30 CAPÍTULO

E,  já  era  o  dia  seguinte,  o  dia  21  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032  -      Quarta-feira.  E,  era  mais  um  lindo  dia,  e  era  6:20  da  manhã.  E,  a  Beatriz  Carina,  estava  sentada  e  já  com  a  sua  mochila  nas  mãos,  e  olhou  para  a  Beatriz,  que  estava  sossegada,  e  sem  nenhuma  preocupação.  E,  a  Tatiane,  vendo  tal  cena,  achou  bem  interessante  ver  tal  cena,  mas  nada  disse  a  respeito.  E,  e  repente,  a  Beatriz,  olhou  para  a  Beatriz  Carina, e   perguntou:
    -  O  que  é,  Beatriz  Carina?
    -  Vai  ficar,  Beatriz?  Perguntou  a  Beatriz  Carina.
    -  Pretendo  ir  à  casa  da  minha  vó  Andreza  fazer-lhe  uma  visita,  Beatriz  Carina.  Respondeu  a  Beatriz.  -  Aliás,  pouco  tenho  ido  ver  a  minha  vovó.  Complementou  a  Beatriz.
    -  Está  certa,  Beatriz.  Vá  visitar  sua  vovózinha,  que  é  muito  melhor.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  lá  no  andar  de  cima,  no  quarto  das  meninas...
    -  Cadê  minha  caneta  preta?  Perguntou  a  Renata.
    -  Não  está  no  seu  estojo?  Perguntou  a  Milena.
    -  Deveria  estar,  mas  não  está,  Milena.  Respondeu  a  Renata.  
    -  Então,  sumiu  de repente?  Perguntou  a  Cristina.
    -  Eu  vou  ver  se  a  minha  irmãzinha  andou  mexendo  nas  minhas  coisas,  e  acabou  por  pegar  a  minha  caneta.  Respondeu  a  Renata.
    -  Desde  que  não  arrume  confusão,  tá  bom.  Falou  a  Marcela.
    E,  a  Patrícia,  ouvindo  toda  essa  conversa,  disse:
    -  Aqui  nesse  Orfanato  tudo  pode  acontecer.  Portanto  nada  é  de  se  surpreender.
    E,  a  Renata,  disse:
    -  Patrícia,  considero  que  seria  melhor  que  você  nem  tivesse  dito  nada.
    E,  a  ´Patrícia,  falou:
    -  Oiá,  Renata,  já  disse  tudo  o  que  eu  tinha  a  te  dizer.  Se  gostou,  gostou.  Se  não  gostou,  já  disse  e  está  dito,  e  não  vou  retirar  um  só  A  do  que  eu  disse.
    E,  a  Renata,  falou:
    -  Patrícia,  nem  vou  dizer  mais  nada.  É  melhor  eu  nada  dizer,  pois  senão  nem  sei  o  que  te  direi.
    E,  a  Patrícia,  falou:
    -  Vou  terminar  de  arrumar  meus  materiais  que  eu  ganho  é  mais.
    E,  em  seguida,  a  Renata  saiu  dali  do  quarto  e  desceu,  e  ao  se  aproximar  da  Tatiane,  perguntou:
    -  Tatiane,  minha  irmã,  você  andou  mexendo  nas  minhas  coisas?  Me  diga  a  verdade.
    E,  a  Tatiane,  respondeu:
    -  Renata,  minha  irmã,  peguei  a  sua  caneta  preta  emprestada,  pois  eu  estava  necessitando  da  tal  caneta.  Já  estou  te  devolvendo.
    E,  nisso,  a  Francisquinha,  falou:
    -  Podem  desistindo  de  irem  estudar,  pois  está  vindo  um  chuvão.  Olhem  para  o  céu.
