31 CAPÍTULO

  
E,  já  era  o  dia  seguinte,  o  dia  23  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032  -  Sexta-feira.  E,  já  era  mais  um  dia,  e  era  13:30  da  tarde;  E,  tudo  ali  estava  calmo  e  tranqüilo.  E,  a  Diretora  Amanda,  falou:
    -  O  que  será  que  está  acontecendo  com  esses  meninos  e  meninas?  Não  querem  mais  estudarem?  Bom.  Se  não  têm  vontade  de  estudarem,  o  que  se  pode  fazer  para  que  sintam  vontade  de  estudarem?  Alguma  coisa  há  errada  no  ensino  para  que  não  sintam  mais  vontade  de  estudarem?  Oras,  por que  não  lhes  ensinar  aqui  mesmo.  Livros  para  isso  aqui  têm  bastante.  Eu  acho  essa  uma  idéia  genial.
    -  Estranho  é  a  Turma  da  Bagunça  ter  sumido.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Renata,  falou:
    -  Tenho  percebido.  O  que  será  que  deve  ter  acontecido?
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Acho  que  é  porque  sempre  são  derrotados  pela  Detetive  Rural  Super  Pink,  e  então  resolveram  desistirem.
    -  Devem  estarem  viajando.  Falou  a  Cristina.
    -  Será  realmente  que  estão  viajando?  Perguntou  a  Francisquinha.
    -  E  quem  será  a  Detetive  Rural  Super  Pink?  Perguntou  o  Marcelo.
    -  O  mesmo  eu  desejo  saber.  Falou  o  Bernardo.
    -  Eu  já  desconfio  de  quem  seja.  Mas,  no  momento,  ainda  não  posso  dizer,  pois  preciso  fazer  uma  investigação  mais  minuciosa.  Falou  a  Tatiane.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Poderia  nos  dar  uma  pista?:
    -  Ainda  não  é  a  hora.  Mas,  garanto  que  vocês  ficarão  surpresos  quando  souberem.  Respondeu  a  Tatiane.
    E,  a  Beatriz,  que  só  estava  a  escutar,  disse:
    =  De  novo  o  assunto  gira  em  torno  da  Detetive  Rural  Super  Pink.
    -=  Deve  estar  com  dor  de  cotovelo,  né  Beatriz.  Falou  a  Cristina.
    -  Eu  com  dor  de  cotovelo,  nem  em  imaginação.  Falou  a  Beatriz.
    E,  o  tempo  estava  passando  muito  rápido  ali.  E,  quando  já  era  15:45  da  tarde,  a  Paulinha  e  a  Francisquinha  estavam  fazendo  tricô,  e  a  Beatriz  tinha  entrado  no  Ginásio  Poliesportivo  e  estava  num  dos  gol.  E,  a  Cristina,  a  Tatiane, a   Renata,  a  Francislaine,  a  Patrícia,  a  Milena,  a  Marcela, a   Michelinha,  a  Michele  e  a  Andreza  ali  entraram  e  ao  verem  a  Beatriz  no  gol,  ficaram  por  alguns  segundos  só  olhando  e  quietas.  E,  após  esse  período,  a  Cristina,  falou:
    -  Beatriz,  você  está  parecendo  uma  goleira  de  Futsal  Feminino.
    E,  a  Tatiane,  na  mesma  hora  foi  pro  outro  gol,  e  foi  o  suficiente  para  a  Marcela  olhar  e  dizer:
    -  Parece  que  temos  aqui  duas  goleiras,  a  saber:  a  Beatriz  e a Tatiane.
    E,  nisso,  apareceu  a  Beatriz  Carina,  e  falou:
    -  Bom,  já  que  parece  que  há  duas  goleiras  aqui  que  tal  formarmos  duas  equipes  e  jogarmos  um  pouco  futsal  feminino?
    E,  a  Renata,  falou:
    -  Mas,  nesse  caso  duas  terão  que  ficarem  de  fora.
