30 CAPÍTULO
E, já era o dia seguinte, o dia 21 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Quarta-feira. E, era mais um lindo dia, e era 6:20 da manhã. E, a Beatriz Carina, estava sentada e já com a sua mochila nas mãos, e olhou para a Beatriz, que estava sossegada, e sem nenhuma preocupação. E, a Tatiane, vendo tal cena, achou bem interessante ver tal cena, mas nada disse a respeito. E, e repente, a Beatriz, olhou para a Beatriz Carina, e perguntou:
- O que é, Beatriz Carina?
- Vai ficar, Beatriz? Perguntou a Beatriz Carina.
- Pretendo ir à casa da minha vó Andreza fazer-lhe uma visita, Beatriz Carina. Respondeu a Beatriz. - Aliás, pouco tenho ido ver a minha vovó. Complementou a Beatriz.
- Está certa, Beatriz. Vá visitar sua vovózinha, que é muito melhor. Falou a Beatriz Carina.
E, lá no andar de cima, no quarto das meninas...
- Cadê minha caneta preta? Perguntou a Renata.
- Não está no seu estojo? Perguntou a Milena.
- Deveria estar, mas não está, Milena. Respondeu a Renata.
- Então, sumiu de repente? Perguntou a Cristina.
- Eu vou ver se a minha irmãzinha andou mexendo nas minhas coisas, e acabou por pegar a minha caneta. Respondeu a Renata.
- Desde que não arrume confusão, tá bom. Falou a Marcela.
E, a Patrícia, ouvindo toda essa conversa, disse:
- Aqui nesse Orfanato tudo pode acontecer. Portanto nada é de se surpreender.
E, a Renata, disse:
- Patrícia, considero que seria melhor que você nem tivesse dito nada.
E, a ´Patrícia, falou:
- Oiá, Renata, já disse tudo o que eu tinha a te dizer. Se gostou, gostou. Se não gostou, já disse e está dito, e não vou retirar um só A do que eu disse.
E, a Renata, falou:
- Patrícia, nem vou dizer mais nada. É melhor eu nada dizer, pois senão nem sei o que te direi.
E, a Patrícia, falou:
- Vou terminar de arrumar meus materiais que eu ganho é mais.
E, em seguida, a Renata saiu dali do quarto e desceu, e ao se aproximar da Tatiane, perguntou:
- Tatiane, minha irmã, você andou mexendo nas minhas coisas? Me diga a verdade.
E, a Tatiane, respondeu:
- Renata, minha irmã, peguei a sua caneta preta emprestada, pois eu estava necessitando da tal caneta. Já estou te devolvendo.
E, nisso, a Francisquinha, falou:
- Podem desistindo de irem estudar, pois está vindo um chuvão. Olhem para o céu.
E, saíram para fora e olharam. E, o tempo estava fechadíssimo. Era tempo de chuva, e com certeza viria uma chuvona daquelas. E, a Beatriz foi ver as vacas e os cavalos e arrumar tudo ali para que quando chovesse não molhasse aonde ficavam os cavalos e as vacas. E, o Sr. Francisco, ao ver a chuva que vinha, falou:
- Vai ser uma chuvona daquelas e bem brava, como diria o meu pai. o Sr. José Guilhermino Ramos Josivaldo.
E, nisso, passou um homem por aquelas bandas, e através de um alto-falante, dizendo:
- Atenção, estudantes. Hoje, devido ao forte tempo de chuva, não haverá aulas nem na Escola, nem na Academia Educacional e nem no Centro Educacional. Favor ficarem em vossas casas.
E, a Beatriz terminando de fazer o que estava fazendo, falou:
- Agora, vou na casa da minha vó Andreza, para ver como ela está.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Minha filha, é muito longe, e tu podes tomar chuva no caminho.
E, a Beatriz, falou:
- Papai, ela é minha vó, e eu quero neste momento ir cuidar dela. E, não me sentirei tranquila estando aqui e ela lá na casa dela, sem saber se ela está bem. Se qualquer coisa me acontecer, Papai, pelo menos terei feito alguma coisa.
