23 CAPÍTULO

  

E, já era 10:00 horas da manhã desse mesmo dia, que era o dia 13 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Terça-feira, e o Sinal bateu; E, era hora de recreio. E todos saíram para o recreio. E, a Beatriz foi a se encontrar com a Professora Carlota. Aliás, por força do costume, em vez de tratá-la como Mestre ou Mestra, que era como eram chamados os que ensinavam nas Academias Educacionais, se chamava de Professor ou Professora. E, logo a Beatriz se encontrou com a Mestra Carlota, que olhando para ela, disse:

- Beatriz, por acaso, você não consegue escrever legivelmente por qual motivo? Por relaxo ou não? Não me chame de professora, mas de Mestra, pois não estamos numa escola, mas numa Academia Educacional.

E, a Beatriz, respondeu:

- Mestra Carlota, não pense a Mestra que eu sou relaxada ou que eu escreva com relaxo. Que esteja longe de ti tal pensamento, pois não sou nenhum pouco relaxada. Se escrevo dessa forma ilegível, como dizes, não é por relaxo ou por preguiça ou pressa, mas é porque não consigo escrever de outra forma. É a minha própria letra. Já usei caderno de caligrafia, mas tão logo parei de usá-lo, não demorou mais de três meses, para que a minha letra voltasse a estar novamente assim.

E, nisso, a Mestra Carlota, falou:

- Tá bom. Acredito no que dissestes, Beatriz. Quero conversar com o seu pai e com a sua mãe.

- Meu pai e minha mãe estão viajando. Disse a Beatriz. - Mas meu vô está na Fazenda Complementou ela.

E, nisso, a Mestra Carlota, falou:

- Pode ir para o recreio e comer seu pão com mortadela, mussarela e presunto. Deve estar uma delícia.

- É uma delícia, Mestra Carlota. Você precisa comer um pão com mortadela, mussarela e presunto para ver como é delicioso. Falou a Beatriz.

E, em seguida, a Beatriz foi para o recreio, e após uma breve oração de ação de graças por aquele pão com mortadela, mussarela e presunto que comeria, comeu o pão, e estava realmente delicioso. E, após comer o pão com mortadela, mussarela e presunto, o Jepherson se aproximou dela, e perguntou:

- Não vai comer arroz doce? Têm arroz doce. É só você entrar na fila, para comer um prato com arroz doce. Esta uma delícia.

E, nisso, a Beatriz entrou na fila para comer arroz doce. E, a Diretora vendo isso, falou:

- Também vou entrar na fila do Arroz doce, pois o arroz doce deve estar uma delícia.

E, a Beatriz, aproveitou o que a Diretora acabara de dizer, e disse:

- Diretora Joyce Aline Renata, pode entrar na fila e comer, pois esse arroz doce é um dos meus pratos prediletos.

E, enquanto isto, lá no Centro Educacional...

- Ufa! Bolo de chocolate. Isso que é alimentação! Falou a Beatriz Carina.

E, a Paulinha, nisso, falou:

- Bom, Beatriz Carina, cuidado para não se tornar gulosa, pois gula é pecado.

E, nisso, a Beatriz Carina, falou:

- Mas, porém, Paulinha, eu não posso comer um delicioso bolo de chocolate?

- Claro que pode. Respondeu a Paulinha. - Mas, porém, se deve evitar a gulodice. Todas às coisas nos são lícitas mas nem todas convém. Eu posso comer de tudo que me oferecem, mas não posso transformar aquilo que como num deus. O alimento foi criado por causa do homem, mas não o homem por causa do alimento. Devemos comermos de tudo, mas com moderação, para não passarmos mal.

E, a Renata, ouvindo isso, disse:

- Já que o assunto é sobre o que comer, pergunto: existem algum alimento que não seja saudável?

