40 CAPÍTULO

 

    E,  já  era  o  dia  seguinte,  o  dia  1  de  Maio  do  Ano  do  Senhor  de  2032 - Sábado.  E,  era  mais  um  lindo  dia,  um  dia  maravilhoso  que  se  iniciava  ali  naquele  Acampamento.  E,  de  repente,  apareceu  uma  garota  diante  da  Beatriz,  e  se  chamava  Edilaine,  e  era  brasileira,  e  após  se  apresentar  a  Beatriz,  perguntou:
    -  Por que  não  comem  o  povo  daqui  verdura?
    E,  a  Beatriz,  nem  quis  saber  de  corrigir,  e  respondendo  a  pergunta,  disse:
    -  Pois,  verdura,  Lidiane,  é  um  alimento  que  é  servido  tão  somente  em  funeral  para  quem  está  de  luto.  Portanto,  somente  pessoas  que  estão  de  luto  aqui  em  Safira  do  Sul  comem  verdura.  Verdura  em  nosso  país  significa  luto.
    E,  a  Lidiane,  falou:
    -  Agora  entendi.
    E,  a  Michele,  que  tinha  ouvido  isso,  falou:
    -  Dessa  eu  não  sabia.  Eu  não  gosto  de  verdura  pois  me  faz  mal  à  minha  saúde.  Mas,  que  significava  luto  eu  não  sabia.
    -  Você  não  é  Sul-Safiriana?  Perguntou  a  Lidiane  para  a  Michele.
    E,  a  Michele,  respondeu:
    -  Não,  Lidiane.  Eu  sou  brasileira  assim  como  você.  Atualmente  vivo  no  Orfanato  Rouxinol.
    -  Não  esperava  encontrar  outra  brasileira  por  aqui.  Falou  a  Lidiane.
    -  Me  chamo  Michele.  Falou  a  Michele.
    -  Lidiane  é  o  meu  nome.  Falou  a  Lidiane.
    E,  a  Michele,  falou:
    -  Lidiane,  está  passeando  por  aqui?
    --  Estou  passeando  sim.  Estou  em  Safira  do  Sul  há  sete  dias,  Michele.
    E,  nisso,  às  duas  se  puseram  a  conversarem,  e  a  Beatriz  deu  licença,  e  deixou  ambas  conversando.  Bom,  e  enquanto  isso,  o  Marcelo  decidiu  subir  numa  árvore  assim  como  um  macaco  sobe.  E,  a  Patrícia,  disse:
    -  Meu  irmão,  tu  não  és  macaco.  Desse  jeito  você  não  vai  conseguir  subir.
    E,  não  é  que  apareceram  uns  macaquinhos  rinchando.  E,  o  Marcelo,  falou:
    -  Eu  vou  pular  e  vou  subir  nessa  árvore.
    E,  tão  logo  a  Beatriz  viu  tal  cena,  deu  risada,  e  disse:
    -  Respeitável  Público,  o  Circo  Macaquices  apresenta  um  rapaz  querendo  dar  uma  de  macaco.
    -  Oh!  Gozadora.  Falou  a  Beatriz  Carina  para  a  Beatriz.
    -  Pode  gozar  a  vontade  Beatriz.  Falou  o  Marcelo.
    E,  a  Tatiane,  apareceu  e  falou:
    -  Que  negócio  é  esse?  Não  sabem  que  isso  é  humilhante?  Isso  é  uma  vergonha!  Chega  desse  escândalo!
    E,  na  mesma  hora,  a  Beatriz,  a  Beatriz  Carina,  a  Patrícia  e  o  Marcelo,  pararam  e  abaixaram  a  cabeça.  E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Estou  escandalizada  com  isso  tudo.  Vocês  quatro  não  têm  vergonha  na  cara?  Deveriam  terem.  Estou  chocada.  Vou  para  outro  lado.