    E,  saíram  para  fora  e  olharam.  E,  o  tempo  estava  fechadíssimo.  Era  tempo  de  chuva,  e  com  certeza  viria  uma  chuvona  daquelas.  E,  a  Beatriz  foi  ver  as  vacas  e  os  cavalos  e  arrumar  tudo  ali  para  que  quando  chovesse  não  molhasse  aonde  ficavam  os  cavalos  e  as  vacas.  E,  o  Sr. Francisco,  ao  ver  a  chuva  que  vinha,  falou:
    -  Vai  ser  uma  chuvona  daquelas  e  bem  brava,  como  diria  o  meu  pai.  o  Sr.  José  Guilhermino  Ramos  Josivaldo.
    E,  nisso,  passou  um  homem  por  aquelas  bandas, e   através  de  um  alto-falante,  dizendo:
    -  Atenção,  estudantes.  Hoje,  devido  ao  forte  tempo  de  chuva,  não  haverá  aulas  nem  na  Escola,  nem  na  Academia  Educacional  e  nem  no  Centro  Educacional.  Favor  ficarem  em  vossas  casas.
    E,  a  Beatriz  terminando  de  fazer  o  que  estava  fazendo,  falou:
    -  Agora,  vou  na  casa  da  minha  vó  Andreza,  para  ver  como  ela  está.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Minha  filha,  é  muito  longe,  e  tu  podes  tomar  chuva  no  caminho.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Papai,  ela  é  minha  vó,  e  eu  quero  neste  momento  ir  cuidar  dela.  E,  não  me  sentirei  tranquila  estando  aqui  e  ela  lá  na  casa  dela,  sem  saber  se  ela  está  bem.  Se  qualquer  coisa  me  acontecer,  Papai,  pelo  menos  terei  feito  alguma  coisa.
    -  Tá  bom,  minha  filha.  Mas,  tome  cuidado.  E  não  volte  para  casa  enquanto  não  parar  de  chover.  Falou  o  Sr.  Henrique.
    -  Tá  bom,  Papai.  Falou  a  Beatriz.
    E,  depois  de  ela  tomar  bênção  do  seu  pai,  do  seu  vô  e  da  sua  mãe,  ela  foi  para  a  casa  da  vó  dela,  e  de  bicicleta,  e  correndo.  E,  estava  bem  atenta  para  o  tempo,  que  estava  super  fechado,  e  escuro,  estava  bem  nublado.  Parecia  que  iria  cair  uma  tempestade.  E,  pelo  visto,  seria  uma  chuva  das  grossas  que  cairia  por  ali.
    E,  enquanto  ela  ia,  começar  a  cair  os  primeiros  pingos  de  chuva,  e  ela,  nisso  se  apressou  mais  ainda,  e  falou:
    -  Vamos  bicicleta.  Mais  rápido  bicicleta.  Não  temos  tempo  a  perder.
    E,  aos  poucos,  os  pingos  foram  aumentando,  e  começou  a  chover, e   ela  corria  o  máximo  que  podia,  mas,  por  causa  da  chuva  que  começou  a  cair,  não  conseguiu  evitar  de  se  molhar.  E,  começou  a  formar  barreira,  e  ela  teve  que  no  meio  do  barro  ir  empurrando  sua  bicicleta  até  chegar  a  casa  da  vó  dela.  E,  a  chuva  não  parava  um  só  instante,  um  só  segundo.  Chovia  muito  mesmo.
    E,  a  chuva  era  bem  forte.  E,  às  7:20  da  manhã,  finalmente  ela  chegou  a  casa  da  vó  dela, e  entrou  pelo  portão,  e  bateu  na  porta,  e  a  vó  dela  ao  ver  ela,  falou:
    -  Pode  entrando  minha  netinha.  Deixo  pegar  uma  toalha  para  você  se  enxugar  e  roupas  para  você  se  vestir.  Não  devias  ter  vindo  a  casa  da  vovó  debaixo  dessa  chuvona.
    -  Vovó,  se  eu  não  viesse  eu  ficaria  preocupada  contigo.  Falou  a  Beatriz.
    -  Andreza,  quem  está  aí?  Perguntou  o  Sr.  Matheus.
    -  Matheus,  meu  marido,  a  nossa  neta,  a  Beatriz.  Respondeu  a  Sra.  Andreza.
