58 CAPÍTULO

 

E Beatriz ia indo em direção a cidade com o seu cavalo Ventania, que ia bem rápido, obedecendo totalmente a Beatriz. E a Beatriz sabia muito bem andar de cavalo, e dar ordens para o seu cavalo.

E, ia muito rapidamente, e enquanto isso, lá no Orfanato a Tatiane e a Beatriz Carina, faziam de tudo para que a Patrícia demorasse mais tempo para arrumar suas malas. E, a Tatiane, num certo momento, disse:

- Patrícia, não é desse jeito que se arruma a mala. Vamos começar tudo de novo.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Vamos colocar tudo de volta ao seu lugar aonde estavam, e recomeçar do zero a arrumar essa mala, e dessa vez da forma correta.

E, a Milena, ao ver isso, deu risada.

E, a Patrícia, falou:

- Estou arrumando e muito bem, minhas malas.

- Não está não, Patrícia. Está tudo desorganizado. Falou a Tatiane.

- Está parecendo uma teia de aranha pior do que a dos meninos. Falou a Beatriz Carina.

E, a Paulinha, falou:

- Teia de Aranha, aonde?

- Paulinha, é apenas figura de linguagem. Falou a Beatriz Carina.

- Pensei que fosse figura de priulito. Falou a Paula.

- Não existe priulito. O certo é pirulito. Falou a Cristina.

- Me desculpem. Mas pensei que tinham falado priulito e não pirulito. Falou a Paula.

E, a Michelinha, falou:

- Mais essa agora. Priulito. Só tinha que sair da cabecinha da Paula.

- Ela é minha irmã. Respeite-a. Falou a Paulinha.

E, a Beatriz Regina, falou:

- É bom mesmo darem ouvidos a Paulinha, minha irmã.

- E o que é timidez? Perguntou a Andreza.

- É uma pessoa que age com covardia, que não têm coragem, que age covardemente. Respondeu a Milena.

- Coreto. Falou a Paulinha.

E, a Cristina, falou:

- Toda pessoa tímida, quando lhe é perguntada se é, pôr exemplo do Brasil, não têm a coragem de dizer que é de lá. E, quando necessita de tomar uma atitude firme, só para ficar de bem para com todo mundo, age com covardia, e em vez de se posicionar firmemente, prefere ficar de bem com todos em vez de enfrentar os Golias da vida. Ser tímido não é ser quieto, não é pouco falar, não é não saber se expressar, mas é não ter coragem, mas é agir com covardia, é ter atitudes de pessoas covardes. Isso é timidez.

E, tanto a Milena como a Cristina, estavam totalmente corretas, pois timidez nada mais é do que uma atitude de covardia, é agir como covarde, é ser um covarde.

E, na casa Grande, o Sr. Henrique, falou:

- Isabel, minha amada esposa, a Senhora precisa de descansar mais.

E, ela, lhe respondeu:

- Sr. Henrique, meu diletíssimo esposo, já tenho descansado e muito. Preciso de fazer os afazeres domésticos, cuidar do andamento da casa, e ver se tudo está em ordem. Aliás, o trabalho é dignificante. E para uma mulher, como eu, o serviço doméstico é uma verdadeira bênção de Deus.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Lembra-se de quando nós nos conhecemos?

- E como me lembro. Aquela carinha sua de menino a me olhar, e depois me colocou uma flôr atrás da minha orelha e me disse que me amava. Respondeu a Sra. Isabel.

E, ele, falou:

- Foi tão bom, aquele dia. Hoje, quando olho para o nosso passado, vejo o quanto Deus têm nos abençoado como casal e têm sido misericordioso para conosco.

E, ficaram ambos ali conversando, relembrando do passado, dos momentos felizes e alegres que viveram, e também dos momentos de tristeza que tiveram.

E, enquanto isso, o tempo passava, e logo a Beatriz chegou na cidade, e foi ao encontro do Prefeito, e falou:

- Prefeito, esse casal é ou não é procurado?

- Srta. Beatriz, esse casal é perigoso e é procurado pela justiça. Se tu souberes do paradeiro desse casal é muito importante para que sejam presos. Respondeu o Prefeito.

E, a Beatriz, falou:

- Chama o delegado e a Polícia, pois sei aonde estão. Apareceram lá na Fazenda, e dizendo que querem adotarem alguns meninos e uma menina.

E, o Prefeito ouviu a Beatriz, e logo seguiram a Beatriz, que estava a cavalo rumo a Fazenda aonde ela morava. E, enquanto iam, foi totalmente combinada toda a ação que teriam.

E, lá no orfanato...