- Tá bom, minha filha. Mas, tome cuidado. E não volte para casa enquanto não parar de chover. Falou o Sr. Henrique.
- Tá bom, Papai. Falou a Beatriz.
E, depois de ela tomar bênção do seu pai, do seu vô e da sua mãe, ela foi para a casa da vó dela, e de bicicleta, e correndo. E, estava bem atenta para o tempo, que estava super fechado, e escuro, estava bem nublado. Parecia que iria cair uma tempestade. E, pelo visto, seria uma chuva das grossas que cairia por ali.
E, enquanto ela ia, começar a cair os primeiros pingos de chuva, e ela, nisso se apressou mais ainda, e falou:
- Vamos bicicleta. Mais rápido bicicleta. Não temos tempo a perder.
E, aos poucos, os pingos foram aumentando, e começou a chover, e ela corria o máximo que podia, mas, por causa da chuva que começou a cair, não conseguiu evitar de se molhar. E, começou a formar barreira, e ela teve que no meio do barro ir empurrando sua bicicleta até chegar a casa da vó dela. E, a chuva não parava um só instante, um só segundo. Chovia muito mesmo.
E, a chuva era bem forte. E, às 7:20 da manhã, finalmente ela chegou a casa da vó dela, e entrou pelo portão, e bateu na porta, e a vó dela ao ver ela, falou:
- Pode entrando minha netinha. Deixo pegar uma toalha para você se enxugar e roupas para você se vestir. Não devias ter vindo a casa da vovó debaixo dessa chuvona.
- Vovó, se eu não viesse eu ficaria preocupada contigo. Falou a Beatriz.
- Andreza, quem está aí? Perguntou o Sr. Matheus.
- Matheus, meu marido, a nossa neta, a Beatriz. Respondeu a Sra. Andreza.
E, ele, na hora se levantou, e foi cumprimentar a sua neta, e a abraçou mesmo ela estando molhadinha. E, a Beatriz, em seguida, lhe perguntou:
- Vovô, por que não foi no meu aniversário?
E, ele, respondeu:
- Minha neta, bem que eu gostaria de ter ido. Só que acabei perdendo o ônibus que viria para cá. E, infelizmente, no ônibus que eu peguei não deu para chegar a tempo para a festa. Quando eu cheguei, a vovó Andreza me falou que a festa já havia acabado. Me desculpe, minha neta.
- Está desculpado vovô. Falou a Beatriz.
E, em seguida, o Sr. Matheus, falou:
- Minha neta, vá ao banheiro, tome um banho, e depois vamos conversar. E, Sra. Andreza dê a melhor roupa para nossa neta vestir, e prepare algo bem delicioso para ela comer.
- Pode deixar, meu marido. Falou a Sra. Andreza.
E, logo, a Beatriz foi tomar banho. E, após tomar banho, vestiu a roupa que a sua vó lha deu, e foi sentar-se no sofá da sala e conversar com o seu vovô. E, lá na Fazenda aonde ficava o Orfanato Rouxinol, a Tatiane, olhando o relógio, e vendo que a chuva não passava, falou:
- Só espero que a Beatriz tenha chegado a casa da vó dela antes da chuva.
E, a Paulinha, falou:
- Dificilmente terá chegado antes da chuva a minha irmã.
E, o Edílson, falou:
- Bom, o que faremos agora, visto que está chovendo?
E, o Sílvio, respondeu:
- Ficaremos aqui sem fazer nada.
- O Eduardo que está bem. Falou o Marcelo. Está lá no quarto, deitado na cama dele com a maior folga possível.
- Eu só quero ver essa. Falou a Beatriz Carina.
E, a Beatriz Carina subiu a escada, e foi ao quarto dos meninos, e ao ver o Eduardo deitado, falou:
- Folgado, né Eduardo?