    E,  nisso  a  Beatriz  se  lembrou  do  seguinte:  "É  mister  que  venham  os  escândalos.  Mas  aí  por  quem  vier  o  escândalo.  Melhor  seria  pegar  uma  mó  de  atáfona  e  se  lançar  ao  mar,  do  que  escandalizar  a  um  destes  pequeninos."  E,  ao  se  lembrar  disso,  falou:
    -  Patrícia,  Marcelo  e  Beatriz  Carina,  pecamos.  Causamos  escândalo  e  escandalizamos  a  Tatiane.  Estou  envergonhada.
    -  E  eu  também.  Falou  a  Patrícia.
    -  Agora  o  que  faremos?  Perguntou  o  Marcelo.
    -  Não  sei.  Respondeu  a  Beatriz Carina.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Eu  sou  a  mais  culpada,  pois  não  devia  ter  feito  isso.  Se  a  Tatiane,  por  minha  causa,  abandonar  a  Cristo,  me  jogo  duma  ponte,  pois  não  sei  mais  o  que  fazer.
    E,  a  Beatriz  Carina,  falou:
    -  Dei  um  péssimo  exemplo.
    -  Eu  é  que  dei.  Falou  o  Marcelo.
    E,  a  Patrícia,  falou:
    -  Fiz  muito  mal.
    E,  o  Marcelo,  falou:
    -  Se  eu  soubesse  que  isso  geraria  escândalo  jamais  o  teria  feito.
    E,  logo  apareceu  o  Pastor  Rogério,  e  falou:
    -  O  que  vos  aconteceu?
    E,  a  Beatriz,  respondeu:
    -  Pastor  Rogério,  nem  mereço  mais  entrar  na  Igreja  pois  causei  um  escândalo. 
    -  Eu  conto  tudo.  Falou  o  Marcelo.  -  Pois  eu  sou  o  responsável.  Complementou  ele.
    E,  contou.  E,  após  o  Pastor  Rogério  ouvir  tudo,  disse:
    -  Não  devíeis  ter  causado  escândalo.  Mas,  para  tudo  há  o  perdão.  O  que  eu  posso  vos  aconselhar,  é  que  se  aproximem  da  vossa  amiga  Tatiane,  e  lha  peçam  perdão.
    -  Mas,  ela  jamais  irá  nos  perdoar  por  isso.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  o  Pastor  Rogério,  falou:
    -  Se  estiverdes  realmente  arrependidos,  não  há  o  por que  temer  que  ela  não  vos  perdoe.  E,  aliás,  depois  disso  tudo,  a  reconciliação  é  o  melhor  caminho.
    E,  nisso,  foram  até  aonde  estava  a  Tatiane,  que  ao  vê-los  falou:
    -  O  que  quereis  seus  escandalosos?  Mais  escândalo  ainda?  E  você,  Beatriz?  Que  cristã  é  você?  Uma  hipócrita  pelo  visto.  E,  a  Beatriz  Carina  é  outra  igual.  Patrícia  e  Marcelo,  vocês  dois  não  servem  nem  para  remédio.  Não  quero  mais  vos  ver  por  perto.  Já  chega!
    E,  a  Beatriz,  se  aproximou  e  falou:
    -  Tatiane,  bem  sei  que  fizemos  mal,  que  fomos  causa  de  escândalo.  Mas,  queremos  aqui  te  pedir  perdão.  Nos  perdoe,  pois  nos  arrependemos  de  todo  o  mal  que  te  fizemos.
    -  Prometem  que  não  me  causarão  mais  escândalos?  Perguntou  a  Tatiane.
    -  Prometemos.  Responderam.
    -  Então  estão  perdoados.  Me  perdoem  também  pelo  que  vos  disse  agora.  Falou  a  Tatiane.
    -  Está  perdoada,  Tatiane.  Disseram.
    E,  em  seguida,  o  quinteto  ali  se  abraçou  bem  fortemente,  e  o  Pastor  Rogério  ao  ver  aquilo,  agradeceu  a  Deus  por  aquela  reconciliação.  E,  após  isso,  passou-se  um  certo  tempo,  e  às  8:30  da  manhã,  a  Lidiane  e  a  Michele,  se  aproximaram  da  Beatriz,  que  estava  bem  próxima  ao  rio,  e  a  Michele,  perguntou:
    -  Beatriz,  nos  Estados  Unidos  de  Safira  do  Sul  é  reconhecido  o  chamado  Casamento  Civil  ou  não?