    E,  nisso,  apareceram  ali  os  rapazes, e   o  Marcelo,  falou:
    -  Para  jogar  futsal  sem  bola  só  têm  que  ser  vocês  garotas  mesmo.  Por  acaso,  tendes  alguma  bola  invisível?
    E,  o  Samuel,  falou:
    -  Pelo  visto  o  jogo  delas  é  assim,  rapazes:  uma  diz  chutei  para  o  gol,  a  outra  diz  defendi, a   outra  fiz  gol.  Imagine  só  se  duas  disserem  coisas  discordantes  numa  mesma  jogada.
    -  Será  a  piada  do  século,  Samuel.  Falou  o  Zacarias.
    E,  o  Bernardo,  falou:
    -  Rapazes,  não  vamos  ficarmos  aqui  perdendo  tempo,  pois  nem  jogar  futsal  elas  sabem,  e  quanto  menos  futebol.
    E,  às  garotas  estavam  todas  de  braços  cruzados  e  só  olhando  para  eles.  E,  a  Beatriz  resolveu  se  aproximar,  e  falou:
    -  Bom,  pelo  visto  os  mestres  do  futebol  e  do  futsal  estão  aqui.  E,  agora,  senhores  mestres,  poderiam,  pôr  favor,  ensinar  à  essas  burrinhas  aqui  como  se  joga  futsal?
    E,  nisso,  apareceu  ali  o  Sr.  Francisco,  e  falou:
    -  Rapazes  e  garotas  está  na  hora  de  irem  tomarem  banho.
    E,  a  Renata,  falou:
    -  Rapazes,  amanhã  trataremos  desse  assunto,  agora  temos  que  irmos  tomarmos  banho.
    E,  às  garotas  foram  saindo  uma  a  uma,  e  após  elas  todas  saírem,  saíram  os  rapazes.  E,  o  Sr.  Francisco,  ficou  pensando  sobre  que  assunto  tinham  a  tratar  no  dia  seguinte.  E,  claro,  ele  nem  imaginava  que  assunto  era  o  tal  assunto,  que  era  tão  importante  às  garotas  tratarem  com  os  rapazes. 
    Bom,  e  passou-se  às  horas,  e  às  18:25  da  noite,  os  que  eram  evangélicos  saíram  e  foram  a  Igreja  participarem do  Santo  Culto,  e  o  restante  ali  ficou.  O  Culto  começou  às  19:00  horas  em  ponto,  e  após  os  louvores,  logo  chegou  o  momento  da  Palavra,  momento  da  pregação.  E,  o  Pastor  Maurício,  falou:
    -  Irmãos  e  Irmãs,  hoje  em  Provérbios  6  verso  6  nós  lemos  o  seguinte:  " Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio."  E,  o  que  isto  nos  vêm  a  ensinar  hoje?  Uma  coisa  muito  importante:  que  assim  como  às  formigas  trabalham  e  não  são  nenhum  pouco  preguiçosas,  nós  não  devemos  sermos  preguiçosos,  mas  sim  trabalharmos,  pois  é  com  o  suor  do  nosso  rosto  que  comeremos  do  nosso  pão,  diz  a  Santa  Palavra  de  Deus.  Mas,  o  que  tenho  visto  nesses  últimos  dias  é  um  novo  modismo  entre  os  nossos  estudantes,  um  modismo  totalmente  prejudicial  para  o  futuro  de  nossa  nação.  Jovens  que  não  querem  mais  estudarem,  e  para  justificarem  o  fato  de  não  quererem  mais  estudarem,  ficam  dizendo  que  não  têm  mais  vontade  de  estudar,  que  não  querem  mais  estudarem,  que  estão  enfadados  dos  estudos.  Irmãos  e  Irmãs,  e  o  pior  é  que  os  pais  têm  aceitado  tal  coisa  na  maior  naturalidade.  Irmãos  e  Irmãs,  esse  negócio  de  não  querer  mais  estudar  não  é  por  falta  de  vontade,  não.  É  por  pura  preguiça.  Jovens  estão  com  preguiça  de  estudar.  