43 CAPÍTULO
E, já era o dia seguinte, o dia 5 de Maio do Ano do Senhor de 2032 - Quarta-feira. E, já era 5:30 da manhã. Já era mais um dia que se iniciava. E, a Beatriz já estava acordada; E, ela, saiu para fora, e de repente, viu um grupo de garotas. à saber: a Beatriz Regina, a Paula e a Mariana; O que aquelas três garotas estariam fazendo aquela hora ali? Eis a pergunta que vinha naquele momento na mente da Beatriz.
E, a Beatriz, após dar bom dia para às três, falou:
- Não era para estarem no reformatório?
E, a Mariana, respondeu:
- Era se existisse.
- Como assim? Perguntou a Beatriz.
E, a Beatriz Regina, respondeu:
- Ocorreu um incêndio. Incendiou tudo. E o pior é que nos acusam de ter posto fogo no reformatório.
E, a Paula, falou:
- Não sabemos como iniciou o incêndio. Acordamos com o fogo. O Matheus nos ajudou a sair. Mas, tudo foi destruído. Camas, roupas, e tudo mesmo. Não restou nada. Nem o piano.
- Tivemos que virmos correndo para cá. Falou a Mariana. - Precisamos de provar que somos inocentes. Complementou ela.
E, a Beatriz, falou:
- Meninas, se eu as esconder posso ser acusada de ser vossa cúmplice. Se não ás esconder posso estar entregando inocentes, se caso o que dizeis for verdade. Portanto, podeis me garantirdes que não tendes culpa alguma nesse incêndio?
- Sim, podemos. Responderam às três em conjunto.
E, enquanto isso, no local aonde era o Reformatório...
- Sr. Delegado esse incêndio foi criminoso. Com certeza foram às três que sumiram com ajuda de alguém. Falou o Diretor do Reformatório, que era o Sr. Alexsandro.
E. o Delegado, falou:
- Vamos pegar às três. Não irão escaparem.
E, lá na Fazenda, a Beatriz conversando com as três, acreditou nelas, e falou:
- Bom, irei ajudá-las, meninas. Vou conversar com meu pai, para contratar um advogado para ás três.
E, nisso saiu a Paulinha para fora, e no mesmo ínterim apareceu um Policial, e entrou ali, e falou:
- Estou a procura da Beatriz Regina, da Paula e da Mariana. Alguma de vós as viram?
E, nenhuma das cinco respondeu nada. e ele, falou:
- Todas vós sois irmãs?
E, elas, riram em côro com essa pergunta. E, ele, nada entendeu, e saiu dali e foi embora. E, a Mariana, disse:
- Que policial mais trapalhão.
- E como é. Falou a Paulinha. - Mas por que estais sendo procuradas? Perguntou.
E, a Paula explicou o caso. E, a Beatriz Regina, falou:
- E o pior é que agora o diretor nos quer mandar para a Colônia Penal Feminina para menores. Lá é horrível.
E, nisso, passou um rapaz correndo, e gritando:
- Eu fiz e as bobas levaram a pior.
E, a Beatriz, falou:
- Esperem um pouco meninas. Logo vai estar isso resolvido.
E, a Beatriz saiu dali, e foi correndo atrás do rapaz com a sua bicicleta, e o derrubou com a bicicleta, e falou:
- Por acaso tu incendiastes o reformatório?
E, ele, falou:
- Não sei o que dizes?
E, eu falei:
- Eu o ouvi dizer: "Eu fiz e as bobas levaram a pior". O que você fez e quem são às bobas?
E, nisso, ele falou:
- Policial essa garota me atropelou e quer me matar.
E, o Policial veio ali, e perguntou:
- O que está aqui acontecendo?
E, a Beatriz, falou:
- Policial, é bom levar esse rapaz à delegacia, pois creio que ele pode esclarecer esse incêndio no reformatório, pois ele falou: "Eu fiz e as bobas levaram a pior."
E, o Policial, falou:
- Vão ambos para a delegacia, pois essa história de atropelamento também necessita de um esclarecimento além dessa outra que eu acho que ambos devem saberem de algo.
E, a polícia pegou também a Beatriz Regina e a Paula e a Mariana, e também a Paulinha, pois como não sabiam quem era a Paula e quem era a Paulinha levaram ambas.
