62 CAPÍTULO

E, de madrugada, a Beatriz, a Beatriz Regina, a Paula, a Paulinha e a Sra. Isabel tiveram que acordarem às 2:15 da madrugada para cuidarem dos quatro meninos que haviam nascidos, pois estavam chorando e queriam mamar. E, enquanto a Sra. Isabel preparava para dar de mamar para os quatro, suas quatro filhas ficavam com eles no colo e cuidando deles. E, claro que às quatro estavam gostando de cuidarem de seus irmãozinhos. E, a Beatriz Regina, falou:

- O Eduardo chora forte. Mas parece um anjinho.

E,, a Paulinha, falou:

- O Carlos vai puxar para a Beatriz. Ele só fica olhando para ela.

E, nisso, a Sra. Isabel, falou:

- Beatriz, dá aqui o Carlos. Tenho que dar de mamar para ele.

- Tá bom, mamãe. Falou a Beatriz.

E, a Paula, falou:

- O Jeferson acaba de sorrir, mamãe.

- O Paulo está me olhando. Falou a Paulinha.

E, após ter sido dado de mamar para os quatro, foram os quatro postos para dormir. A Beatriz resolveu ficar olhando os quatro juntamente com a Paula. E assim se passou a madrugada. E, de manhã, a Beatriz e a Paula não levantaram cedo, mas ficaram dormindo durante um bom tempo, de tanto sono que estavam.

E, quanto a Beatriz estava indo para cuidar dos cavalos e das vacas, viu um barulho no céu, e olhou para cima. E, ao olhar para cima começou a dar risada. Já até sabia quem era. E, ela, a Beatriz, gritou:

- Fabiane Roberta Micaela Robert Santos, quais as novidades de Safira do Norte agora? Já chegaram em Saturno?

E, nisso, a Fabiane, pelo alto-falante da Nave, respondeu:

- Bem engraçada, Senhorita Beatriz. Mas, agora, tenho a vos ofertar um Novo Computador.

- De novo computador? Perguntou a Beatriz. - Pouse essa nave, e mostre esse seu novo computador para quem quiser vê-lo. Complementou a Beatriz.

- Você é que manda, priminha. Falou a Fabiane.

E, a Fabiane logo pousou a nave. E, lá no quarto das meninas, a Tatiane, falou:

- Novamente a Fabiane está aqui de volta.

E, a Patrícia, falou:

    • É a história se repetindo.

E, como da última vez após pousar a Nave, teve que o Pai da Beatriz, o Sr. Francisco e mais alguns rapazes ajudar a Fabiane a trazer todo o aparato tecnológico dela.

E, quando a Beatriz viu o computador, que estava todo pintado de azul, falou:

- Esse deve ser o Blue Computer dos Estados Unidos de Safira do Norte. Ah! Já sei. É o Computador Espacial vindo de lá do Espaço.

E, a Fabiane, falou:

- É o mais computador criando lá em Safira do Norte a terra da Tecnologia, que têm a Tecnologia mais avançada de todo o Universo, Bia, minha prima.

- Não sei para quê tanto fio assim. Falou o Marcelo.

E. enquanto a Fabiane montava o Computador, a Beatriz ficou com uma vassoura na mão só olhando o que a Fabiane fazia. A Beatriz Regina, falou:

- Deve ser alguma coisa estranha isso aí.

- Deve ser de outro planeta, pelo visto. Falou a Paula.

E, a Beatriz, falou:

- Paula e Beatriz Regina, é que a nossa prima gosta de ficar nos mostrando às tecnologias avançadas de Safira do Norte. Só veja e fica quieta. Deixa que eu falo.

E, a Beatriz Carina, vendo aquilo, falou:

- Não sei agora qual é a novidade desse dito computador. Será que é a cor?

- É o que parece. Falou a Tatiane.

- Tenho mais o que fazer. Falou o Vítor.

E, após tudo pronto, a Fabiane, falou:

- Esse maravilhoso computador azul é a mais nova e avançada tecnologia criada em Safira do Norte. Foi construído de maneira a durar por pelo menos 60 anos.