E, a Paulinha, falou:

- Todo alimento é saudável. Não é o alimento em si que é prejudicial. O que é prejudicial, o que não é saudável, é a forma como muitas vezes nós não alimentamos. Deixo dar um exemplo. Essa aqui é uma maçã. Alias, eu gosto de comer maçã. A Beatriz Carina gosta de comer bolo de chocolate. Agora, na hora de comer, a Beatriz Carina come apenas dois pedaços de bolo e já se sente satisfeita. Agora, eu, suponhamos como umas vinte maçãs, e ainda quero comer mais, e como mais. E, aí passo mal. Foi por acaso a maçã que me fez passar mal? Não. O que fez eu passar mal foi comer a maçã sem moderação. Resumindo: o que fez eu passar mal foi eu ter sido gulosa. Se eu tivesse só comido duas maçãs, assim como a Beatriz Carina só comeu duas vezes bolo de chocolate, eu não teria passado mal. Portanto, concluímos que não é o alimento que não é saudável, mas é a nossa falta de moderação, a nossa gulodice, o nosso querer comer mais e mais, passando dos limites é que não é saudável.

E, a Renata, nisso, disse:

- Agora entendi, Paulinha. Ótima explicação. Realmente precisamos de termos moderação na hora de nos alimentarmos.

- E tomar cuidado com a gula. Falou o Bernardo.

E, o Edílson, falou:

- Mas, por que há pessoas que são gulosas?

- Uma boa pergunta. Falou a Beatriz Carina.

E, a Paulinha, respondeu:

- Uma pessoa que não têm domínio próprio, que não sabe se controlar, claro que se tornará gulosa. Se você não aprende a controlar o seu próprio apetite jamais conseguirá evitar a gula. A primeira regra para evitar a gula, para parar de ser guloso é aprender a controlar o seu apetite, somente assim poderá ter domínio próprio.

E, o Edílson, falou:

- Então a solução para o comer demais não está em parar de comer certas coisas, mas em aprender a se controlar, em aprender a controlar o apetite. Estou correto?

E, a Paulinha, falou:

- Não adianta nada se você come umas 50 maçãs, parar de comer maçã e passar a comer cenoura, pois aí só vai mudar o alimento, pois da mesma forma que antes você comia umas cinqüentas maçãs no recreio, por exemplo, você vai comer umas cinqüentas cenouras no recreio, e o problema real não terá sido resolvido, mas só terá trocado gato por lebre. Portanto, para resolver o real problema você têm que aprender a controlar o seu próprio apetite, aprender a comer com moderação o que tu costumas comer. Aí, sim, você estará resolvendo o seu problema.

E, o tempo após isso, passou. E, já era meio e quarenta e cinco da tarde, e lá na Fazenda, o Sr. Francisco, falou:

- Só falta a turma da Academia Educacional chegar.

- E como de costume. Falou a Tatiane. - A Turma do Centro Educacional chega primeiro, nós da Turma da Escola chegamos em segundo, e os da Academia Educacional são os últimos a chegar. Complementou ela.

E, na estrada, a Beatriz, falava:

- Vamos marchando. Um, dois, três e quatro.

- Quatro, três, dois e um. Falaram a Francislaine, a Cristina, o Samuel e o Zacarias.

- Para a Fazenda lá vamos nós. Falou a Beatriz.

- Para a Fazenda lá vamos nós. Falaram a Francislaine, a Cristina, o Samuel e o Zacarias.

- E vamos sem reclamar e marchando como bons soldados. Falou a Beatriz.

- E vamos sem reclamar e marchando como bons soldados. Falaram a Francislaine, a Cristina, o Samuel e o Zacarias.

- Para chegarmos logo, pois às horas estão passando. Falou a Beatriz.

- Para chegarmos logo, pois as horas estão passando. Falaram a Francislaine, a Cristina, o Samuel e o Zacarias.

E, de lá da Fazenda, a Patrícia olhou, e falou:

- A Turma da Academia Educacional está vindo marchando.

- E a Beatriz liderando. Falou a Renata.

- Mais essa agora. Falou a Andreza.

- Deve ser coisa da Beatriz. Falou o Marcelo.

