45 CAPÍTULO

 

 

E já era ali o dia seguinte, o dia 7 de Maio do ano do Senhor de 2032 - Sexta-feira. E era mais um lindo dia que nascia por aquelas bandas. O ar fresco rondava tudo ali. A Beatriz, logo ao levantar, foi ver como estavam às vacas e os cavalos.

E, ela, chegando perto da Princesinha, a Vaca, falou:

- Princesinha, estou vendo que estás a precisar de tomar um belo banho. Já te falei que é para se manter limpa. Estou brava contigo. Pois aonde já se viu uma princesinha com toda essa sujeira?

E, naquele mesmo momento, o prefeito chegava ali na Fazenda. E, era tão somente a passeio, pois o dito prefeito gostava mesmo era de visitar as pessoas, e na prefeitura i tão somente uma ou no máximo duas vezes por mês. A prefeitura passava a maior parte do tempo fechada. E, o povo ali gostava disso, e não se importava com a prefeitura estando fechada, até preferiam que fosse assim.

No orfanato, que ficava ali mesmo na fazenda, no quarto das meninas, a Tatiane, falou:

- Não sei, meninas. Não sei.

- Não sabe o quê, Tati? Perguntou a Beatriz Carina.

- Nem eu sei o que não sei. Respondeu a Tatiane.,

- Mais essa agora. Falou a Patrícia.

E, a Francislaine, falou:

- Acho estranho a Beatriz não ter vindo aqui tão cedo.

- Deve estar lá cuidando dos cavalos e das vacas, Fran. Falou a Tatiane.

E, a Milena, falou:

- Bem provável. Do jeito que ela é.

- E ontem tivemos que ficarmos tricotando. Falou a Renata.

- Me contem essa. Falou a Tatiane.

- Coisa da Beatriz. Falou a Cristina.

- Deixem que eu conto. Falou a Beatriz Carina.

E, enquanto a Beatriz Carina contava, a Tatiane dava risada, e ao final, a Tatiane, falou:

- Essa eu gostaria de ter visto de perto, meninas.

- Já sabia que a minha irmã ia gostar dessa. Falou a Renata.

- Mas, também, a Beatriz pagou o pato. Os rapazes a fizeram assar o peixe. Falou a Patrícia. - Você precisava de ter visto a Beatriz tirando às escamas dos peixes, cortando os peixes em fatias iguais, e com uma facona, e depois assando, e sob a supervisão dos rapazes, que não tiravam o olho dela. E, o Sr. Francisco, só olhando a cena e dando risada. Foi muito divertido. Complementou a Patrícia.

- Então perdi partes bem interessantes. Falou a Tatiane.

E, no quarto dos rapazes, o Marcelo, falou:

- Bom, rapaziada, acho que já esta na hora de descermos para baixo.

- Vamos descer antes que às garotas resolvam descerem. Falou o Zacarias.

- Tá bom. Falou o Samuel.

E, o Bernardo, disse:

- Se bem que o Samuel deve estar querendo namorar a Francislaine.

- E olha quem fala. Falou o José. - O outro que também gosta da Francislaine. Complementou o José.

- Não vamos começarmos a discutirmos. Falou o Edílson.

E, nisso, passou ali a dona Ermelinda, e falando:

- Podem indo se arrumando. Às horas estão passando. Daqui a pouco têm que irem estudarem. E, aliás, podem irem arrumando toda essa bagunça.

- Nós somos rapazes. Nós não somos mulheres. Se quiser coisa arrumada, não espere que nós rapazes arrumemos essa bagunça toda. Falou o Marcelo.

E, a Tatiane, que naquele momento, passava por ali:

- Sra. Ermelinda, não se pode exigir dos rapazes uma coisa que não é característica masculina. Os rapazes só sabem uma coisa: bagunçar o quarto. E essa é a característica oficial deles. A característica de toda garota que se preze é deixar o quarto todinho arrumado.

- Minha mãe sempre me dizia essas coisas, Tatiane. Falou a Sra. Ermelinda.

E, enquanto isso, o Sr. Prefeito conversando com o Sr. Henrique, falou:

- Uma das coisas que eu mais gosto de fazer, Sr. Henrique, é estar lá no meu Sítio cuidando das minhas galinhas e do meu galo. Me divirto muito fazendo isso. E depois vou para a minha fazenda e fico cuidando dos cavalos e das vacas que eu tenho. Quer melhor vida do que essa?

- É, Sr. Prefeito. Essas coisas são tão legais, que o tempo passa e é como se não tivesse passado. Falou o Sr. Henrique.

E, o Sr. Prefeito, falou:

- Sr. Henrique, não precisa de me chamar de Sr. Prefeito. Podes me chamar simplesmente de Ademir.

- Então pode me chamar de simplesmente Henrique. Falou o Sr. Henrique.