- Então pelos próximos 60 anos tu prometes não nos incomodar com tamanha tecnologia? Perguntou a Beatriz.

- Deixa a sua prima falar, Bia. Falou o Sr. Henrique.

E, a Fabiane, continuando, disse:

- Esse Computador foi construído com um novo material altamente durável encontrado em Safira do Norte. E, essa maravilha de Computador é totalmente imune a impactos de até 120.000 Km/h.

- Vou colocar a prova isso. Falou a Beatriz.

E, a Fabiane, continuando disse:

- Esse Computador têm uma configuração extraordinária. O HD desse Computador têm 380 Petabytes. De memória RAM têm 400 terabytes. E a placa de vídeo têm 100 Terabytes. E o processador dessa maravilha de computador é de setecentos mil núcleos. E nessa maravilha tu podes instalar quantos sistemas quiser. O Sistema de boot após se ligar a máquina é bem rápido. Esse computador é de uma performance surpreendente. Até parece que você está voando a velocidade da luz quando usa esse computador. E qual o preço dessa belezura toda? Apenas, apenas, apenas cem milhões de Safirs. Comprem, comprem, comprem. É imperdível. Promoção só por hoje. Se você comprar agora, podemos darmos um desconto bem em conta. Não percam o seu tempo. Comprem o Computador mais moderno, mas lindo, mais belo, e mais avançado de todos os computadores, e o tenham pelos próximos 60 anos. Tu podes guardar todos os seus arquivos e todo tipo de arquivo nele pelos próximos 100 anos, sem se preocupar com backup. O Computador faz automaticamente backup dos seus dados no computador numa rede on-line de backup sem necessitar de que tu faças qualquer outra coisa. Você vai esperar o quê? Vai perder a oportunidade da sua vida? Esta é a sua grande chance.

E, a Beatriz, tendo ouvido isto, falou:

- Fabiane, você é boa de propaganda, mas se esqueceu que nós Sul-Safirianos somos imunes a propaganda.

E, a Fabiane, falou:

- Deixo te mostrar priminha como funciona a parte gráfica de um Sistema Operacional. Tu vais se amarrar.

E, a Fabiane ligou, e de repente, ela olhou e ficou sem palavras, e a Beatriz se aproximou, e perguntou:

- O que é isso?

- Não é isso o que pretendo te mostrar. Espere um pouco. Falou a Fabiane.

- Mas eu quero saber o que é esse: fabiane@fabiane:~$?

- E a famosa tela preta, Beatriz. Não era para ter caído aqui. Deu algum problema provocado por alguma coisa errada que eu fiz. Falou a Fabiane.

- Gostei dessa tela preta. Me ensina a mexer nessa tela preta? Questionou a Beatriz.

E, a Fabiane colocou a mão no rosto, e falou:

- Beatriz, minha prima, eu gastei todo esse tempo para fazer propaganda. Gastei várias vezes dinheiro para vir aqui e vos convencer a usarem computador, trazendo os desktops mais bonitos e com uma interface gráfica bem bonitinha que eu arrumei para te agradar, e tu ao veres a Interface de Linha de Comando dizes que gostou dessa interface de Linha de Comando. Não estou acreditando no que acabo de ouvir. Todo tempo desperdiçado com propaganda gasto a toa só para ter como resultado isso?

E, a Beatriz, falou:

- Então aí se dá para digitar comandos?

- Sim, dá. Respondeu a Fabiane totalmente perplexa.

- Só me diga os comandos que eu digito rapidinho. Respondeu a Beatriz.

E, a Fabiane deu a ela o manual com os comandos e ela, a Beatriz, leu, e conforme lia ia digitando.

E, a Fabiane, não agüentando, foi para a sala da Casa Grande, deitou-se no sofá, e falou:

- Eu mereço!

E, depois dessa, a Francislaine, falou:

- Agora a Bia não sai de lá.

- E a Fabiane não sai depois dessa do Sofá. Falou a Andressa.

