34 CAPÍTULO
E, já era 19:45 da noite desse mesmo dia, que era o dia 25 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Domingo. E, estava havendo o Culto, e era o momento da pregação, e o Pastor Maurício, olhou para todos ali presente, e pregou assim:
- Irmãos e Irmãs, nesse texto que lemos hoje, Jesus disse que no princípio Deus os fez macho e fêmea. Deus fez o macho e a fêmea. Deus fez o homem e a mulher. E por que Deus não fez tão somente o homem, mas fez a mulher também? Pois Deus viu que não era bom que o homem estivesse só. Deus queria que a mulher fosse auxiliar do homem. Deus fez a mulher para auxiliar o homem e para lhe ser por companheira. O casamento, irmãos e irmãs, é a união diante de Deus entre um homem e uma mulher com o intuito de formar uma família e de gerar filhos e filhas. O casamento, a família, foi a primeira instituição humana, e foi instituído pelo próprio Deus lá no Jardim do Éden. Quando Deus fez a mulher e a trouxe até Adão, Adão disse que ela era ossos dos seus ossos e carne da sua carne e seria chamada varoa. A mulher foi criada da costela de Adão, e por que? Para lhe ser por auxiliar, ajudadora, e para ser-lhe por apoio e coluna. Deus não criou a mulher por acaso. Deus instituiu no lar da seguinte forma a autoridade. O marido como cabeça do lar, a mulher como sendo-lhe submissa, e os filhos e filhas como sendo obedientes ao papai e a mamãe. E, o que é submissão? É reconhecer uma autoridade que está acima de si. Quando a mulher é submissa ao seu marido, ela reconhece o seguinte: que o seu marido é seu marido, que o seu marido é o cabeça do lar, que ela deve ser conselheira e auxiliar dele, e que ela deve em tudo ser-lhe um braço de apoio. A mulher que aceita a submissão ao marido está aceitando ser o braço direito do marido e está sendo sábia e prudente, demonstrando que verdadeiramente ama ao seu marido, e que verdadeiramente é sua esposa. E, irmãos e irmãs, quando a mulher aceita ser submissa ao seu marido, o marido, assume diante da esposa que lhe é submissa, os seguintes deveres matrimoniais: ser fiel para com ela, amá-la, respeitá-la, sustentá-la, tratá-la bem, não a violentar, protegê-la, e cuidar com todo o amor dela, e ser um verdadeiro marido e homem para com ela. Se a esposa é insubmissa, ela está na prática rejeitando o seu marido e a sua família, e destruindo o seu próprio lar, sendo uma tola. E, irmãos e irmãs, Jesus disse que não são mais dois, mas uma só carne, e que portanto não deve separar o homem o que Deus uniu. E, então os fariseus lhe perguntaram por que Moisés mandou que fosse dada carta de divórcio, e repudiá-la. E, Jesus respondeu que foi por causa da dureza do vosso coração. Irmãos e Irmãs, é por causa da dureza do coração do homem que ocorrem muitos divórcios. Sabem por que muitos se divorciam? Pela falta de perdão, pela falta de amor, por terem um coração endurecido, pois quem realmente ama perdoa o seu cônjuge e esquece o que quer que tenha feito o seu cônjuge. Isso mesmo: perdoar é esquecer. Se quereis manterdes um casamento têm que estardes dispostos a perdoar, a se negar a si mesmo, a renunciar ao seu eu. Nenhum casamento se mantém de pé sem a auto-renúncia, sem a auto-negação de si mesmo. Corações endurecidos não renunciam a si mesmos, e não é por menos que em muitas partes do mundo há muitos casais divorciados. Jesus disse que ao princípio não foi assim, e disse que qualquer que divorciar e casar com outra, a não ser por causa de prostituição, comete adultério, e o que casar com a repudiada comete também adultério. E, no Evangelho de Marcos, fica bem claro o posicionamento de Jesus, pois Jesus ensina que o marido que deixar sua mulher e casar com outra comete adultério com a outra, e a mulher que deixar o seu marido e casar com outro também comete adultério. Irmãos e Irmãs, o cristão não deve se divorciar. O divórcio é pecado, vai contra a vontade de Deus. Fomos chamados para sermos o Sal da terra e a luz do mundo. Pra que se divorciar? Para que se separar? O Casamento é indissolúvel. Me casei, me divorciei, posso me casar novamente? Não, não e não. Se se divorciou deve ficar solteiro ou se reconciliar com o seu cônjuge, esse é o ensino bíblico, esse é o ensino da Bíblia. E é isso o que ensina a Igreja Cristã Apostólica Evangélica Pentecostal Cristo Reina, pois é o ensinamento da Bíblia. O nosso compromisso, o compromisso da Igreja Cristã Apostólica Evangélica Pentecostal Cristo Reina é com Deus e com a Palavra de Deus.
