10 CAPÍTULO

 

6:45 da Manhã do dia 5/4/2032 - Terça-feira. E, já tinham tomado o lanche da manhã e entraram no ônibus, e logo partiram rumo a Fazenda aonde seria o Orfanato.
E, enquanto isto, na Fazenda aonde seria o Orfanato, o senhor Willians, falou:
- Senhor Henrique tu tens certeza que é melhor aqui ser estabelecido esse tal de Orfanato Rouxinol? Tu tens certeza de que não irá se arrepender da decisão que tomastes?
E, o senhor Henrique, respondeu:
- Senhor Willians, há alguns meses, como tu bem sabes, perdi minhas duas filhas e só ficaram eu e minha mulher. E, por mais que eu as tenha procurado não às encontrei. Com certeza faleceram. E, desde então decidi que iria ajudar crianças e adolescentes que estão órfãos de pai e mãe.
E, o sr. Willians, falou:
- Bom, senhor Henrique, bem sei quão difícil é perder duas filhas como às filhas do senhor. E, todos sabemos o quanto elas são lindas. E bem sei que é um momento difícil que estás passando e que não é fácil de superar.
E, o sr. Henrique, falou:
- Sr. Willians, só lhe peço uma coisa: que não me venha com lisonjas ou com puxa-saquismo.
E, o sr. Willians, disse:
- Sr. Henrique, se eu estiver agindo com lisonjas ou sendo um puxa-saco, me perdoes, pois não é esta a minha intenção. Mas, agora, e aquele cavalo que parece estar meio solitário.?
E, o sr. Henrique, respondeu:
- Era o cavalo da minha filha mais velha. Ela gostava de passear com aquele cavalo por toda a extensão da Fazenda.
E, a sra. Isabel, falou:
- Bom, os quartos já estão limpos, sr. Henrique, meu marido.
E, o sr. Henrique, lha falou:
- Isabel, minha esposa...
- O que é meu marido? Perguntou ela.
- Perdi as palavras. Respondeu ele.
E, no ônibus, a turma toda conversava, enquanto a Beatriz dormia, visto que ficou a noite toda acordada. Mas, quando já era 9:45 da manhã a Beatriz acordou e abriu os olhos, e o ônibus tinha entrado por uma estrada de terra. E, a Beatriz e a Paulinha foram mais a frente, e olharam a estrada a frente. E, o Motorista, falou:
- Logo logo chegaremos. Ás duas podem se sentarem. E, a Beatriz, falou para a Paulinha:
- Minha irmã, tu estás pensando o mesmo que eu.
- Até parece que é sonho, minha irmã. Falou a Paulinha.
- Se for sonho não quero que termine nunca. Falou a Beatriz.
- O que será que deu nas duas? Perguntou a Tatiane.
- Não sei. Respondeu a Renata.
E, logo a Diretora Amanda, falou:
- Eu não estou nem entendendo o porque das duas estarem alegres assim.
E, a Milena, disse:
- Vai saber. Essas duas estão bem estranhas agora.
E, as 10:15 da manhã, o motorista falou:
- Olhem lá a Fazenda para onde estamos indo. É uma linda Fazenda.
E, a Beatriz e a Paulinha, falaram:
- Que bom!
E, ambas ficaram mais sorridentes.
E, o Samuel, falou:
- Beatriz e Paulinha, qual o motivo de todo esse vosso sorriso e de toda essa vossa alegria? pois ninguém aqui está entendendo.
E, a Beatriz, respondeu:
- É algo muito emocionante para nós, pois essa Fazenda que vai ser o novo local do nosso Orfanato é justamente a Fazenda do nosso papi, do nosso papai. Aqui vivemos os melhores dias das nossas vidas.
E, a Paulinha, falou:
- É por isso que estamos contentes e felizes, pois estamos voltando para a nossa casa.
E, ambas, ao olharem para a Fazenda, e ao verem ao sr. Henrique e a sra. Isabel, ficaram ainda mais sorridentes, e exclamaram:
- Papai e mamãe.
E, já começaram, de longe fazerem sinal de cumprimento. E, o sr. Willians, falou:
- Sr. Henrique e Sra. Isabel olhem lá duas garotas naquele ônibus vos cumprimentando.
E, a sra. Isabel, ao vê-las, falou:
- Meu marido, são às nossas filhas.
- As nossas filhas, minha esposa. Que bênção em dobro que Deus hoje nos está dando. Falou o Sr. Henrique.
E, ambos as cumprimentaram. fazendo o mesmo gesto com às mãos.
E, a Beatriz Carina, dentro do ônibus, ao ver isso, falou:
- Estou até emocionada.
E, logo o ônibus entrou na Fazenda, e parou. E, tão logo parou, a Beatriz e a Paulinha desceram correndo e foram correndo abraçarem o pai e a mãe delas. E, ambas, disseram:
- Papai e mamãe.
- Nossas filhas. Disseram o pai e a mãe delas.
E, toda aquela linda família se abraçou diante de todos. E, a sra. Rayane, que nada entendeu, falou:
- Alguém poderia explicar o significado disso?
E, a Tatiane, falou:
- Senhora Rayane, bem simples, o sr. Henrique e a sra. Isabel são o pai e a mãe da Beatriz e da Paulinha.
E, o sr. Henrique, falou:
- Minhas filhas que bom é vê-las de novo.
E, a Beatriz, falou:
- Papai e mamãe, que bom é vos encontrar novamente. Estávamos com muita saudade de vós.
E, após isso desceu o sr. Francisco do ônibus, que era o cozinheiro do Orfanato, e a Sra. Isabel e ele se entreolharam. E, a Paulinha, falou:
- Mamãe, por que você e o senhor Francisco estão se olhando desta forma.
E, ela, falou:
- Minha filha, pôr favor, poderia dar-me licença, pois preciso conversar com esse senhor.
