31 CAPÍTULO
E, já era o dia seguinte, o dia 23 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Sexta-feira. E, já era mais um dia, e era 13:30 da tarde; E, tudo ali estava calmo e tranqüilo. E, a Diretora Amanda, falou:
- O que será que está acontecendo com esses meninos e meninas? Não querem mais estudarem? Bom. Se não têm vontade de estudarem, o que se pode fazer para que sintam vontade de estudarem? Alguma coisa há errada no ensino para que não sintam mais vontade de estudarem? Oras, por que não lhes ensinar aqui mesmo. Livros para isso aqui têm bastante. Eu acho essa uma idéia genial.
- Estranho é a Turma da Bagunça ter sumido. Falou a Beatriz Carina.
E, a Renata, falou:
- Tenho percebido. O que será que deve ter acontecido?
E, a Tatiane, falou:
- Acho que é porque sempre são derrotados pela Detetive Rural Super Pink, e então resolveram desistirem.
- Devem estarem viajando. Falou a Cristina.
- Será realmente que estão viajando? Perguntou a Francisquinha.
- E quem será a Detetive Rural Super Pink? Perguntou o Marcelo.
- O mesmo eu desejo saber. Falou o Bernardo.
- Eu já desconfio de quem seja. Mas, no momento, ainda não posso dizer, pois preciso fazer uma investigação mais minuciosa. Falou a Tatiane.
E, a Paulinha, falou:
- Poderia nos dar uma pista?:
- Ainda não é a hora. Mas, garanto que vocês ficarão surpresos quando souberem. Respondeu a Tatiane.
E, a Beatriz, que só estava a escutar, disse:
= De novo o assunto gira em torno da Detetive Rural Super Pink.
-= Deve estar com dor de cotovelo, né Beatriz. Falou a Cristina.
- Eu com dor de cotovelo, nem em imaginação. Falou a Beatriz.
E, o tempo estava passando muito rápido ali. E, quando já era 15:45 da tarde, a Paulinha e a Francisquinha estavam fazendo tricô, e a Beatriz tinha entrado no Ginásio Poliesportivo e estava num dos gol. E, a Cristina, a Tatiane, a Renata, a Francislaine, a Patrícia, a Milena, a Marcela, a Michelinha, a Michele e a Andreza ali entraram e ao verem a Beatriz no gol, ficaram por alguns segundos só olhando e quietas. E, após esse período, a Cristina, falou:
- Beatriz, você está parecendo uma goleira de Futsal Feminino.
E, a Tatiane, na mesma hora foi pro outro gol, e foi o suficiente para a Marcela olhar e dizer:
- Parece que temos aqui duas goleiras, a saber: a Beatriz e a Tatiane.
E, nisso, apareceu a Beatriz Carina, e falou:
- Bom, já que parece que há duas goleiras aqui que tal formarmos duas equipes e jogarmos um pouco futsal feminino?
E, a Renata, falou:
- Mas, nesse caso duas terão que ficarem de fora.
E, nisso, apareceram ali os rapazes, e o Marcelo, falou:
- Para jogar futsal sem bola só têm que ser vocês garotas mesmo. Por acaso, tendes alguma bola invisível?
E, o Samuel, falou:
- Pelo visto o jogo delas é assim, rapazes: uma diz chutei para o gol, a outra diz defendi, a outra fiz gol. Imagine só se duas disserem coisas discordantes numa mesma jogada.
- Será a piada do século, Samuel. Falou o Zacarias.
E, o Bernardo, falou:
- Rapazes, não vamos ficarmos aqui perdendo tempo, pois nem jogar futsal elas sabem, e quanto menos futebol.
E, às garotas estavam todas de braços cruzados e só olhando para eles. E, a Beatriz resolveu se aproximar, e falou:
- Bom, pelo visto os mestres do futebol e do futsal estão aqui. E, agora, senhores mestres, poderiam, pôr favor, ensinar à essas burrinhas aqui como se joga futsal?
E, nisso, apareceu ali o Sr. Francisco, e falou:
- Rapazes e garotas está na hora de irem tomarem banho.
E, a Renata, falou:
- Rapazes, amanhã trataremos desse assunto, agora temos que irmos tomarmos banho.
E, às garotas foram saindo uma a uma, e após elas todas saírem, saíram os rapazes. E, o Sr. Francisco, ficou pensando sobre que assunto tinham a tratar no dia seguinte. E, claro, ele nem imaginava que assunto era o tal assunto, que era tão importante às garotas tratarem com os rapazes.