E, o Pastor Maurício continuou a pregação que durou mais 45 minutos. Foi uma longa pregação, que falou e muito ao coração de todos que ali estavam presentes. E, após a pregação, o Pastor Maurício, falou:
- Irmãos e Irmãs, a partir dessa semana, os nossos cultos serão às terças, quintas, sextas, sábados e domingos às 19:30 da noite. A Escola Bíblica continuará sendo todos os Domingos às 9:00 horas da manhã. Irmãos e Irmãs não faltem à Escola Bíblica, pois há muitos irmãos e irmãs que andam faltando, que não vêm vindo. Acham tempo para tudo, menos para aprender mais das coisas relacionadas a Deus e ao reino dos céus. No próximo domingo, no culto das 19:30 da noite teremos à nossa Santa Ceia do Senhor. E, irmãos e irmãs, quem for dizimar e ofertar, podem dizimarem e ofertarem, pois os vossos dízimos e ofertas são para a obra do Senhor, para que a obra do Senhor cresça nesse planeta. Mas, não dizimem e ofertem querendo algo em troca, mas dizimem e ofertem com o coração alegre e festivo por estarem colaborando com a expansão do Reino dos céus. E, um último recado: já foi instalada a primeira Igreja Cristã Apostólica Evangélica Pentecostal Cristo Reina em Angola. E, lá já temos 100 fiéis, 100 vidas que foram ganhas para Cristo e que também já foram batizadas, e outras 300 que estão sendo evangelizadas, e que muito em breve para a honra e glória do nosso Deus estarão também passando pelas águas do batismo, sendo batizadas em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Orem por essas vidas, para que sejam fortalecidas na fé e para que continuem caminhando firmes com o Senhor e Salvador Jesus Cristo.
- Amém! Glória a Deus! Louvado seja o Santo Nome do Senhor Jesus Cristo! Exclamou toda a Igreja ali presente, louvando e glorificando a Deus.
E, após isso, passou-se um certo tempo, e já era 10:05 da noite, e a Beatriz já estava na sua casa, e falou para sua irmã:
- Paulinha, como Deus é bom. Louvado seja Deus pelos angolanos que têm tido a oportunidade de conhecerem a Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Amém. Falou a Paulinha.
E, logo foram dormirem. E, passou-se aquela noite, e já era um novo dia, o dia 26 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira. E, já era 5:45 da madrugada. e a Beatriz já estava acordada, e sentada na varanda da casa dela. E, a Tatiane e a Beatriz Carina também já estavam acordadas, assim como todos ali estavam acordados. E, a Beatriz olhou para o céu, e ainda havia estrelas. A lua marcava 5:45 da madrugada, e de repente, o Marcelo, se aproximou da Beatriz, e após alguns segundos de silêncio, sem nada a dizer, falou:
- Beatriz, hoje, o que tu farás?
- Hoje é dia do povo decidir se restaura a monarquia ou se mantêm a república. Mas, porém, hoje não é feriado, mas é dia de trabalho. Nas escolas, academias e centros educacionais vai continuar havendo aula. Agora, quanto ao que eu pretendo fazer, pretendo o seguinte: cuidar dos cavalos e das vacas, que é uma das coisas das quais eu mais gosto de fazer. Entendeu?
- Sim, Beatriz. Respondeu o Marcelo.
E, a Marcela, falou:
- A Beatriz diz que política é assunto para adultos, mas ontem ela falou e bastante sobre política para a Michele, e defendendo a Monarquia, e hoje acaba de tratar do assunto novamente, só que em menor grau. Beatriz, por acaso, tu já és adulta?
E, a Patrícia, ao ouvir isso, falou:
- Marcela, tu acabas de tirar tais palavras da minha boca, pois era justamente o que eu desejava dizer para a Beatriz.