- Mais uma maluquice da minha irmã. Falou a Paulinha.

- Aqui tudo pode acontecer. Falou o Edílson.

- Realmente, tudo aqui pode acontecer. Falou o José.

E, logo, a Beatriz, a Francislaine, a Cristina, o Samuel e o Zacarias chegaram ali na Fazenda marchando, e ao chegar a Sala do Orfanato, a Beatriz, falou:

- Descansar armas. E podem agora agirem como bem entenderem.

E, o Samuel, falou:

- Ainda bem. Depois de vir até aqui marchando, eu estou com uma vontade imensa de comer carne de javali ao molho.

E, logo foram todos ali almoçarem, e comeram carne de javali ao molho. E, a Michele, pela primeira vez, comeu carne de javali ao molho, e falou:

- Uma delícia! Nunca comi coisa mais saborosa do que carne de javali ao molho.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Michele, sabia que tu ias gostar. Esse é um prato muito saboroso.

E, após isso, o tempo passou, às horas passaram, e de repente, quando já era 14:46 da tarde, ouviram um rouxinol cantando, e todos ali pararam para ouvirem o canto do rouxinol. E todos ficaram ali em silêncio, e só se ouvia o canto do rouxinol, que cantava atrás de uma árvore. E, após ouvirem o rouxinol cantando, a Michele maravilhada por pela primeira vez ter ouvido um rouxinol cantando, exclamou:

- Esplendoroso!

E, a Beatriz, falou:

- Como Deus fez uma ave com um canto tão belo.

E, a Patrícia, falou:

- Ao ouvir o canto do rouxinol, podemos contemplar claramente a beleza da criação de Deus.

E, a Tatiane, falou:

- Deus faz coisas tão lindas, que não é possível entender como há pessoas que vendo tanta beleza criada por Deus, ainda assim negam ao próprio Criador que a tudo criou.

E, o Sr. Francisco, falou:

- O orgulho, a arrogância e a ambição impedem a muitos de reconhecerem que há um Deus Todo-Poderoso que a tudo criou. São pessoas que necessitam de nossa compaixão e amor, e também de nossas orações para que sejam alcançadas pela misericórdia do Todo-Poderoso Deus Eterno e Criador.

E, a Milena, nisso perguntou:

- Por que há pessoas que em vez de buscarem a Deus buscam bens e riquezas materiais?

E, a Paulinha, respondeu:

- Porque são materialistas e acham que os bens materiais podem salvá-las. Preferem o que é passageiro à aquilo que é eterno.

E, a Diretora Amanda, falou:

- Nem tudo nessa vida é perfeito. As riquezas deste mundo não nos trazem felicidade. Você pode ter rios de dinheiro e ser uma pessoa infeliz. E você pode ser uma pessoa pobre, mas ser uma pessoa feliz. E por quê? Porque a felicidade não está naquilo que possuímos ou nos nossos bens materiais. A Felicidade real está em estar próximo a Deus, em viver com Deus, em fazer a vontade do Pai que está no céu. A felicidade está em ser manso e humilde de coração.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Beatriz, você e a Paulinha são ricas, pois o vosso Pai têm bastante propriedades, e bastante dinheiro. O que você poderia nos dizer sobre esse assunto?

E, a Beatriz, respondeu:

- Beatriz Carina, o que adianta ter toda a riqueza do mundo? Meu pai têm bastante dinheiro, propriedades, e tudo o que o dinheiro pode comprar, mas só que isso não é o motivo de sermos uma família feliz. Isso tudo é algo passageiro. Hoje podemos termos tudo isso, e amanhã não termos nada, pois tudo isso vai passar. E, aliás, nada desses bens materiais vamos levarmos desse mundo.

E, em seguida, a Beatriz foi para dentro de sua casa, e pegou uma nota de 200 Safirs, e voltou, e falou:

- Beatriz Carina, olhe essa nota. O que você me diz sobre essa nota?

- É uma nota de 200 safirs. Respondeu a Beatriz Carina.