    E,  a  Beatriz,  respondeu:
    -  O  Casamento  civil  não  é  válido,  somente  o  religioso.  Se  algum  casal  estrangeiro  só  se  tiver  "casado"  no  civil,  às  nossas  leis  não  o  reconhecem  como  casal  ou  como  estando  casados.  Se  torna  obrigatório,  pelas  nossas  leis  que  se  casem  no  religioso,  independente  de  ser  ou  não  governante  estrangeiro.  Portanto,  casamento  só  se  for  no  religioso.
    -  Bem  interessante.  É  assim  que  deveria  ser  em  todo  e  em  qualquer  país.  Falou  a  Lidiane.
    -  Concordo  contigo,  Lidiane.  Falou  a  Michele.  -  E  não  é  por  menos  que  estou  a  pensar  em  me  naturalizar  Sul-Safiriana.  Estou  gostando  desse  país.  Complementou  a  Michele.
    -  Sabe,  Michele,  também  tenho  a  mesma  idéia.  Esse  é  o  país  dos  meus  sonhos.  Falou  a  Lidiane.
    E,  a  Michele,  em  seguida,  olhou  para  a  Beatriz,  e  disse:
    -  Vamos  para  cima  Beatriz.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Quero  aqui  continuar  olhando  os  peixes  nadando.
    -  Também  vou  ficar.  Falou  a  Lidiane.
    E,  em  outra  parte  do  Acampamento,  a  Milena,  falou:
    -  Cabo  de  força.
    -  Sim.  Falou  a  Beatriz  Carina.  -  Forma -se  dois  times.  E,  ambos  ficam  puxando  o  outro  pela  corda,  o  que  conseguir  puxar  o  adversário  para  o  seu  lado  ganha.
    -  Então  meninos  contra  meninas.  Falou  o  Marcelo.
    E,  a  Marcela,  falou:
    -  Aprovo  a  idéia,  Marcelo.
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Não,  não  e  não.  Esses  rapazes  são  muito  fortes,  pois  todo  homem  têm  mais  força  que  nós  mulheres.  E,  assim,  ganharão  facilmente  de  nós  garotas.  Vamos  misturar.
    -  Cadê  a  Beatriz?  Perguntou  a  Francislaine.
    -  Deve  estar  no  rio.  Respondeu  o  José.
    -  Fazendo  o  quê?  Perguntou  o  Zacarias.
    -  Olhando  os  peixes  nadando  pelo  visto.  Respondeu  a  Cristina.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Fazendo  o  que  ela  gosta  de  fazer,  é  claro.
    E,  o  Samuel,  falou:
    -  A  Michele  também  sumiu.
    -  Deve  estar  com  a  Lidiane  e  a  Beatriz.  Falou a   Michelinha.
    -  Ah!  Bom.  Falou  o  Vítor.
    E,  a  Andreza,  falou:
    -  Quem  é  essa  tal  de  Lidiane?
    -  Uma  garota  brasileira.  Respondeu  a  Francisquinha.  --  Isso  é  tudo  o  que  eu  sei.  Complementou.
    -  Têm  certeza?  Perguntou  o  Sílvio.
    -  Pelo  que  eu  sei  é  filha  do  Proprietário  desse  Acampamento.  Respondeu  o  Eduardo.
    E,  o  Edílson,  falou:
    -  Pelo  que  eu  sei  ela  nasceu  no  Brasil  quando  o  pai  dela  viajava  por  aquele  país  juntamente  com  a  mãe  dela.  A  mãe  dela  estando  no  Brasil  deu  à  luz  à  ela.
    -  Isso  é  o  que  eu  sei  também.  Falou  o  Bernardo.
    -  Então  são  três  brasileiras.  Pois  têm  a  Edilaine,  que  também  é  brasileira.  Falou  a  Renata.
    -  É  bom  investigar  isso  tudo.  Falou  a  Patrícia.
    -  Tirastes  essas  palavras  da  minha  boca.  Falou a  Beatriz  Carina.