    E,  ele,  na  hora  se  levantou,  e  foi  cumprimentar  a  sua  neta,  e  a  abraçou  mesmo  ela  estando  molhadinha.  E,  a  Beatriz,  em  seguida,  lhe  perguntou:
    -  Vovô,  por que  não  foi  no  meu  aniversário?
    E,  ele,  respondeu:
    -  Minha  neta,  bem  que  eu  gostaria  de  ter  ido.  Só  que  acabei  perdendo  o  ônibus  que  viria  para  cá.  E,  infelizmente,  no  ônibus  que  eu  peguei  não  deu  para  chegar  a  tempo  para  a  festa.  Quando  eu  cheguei,  a  vovó  Andreza  me  falou  que  a  festa  já  havia  acabado.  Me  desculpe,  minha  neta.
    -  Está  desculpado  vovô.  Falou  a  Beatriz.
    E,  em  seguida,  o  Sr.  Matheus,  falou:
    -  Minha  neta,  vá  ao  banheiro,  tome  um  banho,  e  depois  vamos  conversar.  E,  Sra.  Andreza  dê  a  melhor  roupa  para  nossa  neta  vestir,  e  prepare  algo  bem  delicioso  para  ela  comer.
    -  Pode  deixar,  meu  marido.  Falou  a  Sra.  Andreza.
    E,  logo,  a  Beatriz  foi  tomar  banho.  E,  após  tomar  banho,  vestiu  a  roupa  que  a  sua  vó  lha  deu,  e  foi  sentar-se  no  sofá  da  sala  e  conversar  com  o  seu  vovô.  E,  lá  na  Fazenda  aonde  ficava  o  Orfanato  Rouxinol,  a  Tatiane,  olhando  o  relógio,  e  vendo  que  a  chuva  não  passava,  falou:
    -  Só  espero  que  a  Beatriz  tenha  chegado  a  casa  da  vó  dela  antes  da  chuva.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Dificilmente  terá  chegado  antes  da  chuva  a  minha  irmã.
    E,  o  Edílson,  falou:
    -  Bom,  o  que  faremos  agora,  visto  que  está  chovendo?
    E,  o  Sílvio,  respondeu:
    -  Ficaremos  aqui  sem  fazer  nada.
    -  O  Eduardo  que  está  bem.  Falou  o  Marcelo.  Está  lá  no  quarto,  deitado  na  cama  dele  com  a  maior  folga  possível.  
    -  Eu  só  quero  ver  essa.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Beatriz  Carina  subiu  a  escada,  e  foi  ao  quarto  dos  meninos,  e  ao  ver  o  Eduardo  deitado,  falou:
    -  Folgado,  né  Eduardo?
    E,  o  Eduardo,  falou:
    -  Bom,  Beatriz  Carina,  a  melhor  coisa  quando  se  está  chovendo  é  deitar  na  cama  e  dormir.
    E,  ela  olhou  a  bagunça  que  estava  no  quarto  dos  meninos,  pois  o  quarto  dos  meninos  sempre  estava  bagunçado,  e  vendo  toda  aquela  bagunça,  disse:
    -  Só  tinha  que  estar  essa  bagunça  toda  mesmo,  pois  se  não  estivesse  bagunçado  esse  quarto  não  seria  nenhum  pouco  quarto  dos  meninos.
    E,  o  Zacarias,  falou:
    -  Beatriz  Carina,  nós  não  temos  essa  mania  feminina  de  estar  tudo  bem  arrumado.  Deixamos  toda  essa  bagunça,  pois  assim  quando  chegar  de  noite  é  só  deitar  e  dormir,  em  vez  de  ter  que  arrumar  a  cama  para  dormir,  e  depois  ter  que  ter  o  trabalho  de  arrumar  a  cama,  dobrar  o  lençol,  e  outras  coisas  chatas,  que  somente  vós  meninas  vêem  alguma  graça  em  o  fazer.
    -  Entendi  tudo  o  que  dissestes,  Zacarias.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Beatriz  Carina  estava  de  pé,  e  com  os  braços  cruzados, e   olhando  tudo  aquilo.  E,  o  Samuel,  falou:
    -  E  enquanto  isto  lá  fora  continua  chovendo.
