3 Capitulo

14:25 da tarde do dia 2 de Abril de 2032 - Sexta-feira. E, a Beatriz havia saído de bicicleta, para ir pelas estradas, e, a Francislaine, a Tatiane, o Samuel e o Bernardo saíram atrás dela, para encontrá-la, para saber para onde ela ia, e o por quê.
Mas, Beatriz já estava numa subida, passando por uma estrada de terra, onde não havia nenhuma habitação, e de repente ela já estando cansada, ela parou e tomou um pouco de água que ela sempre levava numa garrafinha.
E, de repente, apareceu o quarteto, e o Samuel, se aproximando, perguntou:
- Beatriz, para onde tu vais? Por que andas tão longe assim? Por que não dizes nada a ninguém de para onde tu vais?
E, ela, olhou para o quarteto, e respondeu:
- Procuro a minha família. Procuro o meu pai e a minha mãe. Sei que hei de achá-los em algum lugar. Em algum lugar devem estarem. Preciso encontrar minha família, meu lar aonde moro. Não posso desistir.
E, a Francislaine, ouvindo isso, falou:
- Beatriz, todos nós gostaríamos de estarmos com os nossos pais. Quem não gostaria de ter um pai e uma mãe? Claro que todos nós gostaríamos. Mas, somos todos órfãos, e temos que viver no orfanato. Não é o que desejávamos ou o que queríamos, mas é a vida. Temos que aceitar essa realidade.
- A Francislaine está certa. Falou o Bernardo. - Não adianta querer fugir da realidade.
E, nisso, a Beatriz, os olhou e disse:
- Bom, Bernardo, Samuel, Francislaine e Tatiane, bem sei que não se pode fugir da realidade. Mas bem tenho esperança de encontrar a minha família, Não sei aonde estão, e nem aonde estão vivendo, mas tenho a certeza de que um dia os hei de encontrar. Não vou desistir de encontrar a minha família.
E, a Tatiane, falou:
- Bom. Então nos conte como é a sua Família.
E, nisso, a Beatriz os olhou e falou:
- Lá em casa vivíamos muito bem. Minha mãe fazia comida num velho fogão a lenha. Todo domingo tinha macarrão, carne de frango, maionese, pão sírio, bolo, manjar, arroz doce, sucos e refrigerantes, e muitas outras coisas deliciosas das quais eu gostava de comer.
E, olhou, e continuando, disse:
- Minha mãe era carinhosa, amável, um bom exemplo de mãe, o meu pai era um homem trabalhador, que sempre estava disposto a ajudar ao próximo. Minha irmãzinha era uma irmã bem legal, com quem eu sempre brincava de boneca e de outras coisas. E, um dia, o Papai decidiu que iríamos visitar a vovó. E fomos e quando estávamos passando por uma ponte começou a chover forte, uma chuva bem forte, e a última coisa que me lembro é que a chuva nos levou para o rio, e eu gritei: "Papai! Mamãe! Minha irmãzinha!" Depois disso não me lembro de mais nada. Só sei que dias depois eu acordei estando ali no orfanato.
E, naquele momento, a Beatriz começou a chorar. E, a Francislaine a abraçou. E, a Beatriz, olhou mais a frente e viu uma menina toda suja, e decidiu a ir até a tal menina, e foi correndo a abraçar a menina que vinha ao longe. E, a Tatiane, gritou:
- Beatriz, tu nem sabes quem é essa menina, e corres a abraçá-la.
E, a tal menina correu a abraçar a Beatriz também. E, ambas se abraçaram. E, o Samuel, a Francislaine, o Bernardo e a Tatiane ficaram sem saber o que será que estava a acontecer ali naquele momento. E, a Beatriz, olhando para aquela menina, e a abraçando, falou:
- Minha irmãzinha, como está? E o papai e a mamãe?
E, a irmã dela, respondeu:
- Eu estou ótima, apesar de há dias estar sem tomar banho. Quanto ao papai e a mamãe não sei. Não foram encontrados.