- Por que a Patrícia demora tanto para descer? Perguntou o Sr. Alexandre.

- Calma, meu benzinho. Ela deve estar se arrumando. Respondeu a Sra. Claudete.

- Coisas de meninas. Falou o Vítor. - São sempre assim. Demoram mais do que o necessário. Complementou ele.

E, o Sr. Alexandre, falou:

- É que precisamos estarmos em casa o mais breve possível, meninos. E desse jeito, vamos nos atrasar, e perderemos tempo suficiente. E tempo é dinheiro.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Essa menina, a Patrícia, é uma boa menina. Ela é bem educada, gentil, e têm bastante roupa.

E, a Diretora Amanda, falou:

- Vou lá ver o que está acontecendo.

E, a Sra. Ermelinda, falou:

- Bom, e enquanto isto vou dar uma limpada lá no chão da cozinha.

E. quando já era 11:55 da manhã, o Sr. Alexandre já estava querendo ir embora dali, e andava muito preocupado. E, do lado de fora, a Beatriz já estava de volta, e guardou o seu cavalo Ventania, e foi para o Orfanato, e falou:

- Sr. Alexandre, seria ótimo se o senhor tomasse um suco de maracujá, pois tal suco acalma os nervos e é bom para que às pessoas fiquem mais calmas.

- Obrigado, Senhorita Beatriz, mas não é necessário. É só uma certa expectativa. Falou o Sr. Alexandre.

- Expectativa do quê? Perguntou a Beatriz.

- De formarmos uma família, de darmos tudo para nossos quatro filhos e para a nossa filha. Falou o Sr. Alexandre.

- Desde que se tome cuidado com certos casais golpistas. Falou a Beatriz.

- Correto. Falou a Sra. Claudete.

- Cuidado, pois fiquei a saber que há um casal de golpistas por essa região. Falou a Beatriz.

- Claro deve haver, e por isso se deve tomar todo cuidado possível para não cair no golpe de tal casal. Falou o Sr. Alexandre.

- E, eu, pôr acaso, andando pela estrada, encontrei um cartaz com a foto desse casal. Falou a Beatriz.

- Poderíamos eu e minha esposa vermos? Perguntou o Sr. Alexandre.

- Para quê, meu amor? Questionou a Sra. Claudete.

- Oras, para podermos ajudarmos, minha esposa, a polícia a prender esse casal criminoso. Respondeu o Sr. Alexandre.

E, a Beatriz, falou:

- Tens razão, Sr. Alexandre.

- Vistes, minha esposa, como até a menina concorda. Falou o Sr. Alexandre.

E, a Sra. Claudete, falou:

- Tá bom. Então nos mostres, Srta. Beatriz.

E, a Beatriz, abrindo o cartaz com a foto, falou:

- Eis o casal de golpistas.

E, na hora que viram, o Sr. Alexandre, falou:
- Ninguém se mexe. Vítor, Eduardo, Sílvio e Marcelo vocês vêem conosco.

- Não iremos com um casal de golpistas. Falaram em côro.

E, a Sra. Claudete, falou:

- Isso não é vossa escolha. Já temos todos os papéis assinados, e agora, juridicamente são nossos.

E, nisso, a Patrícia estava descendo, e falou:

- O que está acontecendo?

- São golpistas, minha irmã. Falou o Marcelo.

- Você também vai conosco, Patrícia. Falou o Sr. Alexandre.

- E você também, Beatriz. Falou a Sra. Claudete, tentando pegar a Beatriz pelo braço.

E, a Beatriz, se livrou, e gritou:

- Polícia.

E, o Sr. Alexandre, falou:

- Pode gritar a vontade, menina. Quando a polícia aparecer nós vamos estarmos a quilômetros daqui, e já vamos estarmos passando a fronteira.

E, nisso entraram policiais, e quando aquele casal viu um dos policiais entrando pela porta da sala, a Sra. Claudete pegou a Beatriz, e o Sr. Alexandre pegou o Sílvio, e foram tentarem saírem correndo pela porta da cozinha. Mas, do lado de fora da porta da cozinha já tinha policiais. E, a Sra. Claudete, falou:

- Se não nos deixarem saírem a Beatriz e o Sílvio morrem.

E, a Beatriz, que já tinha combinado tudo, estava calma. Para ela não era surpresa alguma ser refém. Ela já tinha combinado com os policiais que tal coisa era necessária que acontecesse. E, ela fez sinal para o Sílvio ficar calmo.

E, o Prefeito, falou:

- Sr. Alexandre e Sra. Claudete, se entreguem agora. Soltem essa menina e esse rapaz, agora. Se entreguem a justiça, com calma, que tudo se resolverá.