E, não demorou muito e apareceu por ali a Micaela, e ao ver a Beatriz no computador, falou:

- O que deu na Beatriz? Vou ver se ela perdeu o juízo.

E, a Beatriz, olhando, falou:

- Vou dar o comando dir. Depois vou ver como é que se usa o comando apt-get e o comando cd entre outros comandos. E será que não há nenhum programa de vídeo que funcione em tela preta. Se não houver vou ter que dar uma estudada para criar um para se adequar às minhas necessidades como bem afirma a minha prima Fabiane.

E, a Micaela, ao se aproximar, falou:

- Não estou acreditando. Eu sou linuxer, mas prefiro interface gráfica, mas essa Beatriz só quer mesmo usar interface de linha de comando. Errado não é, mas porém, era só que necessitava para convencer a ela a usar computador.

E, a Micaela, se aproximou da Paulinha, e falou:

- Paulinha, eu estou sonhando, ou está a acontecer o que estou a ver?

E, nisso, a Beatriz deu:

 

“fabiane@fabiane:~$ sudo apt-get update”

 

E, foi pedida a senha, e a Beatriz, falou:

- Fabiane, passa a senha, pois o negócio aqui está pedindo a senha. Mandei um sudo apt-get update, e me pede a senha.

- A senha está escrita com caneta na última página do manual. Eu mesma que escrevi Beatriz. Respondeu a Fabiane.

- Obrigada. Falou a Beatriz.

E, a Beatriz digitou, e falou:

- Tá bom, se não quer aparecer, vou dar enter e pronto. Aconteça o que acontecer, tá mandado.

E, foi o que fez, e a Micaela foi a se encontrar com a Fabiane, e falou:

- E se a Beatriz estragar o computador?

- É capaz de se ela estragar agora ela mesma querer arrumar, do jeito que ela é. Minha prima pensei que conhecia bem, mas para mim, agora, me parece algo a se estudar.

EE, após isso, a Paula, falou:

- A Beatriz vai dar sudo apt-get upgrade. Melhor já deu, e disse que há não sei quantos megabytes para baixar.

- Nem me fale mais nisso, pois estou com uma dor de cabeça. Prometo, agora, nunca, mas nunca mais usar computador, e/ou fazer propaganda de computador. Já chega! Para me acontecer isso de novo nunca mais. Busco facilitar às coisas, e todo o contrário do que planejava acontece. É difícil entender como é o ser humano. E minha prima Bia é bem complexa, e para entendê-la só uns quatrocentos nonilhões de anos de estudo.

E, a Beatriz apareceu ali, e falou:

- Vai demorar umas três horas para atualizar tudo, portanto, vou descansar naquele sofá ali. Ninguém, pôr favor, mexa no computador. Quem mexer vai se ver comigo.

E, olhando para a Fabiane, a Beatriz, falou:

- Obrigado, minha prima. Agora o computador vai ficar bem charmoso. Vou criar um programa de vídeo que vai funcionar por linha de comando. Ah! Vou pegar para ler um dos inúmeros livros de programação que vocês de Safira do Norte costumavam jogar em nossas terras através de vossas naves. Agora tenho que trabalhar e estudar.

- Eu vou sumir do mapa. Falou a Fabiane.

E, a Beatriz, disse:

- Não precisa sumir. É só virar vapor.

- Beatriz, minha prima, vá pro seu quarto. Falou a Fabiane.

- Obrigada pela recomendação. Falou a Beatriz para ela.

E, a Fabiane, passados mais alguns minutos, acabou dormindo. E, a Beatriz ficou lá no quarto dela lendo livros de programação. E, o Sr. Francisco, comentando com a Diretora Amanda, falou:

- Quando os papéis se invertem, Diretora Amanda. A Fabiane, como tu bem sabes, é a tal do Computador, e das inovações tecnológicas, e a Beatriz é a tal de não querer nem saber de ouvir isso. Mas isso foi até hoje. Deixo te contar.