A  preguiça  é  pecado.  Nenhum  preguiçoso  vai  herdar  o  reino  dos  céus.  Já  chega  de  preguiça.  Imaginem  só  se  um  cozinheiro  tiver  preguiça  de  fazer  comida?  Já  imaginaram?  Imaginem  só  se  Deus  não  tivesse  mais  nenhuma  vontade  de  nos  salvar,  como  ficaria  a  nossa  situação?  Jesus,  irmãos  e  irmãs,  jamais  proibiu  os  estudos.  O  estudo  é  algo  dignificante  e  que  dignifica  o  ser  humano.  Não  se  pode  construir  uma  nação  sadia  sem  religião,  sem  valores  morais,  sem  família,  sem  estudos,  e  sem  o  trabalho.  Para  construir  uma  Igreja,  é  necessário  um  estudo  sério  de  como  construir.  Para  se  construir  um  prédio  deve-se  estudar  o  terreno,  a  planta  do  prédio,  têm  que  se  planejar corretamente  os  alicerces  e  fundações  do  prédio,  e  não  é  de  qualquer  jeito  que  se  faz.  Se  vós,  jovens,  estais  sem  vontade  de  estudar,  como  tereis  vontade  para  estudar  os  ensinamentos  que  estão  na  Bíblia  Sagrada?  Como  quereis  construirdes  um  futuro  melhor  para  a  nossa  nação  se  estais  com  preguiça  de  estudar,  se  não  tendes  vontade  de  estudarem?  O  que  adianta  vir  aqui  a  Igreja,  e  cantar  o  Hino:  "Senhor,  eu  vou  estudar,  pois  eu  te  Amo",  se  você  nem  sequer  vive  o  que  está  cantando.  Você  realmente  vai  estudar  por que  ama  a  Cristo  Jesus?  Para  dizer  a  verdade  só  canta  que  vai  estudar  porque  ama  a  Cristo,  mas  não  quer  mais  nem  saber  de  estudar,  só  quer  saber  de  ficar  em  casa,  sem  fazer  nada,  só  tendo  sombra  e  água  fresca.  Irmãos  e  Irmãs,  não  devemos  sermos  preguiçosos.  O  Cristão  não  deve  ter  preguiça  de  trabalhar,  não  deve  ter  preguiça  de  estudar,  não  deve  ter  preguiça  de  fazer  o  bem  ao  próximo,  não  deve  ter  preguiça  de  ter  uma  grande  família,  de  gerar  filhos  e  filhas.  Nós  fomos  chamados  para  sermos  o  Sal  da  Terra  e  a  Luz  do  Mundo.  Nós  não  fomos  chamados  para  sermos  preguiçosos.  Há  anos  atrás  o  modismo  entre  os  jovens  sul-safirianos  era  não  pegar  comida  e  comer,  tinha  que  os  pais,  eu  disse,  os  pais,  pegarem  comida  e  dar  comida  na  boca  dos  jovens,  pois  eles  não  tinham  vontade  de  pegar  comida  e  comerem,  tinha  que  o  papai  e  a  mamãe  lhes  dar  na  boca.  Era  pura  preguiça  da  juventude.  E,  a  cada  década,  a  cada  nova  geração,  um  novo  modismo  surge,  e  como  de  costume,  todo  modismo  têm  o  dedo  da  dona  preguiça.  Eu  fico  me  perguntando  o  que  será  desse  país  se  os  futuros  governantes  dessa  nação  forem  preguiçosos?  Com  certeza,  se  depender  duma  juventude  cheia  de  preguiça  esse  país  não  irá  para  a  frente.  Chega  de  preguiça.  Se  libertem  da  preguiça.  A  preguiça  é  pecado.  Nenhum  preguiçoso,  irmãos  e  irmãs,  há  de  herdar  o  reino  dos  céus.  E  nenhum  preguiçoso  têm  futuro.  A  preguiça  só  trás  uma  coisa  para  toda  e  qualquer  nação:  a  miséria.  E  é  isso  o  que  vós  quereis?  