Bom, e passou-se às horas, e às 18:25 da noite, os que eram evangélicos saíram e foram a Igreja participarem do Santo Culto, e o restante ali ficou. O Culto começou às 19:00 horas em ponto, e após os louvores, logo chegou o momento da Palavra, momento da pregação. E, o Pastor Maurício, falou:
- Irmãos e Irmãs, hoje em Provérbios 6 verso 6 nós lemos o seguinte: " Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio." E, o que isto nos vêm a ensinar hoje? Uma coisa muito importante: que assim como às formigas trabalham e não são nenhum pouco preguiçosas, nós não devemos sermos preguiçosos, mas sim trabalharmos, pois é com o suor do nosso rosto que comeremos do nosso pão, diz a Santa Palavra de Deus. Mas, o que tenho visto nesses últimos dias é um novo modismo entre os nossos estudantes, um modismo totalmente prejudicial para o futuro de nossa nação. Jovens que não querem mais estudarem, e para justificarem o fato de não quererem mais estudarem, ficam dizendo que não têm mais vontade de estudar, que não querem mais estudarem, que estão enfadados dos estudos. Irmãos e Irmãs, e o pior é que os pais têm aceitado tal coisa na maior naturalidade. Irmãos e Irmãs, esse negócio de não querer mais estudar não é por falta de vontade, não. É por pura preguiça. Jovens estão com preguiça de estudar. A preguiça é pecado. Nenhum preguiçoso vai herdar o reino dos céus. Já chega de preguiça. Imaginem só se um cozinheiro tiver preguiça de fazer comida? Já imaginaram? Imaginem só se Deus não tivesse mais nenhuma vontade de nos salvar, como ficaria a nossa situação? Jesus, irmãos e irmãs, jamais proibiu os estudos. O estudo é algo dignificante e que dignifica o ser humano. Não se pode construir uma nação sadia sem religião, sem valores morais, sem família, sem estudos, e sem o trabalho. Para construir uma Igreja, é necessário um estudo sério de como construir. Para se construir um prédio deve-se estudar o terreno, a planta do prédio, têm que se planejar corretamente os alicerces e fundações do prédio, e não é de qualquer jeito que se faz. Se vós, jovens, estais sem vontade de estudar, como tereis vontade para estudar os ensinamentos que estão na Bíblia Sagrada? Como quereis construirdes um futuro melhor para a nossa nação se estais com preguiça de estudar, se não tendes vontade de estudarem? O que adianta vir aqui a Igreja, e cantar o Hino: "Senhor, eu vou estudar, pois eu te Amo", se você nem sequer vive o que está cantando. Você realmente vai estudar por que ama a Cristo Jesus? Para dizer a verdade só canta que vai estudar porque ama a Cristo, mas não quer mais nem saber de estudar, só quer saber de ficar em casa, sem fazer nada, só tendo sombra e água fresca. Irmãos e Irmãs, não devemos sermos preguiçosos. O Cristão não deve ter preguiça de trabalhar, não deve ter preguiça de estudar, não deve ter preguiça de fazer o bem ao próximo, não deve ter preguiça de ter uma grande família, de gerar filhos e filhas. Nós fomos chamados para sermos o Sal da Terra e a Luz do Mundo. Nós não fomos chamados para sermos preguiçosos. Há anos atrás o modismo entre os jovens sul-safirianos era não pegar comida e comer, tinha que os pais, eu disse, os pais, pegarem comida e dar comida na boca dos jovens, pois eles não tinham vontade de pegar comida e comerem, tinha que o papai e a mamãe lhes dar na boca. Era pura preguiça da juventude. E, a cada década, a cada nova geração, um novo modismo surge, e como de costume, todo modismo têm o dedo da dona preguiça. Eu fico me perguntando o que será desse país se os futuros governantes dessa nação forem preguiçosos? Com certeza, se depender duma juventude cheia de preguiça esse país não irá para a frente. Chega de preguiça. Se libertem da preguiça. A preguiça é pecado. Nenhum preguiçoso, irmãos e irmãs, há de herdar o reino dos céus. E nenhum preguiçoso têm futuro. A preguiça só trás uma coisa para toda e qualquer nação: a miséria. E é isso o que vós quereis? Quereis que a nossa nação viva na miséria? Se não estudardes, daqui uns tempos teremos uma nação totalmente miserável, e vós mesmos estareis na miséria. Não penseis que só porque tendes todo esse luxo atual, todas essas riquezas atuais, que isso vai ficar para sempre. A riqueza deve ser mantida através do trabalho e do estudo. Se não estudarem e se não trabalharem, tudo o que hoje tendes irá pelo ralo. Jesus trabalhou e estudou, e jamais foi preguiçoso. O apóstolo Paulo trabalhou e estudou. Eu, Pastor Maurício, estudei anos e anos, trabalhei e trabalho até hoje, e é por isso que tenho o que tenho. Perguntem, vós jovens, para vossos pais e mães, ou para algum adulto, como ele conseguiu obter todas essas riquezas que hoje têm, e verás que foi devido a terem estudado e trabalhado, e verás que jamais foram preguiçosos. E digo com toda a certeza, de que vós todos que hoje não quereis mais estudardes sois preguiçosos e sois uma vergonha, e estais desperdiçando uma chance que não tereis nunca mais em vossas vidas, e vos exorto a deixardes a preguiça de lado, e a estudarem, a trabalharem e a serem alguém nessa vida, pois não é da vontade de Deus que sejais preguiçosos.