E, nisso, a Beatriz olhou para ela, e disse:

- Sim, é uma nota de duzentos safirs. E o é, porque aqui está marcado 200 safirs. Agora, e se eu rasgasse essa nota em 400 pedacinhos bem pequenininhos, teria algum valor?

- Não valeria nada. Respondeu a Beatriz Carina.

E, a Beatriz, falou:

- Correto. Se eu rasgasse não teria mais valor algum. Mas por que essa nota têm esse valor?

- Por que foi posto esse valor na nota. Respondeu a Beatriz Carina.

- Portanto, podemos concluir que essa nota vale 200 safirs, porque lha foi dada esse valor, pois se não fosse posto esse valor não valeria nada. Correto? Perguntou a Beatriz.

- Sim. Respondeu a Beatriz Carina.

E, nisso, a Beatriz, falou:

- Pois bem, Beatriz Carina. Agora chegamos aonde eu desejava chegar. Porque todas às propriedades e bens que o meu pai possuem têm um grande valor? Têm tal valor pois o homem deu tal valor a tudo isso. Os bens materiais têm tais valores porque nós é que damos tal valor aos bens materiais. Mas, todos esses bens materiais, não têm valor algum em relação a Salvação, em relação a Vida Eterna. Você pode ter tudo nessa vida em relação a bens materiais, e em termos espirituais ser a pessoa miserável desse mundo. Beatriz Carina, o que quero te dizer é o seguinte: não busques os bens desse mundo, às riquezas desse mundo, mas busque uma vida com Deus, mas busque aquilo que vai perdurar por toda a eternidade.

E, em seguida, a Beatriz Carina, perguntou:

- Por que há crianças e jovens que em idade tão nova ficam órfãos?

- Não sei. Respondeu a Beatriz. - Somente Deus o sabe. O que posso dizer é que em tudo podemos ter um verdadeiro aprendizado. Deus é justo em tudo o que faz. Creio que muitas situações que enfrentamos nessa vida é uma prova que temos que passar.

- E por que temos que sofrer? Perguntou a Tatiane.

- Tudo na vida, Tatiane, é uma prova pela qual devemos passar. O sofrimento, por mais que não gostemos, faz parte da vida. Jamais Jesus prometeu um mar de rosas. Jesus disse que nesse mundo teríamos aflições. Até o cristão mais santo que houver nesse mundo não está livre de sofrer, não está livre dos sofrimentos dessa vida. O sofrimento serve para nos por a prova para vermos se realmente amamos a Deus, e para colocar a prova o nosso caráter, e também para aprendizado nosso. Não adianta, como muitos, tentar fugir do sofrimento. O que não se deve é achar legal ficar sofrendo. Há uma grande diferença em reconhecer que o sofrimento faz parte das nossas vidas e em desejar e achar legal o sofrer. Respondeu o Sr. Francisco.

E, a Renata, falou:

- Não devemos vivermos de ilusões. Também concordo contigo, Sr. Francisco. Quantas vezes sofremos ao vermos um ente querido no caixão, ou ao vermos alguém doente? Quantas vezes sofremos com alguma dor, ou alguma coisa?

- Mas, quando será o fim de todo o sofrimento? Perguntou a Tatiane.

- Quando estivermos lá no céu, Tatiane, não haverá mais dor, nem sofrimento, nem luto, nem angústia. Lá será tudo novo, tudo ótimo. Respondeu a Beatriz.

E, a Francisquinha, falou:

- Como é a vida. Não tenho pai nem mãe. Gostaria tanto de ter um pai e uma mãe. Gostaria de ter irmãos e irmãs, tios e tias, primos e primas.

E, o Samuel, falou:

- Eu também gostaria, Francisquinha.

E, a Milena, falou:

- Creio que todos os órfãos e órfãs aqui gostariam de ter também. Mas, pessoal, um dia vamos ter uma grande família.