6:30 da manhã na delegacia...
E, o tal rapaz, que se chamava Adaílton Siqueira Lopes Sousa, falou:
- E a garota da bicicleta me atropelou, delegado.
- Qual é a garota da bicicleta, Adaílton? Perguntou o Delegado.
- Não sei mais qual é. Só sei que se chama Beatriz, mas têm duas Bia, que são idênticas. Respondeu o Adaílton.
- Desse jeito. Falou o Delegado. - Não dá para enquadrar a atropeladora. Complementou ele.
E, o Adaílton, disse:
- Delegado, minhas pernas estão doendo. Fui atropelado por uma bicicleta, e exijo que a culpada seja punida pela lei.
- Você não exige nada. Falou o Delegado. - Quem aqui exige sou eu. Agora vamos ao caso do incêndio no reformatório. Parece que está sendo acusado nesse caso, Senhorzinho Adaílton. Complementou o Delegado.
- Eu não sei de nada. Falou o Adaílton.
E, a Beatriz, falou:
- Eu o ouvi gritando: "Eu fiz e às bobas levaram a pior". Com certeza, Sr. Delegado ele provocou o incêndio e quem levou a pior foram a Beatriz Regina, a Paula e a Mariana.
- Não têm nada a ver com isso. Falou o Adaílton.
- Então a que você refere? Perguntou a Beatriz.
E, o Diretor do Reformatório, falou:
- Sr. Delegado, eu tenho prova suficiente para provar por A mais B, que às culpadas são a Beatriz Regina, a Paula e a Mariana.
E, a Mariana, falou:
- Acordamos com o fogo.
E, a Beatriz Regina, falou:
- Quase morremos nesse incêndio.
E, a Paula, falou:
- Somos inocentes.
E, a Paulinha, disse:
- Nem sei por que estou aqui.
E, a Beatriz, falou:
- O incendiário é o Adailton.
E, começaram nisso uma discussão, e logo o Delegado, gritou:
- Silêncio! Quero aqui saber quem é a Beatriz, a Beatriz Regina, a Paula e a Paulinha.
E, ás quatro se apresentaram, e ele, falou:
- Ainda não sei. O que sei é que quero saber quem realmente provocou o incêndio.
E. quando já era 6:50 da manhã, entrou uma garota correndo, a Silmara Aline Cristina Soares, e falou:
- Adaílton, você me paga. Quem te mandou quebrar o vaso da sala e pôr a culpa em mim.
- E em nós. Falaram a Fabíola Cristina e a Sarita.
E, o Delegado, falou:
- Poderiam me explicarem esse caso?
- Não sei do que elas estão falando. Respondeu o Adaílton.
E, a Sarita, falou:
- Ele quebrou um vaso, Veja aqui os restos do pobre vaso, Delegado.
- Coitadinho do vaso. Falou a Fabíola Cristina. - Esse cruel e desumano quebrou o vaso mais lindo da minha casa. Complementou ela.
- Delegado, você precisa de punir a atropeladora. É a Beatriz. Falou o Adaílton.
- E ás incendiárias. Falou o Diretor do Reformatório.
- E o provocador de incêndio. Falou a Beatriz.
- E o quebrador de vasos. Falou a Silmara.
E, o Delegado, falou:
- Já que cada um diz uma coisa aqui, vai todos aí ficarem presos, e de tarde, se tiver tempo, ouvirei a todos. Policiais, podem levarem todos esses 10 para cela.
E, nisso, o Adaílton, falou:
- Delegado, eu explico. Eu estava na casa dela, e me desequilibrei, e quebrei o vaso.
E, a Beatriz, falou:
- Eu decidi derrubar o Adaílton só um pouquinho para que ele explicasse o tal: "Eu fiz e as bobas levaram a pior".
E, a Beatriz Regina, falou:
- Eu explico, eu acendi uma vela, pois tinha ficado escuro, e esqueci de apagá-la. Por isso, acabou ocasionando o incêndio.
E, nisso, entrou um Investigador, e falou:
- Sr. Delegado, a perícia descobriu o culpado pelo incêndio no reformatório: essa vela que tinha ficado acesa.