E, o Eduardo, falou:
- Bom, Beatriz Carina, a melhor coisa quando se está chovendo é deitar na cama e dormir.
E, ela olhou a bagunça que estava no quarto dos meninos, pois o quarto dos meninos sempre estava bagunçado, e vendo toda aquela bagunça, disse:
- Só tinha que estar essa bagunça toda mesmo, pois se não estivesse bagunçado esse quarto não seria nenhum pouco quarto dos meninos.
E, o Zacarias, falou:
- Beatriz Carina, nós não temos essa mania feminina de estar tudo bem arrumado. Deixamos toda essa bagunça, pois assim quando chegar de noite é só deitar e dormir, em vez de ter que arrumar a cama para dormir, e depois ter que ter o trabalho de arrumar a cama, dobrar o lençol, e outras coisas chatas, que somente vós meninas vêem alguma graça em o fazer.
- Entendi tudo o que dissestes, Zacarias. Falou a Beatriz Carina.
E, a Beatriz Carina estava de pé, e com os braços cruzados, e olhando tudo aquilo. E, o Samuel, falou:
- E enquanto isto lá fora continua chovendo.
E, a Beatriz Carina, em seguida, virou às costas, e saiu dali sem nada a dizer. E, o Zacarias, disse para o Samuel:
- Mulheres, Samuel. Mulheres,. São sempre desse jeito.
E, o Samuel, falou:
- Tens razão, Zacarias.
E, nisso, ali entraram o Bernardo e o Marcelo. E, o Bernardo, disse:
- Pelo visto hoje não poderemos jogarmos bola.
- E isso que é chato. Falou o Marcelo. - Gostaria de hoje fazer uns golzinhos no Zacarias ou no Eduardo, mas não poderei. Complementou o Marcelo.
E, o Vítor, falou:
- Mas o que podemos fazermos?
E, o José, disse:
- Interessante é que as meninas nem sequer estão preocupadas com essa chuva.
- Oras, elas gostam de brincarem de boneca. E para brincar de boneca nem mesmo chuva atrapalha. Falou o Marcelo. - Agora, para jogar bola, não pode estar chovendo, não pode o campo estar molhado, pois senão estraga toda a graça do nosso futebol. Complementou o Marcelo.
E, nisso, ouviram uma trovoada. E, o tempo passou-se, e já era 10:15 da manhã, e não parava de chover. E, a Beatriz, na casa da sua vovó e do seu vovô, estava conversando e bastante. E, ela, falou:
- Vovó Andreza, como era que era o meu pai?
E, a Sra. Andreza, falou:
- Lembro-me uma vez, que o seu pai me havia dito que iria a casa do vô, que é o seu bisavô. E, eu lhe disse: "Henrique, está tempo de chuva. Vai chover e você vai se molhar." E, ele, me olhou e me disse: "Mamãe, eu vou rapidinho com a minha bicicleta a casa do vovô. Logo eu já vou estar lá. Aliás, preciso visitar o meu vovô." Bom, deixei que fosse.
- E como ele chegou a casa do meu bisavô? Perguntou a Beatriz.
E, nisso, o Sr. Matheus, falou:
- Ele saiu e foi a casa do vovô, ou seja do seu bisavô, minha neta. Mas, no meio do caminho começou a chover bem forte assim como hoje; E, ele chegou lá totalmente molhadinho e com os pés embarreados. E teve que tomar banho.
E, a Beatriz nisso riu, e falou:
- Obrigada, pois eu vou hoje ter o que perguntar para o meu papi.
E, o Sr. Matheus, falou:
- Beatriz, Beatriz, você parece e muito com o seu pai.
E, a Beatriz, falou:
- Por que será que todos me dizem isso de mim?