E, a Diretora Amanda, falou:

- Crianças e Jovens, bem sei que é difícil não ter uma família, não ter um pai e uma mãe por perto. Mas, não podeis perderdes a esperança. Um dia tudo isso se tornará realidade. Não podemos perdermos a esperança de um dia ter uma família. Esse lindo sonho deveis sempre manterdes dentro dos vossos corações. Oreis a Deus, pois ainda que a resposta não venha na hora, e demore um tempo para vir, Deus há de atender a oração de cada um.

E, a Michele, em seguida, perguntou:

- Qual é a religião que aqui seguem?

E, a Beatriz, respondeu:

- Aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul a religião predominante é o Cristianismo Protestante. Eu, a Paulinha, o meu Pai, a minha mãe, o meu vô, a Francisquinha, o Bernardo, o Zacarias e a Tatiane somos protestantes, Michele.

- Mas há liberdade religiosa? Perguntou a Michele.

- Claro que há liberdade religiosa. Todos aqui são livres e têm a liberdade de professarem a sua crença, desde que seja respeitada a moral e os bons costumes do nosso povo. Respondeu a Beatriz.

E, em seguida, f ficou-se um bom tempo em silêncio, e quando já era 15:40 da tarde, a Beatriz pegou o seu teclado, e foi a tocar teclado, que era uma das coisas que ela mais gostava de fazer. E, a Tatiane, olhou para o Zacarias, e falou:

- Zeca, não vai começar a paquerar-me, agora, pois eu gosto mais é de um outro rapaz, à saber: do Bernardo.

O Zacarias às vezes era chamado de Zeca. E, ele, olhou para a Tatiane, e falou:

- Tá bom, Tatiane.

E, a Francislaine, olhou e falou:

- Sabem de uma coisa. Eu acho que devo ir fazer tarefa e logo.

E, a Beatriz ficou tocando o seu teclado até às 16:35 da tarde, quando decidiu ir tomar banho, pois logo mais às 18:25 da tarde ela se dirigiria à Igreja para participar do Culto que seria às 19:00 horas da noite. E, às 17:35 da tarde, a Beatriz, sentada na varanda, olhou para os lados, e se perguntou a si mesma: "Como está a minha vida? Como eu tenho vivido? Será que eu tenho posto em prática o ensino bíblico? ou será que eu tenho vivido de qualquer jeito?"

E, a Beatriz estando envolta com suas reflexões, a Cristina, se aproximou dela, e perguntou:

- Beatriz já fez a tarefa? ou ainda não fez?

E, nisso, a Beatriz, ficou um pouco em silêncio, e após esse período de silêncio, respondeu:

- Bom, Cristina, para dizer a verdade, ainda não o fiz. Nem vou tentar me justificar, pois com isso só vou acabar me enrolando.

E, a Cristina, falou:

- Beatriz, você têm um problema sério: esquece das tarefas que têm que fazer, e acaba por não fazer tarefa alguma.

E, passou-se aquele dia, e já era mais um novo dia. o dia 14 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Quarta-feira. E, era 6:18 da Manhã. E, de repente, a Beatriz pegou sua bicicleta vermelha, e a Francislaine, falou:

- Beatriz, agora não é hora de sair a pedalar por aí. Temos que ir para a Academia Educacional.

E, a Beatriz, falou:

- E aonde tu pensas que eu vou com a minha bicicleta, Fran?

- Oras, sempre quando tu pegas essa bicicleta para sair sempre vai andar por aí. Respondeu a Francislaine.

E, a Beatriz, disse:

- Bom, Francislaine, eu vou hoje à Academia Educacional de bicicleta.

- E, a sua mochila? Perguntou a Cristina.

- Minha mochila vai nas minhas costas. Respondeu a Beatriz e com cara de brava.

E, a Francislaine, falou:

- E como está o breque?

- Está ótimo. Funcionando perfeitamente. Por acaso isso aqui é um interrogatório? Respondeu a Beatriz.

- Ufa! Beatriz, hoje você está brava. Falou a Cristina.

- Sabem o motivo de eu estar brava? Perguntou a Beatriz.

