2 Capítulo

Bom, e a Beatriz foi levada ao hospital, e a Diretora Amanda foi junta. E, a Francisquinha olhou para todos ali no Internato, e falou:
- É sempre assim. Acabo sempre sendo a esquecida.
E, isto, ela falou, pois ninguém mais se lembrava do caso do lençol. E não havendo mesmo jeito, subiu e foi para o quarto em que dormia.
E, enquanto isto, a Francislaine olhou para todos ali, e falou:
- A Beatriz passando mal e sendo levada para o hospital, e a Francisquinha brava por ninguém mais lha dar atenção.
E, a Tatiane, falou:
- Francislaine, a Francisquinha ainda é criança. Ela não entende certas coisas.
- Mas ela precisa aprender que a vida não gira em torno dela. Falou a Patrícia.
E, a Milena, disse:
- Tens razão, Patrícia. Mas, porém, não podemos ignorar a Francisquinha, pois ela também precisa de um pouco de carinho.
E, a Francislaine, falou:
- Bom, agora, vamos fazer alguma coisa. Não nos esqueçamos que a Beatriz foi levada para o hospital, que a Diretora Amanda foi junta, e alguém, por favor, vai ver como a Francisquinha está, pois não quero ter uma segunda indo para o hospital.
- Só faltava essa. Falou a Cristina. - Mais uma, nesse internato, sendo hospitalizada.
- Não duvido nada, pois nesse internato tudo é possível. Até mesmo chover aqui dentro. Falou a Tatiane.
- Não exagere, Tatiane. Falou a Marcela.
E, nisso, um dos rapazes, o Samuel, falou:
- Oras, parece que hoje, vocês garotas nem vão comerem. Então, se é assim, nós rapazes já estamos indo a comer.
E, nisso, a Tatiane e a Beatriz Carina (que estava quieta e só escutando), foram correndo para a cozinha.
E, a Milena, olhou para todos os cantos, e falou:
- Samuel, a Beatriz foi hospitalizada, e você pensando em comer. Será que você e os outros rapazes só pensam em comerem?
E. ele, respondeu:
- Bom, Milena, bem sabemos que a Beatriz está hospitalizada. E, nisso estamos em total acordo. Agora, o que não se pode é ficar sem se alimentar, pois se só por causa da Beatriz não comermos nada até quando ela voltar para o internato, em vez de estarmos fazendo um bem, podemos, isto sim, estarmos a prejudicarmos a nossa própria saúde, e acabarmos por sermos também hospitalizados.
E, o Zacarias, veio ali, e disse:
- É melhor vocês comerem alguma coisa, pois caso contrário, a Tatiane e a Beatriz Carina vão comerem tudo.
E, a Beatriz logo chegou ao hospital, e já foi levada para fazer um exame. E, a Diretora Amanda, perguntou:
- Vai ficar tudo bem com a Beatriz.
- Claro que vai. Respondeu o médico Fernando.
E, a Beatriz, durante o exame que era feito nela, disse:
- Parem! Parem! Parem! pois isso me faz cócegas.
E, o doutor Fernando, acabou ouvindo isso, e se aproximou rapidamente, e disse:
- Beatriz, como você pode estar rindo, e dizer que isso faz cócegas, se você agora a pouco estava passando mal? Poderia me explicar isso, por favor? Ou será que você só fingiu ter comido pão com mortadela estragada e estar passando mal só para ser atendida por mim? Estou esperando uma boa explicação, senhorita Beatriz.
E, a Diretora Amanda, falou:
- E eu também estou esperando uma boa explicação. E creio que todos aqui também. Portanto, pode ir se explicando, Beatriz.
E., a Beatriz olhou para a Diretora Amanda, para o doutor Fernando, para toda a equipe médica ali presente, para as paredes, e tudo o mais, e falou:
- Não sabia que eu estava num tribunal.
E, a Diretora Amanda, lha disse:
- Isso não têm graça nenhuma, Beatriz. Pode dizendo a verdade, e assumindo às suas responsabilidades pelos seus próprios atos, pois mentir é muito feio, e aliás, você já está bem grandinha para saber o que é certo e o que é errado.
E, ela, tentando dar uma escapadinha de ter que se explicar, falou:
- Bom, eu darei minhas explicações, mas se tão somente me derem uma explicação plausível. Bom, eu vos pergunto: Se eu já sou grandinha, como dizem, por quê então às vezes vós me tratais como se eu fosse uma criança? Se me explicarem isso, eu vos explico o que quereis que eu vos explique.