E, nisso, ambas choraram juntas. Às duas irmãs choraram juntas e abraçadas. E, logo a Beatriz chamou o quarteto, e falou:
- Essa aqui é a minha irmã Paulinha, a quem eu muito amo, e a quem há dias tenho procurado. Agora só falta encontrar o Papai e a mamãe.
E, a Francislaine, lha disse:
- Beatriz, então vamos para o Orfanato, e lá a sua irmã tomará um banho e receberá roupas novas.
E, assim retornaram para o Orfanato. E, lá no Orfanato, a Patrícia, falou:
- E, a Beatriz, por que será que gosta tanto de ir para uma estrada de terra?
- Não sei. Respondeu a Francisquinha.
E, o Edílson, falou:
- Bom, na próxima semana será que vai voltar às aulas.
E, a Cristina, falou:
- Não sei, pois vai depender da desinterdição da escola, como diz a nossa amiga Tatiane.
E, o Edílson, falou:
- Bom, a Escola fica interditada, ficamos sem aula, e depois, como de costume, as aulas acabam por serem repostas aos sábados, e quem acaba no final sendo prejudicados somos nós os alunos. Mas, não vou nem mais comentar esse assunto para não ficar bravo com tudo isso.
E, a Diretora Amanda tratava de ficar olhando as papeladas que tinha que assinar. A Francisquinha foi brincar de boneca, e ficava andando o orfanato inteiro com a boneca no braço. E, o Chico já olhava o livro de culinária para decidir o que faria para o jantar, pois pretendia fazer uma comida bem deliciosa para toda aquela turma que ali estava. O José estava a jogar bola com o Marcelo.
E, passado um tempo, e já sendo 15:20 da tarde, chegou a Beatriz, a Francislaine, a Tatiane, o Samuel, o Bernardo e a Paulinha. E, a Beatriz Carina, ao ver a Paulinha chamou a Diretora Amanda, bem alto, dizendo:
- Diretora Amanda, vem cá ver uma coisa.
E, ao a Diretora descer, a Beatriz Carina, falou:
- Oiá o que a Beatriz nos trás. Uma menina suja, sem tomar banho. Você acha isso certo?
E, a Beatriz, antes que a Diretora esboçasse qualquer reação, falou:
- Diretora Amanda, uma das coisas mais importantes da vida de alguém é a sua família. E não fique brava comigo sem antes me ouvir. Ouça-me primeiro, e depois tome a sua decisão. Essa menina que trouxe aqui comigo que vedes que está sem se limpar é uma pessoa muito especial na minha vida, é a minha própria irmã, a Paulinha. Portanto, diretora, peço-te que a aceite também aqui no orfanato. Não quero ficar sem ela. Ela é minha única irmã que tenho nesse mundo, e se a mandarem embora, irei junta, pois não posso me separar de minha irmã.
E, todos olharam, e ficaram um minuto em silêncio. E, a Amanda (a Diretora), disse:
- Tá bom. Ela pode ficar, pois é sua irmã, Beatriz.
E, nisso a Beatriz e a Paulinha, se abraçaram e comemoraram. E, em seguida, a Beatriz contou a sua história, a história da vida dela e da Paulinha sua irmã. E, a Paulinha, falou:
- O que eu e minha irmã mais queremos é encontrarmos nosso pai e a nossa mãe. Se puderem vós todos nesse orfanato nos ajudarem seremos eternamente gratas.
- Nós vos ajudaremos na medida do possível a encontrarem o vosso pai e a vossa mãe. Disse a Diretora Amanda para ambas, o que muito alegrou a ambas.
E, logo a Paulinha foi tomar banho e recebeu roupas novas, pois as meninas lá do Orfanato decidiram em conjunto com a Diretora Amanda darem roupas novas para a Irmã da Beatriz.
E, a Beatriz estava super contente em estar junta com a sua irmã. e tanto ela, como a Paulinha, sua irmã, estavam sorridentes.

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