E, ele contou todinho para a Diretora Amanda, que dando risada, falou:

- Agora a Fabiane não quer nem saber de ouvir e a Beatriz só está com isso na cabeça. O que será que têm nessas cabecinhas?

- Isso é o que eu me pergunto mais. Respondeu o Sr. Francisco.

E, ambos ali ficaram conversando sobre a Beatriz e a Fabiane, que aliás se tornaram o assunto central de todas às conversas por ali. E, a Tatiane, numa conversa com às garotas, falou:

- Meninas, o que deu na Beatriz e na Fabiane. Será que ambas piraram?

- Só sei que ambas precisam voltarem ao normal. Não é normal a Beatriz se interessar por computador e nem a Fabiane não querer mais isso.

- Ambas devem terem tomado a pílula do contrário. Falou a Renata.

- Pílula do contrário! Exclamaram às outras meninas.

- Pílula do contrário é a pílula que faz você agir contrariamente ao seu modo normal de agir. Explicou a Renata.

- Mais essa. Falou a Micaela.

- Devem então terem tomado bastante pílulas do contrário pelo visto. Falou a Tatiane.

- E ao mesmo tempo só para completar. Falou a Beatriz Carina.

E, enquanto isso, passando um certo tempo, lá estava a Beatriz, no quarto dela, com o Carlos Henrique, seu irmãozinho, no colo e com a outra mão com um livro de programação, e lendo em voz alta, e para completar a cena, o Carlos Henrique estava olhando para ela como se estivesse prestando atenção ao que ela lia. E, ela, falou:

- Carlos Henrique, um dia tu vais aprender tudo isto na prática. Sei que hoje tu nadas está entendendo. Mas tu vais um dia entender, meu irmãozinho. Sua irmã aqui te ama.

E, o Sr. Henrique, ao ver essa cena, ficou quieto.

E, quando já era 16:15 da tarde a Beatriz voltou ao computador, e vendo que já havia atualizado tudo, resolveu tentar resolver o problema da interface gráfica.

E, olhando o problema, disse:

- A Srta. Fabiane, minha prima, deve ter mexido em alguma configuração de algum arquivo aqui. Vamos buscar reconfigurar um arquivo de texto, e ver o que acontece.

E, a Francislaine, foi até onde a Fabiane estava, e falou:

- Fabiane, a Bia, sua prima, está mexendo numas tais configurações do Sistema Operacional. Eu não entendo nada disso.

E, a Fabiane, falou:

- Francislaine, deixa ela mexer. Se ela formatar todo o Computador não quero nem mais saber.

E, lá perto do local aonde os cavalos e as vacas ficavam, o José, falou:

- Alguém têm que trazer a Bia e a Fabiane ao normal delas.

- O negócio está preto. Falou o Zacarias.

- E como está. Falou a Patrícia.

- É o fim da picada o que hoje está aqui acontecendo. Falou o Edílson.

- Não podia ser pior. Falou o Sílvio. - A Beatriz até esqueceu que nós existimos. Complementou ele.

E, nisso pousou uma outra nave ali, e a Paulinha, falou:

- É a nave do meu tio.

E, quem primeiro desceu da nave foi uma menina que estava com vestido amarelo, sandália amarela, e usava arquinho amarelo na cabeça, e estava com brinco amarelo nas orelhas, e estava também com meias femininas amarelas, e também estava com chuquinhas amarelas nos braços e com batom amarelo na boca, e era a Sandrinha. E, a Sandrinha, ao descer, falou:

- Oi Paulinha, minha prima. Cadê a Bia? Está cuidando das vacas e dos cavalos como de costume?

E, a Paulinha, respondeu:

- Sandrinha, seja bem vinda. Que bom estar aqui. Quanto a Bia, vai na varanda e veja com seus próprios olhos. E olhe lá no sofá e veja quem é que lá está deitada. Tu não vais acreditar. É o fim da picada!

- Vou averiguar. Falou a Sandrinha.