E, o Sr. Ademir, que era o Sr. Prefeito, falou:

- Então, tudo bem, Henrique.

E, o tempo passou, às horas passaram, o dia voou, e já sendo meio dia e quinze, e a turma da Academia Educacional voltando para a Fazenda, a Beatriz já voltava de bicicleta, pois não saia mais se não fosse de bicicleta, ocorreu que a Beatriz, começou a andar muito rapidamente, e acabou por encontrar pelo caminho, o Pastor Maurício, que ao vê-la, falou:

- Srta. Beatriz, não corra muito. Se não cansarás muito depressa. Se já não estiveres cansada.

- Pastor Maurício, que grata presença é a tua. Aonde vais tu? Falou a Beatriz.

- Estou indo a cuidar de umas ovelhas a quem Deus pôs na minha mão, Beatriz. O Ofício Pastoral não é simplesmente pregar o Evangelho e realizar cultos, mas envolve o cuidado das ovelhas. Respondeu o Pastor Maurício.

- E eu já estou com fome, e com vontade de comer carne de javali ao molho. Falou a Beatriz.

- Cuidado para não exagerar na comida. Falou o Pastor Maurício.

- Bem sei que não devo exagerar na comida, Pastor Maurício, mas às vezes, a gente sem o querer acaba exagerando. Respondeu a Beatriz.

- Bem sei disso, Bia, pois ninguém nesse mundo é perfeito. E, eu, assim como tu, estou sujeito também a exagerar na comida, pois todos nós somos pecadores. O que não se pode é permanecer na prática do pecado. Falou o Pastor Maurício.

- Concordo plenamente, Pastor Maurício. Falou a Beatriz.

E, em seguida, a Beatriz continuou o seu caminho para casa.

E era bem interessante ver a Beatriz pedalando com a bicicleta dela. Aliás, ali em Safira do Sul era muito comum pessoas andando de bicicleta para lá e para cá. Os principais meios de transporte usado primariamente pelo povo Sul-Safiriano eram estes: Bicicleta, carroça e charrete. Ônibus e caminhões só eram usados para viagens longas e para mudanças.

Aviões só para viagens ao estrangeiro e para alguma cidade do país que é muito longe, e para a qual precisa chegar logo.

E, quando ela já estava a chegar na Fazenda, a Michele vinha chegando ali. Mas, por que a Michele em vez de ir para a Fazenda dela estava a vir ali? Assim se perguntava a Beatriz imersa em seus pensamentos.

E tão logo ambas chegaram ao portão, a Michele, falou:

- Boa tarde Beatriz.

- Boa tarde Michele. Que novas trás para vir aqui antes de ir para a sua Fazenda? Falou a Beatriz.

- Beatriz, fiquei curiosa sobre uma coisa. Falou a Michele.

- Me diga no quê. Falou a Beatriz.

- Bom, vocês de Safira do Sul não têm interesse muito por tecnologia, não usam computadores, nem tablets, nem notebooks e nem netbooks, nem ultrabooks. Falou a Michele. - Mas, porém têm energia elétrica, celulares e você têm até teclado. Complementou a Michele.

- Bom, Michele, deixo explicar. Falou a Beatriz.

- Pode explicar. Falou a Michele.

- Quanto a energia elétrica, é que em cada fazenda ou casa, se você observar bem têm geradores de energia elétrica. Mas esses geradores de energia elétrica o nosso povo comprou pois achou bem interessante, e então encomendamos ao estrangeiro um altíssimo número de geradores, e como tínhamos bastante dinheiro, pois não somos gastões, deu para pagar tudo e ainda sobrou uma fortuna. Quanto a celulares não é todo mundo que têm. No caso do meu pai, ele foi numa viagem, e vendo um celular e tendo gostado, comprou o bendito celular. Agora como por aqui funcionam os celulares, não posso dizer pois é um segredo que têm que ser guardado a sete chaves. Aliás, pode ir se acostumando com isso, pois nós o povo de Safira do Sul não contamos os nossos segredos para nenhum estrangeiro. E quanto ao meu teclado, a história é a seguinte: há alguns anos atrás, eu estava com o meu pai, minha mãe e minha irmã lá nos Estados Unidos da América do Norte., e passando por uma loja vi um teclado bem bonitinho, e lindo, e fiquei sabendo que era um instrumento musical. E, como eu gostava de música e ainda gosto, pedi para o meu pai para comprar. E após conversar e muito, ele aceitou e comprou. E, como íamos ficarmos alguns meses por lá, aproveitei para aprender com um norte-americano a tocar teclado. Depois foi trazido o teclado para cá, e hoje toco-o sempre quando me dá vontade. A história é essa. Complementou a Beatriz.

- Êpa! Os Sul-Safirianos e seus segredos e mistérios. Falou a Michele.