    E,  lá  no  rio,  a  Beatriz  perguntou:
    -  Lidiane,  por que  tu  és  brasileira?
    E,  a  Lidiane,  respondeu:
    -  Meu  pai  e  minha  mãe  estavam  passeando  lá  no  Brasil.  E  a  minha  estava  grávida  de  mim.  E,  ocorreu  que  num  certo  dia,  um  dia  antes  da  data  marcada,  minha  mãe,  no  apartamento  em  que  dormia  deu  a  luz  a  mim,  e  nasci  lá  no  Brasil  pelas  mãos  de  uma  parteira  amiga  da  minha  mãe,  que  foi  na  viagem  juntamente  com  meu  pai  e  com  a  minha  mãe,  conforme  às  regras  Sul-Safirianas  para  viagens  de  mulheres  grávidas.
    -  Parteira?  Perguntou  a  Michele.
    -  Sim.  Respondeu  a  Lidiane.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Aqui  existe  o  serviço  de  parteira.  Daí  a  pergunta:  "Quem  foi  a  sua  parteira?"
    -  E  por que  Lidiane  tu  precisas  se  naturalizar  Sul-Safiriana?  Perguntou a   Michele.  --  Visto  que  és  filha  de  cidadãos  desse  país.  Complementou  a  Michele.
    E,  a  Lidiane,  respondeu:
    -  Nasci  num  país  estrangeiro,  e  portanto,  qualquer  que  tenha  nascido  num  país  estrangeiro  deve,  mesmo  vivendo  nesse  país  e  mesmo  tendo  pai  e  mãe  sul-safiriano  se  naturalizar  como  cidadão  desse  país.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Uma  coisa  é  ter  a  Nacionalidade  Sul-Safiriana.  Outra  coisa  é  ter  o  Cartão  de  Cidadão  do  país.  Ter  a  nacionalidade  é  o  primeiro  passo  para  ter  o  cartão  de  cidadão,  e  portanto  a  cidadania  sul-safiriana.  Eu  tenho  a  nacionalidade,  mas  ainda  não  tenho  a  cidadania.  E,  por  cidadania  falo  de  cidadania  plena,  que  me  dá  certos  direitos  exclusivos  dos  cidadãos  plenos  de  Safira  do  Sul.
    -  Que  direitos?  Perguntou a  Michele.
    -  Direito  a  trabalhar  em  empregos  públicos.  Respondeu  a  Beatriz.  -  Aliás,  aqui  em  Safira  do  Sul,  somente  o  homem  têm  o  direito  ao  voto,  o  que  já  é  bom,  pois  livra  a  nós  mulheres  a  ter  que  votar.  Somente  homens  podem  serem  candidatos,  o  que  livra  a  nós  mulheres  de  preocupações  maiores.
    E,  a  Edilaine,  que  de  longe  ouvia  isso,  se  aproximou.  e  disse:
    -  Então  aqui  a  mulherada  não  quer  nem  saber  de  votar  ou  de  serem  candidatas?
    -  Nenhum  pouco.  Respondeu  a  Beatriz.  -  E,  a  isso,  nós  mulheres  Sul-Safirianas,  chamamos  de  liberdade  feminina.
    E,  a  Edilaine,  falou:
    -  Bem  interessante.
    -  Bem  interessante  mesmo.  Falou  a  Michele.  -  É  outra  cultura,  outros  costumes,  outras  atitudes.  Bem  diferente  do  Brasil  e  do  resto  do  mundo.  Complementou  ela.
    E,  a  conversa  ali  continuou  por  um  bom  tempo.  E  às  10:15  da  manhã,  a  Paulinha  olhou  para  a  Beatriz.  sua  irmã.  E,  ambas  ficaram  quietas  por  um  bom  tempo.  E,  após  esse  tempo,  a  Paulinha,  falou:
    -  Beatriz,  minha  irmã.
    -  Sim,  Paulinha,  minha  irmã.  Falou  a  Beatriz.