    E,  a  Beatriz  Carina,  em  seguida,  virou  às  costas,  e  saiu  dali  sem  nada  a  dizer.  E,  o  Zacarias,  disse  para  o  Samuel:
    -  Mulheres,  Samuel.  Mulheres,.  São  sempre  desse  jeito.
    E,  o  Samuel,  falou:
    -  Tens  razão,  Zacarias.
    E,  nisso,  ali  entraram  o  Bernardo  e  o  Marcelo.  E,  o  Bernardo,  disse:
    -  Pelo  visto  hoje  não  poderemos  jogarmos  bola.
    -  E  isso  que  é  chato.  Falou  o  Marcelo.  -  Gostaria  de  hoje  fazer  uns  golzinhos  no  Zacarias  ou  no  Eduardo,  mas  não  poderei.  Complementou  o  Marcelo.
    E,  o  Vítor,  falou:
    -  Mas  o  que  podemos  fazermos?
    E,  o  José,  disse:
    -  Interessante  é  que  as  meninas  nem  sequer  estão  preocupadas  com  essa  chuva.
    -  Oras,  elas  gostam  de  brincarem  de  boneca.  E  para  brincar  de  boneca  nem  mesmo  chuva  atrapalha.  Falou  o  Marcelo.  -  Agora,  para  jogar  bola,  não  pode  estar  chovendo,  não  pode  o  campo  estar  molhado,  pois  senão  estraga  toda  a  graça  do  nosso  futebol.  Complementou  o  Marcelo.
    E,  nisso,  ouviram  uma  trovoada.  E,  o  tempo  passou-se,  e  já  era  10:15  da  manhã,  e  não  parava  de  chover.  E,  a  Beatriz,  na  casa  da  sua  vovó  e  do  seu  vovô,  estava  conversando  e  bastante.  E,  ela,  falou:
    -  Vovó  Andreza,  como  era  que  era  o  meu  pai?
    E,  a  Sra.  Andreza,  falou:
    -  Lembro-me  uma  vez,  que  o  seu  pai  me  havia  dito  que  iria  a  casa  do  vô,  que  é  o  seu  bisavô.  E,  eu  lhe  disse:  "Henrique,  está  tempo  de  chuva.  Vai  chover  e  você  vai  se  molhar."  E,  ele,  me  olhou  e  me  disse:  "Mamãe,  eu  vou  rapidinho  com  a  minha  bicicleta  a  casa  do  vovô.  Logo  eu  já  vou  estar  lá.  Aliás,  preciso  visitar  o  meu  vovô."  Bom,  deixei  que  fosse.
    -  E  como  ele  chegou  a  casa  do  meu  bisavô?  Perguntou  a  Beatriz.
    E,  nisso,  o  Sr.  Matheus,  falou:
    -  Ele  saiu  e  foi  a  casa  do  vovô,  ou  seja  do  seu  bisavô,  minha  neta.  Mas,  no  meio  do  caminho  começou  a  chover  bem  forte  assim  como  hoje;  E,  ele  chegou  lá  totalmente  molhadinho  e  com  os  pés  embarreados.  E  teve  que  tomar  banho.
    E,  a  Beatriz  nisso  riu,  e  falou:
    -  Obrigada,  pois  eu  vou  hoje  ter  o  que  perguntar  para  o  meu  papi.
    E,  o  Sr.  Matheus,  falou:
    -  Beatriz,  Beatriz,  você  parece  e  muito  com  o  seu  pai.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Por que  será  que  todos  me  dizem  isso  de  mim?