E, a Beatriz ficou ali e acabou almoçando ali na casa do seu vô e da sua vó. E, só foi parar de chover às 13:25 da tarde, quando tão logo parou de chover apareceu o sol lá no céu. E, às 14:00 horas da tarde, a Beatriz se despediu do seu vô e da sua vó, e pegou a sua bicicleta, e suas roupas molhadas, e foi embora para sua Fazenda, para sua casa. E, foi cantando. Aliás, ela gostava de pedalar cantando e cantando alegremente hinos de louvor e adoração a Deus. E, quando já era 14:45 da tarde, finalmente ela chegou na Fazenda, e entrou pedalando e parou bem de frente a Beatriz Carina, e olhou para todos ali, e falou:
- Cheguei.
- Nem vou dizer nada. Falou a Patrícia.
E, a Francislaine, falou:
- Só têm que ser a Beatriz mesma.
- Sem comentários adicionais no momento. Falou a Beatriz Carina.
E, a Tatiane, falou:
- Beatriz, poderia nos contar como foi. E que roupa é essa que está vestida? pois não está vestida com a mesma roupa que foi.
- Com certeza deve ter tomado chuva. Falou a Cristina.
E, a Paulinha, falou:
- Como está a vovó Andreza e o vovô Matheus, minha irmã?
- Estão bem, minha irmã. Respondeu a Beatriz. - Agora, deixo contar tudo o que aconteceu hoje nos mínimos detalhes. Complementou a Beatriz.
E, ela, a Beatriz, contou tudo nos mínimos detalhes. E, passaram-se às horas, e já era 20:45 da noite, e já todos iam indo dormirem, e descansarem. E, a Tatiane, falou:
- Não vejo a hora que chegar o final de semana.
- Amanhã já é quinta-feira, Tatiane. Falou a Beatriz Carina.
E, a Milena, falou:
- Meninas, cada coisa que têm acontecido em tão pouco tempo.
E, a Renata, disse:
- A Beatriz toma chuva no meio do caminho, a Tatiane já está pensando em se casar, e eu estou com muito sono e já vou dormir, meninas. Boa noite, meninas.
E, se deitaram, e logo dormiram. E, passou-se o tempo, e logo já era o dia seguinte, o dia 22 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Quinta-feira. E, já era 10:20 da manhã, e a Diretora Amanda, falou:
- Como o tempo têm passado rápido.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Diretora Amanda, e têm e como. E nem parece que há poucos dias estávamos naquela vila. Tudo mudou tão rápido, que é inexplicável.
- É Sr. Francisco. Tudo mudou rápido demais. Às crianças dão um trabalho danado, mas fizeram amizade de forma tão fácil. Agora, eu me pergunto: o que será que o futuro nos reserva?
- Não sei, Diretora Amanda. O que sei é que tudo o que hoje estivermos plantando amanhã nós haveremos de colher, seja bom ou seja ruim, seja doce ou seja amargo. Respondeu o Sr. Francisco.
E, a Diretora Amanda, tendo ouvido isso, falou:
- Concordo plenamente, Sr. Francisco.
E, após isso, passou-se um certo tempo, e já era 10:45 da manhã, e a Beatriz, falou:
- Vovô. acabei de descobrir uma coisa.
- O quê, Beatriz, minha neta? Perguntou ele para a Beatriz.
- Que você está sempre sorridente e alegre. Respondeu a Beatriz.
E, nisso, ele riu, e após rir, falou:
- Minha netinha, obrigado. O vovô fica muito contente com o que acaba de ouvir.
E, a Beatriz, em seguida, fui a Quadra Poli-esportiva que ali havia, e ficou num dos gols só olhando na direção do outro gol. E, após um tempo em silêncio, falou:
- Ninguém mesmo usa isso. Não sei porquê meu pai fez isso aqui.
E, após isso, ela saiu dali e foi se sentar. E, a Sra. Isabel, falou:
- Sr. Henrique, meu marido, o que você está pensando?