- Isso é o que queremos sabermos. Respondeu a Francislaine.

- É justamente esse vosso interrogatório. Até parece que ambas são minha mãe. Falou a Beatriz.

E, a Tatiane, falou:

- Beatriz, e o pneu da sua bicicleta não está muxo?

- Hoje é dia. Falou a Beatriz.

- Que mau humor. Falou a Beatriz Carina. - O que deu hoje na Beatriz?

- Me desculpem, pessoal. Falou a Beatriz. - É que tive que ficar até a meia noite e meia fazendo tarefa, tive que acordar às 5:15 da madrugada, e para completar todo esse interrogatório.

- Um pouco de água com açúcar, minha irmã, vai melhorar e muito o seu humor. Já vou preparar. Falou a Paulinha.

E, a Paulinha foi e preparou, e após a Beatriz beber água com açúcar, ela já ficou com bom humor, e já estando bem humorada, disse:

- Pois bem, Cristina, Francislaine, Tatiane e Paulinha, vamos ver se o breque da minha bicicleta está realmente ótimo e se o pneu da bicicleta está ou não muxo

E, forma todas elas fazerem tal verificação. E, o breque estava bom, e só tiveram que encherem os dois pneus da bicicleta da Beatriz, e após isso, a Beatriz saiu de bicicleta rumo a Academia Educacional. Aliás, era a primeira vez naquele ano em que ela ia a Academia Educacional de bicicleta, com à sua bicicleta vermelha. Mas, durante o percurso, no meio do caminho, a corrente da bicicleta soltou, e ela teve que parar, e olhou a situação, que não era nada boa, e falou:

- Calma! Paciência Beatriz. Vai ser só colocar a corrente no devido lugar e com cuidado, que tudo estará resolvido, e depois na Academia é só lavar às mãos com bastante sabão para tirar a graxa de suas mãos.

E, bem na hora em que ela estava arrumando a corrente da sua bicicleta, passaram diante dela às carroças que levavam os alunos e alunas para a escola e para a Academia Educacional. E, a Cristina, ao ver ela, falou:

- Tchau! Tchau Beatriz.

E, a Tatiane, olhou e disse:

- Bom, Beatriz, tchau! tchau!

E, a Beatriz, olhou para ambas, e nada disse, e tão logo terminou de arrumar a corrente, montou na bicicleta, e começou a pedalar bem rapidamente. E, tão logo viu às carroças, correu mais ainda para apodar ambas às carroças, e às apodou, e falou:

- Agora, Tchau! Tchau! Tchau para vocês.

E, a Cristina, gritou:

- Cuidado! Não corra muito, Beatriz.

E, a Francislaine, falou:

- Cristina, nem adianta gritar que ela na velocidade em que está não ouve mais nada.

E, logo a Beatriz chegou na escola, e ao parar com a bicicleta, viu na frente do portão de entrada, a Inspetora Donnana Marye, que ao vê-la, falou:

- Mostre-me suas mãos, menina.

E, a Beatriz, falou:

- Preciso ir ao banheiro, inspetora Donnana Marye.

E, a Inspetora Donnana Marye, falou:

- Mostre-me ás suas mãos.

E, não tendo outra alternativa, mostrou suas mãos, e a Inspetora, falou:

- Cheia de graxa. Vá já lavar suas mãos, pois mãos sujas não serão toleradas aqui na Academia Educacional. E, por que essas mãos cheias de graxa?

- Inspetora Donnana Marye, eu vim de bicicleta, e no meio do caminho a corrente da minha bicicleta se soltou e eu tive que arrumar. Não penses que eu sou desmanzelada, pois eu não o sou.

E, logo a Beatriz entrou ali na Academia Educacional com sua bicicleta vermelha, e foi imediatamente lavar suas mãos e com bastante sabão. E, enquanto ela lavava às mãos lá no banheiro feminino com sabão, ocorreu ali uma confusão envolvendo algumas garotas, e justamente às que estavam próximas a ela. E, a Inspetora nisso apareceu ali, e vendo tudo aquilo, e vendo ela ali também, disse:

- Beatriz, Daniela, Josefina, Rubiana, Adelina, Mariana e Olívia, às seis já para a Diretoria.