    E,  a  Beatriz  ficou  ali  e  acabou  almoçando  ali  na  casa  do  seu  vô  e  da  sua  vó.  E,  só  foi  parar  de  chover  às  13:25  da  tarde,  quando  tão  logo  parou  de  chover  apareceu  o  sol  lá  no  céu.  E,  às  14:00  horas  da  tarde,  a  Beatriz  se  despediu  do  seu  vô  e  da  sua  vó,  e  pegou  a  sua  bicicleta,  e  suas  roupas  molhadas,  e  foi  embora  para  sua  Fazenda,  para  sua  casa.  E,  foi  cantando.  Aliás,  ela  gostava  de  pedalar  cantando  e  cantando  alegremente  hinos  de  louvor  e  adoração  a  Deus.  E,  quando  já  era  14:45  da  tarde,  finalmente  ela  chegou  na  Fazenda,  e  entrou  pedalando  e  parou  bem  de  frente  a  Beatriz  Carina,  e  olhou  para  todos  ali,  e  falou:
    -  Cheguei.
    -  Nem  vou  dizer  nada.  Falou  a  Patrícia.
    E,  a  Francislaine,  falou:
    -  Só  têm  que  ser  a  Beatriz  mesma.
    -  Sem  comentários  adicionais  no  momento.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Beatriz,  poderia  nos  contar  como  foi.  E  que  roupa  é  essa  que  está  vestida?  pois  não  está  vestida  com  a  mesma  roupa  que  foi.
    -  Com  certeza  deve  ter  tomado  chuva.  Falou  a  Cristina.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Como  está  a  vovó  Andreza  e  o  vovô  Matheus,  minha  irmã?
    -  Estão  bem,  minha  irmã.  Respondeu  a  Beatriz.  -  Agora,  deixo  contar  tudo  o  que  aconteceu  hoje  nos  mínimos  detalhes.  Complementou a   Beatriz.
    E,  ela,  a  Beatriz,  contou  tudo  nos  mínimos  detalhes.  E,  passaram-se  às  horas,  e  já  era  20:45  da  noite,  e  já  todos  iam  indo  dormirem,  e  descansarem.  E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Não  vejo  a  hora  que  chegar  o  final  de  semana.
    -  Amanhã  já  é  quinta-feira,  Tatiane.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Milena,  falou:
    -  Meninas,  cada  coisa  que  têm  acontecido  em  tão  pouco  tempo.
    E,  a  Renata,  disse:
    -  A  Beatriz  toma  chuva  no  meio  do  caminho,  a  Tatiane  já  está  pensando  em  se  casar,  e  eu  estou  com  muito  sono  e  já  vou  dormir,  meninas.  Boa  noite,  meninas.
    E,  se  deitaram,   e   logo  dormiram.  E,  passou-se  o  tempo,  e  logo  já  era  o  dia  seguinte,  o  dia  22  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032 - Quinta-feira.  E,  já  era  10:20  da  manhã,  e  a  Diretora  Amanda,  falou:
    -  Como  o  tempo  têm  passado  rápido.
    E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  Diretora  Amanda,  e  têm  e  como.  E  nem  parece  que  há  poucos  dias  estávamos  naquela  vila.  Tudo  mudou  tão  rápido,  que  é  inexplicável.
    -  É  Sr.  Francisco.  Tudo  mudou  rápido  demais.  Às  crianças  dão  um  trabalho  danado,  mas  fizeram  amizade  de  forma  tão  fácil.  Agora,  eu  me  pergunto:  o  que  será  que  o  futuro  nos  reserva?
    -  Não  sei,  Diretora  Amanda.  O  que  sei  é  que  tudo  o  que  hoje  estivermos  plantando  amanhã  nós  haveremos  de  colher,  seja  bom  ou  seja  ruim,  seja  doce  ou  seja  amargo.  Respondeu  o  Sr.  Francisco.
    E,  a  Diretora  Amanda,  tendo  ouvido  isso,  falou:
    -  Concordo  plenamente,  Sr.  Francisco.
    E,  após  isso,  passou-se  um  certo  tempo,  e  já  era  10:45  da  manhã,  e  a  Beatriz,  falou:
    -  Vovô.  acabei  de  descobrir  uma  coisa.
    -  O  quê,  Beatriz,  minha  neta?  Perguntou  ele  para  a  Beatriz.
    -  Que  você  está  sempre  sorridente  e  alegre.  Respondeu  a  Beatriz.