E, a Beatriz Carina e a Tatiane, estavam atrás. A Beatriz já tinha combinado com ambas, o que ambas deveriam fazerem.

E, a Beatriz, falou:

- Me solta Sra. Claudete. Tu estás me apertando como se eu fosse uma panela.

- Fique quieta, Beatriz. Se falar, eu te acerto como uma panela bem na sua cabecinha de melão. Falou a Sra. Claudete.

E, nisso, a Beatriz, falou:

- Bem que você e o Sr. Alexandre bem que mereciam uma panelada na cabeça, e AGORA.

E, nisso, a Beatriz Carina deu uma panelada na cabeça da Sra. Claudete, e a Tatiane fez o mesmo na cabeça do Sr. Alexandre, que com a panelada que receberam, soltaram a Beatriz e o Sílvio, e caíram no chão. E, a polícia entrou e prendeu a ambos, que após serem algemados, e estarem sendo levados para o camburão de polícia, olharam, e o Sr. Alexandre, falou:

- Nunca havia sido pego em todos os golpes que pratiquei. Nunca conseguiram me enganarem. Se não fosse essa Beatriz e essa turminha aí eu já estaria há quilômetros daqui.

E, a Beatriz, se aproximou, e falou:

- E da próxima vez que se meterem a porem aqui os vossos pés já sabem o que vos ocorrerá. Aqui é lugar de gente decente e direita e não de pessoas criminosas, que vivem a praticarem crimes.

E, a Patrícia, vindo ali, falou:

- E quando a esse papel de adoção, eis o que eu faço em meu nome e em nome do Marcelo, do Vítor, do Sílvio e do Eduardo.

E, a Patrícia, rasgou tal papel bem na frente do Sr. Alexandre e da Sra. Claudete. E rasgou em picadinhos.

E, o Sílvio, falou:

- Jamais irei ser filho de dois bandidos e criminosos. O vosso lugar é atrás das grades por um longo tempo, para aprenderem que o crime não compensa.

E, o Eduardo, disse:

- E quanto a esse vosso presentinho que me destes, que fique convosco, pois não quero presentinho de criminosos.

E, o Vítor, falou:

- E vos proíbo de pronunciarem o meu nome e de todos aqui e de me chamarem de filho, pois não sou filho de bandidos.

E, o Marcelo, falou:

- E não quero mais ver essa vossa cara por aqui. E tomara que sejam condenados a no mínimo prisão perpétua para aprenderem a não serem golpistas e a não cometerem diversos outros crimes.

E, a Beatriz Carina, falou:

- E aí de vocês se caso se aproximarem daqui, e se porem às vossas mãos sobre qualquer pessoa que more ou habite aqui e/ou que more ou habite nessa cidade.

E, a Tatiane, falou:

- E nem adianta mandarem cartinhas, pois se descobrir que são vossas irei mandar para o prefeito, e irei denunciar-vos de perturbação da ordem e do sossego público. E, não quero nem mais ver essa vossa cara feia. E isso para vos dizer o mínimo.

E, todos os demais rapazes e meninas, vieram e os repudiaram publicamente antes que entrassem no camburão e fossem levados embora. E, em seguida, comemoraram e festejaram a permanência da Patrícia, do Vítor, do Eduardo, do Sílvio e do Marcelo, dizendo:

 

“Ei! Ei! Ei! A Patrícia, o Marcelo, o Sílvio, o Eduardo e o Vítor é nosso, e a Beatriz é a nossa grande heroína. E viva a Beatriz Carina e a Tatiane, grandes Co-Heroínas da Turma, e a Beatriz que com coragem salvou o dia.”

 

E, ficaram festejando, e em vez de haver almoço, fizeram uma festa com sucos, bolos, doces, e outras coisas deliciosas para comemorarem o dia. E, a Diretora Amanda, falou:

- Que bom que tudo terminou bom. E, eu, que pensava que aquele casal fosse um casal direito.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Mas, Diretora Amanda, não é porquê é minha neta não, que falo isso. Mas, se não fosse a Beatriz, esse casal teria conseguido hoje o seu objetivo, e teria nos enganado.

E, a Beatriz, falou:

- Vovô, mas se não fossem minhas amigas Beatriz Carina e Tatiane, que colaboraram com meu plano e que fizeram de tudo para que a Patrícia demorasse um longo tempo lá no quarto para arrumar a mala dela, nada disso teria sido possível.