E, em seguida, ela cumprimentou a turma ali, e o Marcelo, falou para ela:

- Tudo amarelo?

E, a Sandrinha, falou:

- Marcelo, é que eu amo a cor amarela. Fico bem bonita de amarelo. Saiba que lá em Safira do Norte uma boa parte das garotas da minha idade se veste nesse mesmo estilo meu. Obrigada Cavalheiro. E como bom cavalheiro poderia me acompanhar até a casa do meu tio?

- Com todo prazer, belíssima dama. Respondeu o Marcelo.

E, às outras garotas, ficaram de pé e com os braços cruzados, olhando para aquela cena.

E, a Sandrinha ao ver a Fabiane deitada no sofá, e a Beatriz no computador, ficou sem palavras, sem acreditar no que via. Era inacreditável ver aquela cena. Era algo fora do normal. E, após um período em silêncio, cumprimentou a Fabiane (sua irmã), e depois foi a cumprimentar a Bia (sua prima)

E, o pai da Sandrinha e da Fabiane, o Sr. Cláudio, foi a conversar com o Sr. Henrique.

E, a Sandrinha vendo o que a Bia fazia, se juntou a ela no computador, e ficaram às duas a configurarem às coisas no modo texto e a digitarem comandos na tela preta. E, a Fabiane, ao sair e ver às duas fazendo isso, falou:

- Senhoritas Bia e Sandrinha, computador não é brinquedo para ambas ficarem aí brincando.

E, ambas não deram nem ouvidos. E, a Fabiane, falou:

- Eu estou falando que computador não é brinquedo para ambas ficarem aí brincando. Me ouviram ou vou ter que falar mais alto?

E, nenhuma das duas prestou a isso atenção. E, a Sandrinha, falou:

- Deixo digitar o seguinte comando: sudo apt-get moo.

E, a Sandrinha digitou, e falou:

- Agora dá enter, Beatriz.

E, a Beatriz deu, e deu risada, e falou:

- Uma vaca. E diz o seguinte: "Have you mooed today?". Essa eu nem sabia.

- Agora digita: sudo aptitude moo. Falou a Sandrinha.

E, a Beatriz digitou e deu enter, e digitou a senha, e deu enter novamente, e quanto ela viu, ela riu e falou:

- Não existem Ovos de Páscoa neste programa. Bem interessante, mesmo.

- Essa é das melhores, minha prima. Falou a Sandrinha.

E, a Sandrinha foi ensinando cada coisa para a Beatriz, e às duas se divertiam, e a Fabiane se aproximou, e falou:

- Chega de brincadeira, mocinhas.

- Deixa de ser chata, minha irmã. Falou a Sandrinha.

E, a Beatriz, falou:

- Fabiane, vai para lá, e chega de ser chata. Agora sou eu e a Sandrinha que vamos ficarmos aqui.

E, enquanto isto, a Beatriz Regina, falou:

- Já não basta a Bia, minha irmã gêmea, agora a minha prima Sandrinha que não sai de lá do computador.

E, a Paula, falou:

- Não sei o que ambas estão vendo lá de tão interessante.

E, a Andreza, falou:

- Agora, ambas estão aprontando alguma. Vou ver o que estão fazendo.

E, foi e ao ver, a Beatriz, falou:

- Andreza, se aproxime, eis aqui a interface gráfica. Totalmente remodelada e totalmente personalizada por nós duas.

E, a Micaela também se aproximou, e às meninas também, mas quando os rapazes chegaram perto, o Marcelo olhou e falou:

- Totalmente cor-de-rosa ninguém merece. Vou dar um fora e ir para um outro canto.

- Tá feio demais. Falou o Zacarias. - Um azulzinho claro ficaria bem mais legal. Complementou ele.

- Estou fora. Está muito fru-fru essa dita interface gráfica. Só falta colocar florzinhas nas janelinhas. Falou o José.

E, o Eduardo, disse:

- Que coisa horrorosa! Cor-de-rosa ninguém merece.

- Interface gráfica personalizada exclusivamente para meninas, rapazes. Falou a Sandrinha.