Quereis  que  a  nossa  nação  viva  na  miséria?  Se  não  estudardes,  daqui  uns  tempos  teremos  uma  nação  totalmente  miserável,  e  vós  mesmos  estareis  na  miséria.  Não  penseis  que  só  porque  tendes  todo  esse  luxo  atual,  todas  essas  riquezas  atuais,  que  isso  vai  ficar  para  sempre.  A  riqueza  deve  ser  mantida  através  do  trabalho  e  do  estudo.  Se  não  estudarem  e  se  não  trabalharem,  tudo  o  que  hoje  tendes  irá  pelo  ralo.  Jesus  trabalhou  e  estudou,  e  jamais  foi  preguiçoso. O  apóstolo  Paulo  trabalhou  e  estudou.  Eu,  Pastor  Maurício,  estudei  anos  e  anos,  trabalhei  e  trabalho  até  hoje,  e  é  por  isso  que  tenho  o  que  tenho.  Perguntem,  vós  jovens,  para  vossos  pais  e  mães,  ou  para  algum  adulto,  como  ele  conseguiu  obter  todas  essas  riquezas  que  hoje  têm,  e  verás  que  foi  devido  a  terem  estudado  e  trabalhado,  e  verás  que  jamais  foram  preguiçosos.  E  digo  com  toda  a  certeza,  de  que  vós  todos  que  hoje  não  quereis  mais  estudardes  sois  preguiçosos  e  sois  uma  vergonha,  e  estais  desperdiçando  uma  chance  que  não  tereis  nunca  mais  em  vossas  vidas,  e  vos  exorto  a  deixardes  a  preguiça  de  lado,  e  a  estudarem,  a  trabalharem  e  a  serem  alguém  nessa  vida,  pois  não  é  da  vontade  de  Deus  que  sejais  preguiçosos.
    E,  o  Pastor  Maurício  continuou  a  pregar  durante  mais  meia  hora,  e  a  mensagem  tocou  em  cada  coração  ali.  E,  passou-se  o  tempo,  e  já  era  21:15  da  noite,  e  a  Beatriz  ao  chegar  a  Varanda  da  sua  casa,  sentou-se  e  falou:
    -  Esse  Pastor  gosta  de  me  cutucar.
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Beatriz,  acho  que  temos  que  voltar  com  os  estudos,  pois  ouvir  mais  uma  pregação  como  está  não  dá.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Mas,  que  foi  realmente  de  Deus  essa  pregação  de  hoje  é  indiscutível.
    E,  a  Renata,  falou:
    -  Vejam  o  que  o  Pastor  disse:  "O  principal  problema  que  acomete  a  muitos  sul-safirianos  é  a  preguiça.  Temos  que  extirpar  esse  mal  do  nosso  país,  pois  se  no  nosso  país  a  preguiça  continuar  a  progredir,  jamais  iremos  para  frente,  mas  tão  somente  retornaremos  para  trás."
    E,  logo  foram  dormirem,  e  descansarem  de  mais  um  dia.  E,  passou-se  a  noite  e  amanheceu,  e  já  era  um  novo  dia.  Já  era  o  dia  24  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032 - Sábado.  E,  já  era  7:15  da  manhã,  e  tudo  estava  lindo  e  bonito.  E, a  Beatriz  já  estava  acordada  e  olhava  para  o  relógio.  E  não  só  ela  estava  acordada,  mas  todos  ali.  Não  havia  ali  naquela  Fazenda  ninguém  que  ainda  estivesse  dormindo.  E,  o  Sr.  Henrique,  pai  dela,  se  preocupava  e  muito  com  ela,  com  o  futuro  dela.  E,  ele,  se  aproximou  dela,  e  falou:
    -  Beatriz,  minha  filha,  precisamos  de  conversar.
    -  Tá  bom,  Papai.  Falou  ela.  -  Vamos  conversar.  Mas  qual  é  o  assunto?  Perguntou  ela.