    E,  nisso,  ele  riu,  e  após  rir,  falou:
    -  Minha  netinha,  obrigado.  O  vovô  fica  muito  contente  com  o  que  acaba  de  ouvir.
    E,  a  Beatriz,  em  seguida,  fui  a  Quadra  Poli-esportiva  que  ali  havia,  e  ficou  num  dos  gols  só  olhando  na  direção  do  outro  gol.  E,  após  um  tempo  em  silêncio,  falou:
    -  Ninguém  mesmo  usa  isso.  Não  sei  porquê  meu  pai  fez  isso  aqui.
    E,  após  isso,  ela  saiu  dali  e  foi  se  sentar.  E,  a  Sra.  Isabel,  falou:
    -  Sr.  Henrique,  meu  marido,  o  que  você  está  pensando?
    E,  ele,  respondeu:
    -  Sabe,  minha  esposa,  tenho  pensado  no  futuro  das  nossas  filhas.  Quem  serão  os  maridos  delas?  Será  que  elas  terão  bons  maridos?  Será  que  elas  arranjarão  um  bom  homem  para  se  casar?  E,  como  elas  hão  de  viverem?  Será  que  terão  uma  vida  boa?  Ou  será  que  serão  desprezadas  pelos  seus  respectivos  maridos?  São  muitas  às  coisas  que  passam  pela  minha  cabeça,  e  eu  não  sei.  Só  espero  que  elas  escolham  bem  o  homem  com  quem  se  casarão.  Mas,  se  escolherem  um  péssimo  homem?  E,  se  o  homem  que  escolherem  às  maltratarem?  E  aí  como  ficará?  É  isso,  minha  esposa,  o  que  me  preocupa  desde  já.  Ter  um  filho  é  diferente  de  ter  uma  filha.  Um  filho  já  saberá  se  virar  sozinho,  já  saberá  dar  um  rumo  à  sua  vida,  e  gera  menos  preocupações,  pois  ele  será  o  homem  da  sua  casa,  Mas,  uma  filha  gera  preocupações  maiores,  pois  como  bem  sabemos  nem  todo  homem  é  igual.  E,  uma  garota  pode  vir  a  ter  um  bom  marido  ou  senão  um  mau  marido,  que  poderá  tratá-la  muito  mal.  Eu,  como  pai,  cuido  de  ambas,  faço  de  tudo  para  que  sejam  felizes,  para  que  tenham  do  bom  e  do  melhor,  faço  de  tudo  para  que  cresçam  como  duas  ótimas  mulheres,  mas  não  poderei  segurá-las  para  sempre.  E,  a  Beatriz,  logo  logo  vai  querer  arrumar  um  namorado,  vai  vir  um  rapaz  pedi-la  em  namoro.  E,  me  pergunto:  será  que  esse  rapaz  vai  cuidar  bem  da  minha  filha?  Ou  será  um  rapaz  aproveitador  que  só  vai  fingir  que  gosta  dela  e  trazer  para  ela  inúmeras  decepções?
    E.  a  Sra.  Isabel,  ouvindo  isso,  só  o  abraçou,  e  após  um  breve  período  em  silêncio,  falou:
    -  Não  sei,  Sr.  Henrique,  meu  marido.  O  mundo,  às  vezes,  trás  decepções.  E,  quanto  às  nossas  filhas,  não  sei  se  terão  bons  maridos.  O  que  podemos  fazer  é  aconselhá-las  a  arrumarem  um  bom  marido.  Agora,  quanto  ao  mais,  elas  terão  que  trilharem  o  caminho  da  vida,  e  fazerem  suas  escolhas,  e  enfrentarem  às  situações  da  vida  de  casadas  quando  se  casarem  sozinhas  com  seus  respectivos  maridos.  Agora,  se  às  escolhas  delas  serão  boas  ou  não  o  tempo  o  dirá.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Só  espero,  Isabel,  minha  esposa,  que  elas  saibam  muito  bem  escolherem  os  seus  respectivos  maridos,  e  que  tenham  filhos  e  filhas,  e  sejam  felizes.  Mas,  o  que  eu  puder,  como  Pai,  o  fazer,  eu  o  farei.