E, ele, respondeu:
- Sabe, minha esposa, tenho pensado no futuro das nossas filhas. Quem serão os maridos delas? Será que elas terão bons maridos? Será que elas arranjarão um bom homem para se casar? E, como elas hão de viverem? Será que terão uma vida boa? Ou será que serão desprezadas pelos seus respectivos maridos? São muitas às coisas que passam pela minha cabeça, e eu não sei. Só espero que elas escolham bem o homem com quem se casarão. Mas, se escolherem um péssimo homem? E, se o homem que escolherem às maltratarem? E aí como ficará? É isso, minha esposa, o que me preocupa desde já. Ter um filho é diferente de ter uma filha. Um filho já saberá se virar sozinho, já saberá dar um rumo à sua vida, e gera menos preocupações, pois ele será o homem da sua casa, Mas, uma filha gera preocupações maiores, pois como bem sabemos nem todo homem é igual. E, uma garota pode vir a ter um bom marido ou senão um mau marido, que poderá tratá-la muito mal. Eu, como pai, cuido de ambas, faço de tudo para que sejam felizes, para que tenham do bom e do melhor, faço de tudo para que cresçam como duas ótimas mulheres, mas não poderei segurá-las para sempre. E, a Beatriz, logo logo vai querer arrumar um namorado, vai vir um rapaz pedi-la em namoro. E, me pergunto: será que esse rapaz vai cuidar bem da minha filha? Ou será um rapaz aproveitador que só vai fingir que gosta dela e trazer para ela inúmeras decepções?
E. a Sra. Isabel, ouvindo isso, só o abraçou, e após um breve período em silêncio, falou:
- Não sei, Sr. Henrique, meu marido. O mundo, às vezes, trás decepções. E, quanto às nossas filhas, não sei se terão bons maridos. O que podemos fazer é aconselhá-las a arrumarem um bom marido. Agora, quanto ao mais, elas terão que trilharem o caminho da vida, e fazerem suas escolhas, e enfrentarem às situações da vida de casadas quando se casarem sozinhas com seus respectivos maridos. Agora, se às escolhas delas serão boas ou não o tempo o dirá.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Só espero, Isabel, minha esposa, que elas saibam muito bem escolherem os seus respectivos maridos, e que tenham filhos e filhas, e sejam felizes. Mas, o que eu puder, como Pai, o fazer, eu o farei.
E, passou-se o tempo, e já era 13:47 da tarde. E, toda a turma estava sentada de frente a varanda da casa da Beatriz e da Paulinha. E, a Milena, perguntou:
- Tatiane, por que você veio embora antes de terminar a aula aonde tu estudavas?
E, a Tatiane, respondeu:
- Milena, já me cansei de estudar. Já estou cansada da escola, de ter que ficar naquela sala de aula, de ter que ficar sentada, de ter que ficar lendo livros didáticos ou apostilas. Aliás, já estou enfadada disso. Aliás, não tenho mais a mesma vontade de estudar, ou melhor dizendo, já não tenho mais vontade de estudar. Vou ficar a partir de agora aqui que é bem melhor.
- Quem será a próxima? Perguntou a Beatriz Carina.
E, o Marcelo, falou:
- Aposto e ganho que a próxima a dizer tais coisas vai ser você, Beatriz Carina.
E, a Michele, falou:
- Hoje, 11:15 da manhã, de repente saio para fora e vejo a Beatriz Carina com a mochila nas costas, saindo do Centro Educacional, e indo para a rua.
E, a Beatriz Carina, falou:
- É Michele. Mas, cinco minutos após isso, você mesma fez o mesmo. E eu vi com os meus próprios olhos. E, você mesma me disse que estava enfadada com os estudos, assim como eu estou. Portanto, nós duas, como tu bem sabes decidimos largarmos os estudos.
E, a Milena, falou:
- Acho que também farei o mesmo. Aliás, se quisermos estudarmos podemos muito bem o fazermos aqui sem dependermos de nenhum educador, professor, mestre, ensinador. Podemos estudarmos bem melhor em conjunto aqui mesmo, e de forma mais bem divertida.