E, a Beatriz. respondeu:
- Eu não sou adulta. Eu sou ainda uma jovem garota que ainda não chegou a vida adulta, e preciso esperar mais alguns anos para ser uma mulher adulta. E, eu deveria não ter falado sobre política, mas já que falei, não posso negar que tenha falado algo contradizendo o meu próprio discurso de que política é coisa para adultos. Vou ver se me corrijo quanto a isto.
E, em seguida, a Michele, olhou para a Beatriz, e perguntou:
- Quanto a questão, Beatriz, sobre Igreja e Estado, o que diz a Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul?
E, a Beatriz, respondeu:
- No Artigo "DA SEPARAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO", no Parágrafo 1, diz: "O Estado não interferirá em assuntos de natureza religiosa, e nem obrigará a nenhum cidadão a seguir uma religião, mas fica-se garantida a liberdade de religião." No Parágrafo 2, diz: "O fato do Estado não obrigar a ninguém a seguir determinada religião e nem se meter em assuntos de natureza religiosa, não implica que o Estado seja laico, pois o Estado não é laico. Mas implica que o Estado, ainda que seja confessional respeitará a liberdade de cada um de seguir a religião que quiser conforme a sua própria consciência." E, no Parágrafo 3, diz: "O Estado dos Estados Unidos de Safira do Sul se constitui num Estado Confessional Cristão Protestante com total garantia de liberdade de culto e de religião para qualquer membro de qualquer credo religioso não cristão protestante. Em o fato do Estado ser confessional não implica em concessão de privilégios para Igrejas Protestantes, pois não cabe ao Estado a manutenção e conservação de Templos Religiosos e de Igrejas, sejam protestantes ou não." Ai está tudo o que a Nossa Constituição diz acerca desse assunto. O Estado é confessional Protestante, e há total garantia de liberdade religiosa. E o Estado não te obriga a seguir a fé protestante, e nem o pode obrigar, e não dá privilégio algum para nenhuma Igreja ou Denominação Protestante apesar da confessionalidade do Estado. Uma Constituição muito melhor que a de muitos países.
- Poderia explicar melhor? Perguntou a Michele.
E, a Beatriz, respondeu:
- Michele, o texto já diz tudo. Não precisa de muitas explicações. Basta simplesmente interpretar o texto no seu sentido literal, que é o sentido desse texto Constitucional para entender e compreender o que está a dizer. O texto diz justamente o que está escrito. Nem precisa de ser advogado, juiz, ou um intelectual para entender a Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul. Até uma criancinha de três anos pode entender essa Constituição.
E, a Michele, falou:
- Então para entender deve ser interpretada ao pé da letra a vossa Constituição?
- Correto; Respondeu a Beatriz.
- Bem diferente de daonde eu vim. Falou a Michele. - Não é por menos que se um Juiz vier aqui e um mendigo aqui vier, é mais fácil um mendigo compreender a vossa Constituição do que um Juiz que vier de lá do meu país, a menos que ele queira aprender um novo jeito de interpretar leis, o jeitinho Sul-Safiriano.
E, nisso, a Beatriz, falou:
- Agora, já começo a compreender o por que que quem vem de fora sempre acha que entende mais da nossa Constituição do que nós mesmos, por mais que expliquemos que a Constituição quer dizer justamente o que está sendo dito ao pé da letra. Uma vez, veio um brasileiro, e muito culto pelo visto, e quando foi-lhe dito o que a Constituição dizia sobre os mais diversos assuntos, ele ficou falando um monte de coisas que não era o que o texto estava dizendo. Para ele o texto que dizia que o Estado não obrigará a ninguém a seguir uma determinada religião queria dizer que o Estado é laico, pois se não fosse laico, não haveria nenhum sentido tal texto. Para ele um Estado Confessional não se coadunava com liberdade religiosa. E, mais blá blá blá. E, até explicar para ele o quão ignorante ele era quanto à nossa Constituição e ao nosso estilo de vida, não foi fácil. E, o mais absurdo em toda essa história, foi um certo jornal estrangeiro declarar que a nossa Constituição declarava ser o nosso Estado laico. O Governo teve que desmentir e dizer claramente o que a nossa Constituição dizia, e explicar detalhadamente o sentido do texto, que era literal, e mesmo assim teimaram na tecla de que a nossa Constituição dizia que o nosso Estado era laico, e que era inaceitável em nosso país a influência da religião na política, que estava havendo um total desrespeito à nossa Constituição, demonstrando a total ignorância que o tal jornal tinha da Nossa Constituição. E, o tal jornal era um jornal espanhol. E, um jornal britânico seguiu a mesma linha do tal dito jornal espanhol. E, não foi fácil desmentir todos os absurdos divulgados por esses jornais internacionais. Também não é por menos que não gostamos nenhum pouco de estrangeiros que ficam querendo dar palpite sobre a nossa Constituição. Pois desconhecem a nossa Constituição, e querem entenderem melhor do que nós o que está dizendo a nossa Constituição. Não proibimos a nenhum estrangeiro de vir aqui, pois recebemos a todos de braços abertos, mas pôr favor, não queiram entenderem melhor do que nós o que diz a nossa Constituição. Não queiram darem palpite sobre o que diz a nossa Constituição.