    E,  ele,  olhou  para  ela,  e  após  um  pequeno  período  em  silêncio,  sem  nada  dizer,  falou:
    -  Minha  filha,  é  muito  importante  o  ensino.  E  não  considero  correto  abandonar  os  estudos.  
    E,  a  Beatriz,  lhe  disse:
    -  Papai,  mas  ficar  cinco  horas  numa  sala  de  aula  sem  poder  vir  para  casa  é  muito  difícil  de  aguentar.
    -  Bom,  minha  filha,  mas  nem  por  isso  se  deve  abandonar  os  estudos.  Existe  a  educação  em  casa.  Você  pode  estudar  em  casa.  Se  você  quiser  eu  ou  a  sua  mãe  te  ensinaremos.  Falou  o  Sr.  Henrique.
    -  Tá  bom.  Falou  a  Beatriz.  -  Eu  aceito  estudar  em  casa.  Melhor  do  que  ficar  sem  fazer  nada.  Complementou  ela.
    E,  o  Sr.  Francisco,  tendo  terminado  de  limpar  a  cozinha,  saiu  para  fora,  para  a  varanda  do  Orfanato,  e  sentou-se  e  ficou  quieto,  na  maior  folga.  Aliás,  folga  merecida,  pois  trabalhava  bastante.  E,  a  Beatriz  Carina,  se  aproximou,  e  falou:
    -  Isso  que  é  ter  vida  boa.
    E,  o  Sr.  Francisco,  ao  ouvir  isso,  somente  riu  e  nada  disse  sobre  o  assunto.  E,  o  Marcelo,  o  Zacarias  e  o  Bernardo,  estavam  sentados,  e  sem  saberem  o  que  fazerem.  E,  nisso,  a  Cristina  chamou  todas  às  meninas,  e  falou:
    -  Meninas,  ontem  os  meninos  disseram  que  nós  nem  sabemos  jogarmos  futsal.  Acho  que  já  está  na  hora  de  resolvermos  essa  questão  com  os  meninos.
    E,  nisso,  a  Beatriz,  abriu  a  boca, e   falou:
    -  Rapazes,  todas  nós  garotas.  estamos  vos  convocando  para  uma  reunião  ali  na  quadra  de  futsal.
    E,  tanto  os  rapazes  como  às  garotas  foram  para  a  quadra  de  futsal.  E,  ali,  a  Renata,  falou:
    -  Temos  um  assunto  pendente.
    =  Que  assunto?  Perguntou  o  Marcelo.
    -  Um  assunto  da  máxima  importância.  Falou  a  Tatiane.
    -  Que  assunto  é  esse,  meninas?  Perguntou  o  Samuel.
    -  Fala  Beatriz.  Falou  a  Patrícia.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Vamos  rememorar  a  memória.  Ontem  o  Sr.  Samuel  disse  que  o  nosso  jogo  é  o  seguinte:  uma  diz  gol,  outra  diz  para  fora,  entre  outras  coisas,  e  por  fim  disse  que  nós  nem  sabemos  jogar  futsal.  E,  todos  vocês  concordaram  plenamente  que  nós  garotas  nem  sabemos  jogarmos  futsal,  e  quanto  menos  futebol.
    E,  nisso,  o  Zacarias,  falou:
    --  E  não  é  verdade,  Beatriz?
    =  Bom.  Falou  a  Beatriz.  -  Senhores  mestres  do  futsal  e  do  futebol,  então,  por que  não  ensinam  a  essas  burrinhas  aqui  a  jogarem  futsal  direito?  Perguntou  a  Beatriz.
    -  Nem  compensa.  Falou  o  Bernardo.
    =  Seria  a  maior  perca  de  tempo.  Falou  o  Vítor.
    -  E  outra  meninas,  vocês  são  muito  bonitas.  Se  jogarem  futsal,  irão  quebrarem  vossas  lindas  unhas,  irão  machucarem  vossos  lindos  rostos  e  irão  ficarem  feiosas.  Falou  o  Marcelo.
