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira.
E, já se era 5:05 da manhã ali no Orfanato Rouxinol. E, a Beatriz Isabela já estava totalmente acordada, e também estavam acordadas a Beatriz Regina e a Beatriz Carina. E todas ás trẽs Beatriz, estavam na Cozinha do Orfanato Rouxinol.
E, então, estando ali, estavam a prepararem o lanche da manhã. E, enquanto preparavam o lanche da manhã, a Beatriz Isabela, falou:
- Não se constrói um futuro derrubando tabus. Tabus são como placas que nos alertam dos limites e dos perigos que ocorrerão ao ultrapassarmos tais limites. Temos que construirmos um futuro mantendo os antigos tabus, para que assim possamos termos um País melhor.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Bom, Beatriz Isabela, dissestes algo de suma importância.
E, a Beatriz Regina, em seguida, falou:
- Bom, o que será de Safira do Sul num futuro próximo?
- Espero que continue sendo esse lindíssimo país que sempre foi. Respondeu a Beatriz Isabela.
E, não se demorou muito, e às outras garotas logo apareceram ali. E, às outras meninas se juntaram a elas, e os rapazes ficaram na sala a conversarem assuntos de homens.
E, o tempo passou-se, e já se era 9:00 horas da manhã desse mesmo dia, que se era o dia 28 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira. E, o Paulo Renato, falou:
- Beatriz Isabela, eu vou fazer-te uma pergunta. Não sei se você saberá me responder.
- Bom, pode perguntar, Paulo Renato. Falou a Beatriz Isabela.
- Bom, Srta. Beatriz Isabela, existe aqui esse negócio dee loira do banheiro ou ruiva do banheiro, ou coisa parecida?
E, a Beatriz Isabela olhou para ele, e falou:
- Senhorzinho Paulo Renato, que história é essa? Loira do Banheiro? Ruiva do Banheiro? Oras, qualquer garota loira que vai ao banheiro agora é loira do banheiro? Qualquer menina que tenha cabelos ruivos e vai ao banheiro, agora é ruiva do banheiro? O que é que está falando, macaquinho?
E, o Paulo Renato, respondeu:
- Bom, macaquinha, lá no meu País, existe uma lenda de uma tal loira do banheiro. E, nos últimos tempos surgiu uma lenda de uma tal ruiva do banheiro.
E, a Beatriz Isabela, falou:
- Não entendi nada, Paulo Renato. E, bom, considero melhor irmos comermos banana.
E, nisso, apareceu a Tatiane, e falou:
- Têm uma mulher, um homem com duas meninas. O homem diz estar procurando o filho perdido, e que espera vir a encontrá-lo nesse Orfanato.
- Então, vamos ver. Falou a Beatriz Isabela.
E, o Paulo Renato, falou:
- Bom, não estou querendo uma decepção.
- Vamos, Paulo Renato. Pode ser que seja sua família. Falou a Beatriz Isabela. - E macaquinho, nunca se deve desanimar. Complementou ela.
- Tá bom, macaquinha. Falou o Paulo Renato.
E, foram, e quando o Paulo Renato viu a tal família, saiu correndo, e falou:
- Papai, mamãe, minhas irmãs. Que saudade!
Naquele momento, a alegria do Paulo Renato era imensa. Não há palavras humanas que possam descreverem a grande alegria que o Paulo Renato tinha naquele momento ao se reencontrar novamente com a sua família. E, logo ele apresentou a sua família para todos que ali estavam.
O Pai do Paulo Renato Bernard Vasconcellos Lima, era um homem branco, que tinha cabelos pretos e olhos castanhos, e se chamava Pedro Lucas Antônio Dourado Lima, e havia nascido no dia 20 de Abril de 1995.
Já a mãe do Paulo Renato Bernard Vasconcellos Lima se chamava Suélen Cristina Andressa Souza Vasconcellos Lima, e era branca, e havia nascida no dia 7 de Agosto do Ano do Senhor de 1997.
Agora, às duas irmãs dele eram essas aqui:
“1. Vanessa Camila Luísa Bianca Vasconcellos Lima (21/5/2021) (branca)
2. Beatriz Carla Mirela Annelize Vasconcellos Lima (10/4/2019) (branca).”
E, a Tatiane, aproveitou, e falou:
- Não. Temos aqui quatro Beatriz. A Beatriz Isabela, a Beatriz Regina, a Beatriz Carina e agora a Beatriz Carla. Quero ver, agora, às quatro juntas, pois não é brincadeira.
E, o Paulo Renato, olhou para a Beatriz Isabela, e falou:
- Macaquinha, se junte a sua irmã Beatriz Regina, e a Beatriz Carina e também a minha irmã Beatriz Carla.
E, antes que a Beatriz Isabela, respondesse, a mãe do Paulo Renato, já falou:
- Paulo Renato, que negócio é esse de chamar a Beatriz Isabela de macaquinha. Olhe...
E, antes que terminasse de falar, a própria Beatriz Isabela, a interrompeu, e falou:
- Sra. Suélen, ele não está fazendo nada de errado, e e nem me desrespeitando. É apenas uma brincadeirinha, em que eu o chamo de macaquinho e ele me chama de macaquinha. Só estamos brincando, e nada demais.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Sra. Suélen, aqui em Safira do Sul, desde suas origens, existe esse tipo de brincadeira, de brincar de chamar a alguém de macaquinho ou macaquinha, de brincar de ser macaquinho e macaquinha, de ser macaco ou macaca, e sem nenhuma maldade. Isso já faz parte da nossa cultura, das nossas tradições, e o seu filho, o Paulo Renato, se adaptou e muito bem a isso.
E, o Sr. Pedro Lucas, falou:
- Bom, então aqui deve ser muito bem diferente de lá do Brasil.
- E como é pai. Falou o Paulo Renato.
E, em seguida, o Paulo Renato, falou:
- Papai, mamãe e minhas irmãs, vocês precisam experimentarem carne de tartaruga com molho de tomate. É uma delícia. E, a deliciosa carne de javali ao molho, é uma outra delícia.
- Carne de tartaruga com molho de tomate? Não vai me dizer que você comeu isso? Questionou a Vanessa.
- Minha irmã. Falou o Paulo Renato. - É um prato típico daqui de Safira do Sul, e é uma delícia. Tu precisas de experimentar. Complementou o Paulo Renato.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Carne de tartaruga com molho de tomate é uma comida de luxo. Apreciar, desgustar esse tipo de carne, esse prato típico Sul Safiriano, que é muito apreciado pela realeza Sul Safiriana, é um privilégio.
E, a Sra. Suélen, falou:
- Nem sabia.
E, a Beatriz Carla, falou:
- Paulo Renato, meu irmão, se é tão deliciosa assim, eu pretendo apreciar esse delicioso prato típico Sul Safiriano.
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