E, a Michele, falou:
- Bom, Beatriz, agora compreendo um pouco melhor como é o povo sul-safiriano, e o porque de certas coisas. Mas, por quê, às vezes você fala dessa forma? Não gosta de brasileiros e de outros estrangeiros.
E, a Beatriz, respondeu:
- Michele, você têm que entender uma coisa, que há certas coisas às quais eu não consigo falar de outra forma. Esse é o meu jeito de falar. E, Michele, eu gosto de brasileiros, argentinos e de pessoas estrangeiras em geral, independente da nação que nasceram e à qual pertencem. E, oras, Michele, se eu não gostasse de estrangeiros, por que então eu a teria trazido para dentro naquele dia, e até mesmo defendido que você ficasse aqui? Agora, se lha dei a impressão de não gostar de pessoas estrangeiras pelo modo como eu falo, lhe peço duas coisas: Primeira: que me perdoe, pois não sou perfeita. Segundo: que ore por mim para que eu possa falar de uma forma melhor que não te pareça que eu não goste de estrangeiros, pois eu não sei falar melhor do que dessa forma que eu falo;
- Tá bom, Beatriz. Falou a Michele.
E, a Tatiane, que acompanhou a toda essa conversa, disse:
- Meninas, vamos mudar de assunto. Esqueçam esse assunto. Acho que já deu para falar tudo o que devia-se falar.
- Hora do Lanche da Manhã. Falou o Sr. Francisco. - Venham comerem. E, em seguida se arrumem para irem estudarem. E quem resolver ficar vai ter que me ajudar na cozinha. Não vou aqui ficar sustentando preguiçosos. Complementou o Sr. Francisco.
E. nisso, toda aquela turma foi tomar o lanche da manhã. E, após o lanche da manhã toda a turma foi se arrumar, exceto a Beatriz, que achava muito melhor ajudar o vô dela na cozinha do que ir à Academia Educacional. E, o vô dela, o Sr. Francisco, falou:
- Minha neta, você é que sabe. Se não quer saber de estudar o problema será tão somente seu, pois quem não estuda não sabe o que está perdendo. Cada um é responsável por si mesmo e pelo seu futuro.
E, a Beatriz, respondeu:
- Vovô, já sei ler, já sei escrever, já sei matemática, geografia nacional e história nacional. Já conheço a Constituição do nosso país. Já sou bem inteligente e mais do que muitos que estão na minha classe.
- Cuidado com o orgulho e a arrogância, Beatriz. Não fiques se achando a mais inteligente, e não sejas sábia a seus próprios olhos, minha neta. Quem se acha muito inteligente pode acabar caindo na própria cova que cavou. Ouça o conselho do seu avô, menina.
- Eu vou provar que sou a mais inteligente. Falou a Beatriz. - E você vai ver, vovô. Complementou a Beatriz.
- Te aviso, minha neta. Você vai acabar se dando mal. Não confies na sua própria inteligência. Lhe respondeu o Sr. Francisco, vô dela.