    E,  o  Edílson,  disse:
    -  Aliás,  não  cai  bem  lindas  garotas  como  vocês  correndo  atrás  de  uma  bola.
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Bom,  meninas,  acho  melhor  desistirmos,  pois  daqui  a  pouco  eles  vão  tocarem  em  outro  assunto.  E,  aliás,  eles  não  irão  vos  ensinarem  nada.
    =  Tá  bom,  meninos,  vocês  ganharam.  Já  ouvi  tudo.  Falou  a  Cristina.
    E,  a  Michelinha,  falou:
    -  Beatriz,  dá  uma  encerrada  nessa  reunião.  
    =  Isso  mesmo.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Beatriz,  acabou  por  encerrar  a  reunião.  E,  os  rapazes,  após  isso,  acabaram  dando  risada  e  se  divertindo.  E,  após  isso,  passou-se  o  tempo,  e  já  era  10:25  da  manhã;  E,  de  repente,  apareceu  ali  a  Sra.  Rayane,  proprietária  do  Orfanato  Rouxinol.  E,  ela,  foi  a  se  encontrar  com  a  Diretora  Amanda;  E,  ambas  se  fecharam  na  Diretoria.  E,  lá  na  Diretoria  do  Orfanato,  a  Sra.  Rayane,  falou:
    =  Diretora  Amanda,  eu  gostaria  de  ver  todas  às  finanças  desse  Orfanato,  pois  me  parece  que  têm  havido  um  gasto  exorbitante.
    E,  a  Diretora  Amanda,  falou:
    -  Sra.  Rayane,  como  você  mesma  poderá  ver  não  têm  havido  nenhum  gasto  exorbitante,  mas  tão  somente  um  gasto  para  às  coisas  mais  necessárias,  gasto  esse  que  não  passa  do  limite.  
    E,  a  Sra.  Rayane,  falou:
    -  Diretora  Amanda,  deixo  ver  a  lista  de  internas  do  Orfanato,  a  data  de  entrada  e  de  saída  daqui  do  Orfanato.
    E,  a  Diretora  Amanda,  falou:
    -  Sra.  Rayane,  pode  olhar.  E  às  únicas  duas  que  não  mais  pertencem  ao  Orfanato  são  aquelas  que  são  filhas  do  Sr.  Henrique.
    E.  a  Sra.  Rayane,  olhou  tudo,  e  após  isso,  falou:
    -  Obrigada,  já  estou  indo.
    E,  logo  a  Sra.  Rayane  saiu  dali,  e  a  Tatiane,  falou:
    -  Por que  será  que  a  Sra.  Rayane  saiu  tão  sorridente  e  contente?
    -  Não  sei,  mas  boa  coisa  não  é.  Falou  a  Francisquinha.
    E,  a  Francisquinha  tinha  razão,  pois  a  Sra.  Rayane  estava  planejando  algo,  e  esse  algo  não  era  nada  bom.  Mas,  o  que  será  que  a  Sra.  Rayane  estaria  planejando?
    10:40  da  manhã...
    -  Ótimo,  ótimo  e  ótimo.  Falou  a  Sra.  Rayane.  -  A  Paulinha  e  a  Beatriz  entraram  no  Orfanato,  e  foram  inscritas  como  internas  e  órfãs  antes  de  o  orfanato  se  mudar  para  cá.  Quando  para  cá  vieram  tanto  a  Diretora  Amanda  como  o  Sr.  Henrique  esqueceram  do  chamado  processo  de  dar  baixa,  o  que  para  mim  é  maravilhoso.  Agora  é  só  definir  o  dia  da  mudança,  e  na  hora  H  apresentar  os  documentos  para  que  às  duas  pimpolhas  sejam  separadas  de  seu  pai  e  de  sua  mãe.  E,  se  alegarem  serem  os  pais  de  ambas  terão  que  provarem  na  justiça  tal  alegação,  e  até  tal  alegação,  ambas  terão  que  viverem  no  meu  orfanato.  Rayane  tu  devias  ter  pensado  nisso  antes.