E, a Beatriz, falou:

- Inspetora, só estava aqui lavando às minhas mãos.

- Não quero ouvir desculpas amarelas. Todas para a Diretoria. Terão que se explicarem com a Diretora Joyce Aline Renata. Falou a Inspetora Donnana Marye.

E, às seis saíram em ordem, e em silêncio, e foram para a Diretoria. E, lá na Diretoria, a Inspetora Donnana Marye, falou:

- Diretora Joyce Aline Renata, estava havendo uma confusão lá no banheiro feminino que parecia uma briga, e quando fui ver encontrei essas seis.

E, nisso, a Diretora, falou:

- Qual das seis garotas aí poderia me explicar que confusão era essa que estavam fazendo lá no banheiro feminino? Poderia começar com você, Beatriz.

E, a Beatriz, respondeu:

- Diretora, eu só estava lavando às minhas mãos que estavam cheias de graxa.

E, a Josefina, falou:

- Diretora, a Beatriz não têm culpa nenhuma. Ela é inocente em toda essa história.

E, a Diretora, falou:

- É sempre assim. Ninguém assume a própria culpa. Só sei que ela estava lá no banheiro na hora de toda essa confusão. Portanto, ela bem sabia o que estava acontecendo. E se se calar e não disser nada é cúmplice. Quem das seis vai me explicar essa confusão toda? Se não me explicarem, agora, ficarão a manhã toda aqui nessa sala até que me expliquem, e se preciso for o dia inteiro.

- Foi só uma discussãozinha. Falou a Olívia.

- Só uma discussãozinha. Vocês acham que eu vou acreditar nessa de só uma discussãozinha? Querem me fazerem de boba? Questionou a Diretora Joyce Renata Aline.

E, a Diretora, falou:

- Beatriz, fale alguma coisa do que você ouviu?

E, a Beatriz, respondeu:

- Diretora, só sei que eu estava quieta e sem fazer nada de errado. E não sou dedo duro.

E, a Daniela, f alou:

- Diretora, só foi uma pequena discussão entre eu, a Josefina, a Olívia a Daniela, a Rubiana e a Mariana.

- Nada de mais. Falaram a Rubiana, a Mariana e a Olívia.

- Então. Falou a Diretora. - Já que uma assume ter visto toda a cena, mas não quer dizer nada já que não é dedo-duro e às outras cinco só ficam nessa de só foi uma discussãozinha, por que então nenhuma das seis me conta o assunto dessa discussãozinha, do que estava a se tratar? Custa muito?

- Estávamos discutindo apenas sobre namorado, sobre qual era o mais bonito, o mais lindo. Falou a Olívia.

- Sobre qual era o mais belo. Falou a Mariana.

- Somente sobre isso. Falou a Rubiana.

E, a Diretora Joyce Renata Aline, falou:

- Bem interessante. Então o assunto era sobre namorado. Muito interessante! Bom, eu vou ligar para às vossas casas, e chamar os vossos responsáveis para que compareçam aqui na Academia Educacional, e aí sim saberemos a verdade sobre a verdadeira razão de toda essa confusão.

E, nisso, apareceu a Inspetora, e falou:

- Diretora Joyce Aline Renata, estive agora examinando o banheiro, e vi marcas de batom nas paredes, e ainda graxa na parde do banheiro feminino. Eu creio que essas seis aí têm muito mais o que te explicar. Tenho a plena certeza de que a Beatriz merece dar uma boa explicação sobre o fato de haver graxa na parede, e às outras cinco sobre o batom nas paredes do banheiro.

E, a Diretora Joyce, falou:

- Poderiam me explicarem sobre esse novo caso?

E, a Beatriz, falou:

- Diretora, eu não me lembro de ter posto às minhas mãos cheias de graxa na parede.

 

 

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