E. o Delegado, falou:
- Todos saem, e deixem a vela, pois tenho agora que fazer umas perguntas a dona vela. Podem irem embora. Outra hora vou vos interrogar sobre os casos do atropelamento, do vaso quebrado e do incêndio. Deixem aqui o vaso quebrado e a bicicleta atropeladora para interrogatório dos tais objetos.
E, saíram e deixaram o vaso quebrado e a dita bicicleta para o interrogatório e foram embora, e a Beatriz há metros de distância da delegacia, não conteve a risada. Não podia isso ser mais comédia do que já é. E, passaram-se às horas, e já era 13:30 da tarde. E, o Marcelo, perguntou:
- Beatriz, cadê a sua bicicleta.?
- Ficou para o interrogatório. O Delegado, que não sabia que era maluco, decidiu interrogar a minha bicicleta. Respondeu a Beatriz.
E, a Paulinha, falou:
- Deixe que eu te explico todo o caso.
E, ao a Paulinha terminar de contar, a Michelinha, falou:
- Pensei que já tinha visto de tudo.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Coitado do vaso.
- Coitada da vela acesa. Falou a Tatiane.
E, após isso, não demorou muito, e às 14:15 da Tarde, apareceu um Policial, e chamou a Beatriz, e lha devolveu a bicicleta, e a Beatriz, perguntou:
- Como foi o interrogatório?
E, o Policial, lha disse:
- Beatriz, o delegado foi afastado do cargo por usar de palhaçada durante o exercício da função. Foi nomeado pela Comissão de Justiça um novo Delegado que deverá ocupar a função. O que o Delegado fez de querer entrevistar objetos inanimados não se faz. Portanto será processado conforme o código de ética. Aqui em Safira do Sul jamais será tolerada palhaçadas como essas.
E, a Beatriz agradeceu pela devolução da bicicleta, e entrou com a bicicleta para dentro, e contou a todos o que o Policial havia dito. E, o Pai dela, ao escutar, falou:
- Uma medida totalmente necessária. Não é aceitável que alguém que ocupe um cargo tão importante faça palhaçadas e ali permaneça como se nada tivesse acontecido.
E, passando um certo tempo após isso, apareceu ali no orfanato o Adaílton, e falando:
- Quero falar com a senhorita Beatriz.
- O que deseja com ela? Perguntou o Marcelo.
- Marcelo, dá licença, pois esse assunto diz respeito a mim. Falou a Beatriz.
E, o Marcelo deu licença, e a Beatriz vendo que não havia mais ninguém por ali, se aproximou do Adaílton, e falou:
- Senhorzinho Adaílton o que o trás aqui?
- Bom, Senhorita Beatriz. Falou o Adaílton. - Você me atropelou com a sua bicicleta.
- Oras, já expliquei o motivo. Portanto, não preciso dizer mais nada. Respondeu a Beatriz.
E o Adaílton olhou para a Beatriz, e disse:
- Precisa sim, Senhorita Beatriz.
- Senhorzinho Adaílton. Falou a Beatriz. - Será que é necessário uma longa explicação e bem complicada, mas muito mais complicada do que a minha simples explicação que lhe estou lhe dando? Alto lá, Adaílton! Protesto! Lhe respondeu a Beatriz.
- Bom, Srta. Beatriz, precisa dar uma boa e grande explicação por me ter atropelado, e me pedir desculpas, pois caso contrário não saio daqui. Falou o Adaílton.
E, a Beatriz disse:
- Vamos aos fatos eu, a Paulinha (minha irmã), a outra Paulinha, a outra Beatriz e a Mariana estávamos ali conversando sobre o incêndio lá no reformatório. De repente, o Senhorzinho passa correndo de bicicleta e falando bem alto o seguinte: "Eu fiz e às bobas levaram a pior". Então, foi justamente por essa razão que eu sai daqui e atropelei o Senhorzinho pois me pareceu aos olhos que o senhorzinho tinha provocado o incêndio no orfanato e às três bobas eram à Paulinha, a Beatriz e a Mariana com quem eu e a Paulinha (minha irmã) estávamos conversando. Agora entendeu claramente ou é necessário mais explicações?