    E,  assim,  a  Senhora  Rayane  começou  a  bolar  mais  uma  de  suas  maldades.  Ela  não  estava  nenhum  pouco  contente  com  a  felicidade  da  Beatriz  e  da  Paulinha  e  da  família  de  ambas.  E,  enquanto  isto,  no  Reformatório...
    -  Beatriz  Regina,  será  que  um  dia  encontraremos  a  nossa  Família?  Será  que  a  Beatriz  e  a  Paulinha  são  nossas  irmãs?  Elas  se  parecem  conosco.  Falou  a  Paula.
    E,  a  Beatriz  Regina,  respondeu:
    =  Não  sei,  minha  irmã.  Agora  quanto  a  Paulinha  e  a  Beatriz  elas  só  se  parecem  conosco.  Bem  que  gostaria  que  fossem  nossas  irmãs.
    -  Minha  irmã,  você  se  lembra  de  como  era  o  Papai  e  a  mamãe?  Perguntou  a  Paula.
    E,  a  Beatriz  Regina,  falou:
    -  Paula,  o  papai  era  muito  bonito  e  bom,  era  um  homem  de  bom  coração.  A  mamãe  era  super  carinhosa  conosco,  e  nos  amava,  e  sempre  estava  pronta  a  fazer  o  melhor  para  nós.
    E,  a  Mariana,  falou:
    -  Beatriz  Regina,  você  se  lembra  de  mais  alguma  coisa  sobre  a  última  vez  que  viu  o  seu  pai  e  a  sua  mãe?
    E,  a  Beatriz  Regina,  ficou  quieta,  e  nada  disse  a  respeito.  E,  após  isso,  foi  ao  seu  quarto  ali  no  reformatório  e  deitou  em  sua  cama.  E,  o  Matheus,  falou:
    -  O  que  será  que  ela  tanto  esconde  que  não  conta  para  ninguém?
    -  Não  sei.  Respondeu  o  Ednam.  -  Deve  ser  alguma  coisa  muito  triste.  Complementou  ele.
    E,  lá  na  Fazenda,  a  Paulinha  olhou  para  a  Beatriz,  e  falou:
    -  Minha  irmã,  por que  está  assim  com  os  olhares  tão  distantes?
    -  Coisas  minhas,  Paulinha,  minha  irmã.  Respondeu  a  Beatriz.
    -  Alguma  coisa  que  você  não  quer  me  contar.  Falou  a  Paulinha.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  É  melhor  que  você  nem  saiba,  pois  será  difícil  para  você  entender,  Paulinha,  minha  irmã.  Falou  a  Beatriz.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Minha  irmã,  você  pouco  fala  de  quando  você  tinha  quatro  anos  e  eu  ainda  tinha  poucos  meses  de  vida.
    -  Prefiro  não  falar  muito  de  quando  eu  tinha  quatro  anos  minha  irmã.  Falou  a  Beatriz.
    -  Não  precisa  esconder  de  mim.  Sou  sua  irmã.  Falou  a  Paulinha.
    E,  nisso,  a  Beatriz,  saiu  dali  e  foi  pro  quarto  dela,  e  fechou  a  porta  e  começou  a  olhar  o  seu  álbum  de  foto  de  quando  tinha  quatro  anos,  e  falou:
    -  Minha  irmã,  aonde  quer  que  tu  estejas  sempre  te  amarei.  Tanto  a  você  como  a  nossa  irmãzinha,  que  nem  tive  tempo  suficiente  de  conhecer  tão  bem.
    E,  nisso,  caiu  lágrimas  dos  olhos  da  Beatriz.  E,  nisso,  ali  entrou  o  Sr.  Henrique,  e  falou:
    -  O  que  é  minha  filha?
    -  Saudades  das  minhas  duas  outras  irmãs.  O  que  aconteceu  com  elas,  papai?  Perguntou  a  Beatriz.