    E,  passou-se  o  tempo,  e  já  era  13:47  da  tarde.  E,  toda  a  turma  estava  sentada  de  frente  a  varanda  da  casa  da  Beatriz  e  da  Paulinha.  E,  a  Milena,  perguntou:
    -  Tatiane,  por que  você  veio  embora  antes  de  terminar  a  aula  aonde  tu  estudavas?
    E,  a  Tatiane,  respondeu:
    -  Milena,  já  me  cansei  de  estudar.  Já  estou  cansada  da  escola,  de  ter  que  ficar  naquela  sala  de  aula,  de  ter  que  ficar  sentada,  de  ter  que  ficar  lendo  livros  didáticos  ou  apostilas.  Aliás,  já  estou  enfadada  disso.  Aliás,  não  tenho  mais  a  mesma  vontade  de  estudar,  ou  melhor  dizendo,  já  não  tenho  mais  vontade  de  estudar.  Vou  ficar  a  partir  de  agora  aqui  que  é  bem  melhor.
    -  Quem  será  a  próxima?  Perguntou  a  Beatriz  Carina.
    E,  o  Marcelo,  falou:
    -  Aposto  e  ganho  que  a  próxima  a  dizer  tais  coisas  vai  ser  você,  Beatriz  Carina.
    E,  a  Michele,  falou:
    -  Hoje,  11:15  da  manhã,  de  repente  saio  para  fora  e  vejo  a  Beatriz  Carina  com  a  mochila  nas  costas,  saindo  do  Centro  Educacional,  e  indo  para  a  rua.
    E,  a  Beatriz  Carina,  falou:
    -  É  Michele.  Mas,  cinco  minutos  após  isso,  você  mesma  fez  o  mesmo.  E  eu  vi  com  os  meus  próprios  olhos.  E,  você  mesma  me  disse  que  estava  enfadada  com  os  estudos,  assim  como  eu  estou.  Portanto,  nós  duas,  como  tu  bem  sabes  decidimos  largarmos  os  estudos.
    E,  a  Milena,  falou:
    -  Acho  que  também  farei  o  mesmo.  Aliás,  se  quisermos  estudarmos  podemos  muito  bem  o  fazermos  aqui  sem  dependermos  de  nenhum  educador,  professor,  mestre,  ensinador.  Podemos  estudarmos  bem  melhor  em  conjunto  aqui  mesmo,  e  de  forma  mais  bem  divertida.
    E, a   Beatriz  só  ouvia  a  conversa  e  nada  dizia.  E,  o  Eduardo,  falou:
    -  A  Beatriz,  a  responsável  por  abrir  tal  porta  de  saída  dos  estudos  está  ali  quieta,  e  só  escutando  e  sem  dizer  nada.
    -  Ela  não  é  muito  de  falar.  Ela  fala  quando  ela  bem  entende.  É  melhor  deixá-la  quieta.  Falou  a  Tatiane.
    E,  nisso,  a  Beatriz  olhou,  e  falou:
    -  Há  coisas  muito  mais  importantes  do  que  ir  estudar,  e  são:  a  Família,  a  cultura,  o  trabalho  e  os  esportes.  E,  estas  coisas  têm  uma  importância  muito  maior  do  que  ficar  cinco  horas  por  dia  numa  sala  de  aula  num  desses  estabelecimentos  de  ensino.  É  isso  o  que  eu  penso.
    E,  nisso,  a  Tatiane,  falou:
    -  Então,  Beatriz,  dentro  da  sua  concepção  de  escala  de  valores,  a  educação  é  menos  importante  que  a  cultura  e  os  esportes?  pois  concordo  contigo  quanto  ao  fato  de  o  trabalho  e  a  família  serem  mais  importantes  do  que  a  educação,  e  por  educação  se  entenda  ir  estudar.
    -  Sim.  A  resposta  a  sua  pergunta  é  sim,  Tatiane.  Respondeu  a  Beatriz.