    E,  nisso,  apareceu  o  Allan,  e  falou:
    -  Bom,  Beatriz,  com  cem  por  cento  das  urnas  apuradas,  a  Monarquia  venceu  com  88%  dos  votos  contra  5%  da  República,  e  os  outros  7%  dos  votantes  ou  se  abstiveram  do  voto,  ou  anularam  o  voto  ou  votaram  em  branco.  Tenho  que  reconhecer:  88%  da  população  é  totalmente  monarquista.
    E,  a  Beatriz,  lhe  disse:
    -  Obrigada  pela  informação,  Allan.  Aliás,  bem  sei  o  quão  lhe  é  difícil  ter  que  admitir  isso.
    -  Difícil  é,  mas  impossível  não.  Disse  o  Allan.  -  Agora,  mudando  de  assunto,  Beatriz,  será  que  vai  chover?
    -  Não  sei,  Allan.  Respondeu  a  Beatriz.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Pode  ou  não  chover.  Somente  Deus  o  sabe.
    -  Correto  minha  irmã.  Falou  a  Beatriz.
    E,  debaixo  duma  árvore,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  Diretora  Amanda,  como  será  que  estão  às  crianças?
    -  Devem  estarem  se  divertindo.  Respondeu  a  Diretora Amanda.  -  Aproveite  e  se  divirta  também.  Complementou  ela.
    ´ Pelo  menos  estou  me  divertindo  um  pouco.  Falou  o  Sr.  Francisco.
    E,  a  Michele,  perguntou:
    -  Aqui  não  têm  piscina?
    -  Ter  têm.  Respondeu  a  Lidiane.  -  E  se  nada  de  roupa.  Complementou  ela.
    -  De  roupa  de  banho?  Perguntou a   Michele.
    -  Assim  como  você  está.  Respondeu  a  Lidiane.
    -  De  blusa  e  saia!  Exclamou  a  Michele.
    -  Oras,  é  o  correto.  Falou a   Lidiane.  -  Devemos  manter  o  respeito  e  o  pudor.  Os  bons  costumes  devem s erem  conservados.  Complementou.
    -  Então  já  vou  entrar  na  piscina  e  nadar.  Falou  a  Michele.
    E,  lá  foi  ela  nadar  na  piscina.  Só  tirou  o  calçado.
    -  Também  vou  nadar.  Falou  a  Michelinha.
    -  Quero  só  ver  a  Beatriz  nadando  de  vestido.  Falou  o  Marcelo.
    -  Ela  vai  por  a  saia  esportiva  dela  para  nadar  com  certeza.  Falou  a  Tatiane.
    E,  a  Tatiane  tinha  razão.  Logo  a  Beatriz  foi  e  pôs  a  saia  esportiva  para  ir  nadar  na  piscina.  Ao  meio  dia  todos  foram  almoçarem.  E,  o  prato  principal,  como  não  podia  deixar  de  o  ser  era  carne  de  javali  ao  molho.  Bom,  com  certeza  vocês  já  o  sabem  disso.  E,  após  o  almoço,  ficaram  sentados  durante  uma  hora,  sem  fazerem  nada,  sem  fazerem  nenhuma  atividade.  E,  enquanto  isso,  na  Fazenda  em  que  a  Beatriz  e  a  Paulinha  moravam,  e  aonde  ficava  o  orfanato...
    -  Ufa!  Falou  a  Sra.  Isabel.  -  É  tão  estranho  não  ver  às  nossas  filhas  e  às  crianças  por  aqui.  Complementou.
    -  Parece  que  falta  algo  minha  esposa.  Falou  o  Sr.  Henrique.
    E,  a  Sra.  Ermelinda,  falou:
    -  É  chato  não  ter  nada  que  fazer.  Só  ficar  sentada  sem  fazer  nada  não  faz  o  meu  tipo.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Sra.  Ermelinda,  aproveite  para  descansar  um  pouco,  pois  amanhã  de  tarde  e  principalmente  na  segunda  feira,  tu  verás  que  preferia  mil  vezes  ter  toda  essa  folga  durante  o  dia.
    -  Eu  prefiro  é  trabalhar,  Sr.  Henrique.  Falou  a  Sra.  Ermelinda.