E, mesmo ele dando tal conselho a ela, ela não lhe deu ouvidos, e se achando inteligente decidiu ir para uma fábrica antiga, e lá mexer nas antigas máquinas, sem saber o que poderia acontecer com ela. Foi, e sem falar com ninguém. Já se achava muito inteligente, estava auto-confiante, e achava que nada poderia dar errado. E, o Pastor Maurício, indo ao encontro dela, pôr um aviso de Deus, se pôs na frente dela, e falou:
- Beatriz, estás a ir para a Fábrica antiga. Não vás, pois se fores, certamente se machucarás e irás para o hospital. Volte para a Fazenda, e Deus te abençoará. Mas, se persistires no seu próprio caminho a morte estará a sua volta, esperando o momento certo para lhe tirar a vida. Não sejas rebelde. Tires esse orgulho e essa arrogância, e se humilhe, agora, diante de Deus lhe pedindo perdão e o justo Deus certamente a perdoará. Mas, se não ouvires, e não deres ouvido a esta palavra, certamente o mal virá sobre ti. Tu se achas inteligente? Se és inteligente, respondei-me: Como o céu foi formado e de quê forma? Quem estendeu o céu e de que forma o estendeu, se é que és inteligente? Podes tu contares todas às estrelas que há em todo o Universo? Ou tu tens alguma idéia exata do tamanho do Universo? Respondei-me se és tão inteligente. Tu podes em um só segunde secar todas às águas do mar? Ou podes tu fazer chover em uma cidade e na outra não? Respondei-me se és inteligente. Podes tu contares todas às areias do mar em um só minuto? Se és tão inteligente como dizes ser, provai-me.
E, a Beatriz, ouvindo tudo isso, abaixou a cabeça, e falou:
- Fui louca, e agi loucamente, me achando mais inteligente do que meus colegas de classe e do que o mundo inteiro. Agora vejo que nada sei, e que nada sou, e que sou nada, e que minha inteligência não passa de palha levada ao fogo.
E, naquele momento, a Beatriz pediu perdão a Deus, e retornou para a sua fazenda, e se arrumou para ir à Academia Educacional, e o Sr. Francisco e todos ali ficaram espantados ao verem a Beatriz de uniforme. E, a Tatiane, não acreditando no que via, falou:
- O que será que aconteceu com a Beatriz?
- Está muito estranho. Respondeu a Beatriz Carina.
E, quando a Beatriz chegou na Academia Educacional e entrou pelo portão, todos os estudantes ali e inclusive a Diretora, ficaram completamente espantados, pois era isso algo totalmente inesperado. E. o Jepherson, falou:
- A Beatriz têm lá os seus defeitos, mas também têm também lá suas virtudes e também os seus imprevistos e suas surpresas.
Bom, e após isso, às horas passaram, e ao meio dia acabaram-se às aulas. E, já era 13:45 da tarde. E, a Beatriz, falou:
- Todo o mundo fica surpreendido com o que eu faço. Para dizer a verdade eu não entendo o por quê. Oras, sei que tenho os meus problemas, sei que preciso me corrigir em muitos pontos, sei que preciso ser uma garota melhor, mas porém, não sou perfeita, e ninguém deveria ficar surpreendido com às minhas atitudes.
E, a Patrícia, falou:
- Beatriz, você é de surpreender a qualquer um. E não precisa ficar dizendo tais coisas, pois cada pessoa aqui têm os seus problemas. O seu principal problema é que você têm um parafuso solto. Só isso. Mas, apesar de tudo, você é uma ótima amiga.
- Obrigada Patrícia. Falou a Beatriz.
E, quando já era 14:35 da tarde apareceu a Sra. Rayane, proprietária do Orfanato. E, a Tatiane, falou:
- Ela não é de aparecer todo dia. E, quando aparece, alguma coisa é.
- A Sra. Rayane não dá ponto sem nó. Falou a Cristina.
- Verdade seja dita. Falou o Edílson. - Ela só aparece para discursar ou para anunciar alguma coisa. Complementou ele.
E, a Sra. Rayane estava de óculos escuros, e falou:
- Tenho algo muito importante a dizer. E, quero a todos lá na Sala do Orfanato.
- O que será? Perguntou a Michelinha.
E, todos foram para a sala, e a Beatriz só foi para ouvir o que a Sra. Rayane ia dessa vez falar e para ficar do lado do seu avô. E, a Diretora Amanda, falou:
- Sra. Rayane, têm alguma novidade?
- Diretora Amanda, espere um pouco. Respondeu a Sra. Rayane.