- Os nossos segredos, Michele, são nossos segredos. Falou a Michelinha, que ouvia essa conversa.

- A Michelinha têm razão, Michele. Falou a Beatriz.

E, a Michele, falou:

- Bom, e como é um casamento por essas bandas?

- Só você vendo um casamento por essas bandas para saber como é. Respondeu a Beatriz.

E, a Michele, falou:

- Bom, lá no Brasil, a noiva entra com véu e grinalda na Igreja. Mas têm também o tal de casamento civil.

E, a Michelinha, disse:

- Bom, Michele, nós não reconhecemos o casamento civil como válido. Portanto, a menos que se tenha casado no religioso, não será reconhecido como casal perante nossas leis. Por exemplo: se um homem e uma mulher vem a nossa pátria, e não se casaram no religioso não poderão morarem juntos. Terão que morarem em toda a estada aqui na nossa Pátria em apartamentos separados ou em casas separadas. Pouco importa se é ou se não é governante ou representante estrangeiro ou se não o é. Se quiserem viverem juntos terão que se casarem no religioso aqui em nossa pátria.

E, a Michele, falou:

- E se um dos dois decidir aqui se casar com outra pessoa, isso é permitido?

E, a Beatriz, respondeu:

- Não se casaram no religioso, só no civil, portanto não estão casados. Logo, se um dos dois quiser se casar com outra pessoa poderá normalmente se casar pois não estará cometendo adultério, pois não está casado, mas solteiro, pois casamento para ser casamento deve ser totalmente no religioso. Casamento no civil não é casamento. Isso é o que dizemos e é o que diz a Constituição de Safira do Sul.

- E quanto ao divórcio? Perguntou a Michele.

E, a Beatriz, respondeu:

- O divórcio só é permitido em caso de fornicação, casamento misto e incesto.

- Mas pode-se casar-se novamente após ter divorciado? Perguntou a Michele.

- O novo casamento só é permitido em caso de incesto, ou seja, no caso em que houve incesto, aí sim se pode se casar novamente. Nos outros casos deve-se ou viver só ou reconciliar-se com o seu cônjuge. Respondeu a Beatriz.

- E quanto a uma pessoa de um credo se casar com outra pessoa de credo diferente? Perguntou a Michele.

- Não se pode, Michele. Respondeu a Michelinha. - Devemos nos casarmos com quem professa a mesma fé que nós. Esse tipo de casamento é ter jugo desigual e é pecado, e vai contra a vontade de Deus. Complementou a Michelinha.

E, a Beatriz, falou:

- Michele, escuta-me. Tu conheces a mim e ao Marcelo, irmão da Patrícia. Apesar da nossa amizade, não seria algo aceitável eu me casar com ele, não porque eu o odeie, pois não odeio ele. Mas, por quê então? Eu tenho a minha fé, e sou protestante. Ele têm a fé dele, e ele é católico. Há grandes diferenças doutrinárias e religiosa entre eu e ele. O ideal é que um casal professe a mesma fé para que cresçam juntos. Um casamento não é apenas uma união entre duas pessoas no mundo físico, mas uma união espiritual religiosa entre ambas às pessoas, significando que ambas comungam da mesma fé. Quando se casam, é importante que o casal professe a mesma fé para que cresçam juntos. Se cada um professa uma fé diferente, um credo diferente, como poderão crescerem juntos? Não há como. Mesmo que no mais estejam concordes, vai haver uma divisão, e essa divisão vai gerar uma confusão, cujas maiores vítimas serão os filhos e filhas desse casal que não saberão a qual religião, credo ou fé seguir, e que ficarão totalmente confusos. E isso além de outros problemas que hão de advirem. E é importante que o casal esteja unido espiritualmente, ou seja, esteja unido na mesma fé e doutrina, para que possam darem testemunho conjunto daquilo que crêem. E num casamento misto falta essa unidade de fé e doutrina, o casal por mais que aparente estar unido está desunido. Entendes tu isto, Michele?

- Agora, sim, estou a compreender. E com quem será que o Marcelo se casará? Respondeu a Michele.

- Ou com a Milena ou com a Marcela. Respondeu a Michelinha.

E, nisso, às três riram. Aliás, a Beatriz estava corretíssima ao falar sobre casamento misto. Assim que deveria ser em qualquer nação.

Bom, e após isso, passaram-se algumas horas. E já era 15:15 da tarde. E apareceram um homem e uma mulher, que eram de boa aparência e de bom aspecto. E, a Tatiane, falou:

- Parecem serem boas pessoas.

E, a Beatriz, falou:

- Não olhes para a aparência, Tatiane. Tu nem conheces essas pessoas e nem de onde vêm. E, o homem, com voz grossa, perguntou:

- Gostaríamos de saber se é aqui que fica o Orfanato Rouxinol.