    E,  o  Sr.  Willians,  falou:
    -  Sr.  Henrique,  a  Beatriz  sua  filha  já  lavou  às  vacas  e  os  cavalos  antes  de  sair.  Não  sei  nem  mais  o  que  fazer.
    -  Bom,  Sr.  Willians,  a  minha  filha  Beatriz  gosta  de  cuidar  desses  cavalos  e  dessas  vacas.  Aproveite  que  não  têm  o  que  fazer,  e  descanse  um  pouco,  pois  têm  trabalhado  e  muito.
    -  Não  tanto  como  eu  gostaria,  Sr.  Henrique.  E  agradeço  por  ser  um  bom  patrão.  Falou  o  Sr.  Willians.
    -  Não  precisa  me  agradecer,  Sr.  Willians.  Nos  conhecemos  há  muito  tempo,  e  nunca  o  Sr.  me  desapontou.  Sempre  foi  um  homem  trabalhador  e  honrado.  Falou  o  Sr.  Henrique.  -  Se  quiser  pode  ir  para  sua  casa  cuidar  de  sua  família.  Complementou  o  Sr.  Henrique.
    -  Obrigado,  Sr.  Henrique.  Falou  o  Sr.  Willians.  -  Estou  precisando  de  passar  um  pouco  mais  de  tempo  com  a  minha  família.  Complementou  o  Sr.  Willians.
    E,  o  Sr.  Willians  saiu  e  foi  para  a  casa  dele.  E,  a  Sra.  Isabel,  falou:
    -  Sra.  Ermelinda,  precisa  de  alguma  coisa?
    -  Não  Sra.  Isabel.  Respondeu  a  Sra.  Ermelinda.
    Bom,  e  passaram-se  às  horas,  e  no  Acampamento, a   Turma  se  divertiu  bastante.  E,  já  era  16:00  horas  da  tarde.  E,  a  Milena,  falou:
    -  Tá  com  a  Beatriz.
    Estavam  brincando  de  pega-pega.  E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Por que  será  que  ninguém  se  desgruda  da  árvore?  Não  precisam  terem  medo.
    E,  a  Beatriz  Carina,  falou:
    -  Claro,  para  você  pegar.  Não,  não  e  não.
    Essa  brincadeira  do  pega-pega  era  bem  divertida.  E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Olá  Beatriz.
    -  Olá  Beatriz.  Falou  o  José.
    E.  a  Beatriz  correu  atrás  da  Paulinha,  e  a  Paulinha  escapou  indo  na  árvore  em  que  a  Francislaine  estava.  E,  o  José,  falou:
    -  A  Beatriz  não  me  pega,  láláláiáá.
    -  Eu  vou  te  pegar,  José.  Falou  a  Beatriz.
    E,  a  Michele,  falou:
    -  Ufa!  Até  agora  a  Beatriz  não  me  viu.
    E.,  a  Beatriz,  foi  e  pegou a  Michele,  e  saiu  correndo,  e  disse:
    -  Está  agora  com  você,  Michele.
    -  Assim  não  vale.  Falou  a  Michele.
    -  Vale  sim.  Falou  a  Beatriz.
    -  E  como  vale.  Falou  o  Samuel.
    E,  a  Diretora  Amanda  e  o  Sr.  Francisco,  se  divertiam  vendo  isso  tudo.  Ficaram  brincando  até  às  17:00  horas  da  tarde,  quando  foram  tomarem  banho.  Não  importava  a  idade  gostavam  era  de  brincarem.
    Bom,  e  às  21:15  da  noite,  já  toda  aquela  turma  já  estava  dormindo.  Era  mais  um  dia  que  se  havia  acabado.
    Bom,  e  já  era  o  dia  seguinte,  o  dia  2  de  maio  do  Ano  do  Senhor  de  2032 - Domingo.  Era  7:30  da  manhã.  E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Hoje  já  temos  que  deixar  a  mala  pronta  para  a  viagem  de  volta.  Que  chato!
    -  Fazer  o  quê?  Falou  a  Cristina.


 

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