E, ele, olhando para a Beatriz, disse:
- Entendi,. mas já expliquei que não tenho nada a ver com o incêndio no reformatório. Agora, senhorita Beatriz, poderia me pedir desculpas, pelo menos, por ter me atropelado?
- Por que eu tenho que lhe pedir desculpas, senhorzinho Adaílton? Perguntou a Beatriz.
- Pois esta seria uma atitude digna de sua parte, Beatriz. Respondeu o Adaílton.
E, nisso, a Beatriz olhou para ele, e disse-lhe:
- Me desculpe, Adaílton.
- Está desculpada, Beatriz. Falou o Adaílton.
- Deseja entrar aqui dentro um pouco para conversarmos sobre assuntos mais legais? Perguntou-lhe a Beatriz.
- Não, Beatriz. Só vim aqui para resolver esse problema. E estando já esse problema resolvido volto para minha casa com maior tranqüilidade. Disse o Adaílton.
E após isso, o Adaílton foi embora para a casa dele. E não demorou muito, e logo apareceu o Jepherson, que veio falar com a Beatriz. E a Beatriz, logo já lhe perguntou:
- Vai se lamentar pelo fato da República ter perdido para a monarquia no Plebiscito e falar das maravilhas republicanas?
- Bom, Beatriz, tenho que aceitar a decisão da maioria do povo Sul-Safiriano que decidiu pela restauração da Monarquia. Agora, o que eu posso esperar é que da próxima vez que houver um plebiscito o povo não decida manter a monarquia para sempre mas restaurar a república. Mas, Beatriz, numa república, todos nós temos direitos e deveres. E na República o povo têm o direito ao voto.
- Então, só para te agradar, sugiro uma Monarquia Republicana, que seria uma fusão da República e da Monarquia. Falou a Beatriz e com muito bom humor.
- Poderia me explicar como funcionaria uma Monarquia Republicana, dona Beatriz? Perguntou o Jepherson.
- Numa monarquia republicana haveria a figura do Presidente da República e do Rei. O Rei seria o governante máximo da nação e o representante da nação perante nações estrangeiras, além de ter o direito de vetar ou sancionar qualquer projeto de lei aprovado pelo Senado ou pela Câmara dos Representantes da Nação entre outros atributos. O Presidente da República seria eleito pelo povo para um mandato de quatro anos e seria o representante dos Governadores dos Estados perante o Rei e teria o poder de vetar qualquer Constituição de qualquer Estado desde que o Rei não a tivesse aprovado e teria de na ausência do Rei de aprovar qualquer projeto de lei Nacional nas duas principais casas Federais. Além disso seria o representante direto do Rei nos Estados e municípios do Reino. O Presidente da República numa Monarquia Republicana só estaria abaixo do Rei em autoridade e teria toda sua autoridade submissa a autoridade do Rei, e o Rei estaria sob a autoridade da Constituição Federal, que seria a lei máxima da nação. Além disso, o Presidente da República seria empossado pelo próprio Rei e não poderia ser reeleito. Entendeu o que seria uma Monarquia Republicana Jepherson? Respondeu-lhe a Beatriz.
- Bom, Beatriz, achei até bem interessante essa sua idéia de Monarquia Republicana. Até que você definiu bem como seria essa tal de Monarquia Republicana. Só não sei se outras pessoas achariam o mesmo. Mas, já que estamos no assunto política...
E continuaram a conversarem sobre política, o que fez a Paulinha, irmã da Beatriz, quando estava junta com a Francisquinha, falar:
- Ela fala que política é coisa de adulto, mas olha ela a ficar falando de política três por quatro com o Jepherson.
- Isso ainda vai dar casamento, Paulinha. Falou a Francisquinha.
- Até que os dois formam um belíssimo casal. Falou a Michelinha.
E, a Andreza, disse:
- Foram feitos um para o outro. A Beatriz e o Jepherson se combinam perfeitamente. Um é complementar ao outro.
- Eu aqui falando que a minha irmã diz que política é coisa de adulto e fica só falando de política com o Jepherson e vocês três ficam falando que os dois servem um para o outro. Em que mundo vocês estão, por acaso? Questionou a Paulinha com cara de brava.
E, às 17:20 da tarde, a Beatriz foi tomar banho, pois já estava na hora de ela ir tomar banho.
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