E, o Sr. Henrique, também foi ali para ouvir. E, logo, a Sra. Rayane, falou:
- Senhoras e Senhores, meninos e meninas, hoje, nesta data tão importante para o Orfanato Rouxinol, tenho o prazer de vir aqui diante de todos vós e de pessoas tão ilustres. Agradeço ao Sr. Henrique e a Sra. Isabel, que tendo uma fazenda, aceitaram permitir que em sua estimada fazenda fosse feito um Orfanato e houvesse um orfanato, permitindo assim a que esse Orfanato ficasse aqui por um tempo. Mas, como bem deveis saberdes, esse Orfanato segundo o planejado ficaria tão somente provisoriamente aqui até que o antigo local do orfanato fosse reformado. E, claro, o tempo de reforma foi muito trabalhoso, mas já está reformado, e pronto para receber novamente todas às crianças do Orfanato Rouxinol. Bem sei que não é fácil a despedida, mas a vida é feita de despedida. Portanto, crianças, amanhã será a nossa partida de volta para o antigo local do nosso orfanato.
E, nisso, a Beatriz e a Cristina se abraçaram. E, a Beatriz, falou:
- Cristina, vou sentir muita saudades.
- Eu também, amiga. Falou a Cristina.
E, a Milena, falou:
- Sra. Rayane, gostamos bastante daqui. Por que não ficarmos aqui?
- Já é chegado o momento, Milena. Falou a Sra. Rayane.
E, em seguida, a Sra. Rayane olhou para o Sr. Henrique, e falou:
- Sr. Henrique, tenho uma notícia a te dar. As senhoritas Beatriz e Paulinha também terão que irem, pois não foi dada baixa na inscrição delas no Orfanato, o que segundo a lei, significa que elas estão sob a minha autoridade e do Orfanato.
E, a Beatriz e a Paulinha, falaram:
- Senhora Rayane, a senhora não têm o direito de tirar-nos de nossa família.
- Lei é lei, meninas. Falou a Sra. Rayane.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Senhora Rayane, elas são minhas filhas, e tu bem sabes disso. Deverias ter-me dito que às inscrições dela não haviam ainda sido dada baixa, pois a Sra. mesma me disse, há semanas atrás, e antes do aniversário da minha filha Beatriz, que iria dar baixa nas inscrições delas no Orfanato perante o Juiz. E, eu dei crédito a palavra da senhora. E, não só eu como a minha esposa.
E, a Sra. Rayane, falou:
- Foram tão somente palavras dadas ao vento, Sr. Henrique. Não assinei nenhum documento oficial comprometendo com tal coisa.
- Mas, era seu dever como proprietária do Orfanato Rouxinol entrar na justiça perante o juizado dando baixa nas inscrições das minhas filhas no Orfanato e declarando que já os pais das crianças estavam vivos e estavam com elas, cuidando delas. Mas, não o fez. E, vamos tratar desse assunto lá na Diretoria, pois não é muito de bom alvitre tratar desse tipo de assunto diante das crianças. Falou o Sr. Henrique.
E, foram para a Diretoria, e fecharam a porta. E, a Sra. Rayane, falou:
- Oras, Sr. Henrique, esqueceu-se de mim? Não se lembra mais de mim.
- Não vai me dizer que só por que não me casei contigo, Sra. Rayane, que a Sra. agora quer me vingar de mim tirando às minhas filhas?
E, a Sra. Rayane, respondeu:
- Bom, Sr. Henrique, jamais engoli o fato de ter se casado com a Sra. Isabel. E, claro, tirar suas filhas das suas mãos é uma ótima vingança.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Sra. Rayane, não coloque às minhas filhas no meio disso tudo. Se não me casei contigo é porque eu amava a Isabel. E, o que tu ganharás com isso, usando de vingança? Achas que sendo vingativa que serás mais feliz?
- Bem simples a solução: você se separa da dona Isabel e se casa comigo e terás suas filhas de volta. Falou a Sra. Rayane maliciosamente.
- Jamais me separarei da minha esposa, Sra. Rayane. Jamais. Vou tomar às devidas providências judiciais para reaver minhas meninas de volta. E, Sra. Rayane, fique a Senhora sabendo que por toda essa maldade que faz contra mim, contra a minha família, contra às minhas filhas, e contra todas essas crianças, um dia o justo Deus há de lhe dar a devida e merecida punição. Os maus jamais herdarão o reino dos céus. Hoje tu fazes isso a mim e a minha família, mas muito em breve há de colher o que plantou. Se quisesses toda a fazenda não haveria problema algum, mas separar minha família, querer destruir minha família, isso é inaceitável. Respondeu o Sr. Henrique.
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