Bom, e como ninguém ousou lha dar uma explicação que lha fosse plausível, decidiu não dar explicação alguma. E, ela logo voltou para o Internato. E, quando no internato souberam do ocorrido, a Francisquinha, falou:
- Já imaginava que a Beatriz iria aprontar mais essa. Mas, agora, quem pode me dizer de quem é esse lençol?
E, a Diretora Amanda, falou:
- Agora, a dona desse lençol molhado com esse cheiro horrível poderia fazer o favor de aparecer.
E, nisso, o Bernardo, que tinha um jeito de detetive, resolveu entrar no assunto, e disse:
- Bom, vamos ao caso e aos acontecimentos: a Francisquinha falou e disse que foi deitar na cama e dormiu, e que o lençol era outro, e que ao acordar, acordou com este lençol todo molhado e com esse cheirinho horrível, e que pôs esse pijama debaixo da cama dela.
E, nisso o Samuel, que era o investigador do caso, falou:
- Correto Bernardo. Mas continue.
E, o Bernardo, continuando, disse:
- E no meio da discussão sobre o dito cujo do lençol, aparece a Beatriz comendo o pão, e acaba passando mal, e acaba tendo que ser levada para o hospital.
E, nisso, a Beatriz, falou:
- Bernardo, o fato de eu ter passado mal e ter ido para o hospital não têm nada a ver com o dito cujo do lençol molhado com esse cheirinho horrível e muito menos com o dito cujo do pijama.
- Uma coisa não têm nada a ver com a outra. Falou a Tatiane.
E, nisto, o Bernardo, falou:
- Não tire suas conclusões precipitadamente, Tatiane. Agora, voltemos ao caso. A Beatriz foi levada para o hospital, e lá se descobriu que ela não estava nenhum pouco passando mal e que nem tinha comido mortadela estragada, e nem quis dar nenhuma explicação. Agora, a pergunta: por que ela teve que fingir que estava passando mal para ser levada para o hospital justamente na hora em que se estava se tratando do caso do lençol? Qual a motivação ou a razão que a levou a fingir que estava passando mal? Ela não faria isso sem motivação alguma, e ainda mais na hora em que se tratava da questão de quem era o tal lençol e o tal pijama.
E, a Beatriz, ouvindo isso, nem resolveu esperar a conclusão final, e já foi saindo de fininho. E, nisso, a Francislaine, olhou para ela, e falou:
- Aonde tu pensas que vai, Beatriz. Pode voltando atrás.
E, a Beatriz, disse:
- Vou dar umas voltas de bicicleta. Mais tarde eu volto.
E, nisso, o Samuel, tomou a palavra, e falou:
- Bom, Beatriz, só para clarear o assunto, e concluindo o que o Bernardo quer dizer, você fez na cama essa noite, e só para ninguém saber você trocou os lençóis e pôs o seu lençol na cama da Francisquinha e o seu pijama debaixo da cama da Francisquinha. E, hoje cedo, ao ver que tal caso estava sendo tratado, só para não ser descoberta, fingiu diante de todos aqui estar passando mal só para ser levada para o hospital e para que todos nós esquecêssemos do caso. Portanto, esse lençol e esse pijama, pode confessar que é seu. Só não quer admitir para manter a pose de garota que nunca faz nada na cama, pois têm vergonha de fazer na cama já sendo uma moçona. É ou não é, Beatriz?
E, nisso, a Beatriz ficou sem palavras, sem saber o que responder ou o que dizer. E, todos ali olharam para ela. E, a Francislaine, falou:
- Beatriz, então é verdade. Esse pijama e esse lençol é seu. Por que fez isso com a Francisquinha? Por quê?
E, a Beatriz, olhou para todos ali, e respondeu:
- Sim, esse lençol e esse pijama são meus. Fiz isso, pois se todos soubessem que tinha feito na cama seria muito ruim, pois eu sendo uma garota já grande e fazendo coisas que só crianças fazem dá vergonha. Fiquei com vergonha e medo que descobrissem que tinha feito tal coisa na cama, pois de noite fico muito apertada, mas como estou dormindo, não consigo levantar a tempo e acabo fazendo na cama sem o querer. Me desculpe, Francisquinha.
- Tá desculpada, Beatriz. Falou a Francisquinha.
E, a Beatriz Carina, disse:
- Vou ficar de olho em você, Beatriz.
- Caso acabado. Já passou. Falou a Milena.
- Que horas são? Perguntou a Tatiane ao ouvir a Milena ter dito "Caso acabado".
- 9:55 da manhã desse mesmo dia, que é o dia 2 de Abril de 2032 - Sexta-Feira. Respondeu a Beatriz Carina.

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