E, a Beatriz só ouvia a conversa e nada dizia. E, o Eduardo, falou:
- A Beatriz, a responsável por abrir tal porta de saída dos estudos está ali quieta, e só escutando e sem dizer nada.
- Ela não é muito de falar. Ela fala quando ela bem entende. É melhor deixá-la quieta. Falou a Tatiane.
E, nisso, a Beatriz olhou, e falou:
- Há coisas muito mais importantes do que ir estudar, e são: a Família, a cultura, o trabalho e os esportes. E, estas coisas têm uma importância muito maior do que ficar cinco horas por dia numa sala de aula num desses estabelecimentos de ensino. É isso o que eu penso.
E, nisso, a Tatiane, falou:
- Então, Beatriz, dentro da sua concepção de escala de valores, a educação é menos importante que a cultura e os esportes? pois concordo contigo quanto ao fato de o trabalho e a família serem mais importantes do que a educação, e por educação se entenda ir estudar.
- Sim. A resposta a sua pergunta é sim, Tatiane. Respondeu a Beatriz.
- Eu acho que isso abre uma boa discussão, sobre quais valores são mais importantes do que outros. Falou a Milena. - E, me permitam tentar tratar do assunto: será que o esporte e a cultura são realmente mais importantes do que ir estudar? Perguntou a Milena.
- Eu creio que sim. Respondeu a Tatiane.
E, a Beatriz, falou:
- Nesse ponto eu estou em concordância com a Tatiane.
- Sei lá. Falou a Cristina. - Até hoje nunca tratei desse assunto. E não tenho nenhuma opinião formada quanto a isso. Só concordo numa coisa: Que Deus deve estar no topo, e em seguida vir a família, e em terceiro a religião. Agora, quanto ao trabalho, não sei se é muito mais importante do que ir estudar. Complementou a Cristina.
E, o Samuel, falou:
- Acho a cultura bem menos importante do que o trabalho e o ir estudar. Esse é o meu posicionamento.
E, assim, começaram ali a discutirem esse assunto, que aliás era um assunto muito interessante e muito importante. Mas, claro que às opiniões divergiam e muito sobre se cultura e esportes eram mais importantes do que ir estudar. E, nesse ponto, quando já era 14:20 da tarde, a Francislaine, falou:
- Bom, rapazes e moças, o estudo até um certo ponto é importante, mas quanto a cultura eu não considero mais importante do que o estudo. Quanto ao esporte só é mais importante, na minha opinião do que política e do que às chamadas Atividades Teóricas Humanas que são às coisas menos importante na nossa escala de valores.
E, nisso, a Patrícia, falou:
- Francislaine, quanto ao fato das Atividades Teóricas Humanas ser à coisa menos importante, todos aqui devem concordarem, pois em nossa pátria está em último lugar na escala de valores.
E, todos ali concordaram com o que a Patrícia havia dito. E, enquanto isso, os adultos, nem sequer se intrometiam na conversa, mas deixavam discutirem o assunto a vontade, e só prestavam atenção. E, num certo momento, a Diretora Amanda olhou para o Sr. Francisco, e falou:
- Pelo visto, futuramente esse tipo de discussão vai se tornar comum nessa nação se depender dessa turma.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Só não sei se com essa escala de valores que pretendem adotarem se vai ser bom para Safira do Sul ou se vai ser ruim. Não sei se toda essa discussão vai trazer benefícios a nossa nação ou se vai trazer malefícios a nossa nação. Só espero que saibam tomarem às decisões corretas e certas para o bem desse nosso amado país chamado Estados Unidos de Safira do Sul.
E, a tal dita discussão durou a tarde toda, com cada lado defendendo rigorosamente o seu ponto de vista, a sua opinião, e a única concordância a que chegaram era que mais discordavam do que concordavam no tal assunto, e que jamais chegariam a uma concordância cem por cento plena. E, às 17:20 da tarde, a Beatriz foi tomar banho, e às vinte e uma da noite, todos ali foram dormirem.
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