- Não é por menos que são meninas. Falou o Vítor. - Gostam de cor-de-rosinha. Que coisa mais chata. Complementou ele.

- Muito mais chato ficar brincando de carrinho, caminhãozinho. Falou a Tatiane.

E, a Michelinha, falou:

- Mais chato ainda ficar jogando bola. Jogam bola e depois ficam com câimbra, e se não ocorrer de quebrarem às pernas jogando futebol.

- Só que jogar bola, jogar futebol, é coisa de rapaz, de homem, garotas.

- Só tinha que ser. Falou a Beatriz. - Pois uma tontice dessas e uma coisa horrorosa dessas, de ficar 22 homens correndo atrás de uma bola - não entendo como uma pessoa lúcida pode aceitar normalmente isso - só podia ser coisa de desocupados. Complementou a Beatriz.

- Apoiada Beatriz. Falou a Tatiane.

E, a Cristina, falou:

- Só um bando de desocupados para ficarem correndo atrás de uma bola. Muito melhor lavar, passar e cozinhar - que é muito mais útil - do que isso.

- E é muito mais útil jogar uma bola do que ficar brincando daquelas coisas fru-fru de meninas. Falou o Edílson.

- Melhor nem dizer o nome de tais coisas pois senão, Edílson, elas ficam uma fera. Falou o Marcelo.

E, a Beatriz, Carina, falou:

- Rapazes, vai lá para o Ginásio, e naquela quadra, vão m jogarem a vossa bola, e se quebrarem a perna não venham reclamarem no nosso colo.

- É isso aí. Falaram a Beatriz e a Tatiane.

E, a Milena, falou:

- Podem sumindo rapazes. Ninguém vos chamou na cozinha.

- Já vamos mesmo, que é muito melhor. Falou o Zacarias.

E, assim os rapazes saíram dali, e às 17:30 da tarde, a Sra. Isabel, falou:

- Beatriz, Beatriz Regina, Paula e Paulinha, vão já tomarem banho.

- Tá bom, mamãe. Falaram às quatro.

E, a Sandrinha e a Fabiane pediram para o pai delas permitirem que elas ficassem ali na casa do Tio Henrique por uns dias, e o Sr. Cláudio, pai delas, após ter uma conversa com ambas, e ter falado por telefone com a mãe de ambas, que era sua esposa (ou seja, esposa do Sr. Cláudio), permitiu.

E, a Renata, antes de ir tomar banho, falou:

- Que dia!

E, o Sr. Francisco, conversando com a Sra. Amanda, o Sr. Henrique e o Sr. Cláudio, falou:

- Esse tal de computador, se não for posto certos limites, ainda vai dar muita briga. Ah! Vai dar. Portanto, é melhor já ser posto certos limites, e definirmos a hora que cada um e cada uma irá usá-lo e conversarmos com essas garotas e esses rapazes para evitarmos tal coisa enquanto ainda é tempo.

E, o Sr. Henrique, após alguns segundos pensativos, falou:

- Tens razão, meu sogro.

- Concordo. Falou a Diretora Amanda.

E, o Sr. Cláudio, falou:

- É absolutamente necessário a imposição de limites pois senão o que acaba dando é briga e mais briga sem fim.

E, passado um certo tempo, e o sol se pôs por aquelas bandas, e mais um dia terminava, e o Sr. Cláudio retornou para o seu país de Nave e deixou ali suas duas filhas que ali estavam. (Não estou aqui a dizer que ele tinha apenas duas filhas, ou que ele tinha mais filhas, ou que ele só tinha só filhas, mas tão somente que ele deixou ali suas duas filhas: Fabiane e Sandrinha, que lhe tinham pedido para ficarem na casa do Tio Henrique como ambas gostavam de dizerem. Só isso. Espero que tenham entendido).

E, assim passou-se mais um dia. E a Beatriz já pensava na hora de ir a reunião que sempre havia para o balancete mensal do Prefeito. Mas este não é assunto para esse capítulo.

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