- É melhor darmos licença, minha irmã, pois em conversa de adultos não devemos nos intrometer. Falou a Beatriz.
E, o Senhor Francisco e a Senhora Isabel foram conversarem em particular. E, a sra. Isabel, falou:
- Meu pai, há anos atrás tu me expulsastes de sua vida, e agora me aparece aqui?
E, ele, falou:
- Eu sei minha filha. E nem sabia que moravas por aqui. Mas, pôr favor, minha filha, não vamos causar um escândalo, principalmente perto das suas filhas, que agora sei que são minhas netas.
E, a Beatriz, que por ali passava, ouviu isso, e falou:
- Mamãe, o sr. Francisco é meu vô?
E, a sra. Isabel, respondeu:
- Sim, minha filha, é teu vô. Não querias que tu escutasses essa conversa.
E, ele, falou:
- Sim, sou teu vô, minha neta.
E, a Beatriz, falou:
- Mamãe e vovô, façam as pazes por favor. Esqueçam, pôr favor, o passado.
E, a mãe dela, disse:
- Pôr favor, fique junta com a sua irmã. E deixa-nos conversarmos a sós.
E, ela obedeceu a sua mãe. E, após isso, o sr. Francisco, falou:
- Bom, minha filha, pelo bem das meninas, acho que já é hora de nos perdoarmos. Sei que errei, que fiz coisa errada contigo, e isso me têm doido até hoje. Me perdoe, minha filha.
E, a sra. Isabel, falou:
- Papai, te perdoo.
E, ambos naquele momento se abraçaram, e voltaram abraçados e ao a Beatriz os ver abraçados, sorriu e correu a abraçá-los e chamou a Paulinha sua irmã, que foi junta, mesmo sem entender o motivo. E, a Beatriz Carina, falou:
- Agora, que não estou entendendo mais nada.
E, a Beatriz falou para a sua irmã:
- Minha irmã, o senhor Chico, é o papai da nossa mamãe e o nosso vovô.
E, nisso a Paulinha abriu um sorriso enorme. E, enquanto as coisas eram tiradas dos caminhões e do ônibus e levadas para dentro dos devidos locais, sob a orientação da Sra. Rayane e da Diretora Amanda, a Patrícia falou:
- Eu também não estou entendendo nada.
E, logo a Beatriz fez um sinal para que prestassem atenção. E, o Sr. Francisco, pediu para ela falar. E, ela disse:
- O Senhor Francisco, o bom cozinheiro do nosso Orfanato, que faz comidas deliciosas para nós, tenho o prazer de vos comunicar que é meu vô materno, que é pai da minha mãe, e vô meu e da Paulinha. Eis a razão de toda essa nossa alegria.
E, nisso aqueles garotos e aquelas garotas se alegraram com a Beatriz e com a Paulinha.
E, no meio de toda aquela alegria, a Beatriz se lembrou de sua bicicleta, e foi num dos caminhões e pegou a sua bicicleta, e montou nela, e após fazer uma verificação completa, para ver se era realmente sua bicicleta, desceu com ela, e falou para sua mãe e para o seu pai:
- Papai e mamãe eis aqui a minha bicicleta.
E, o sr. Francisco, após isso, falou:
- Paulinha e Beatriz, vão pegarem às vossas malas, e não fiquem aí só festejando.
E, ele, olhou para os garotos e as garotas, e falou:
- Não vão tirarem ás vossas coisas? Vão ficarem aí parados?
E, nisso, todos ali se mexeram. E, ao meio dia, todos almoçaram, e às 15:15 todas às coisas, graças ao mutirão de arrumação, já estavam arrumadas em seus devidos lugares. E, a Beatriz se lembrou do seu cavalo, e foi e montou nele, e falou:
- Ventania, vamos cavalgar pela Fazenda como dantes fazíamos.
E, ela saiu montada no cavalo a cavalgar pela Fazenda. E, a Patrícia ao ver isso, falou:
- Meninas, olha lá o que a Beatriz anda a fazer.
E, a Paulinha, falou:
- Ela sempre fazia isso quando estávamos aqui, Patrícia. Ela monta nesse cavalo e cavalga por toda a Fazenda montada nesse cavalo. E, com aquele chapéu.
- Bom, aqui vamos ter muita história para contar. Falou a Francislaine.
E, a Beatriz, montada no cavalo, falou:
- Ventania, tenho muito o que te contar, meu cavalinho. Mas, como ficou por aqui? Que pena que não pode falar. Mas, deixo te contando tudo o que aconteceu até hoje, para que assim tu saibas de tudo. Para começo de conversa...
E, assim ela foi contando todo o ocorrido para o cavalo dela. Aliás, a Beatriz gostava mesmo era de montar em cavalo. Mas, não pensem que já aconteceu de tudo, pois ainda há muitas aventuras e muitas coisas por acontecer. E, cada um foi fazer uma coisa.
A Paulinha foi sentar na varanda. E, ali havia varanda, e ali na parte de baixo havia o refeitório que a turma logo chamaria de cozinha, a sala da Diretora e os banheiros masculinos e femininos. E os dormitórios masculinos e femininos ficavam no andar de cima do Orfanato E, era uma Fazenda bem grande. Bom, e a Diretora Amanda, decidiu tirar um cochilo na rede de tão cansada que estava. E, o sr. Francisco ficou a conversar com a sua filha e com o seu genro. E, a Sra. Rayane, que havia recebido as chaves do antigo orfanato da Beatriz, olhou para o céu, e nem sabia mais o que fazer. Bom, no próximo capítulo conto mais.

 

Tópico: 10 CAPÍTULO

Não foram encontrados comentários.

Novo comentário