    -  Não  sei,  minha  filha.  O  que  sei  é  que  devem  terem  sido  sequestradas.  Até  hoje  não  tivemos  nenhuma  notícia  delas.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Papai,  será  que  nunca  a  vamos  encontrá-las  novamente?
    -  Não  sei.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.  -  O  que  sei  é  que  já  foi  feito  todo  o  possível  para  encontrá-las.  Complementou  ele.
    E,  nisso,  a  Paulinha  entrou,  e  falou:
      Então,  minha  irmã,  nós  temos  mais  duas irmãs?
    E,  a  Beatriz  olhou  para  o  seu  pai,  e  ele  fez  sinal  para  que  ela  contasse  toda  a  verdade.  E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Paulinha,  minha  irmã,  eu  sempre  quis  poupar-te  do  que  te  contarei  agora.  Eu  e  você  temos  mais  duas  irmãs.  Uma  que  é  sua  irmã  gêmea  e  outra  que  é  minha  irmã  gêmea.  Num  certo  dia,  nós  quatro  estávamos  aqui  na  Fazenda,  e  na  varanda.  E  eu  e  minha  irmã  gêmea,  cuidávamos  de  você  e  da  nossa  outra  irmã.  E,  você  começou  a  chorar,  e  eu  fui  com  você,  no  carrinho,  para  dentro  de  casa,  para  te  deixar  com  a  mamãe,  para  que  a  mamãe  tomasse  conta  de  ti.  E,  quando  eu  voltei,  só  vi  que  às  nossas  duas  irmãs  não  estavam  mais  na  varanda,  e  fui  chamando-as  e  as  procurando  por  todos  os  lados, e  não  às  encontrei,  e  chamei  a  mamãe  e  o  papai,  e  visto  que  ambas  tinham  sumido,  foi  chamada  a  polícia,  mas  mesmo  assim  não  foram  encontradas.  O  que  posso  dizer  é  que  estão  desaparecidas.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Será  que  a  Beatriz  Regina  e  a  Paula  não  são  nossas  irmãs?  Pois  elas  se  parecem  conosco,  Bia,  minha  irmã.
    -  Não  sei  minha  irmã,  pois  pode  uma  pessoa  se  parecer  com  outra  e  não  ser  parente.  Respondeu  a  Beatriz.
    E,  o  Sr.  Henrique,  acenou  a  cabeça  concordando  com  o  que  a  Beatriz  acabava  de  falar  para  a  Paulinha.  E,  passou-se  o  tempo,  e  já  era  14:30  da  tarde,  e  os  Baderneiros  do  Tempo  estavam  reunidos.  E,  o  Vítor,  falou:
    -  Dias  atrás  se  falou  de  um  tal  de  Mapa  do  Tesouro.  Portanto,  temos  que  pegar  esse  mapa  do  tesouro,  e  descobrir  o  tesouro  e  urgente.
    E,  a  Andreza,  falou:
    -  Novamente  o  assunto  mapa  do  Tesouro.  Pensei  que  tivesses  esquecido.
    E,  A  Michelinha,  falou:
    -  Existe  o  mapa  do  tesouro.  E,  Baderneiros  do  Tempo,  e  se  o  tesouro  for  armas  especiais?
    -  Aí  poderemos  derrotar  a  detetive  rural  Super  Pink.  Falou  o  Eduardo.
    -  E  vencermos  também  a  Turma  da  Bagunça.  Falou  o  Sílvio.
    -  E  dominarmos  esse  planeta.  Falou  a  Andreza.  -  Portanto,  galerinha,  vamos  procurar  o  tal  mapa  do  tesouro.  Complementou  ela.
    E,  o  Vítor,  falou:
    -  O  tal  mapa  deve  estar  com  a  Tatiane,  portanto,  é  importante  tentarmos  uma  forma  de  pegarmos  o  tal  mapa  do  tesouro  e  urgente.  Mas,  para  isso,  precisamos  de  um  plano.
    E,  assim  planejaram  a  forma  de  pegar  o  tal  mapa  do  tesouro.

 

Tópico: 31 CAPÍTULO

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