    -  Eu  acho  que  isso  abre  uma  boa  discussão,  sobre  quais  valores  são  mais  importantes  do  que  outros.  Falou  a  Milena.  -  E,  me  permitam  tentar  tratar  do  assunto:  será  que  o  esporte  e  a  cultura  são  realmente  mais  importantes  do  que  ir  estudar?  Perguntou  a  Milena.
    -  Eu  creio  que  sim.  Respondeu  a  Tatiane.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Nesse  ponto  eu  estou  em  concordância  com  a  Tatiane.
    -  Sei  lá.  Falou  a  Cristina.  -  Até  hoje  nunca  tratei  desse  assunto.  E  não  tenho  nenhuma  opinião  formada  quanto  a  isso.  Só  concordo  numa  coisa:  Que  Deus  deve  estar  no  topo,  e  em  seguida  vir  a  família, e   em  terceiro  a  religião.  Agora,  quanto  ao  trabalho,  não  sei  se  é  muito  mais  importante  do  que  ir  estudar.  Complementou  a  Cristina.
    E,  o  Samuel,  falou:
    -  Acho  a  cultura  bem  menos  importante  do  que  o  trabalho  e  o  ir  estudar.  Esse  é  o  meu  posicionamento.
    E,  assim,  começaram  ali  a  discutirem  esse  assunto,  que  aliás  era  um  assunto  muito  interessante  e  muito  importante.  Mas,  claro  que  às  opiniões  divergiam  e  muito  sobre  se  cultura  e  esportes  eram  mais  importantes  do  que  ir  estudar.  E,  nesse  ponto,  quando  já  era  14:20  da  tarde,  a  Francislaine,  falou:
    -  Bom,  rapazes  e  moças,  o  estudo  até  um  certo  ponto  é  importante,  mas  quanto  a  cultura  eu  não  considero  mais  importante  do  que  o  estudo.  Quanto  ao  esporte  só  é  mais  importante,  na  minha  opinião  do  que  política  e  do  que  às  chamadas  Atividades  Teóricas  Humanas  que  são  às  coisas  menos  importante  na  nossa  escala  de  valores.
    E,  nisso,  a  Patrícia,  falou:
    -  Francislaine,  quanto  ao  fato  das  Atividades  Teóricas  Humanas  ser  à  coisa  menos  importante,  todos  aqui  devem  concordarem,  pois  em  nossa  pátria  está  em  último  lugar  na  escala  de  valores.
    E,  todos  ali  concordaram  com  o  que  a  Patrícia  havia  dito.  E,  enquanto  isso,  os  adultos,  nem  sequer  se  intrometiam  na  conversa,  mas  deixavam  discutirem  o  assunto  a  vontade,  e  só  prestavam  atenção.  E,  num  certo  momento, a   Diretora  Amanda  olhou  para  o  Sr.  Francisco,  e  falou:
    -  Pelo  visto,  futuramente  esse  tipo  de  discussão  vai  se  tornar  comum  nessa  nação  se  depender  dessa  turma.
    E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  Só  não  sei  se  com  essa  escala  de  valores  que  pretendem  adotarem  se  vai  ser  bom  para  Safira  do  Sul  ou  se  vai  ser  ruim.  Não  sei  se  toda  essa  discussão  vai  trazer  benefícios  a  nossa  nação  ou  se  vai  trazer  malefícios  a  nossa  nação.  Só  espero  que  saibam  tomarem  às  decisões  corretas  e  certas  para  o  bem  desse  nosso  amado  país  chamado  Estados  Unidos  de  Safira  do  Sul.
    E,  a  tal  dita  discussão  durou  a  tarde  toda,  com  cada  lado  defendendo  rigorosamente  o  seu  ponto  de  vista,  a  sua  opinião,  e  a  única  concordância  a  que  chegaram  era  que  mais  discordavam  do  que  concordavam  no  tal  assunto,  e  que  jamais  chegariam  a  uma  concordância  cem  por  cento  plena.  E,  às  17:20  da  tarde,  a  Beatriz  foi  tomar  banho,  e  às  vinte  e  uma  da  noite,  todos  ali  foram  dormirem.

 

  

Tópico: 30 CAPÍTULO

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