- Esse dia 19 de Maio do Ano do Senhor de 2032 - Quarta-feira. Falou a Tatiane. - Vai ser muito especial. Pois nesse dia, a Patrícia, o Sílvio, o Eduardo, o Marcelo e o Vítor escaparam de uma vida difícil e dura, e escaparam de dois indivíduos que nem merecem terem filhos e filhas.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Bom, quanto a esse casal, Tatiane, vão passarem o resto da vida na prisão sem incomodarem a mais ninguém. Mas, agora, esqueçamos o tal casal, pois nem merecem nada de nossa parte. Agora, vão terem o resto de suas vidas para refletirem sobre suas próprias ações. E quanto a nós vamos festejarmos, comemorarmos e vivermos decentemente.

E, assim, passou-se aquele dia, e já era o dia seguinte, o dia 20 de Maio do Ano do Senhor de 2032 - Quinta-feira.

E, nesse novo dia amanheceu chovendo, e chovia bastante. E, a Beatriz, ao olhar que estava chovendo, falou:

- Dá uma vontade de voltar para a cama e dormir.

E, a Beatriz Regina, falou:

- Concordo Beatriz.

E, a Paula, falou:

- Claro às duas não podem ficarem um pouquinho fora da cama. Têm que estarem dormindo.

E, a Paulinha, disse:

- Aliás, são às duas dorminhocas da Família.

E, a Beatriz, disse:

- Não somos dorminhocas.

E, a Beatriz Regina, falou:

- Não podemos nem termos vontade de dormir que vocês duas já acham que somos dorminhocas.

- E se só achássemos estariam certas. Mas temos certeza. Falou a Paula.

- Basta ver a Beatriz, o quanto ela têm dormido ultimamente. E você Beatriz Regina, também é idêntica. Falou a Paulinha.

E, a Sra. Isabel, ali apareceu, e falou:

- As quatro não vão brigarem pôr favor.

- Tá bom, mamãe. Falaram às quatro.

E, a Sra. Isaura, estava sentada na cadeira de balanço, e chamando às quatro, falou:

- Meninas, não se iludam com a beleza da juventude. A beleza da juventude de uma mulher é passageira. Agora, busquem a beleza interior, de um coração cheio de amor e de misericórdia para com os outros, e um coração cheio de justiça, que não se alegra com a injustiça mas tão somente com a justiça e a verdade.

- Daremos ouvidos ao teu conselho, nossa tataravó querida. Falaram a Beatriz, a Beatriz Regina, a Paula e a Paulinha.

E, a Isabela Camila, se aproximou, e falou:

- Mamãe, preciso de uns conselhos para arrumar um bom namorado, para me casar com um homem que realmente me seja um bom marido.

E, a Sra. Isaura, falou:

- É sempre bom conhecer o rapaz, como ele vive, como ele é dentro da casa dele, se ele respeita o seu pai, sua mãe, e seus irmãos e irmãs. Outro ponto importante: em termos de fé: ele segue a mesma fé que tu ou têm a mesma fé que tu tens, é da mesma Igreja que tu. Se não seguir, vai haver problemas futuramente, pois um vai querer educar o filho e a filha numa religião e o outro na outra, e vai haver discussões religiosas intermináveis com um acusando o outro de estar a seguir uma falsa religião, e outros problemas mais. Outro ponto: observe como ele come, se alimenta, para ver se realmente te agrada o modo dele se alimentar na mesa. Também, outro ponto importante, minha filha é saber quais os planos futuros dele, e pesar com os seus planos futuros. Se ambos tiverem planos futuros discordantes melhor nem se casar com ele. Uma casa não pode estar dividida. Ambos têm que terem o mesmo objetivo para que a casa se sustente. Se a mulher têm como objetivo morar em tal lugar e o homem morar em outro lugar não vai dar certo tal casamento.

E, A Sra. Isaura continuou a dar seus conselhos para a Isabela Camila, sua filha. E, ao final, a Isabela Camila, falou:

- Obrigada, mamãe. Creio ser muito importante me casar com um rapaz que tenha a mesma fé que eu. Ainda que devamos tratar bem às pessoas que tenham uma religião diferente da nossa, em termos de casar-se sempre é importante que se case com apenas pessoas que tenham a mesma crença religiosa.

E, a Beatriz, que ouvira isso, falou:

- Aliás, Isabela Camila, casamento misto ou casamento entre pessoas de credos diferentes é totalmente proibido pela Bíblia Sagrada. O que nos é ensinado na Bíblia é que devemos nos casarmos com pessoas que sigam e que tenham a mesma fé que nós.

- Correto, Beatriz, minha tataraneta. Falou a Sra. Isaura para a Beatriz.

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