- Sim, é aqui. Com quem desejam falar? Perguntou a Tatiane.

- Com a Diretora desse Orfanato. Respondeu a mulher.

- Nos sigam. Falou a Beatriz.

E, ambos seguiram aquelas duas garotas, que os levaram até a Diretoria, aonde já estava a Diretora Amanda, a qual os recebeu, dizendo:

- Podem se sentarem.

E, se sentaram. E, a Diretora Amanda, após um período de silêncio, e os observando atentamente, falou:

- Bom, quem são vocês, e o que desejam ao virem aqui ao Orfanato Rouxinol?

E, o homem, respondeu:

- Eu me chamo Thomas Wilson Johnson e essa é a minha esposa, a Sra. Margareth Elisa Veeck Johnson.

E, a esposa dele, a Sra. Margareth, falou:

- Viemos a procura de um Orfanato, pois queremos adotarmos umas crianças para criá-las.

E, a Diretora Amanda, perguntou:

- São casados?

- Claro que somos. Respondeu o Sr. Thomas.

- No Civil. Respondeu a Sra. Margareth.

- Viemos lá dos EUA.

E, a Diretora Amanda, falou:

- Não se casaram no religioso?

- Não. Responderam ambos.

- Por quê esta pergunta? Perguntou o Sr. Thomas.

E, a Diretora Amanda, falou:

- Sinto muito senhores, mas não podem adotarem crianças no nosso país.

- Por quê? Perguntou a Sra. Margareth.

E, a Diretora Amanda, falou:

- Vós mesmos confessastes que não estais casados.

- Como assim, se já nos casamos no Civil? Perguntou o Sr. Thomas.

- Casamento no civil não é casamento. Às leis de Safira do Sul deixam bem claro que para haver casamento, que para ser validado um casamento, têm que ser feito no religioso, e que o casamento civil inexiste e não é válido. Se quiserem adotarem uma criança em qualquer orfanato de Safira do Sul terão que se casarem no religioso, enquanto isso não ocorrer não são marido e mulher, e nem são um casal. Falou claramente a Diretora Amanda.

E, o Sr. Thomas, falou:

- Pois bem, então estamos indo embora.

- Se quisessem realmente adotarem uma criança casariam no religioso, provando assim que desejam adotarem uma criança. Falou a Diretora Amanda. - Casamento é uma união entre um homem e uma mulher, diante de Deus, com o propósito de constitui-se em uma nova família e de gerar filhos e filhas. Complementou a Diretora Amanda.

E, saíram dali, e sem falarem nada. E, a Beatriz Carina, falou:

- Que que é isso. Nem cumprimentar cumprimentam.

- Por mim nem precisam voltarem. Falou a Tatiane.

E, o Edílson, falou:

- Já vi de tudo nesse mundo, mas nunca tinha visto isso.

E, a Diretora Amanda saiu para fora, e o Sr. Francisco, falou:

- O que ocorreu?

E, ela, respondeu:

- Vieram para adotarem, só que nem casados eram. E como deixei bem claro que para se adotar crianças têm que se casar no religioso, pois senão não se há adoção e que isso é em todo o nosso país, saíram desse jeito: enfezados.

- Eu já vi também um casal de brasileiros sair enfezado em situação idêntica anos atrás nesse orfanato.

- Eu me lembro dessa situação idêntica. Falou a Milena.

- Só que nesse caso era um casal norte-americano. Falou a Diretora Amanda.

- Será que os ocidentais são todos assim? Perguntou a Beatriz Carina.

E, a Paulinha, falou:

- Alguns sim, outros não. Mas os mais xaropes são os venezuelanos.

- E, os mais legais? Perguntou o Marcelo.

- Claro que somos nós o povo Sul-Safiriano. Respondeu a Paulinha.

- Ela têm razão. Falou a Patrícia.

- Desde que a Michele não apareça para dizer que os brasileiros são os mais legais. Falou a Francisquinha.

E, o Zacarias, falou:

- Acabou de falar na brasileira da Michele, e eis ela aparecendo ali no portão.

- Do quê que estão falando aí? Perguntou a Michele.

- Estão falando que o nosso povo, o Sul-Safiriano é o mais legal de todos. Falou a Andreza.

- Permitam-me discordar do que dizem. E, c omo tendo nascida no Brasil, permitam-me puxar sardinha para o meu lado assim como vocês andam puxando sardinha para o vosso lado. Falou a Michele. - Na verdade o povo mais legal é o povo brasileiro.

- Não e não. O povo mais legal é o povo Sul-Safiriano. Falou a Beatriz.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Considero melhor pararem com essa discussão, pois nunca vão entrarem num acordo, e no final, tudo isso, poderá acabar em briga e gerando inimizades.

E, assim, foi encerrada a tal discussão.

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