E, o Pastor Maurício continuou a pregar durante mais meia hora, e a mensagem tocou em cada coração ali. E, passou-se o tempo, e já era 21:15 da noite, e a Beatriz ao chegar a Varanda da sua casa, sentou-se e falou:
- Esse Pastor gosta de me cutucar.
E, a Tatiane, falou:
- Beatriz, acho que temos que voltar com os estudos, pois ouvir mais uma pregação como está não dá.
E, a Paulinha, falou:
- Mas, que foi realmente de Deus essa pregação de hoje é indiscutível.
E, a Renata, falou:
- Vejam o que o Pastor disse: "O principal problema que acomete a muitos sul-safirianos é a preguiça. Temos que extirpar esse mal do nosso país, pois se no nosso país a preguiça continuar a progredir, jamais iremos para frente, mas tão somente retornaremos para trás."
E, logo foram dormirem, e descansarem de mais um dia. E, passou-se a noite e amanheceu, e já era um novo dia. Já era o dia 24 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Sábado. E, já era 7:15 da manhã, e tudo estava lindo e bonito. E, a Beatriz já estava acordada e olhava para o relógio. E não só ela estava acordada, mas todos ali. Não havia ali naquela Fazenda ninguém que ainda estivesse dormindo. E, o Sr. Henrique, pai dela, se preocupava e muito com ela, com o futuro dela. E, ele, se aproximou dela, e falou:
- Beatriz, minha filha, precisamos de conversar.
- Tá bom, Papai. Falou ela. - Vamos conversar. Mas qual é o assunto? Perguntou ela.
E, ele, olhou para ela, e após um pequeno período em silêncio, sem nada dizer, falou:
- Minha filha, é muito importante o ensino. E não considero correto abandonar os estudos.
E, a Beatriz, lhe disse:
- Papai, mas ficar cinco horas numa sala de aula sem poder vir para casa é muito difícil de aguentar.
- Bom, minha filha, mas nem por isso se deve abandonar os estudos. Existe a educação em casa. Você pode estudar em casa. Se você quiser eu ou a sua mãe te ensinaremos. Falou o Sr. Henrique.
- Tá bom. Falou a Beatriz. - Eu aceito estudar em casa. Melhor do que ficar sem fazer nada. Complementou ela.
E, o Sr. Francisco, tendo terminado de limpar a cozinha, saiu para fora, para a varanda do Orfanato, e sentou-se e ficou quieto, na maior folga. Aliás, folga merecida, pois trabalhava bastante. E, a Beatriz Carina, se aproximou, e falou:
- Isso que é ter vida boa.
E, o Sr. Francisco, ao ouvir isso, somente riu e nada disse sobre o assunto. E, o Marcelo, o Zacarias e o Bernardo, estavam sentados, e sem saberem o que fazerem. E, nisso, a Cristina chamou todas às meninas, e falou:
- Meninas, ontem os meninos disseram que nós nem sabemos jogarmos futsal. Acho que já está na hora de resolvermos essa questão com os meninos.
E, nisso, a Beatriz, abriu a boca, e falou:
- Rapazes, todas nós garotas. estamos vos convocando para uma reunião ali na quadra de futsal.
E, tanto os rapazes como às garotas foram para a quadra de futsal. E, ali, a Renata, falou:
- Temos um assunto pendente.
= Que assunto? Perguntou o Marcelo.
- Um assunto da máxima importância. Falou a Tatiane.
- Que assunto é esse, meninas? Perguntou o Samuel.
- Fala Beatriz. Falou a Patrícia.
E, a Beatriz, falou:
- Vamos rememorar a memória. Ontem o Sr. Samuel disse que o nosso jogo é o seguinte: uma diz gol, outra diz para fora, entre outras coisas, e por fim disse que nós nem sabemos jogar futsal. E, todos vocês concordaram plenamente que nós garotas nem sabemos jogarmos futsal, e quanto menos futebol.
E, nisso, o Zacarias, falou:
-- E não é verdade, Beatriz?
= Bom. Falou a Beatriz. - Senhores mestres do futsal e do futebol, então, por que não ensinam a essas burrinhas aqui a jogarem futsal direito? Perguntou a Beatriz.
- Nem compensa. Falou o Bernardo.
= Seria a maior perca de tempo. Falou o Vítor.
- E outra meninas, vocês são muito bonitas. Se jogarem futsal, irão quebrarem vossas lindas unhas, irão machucarem vossos lindos rostos e irão ficarem feiosas. Falou o Marcelo.
E, o Edílson, disse:
- Aliás, não cai bem lindas garotas como vocês correndo atrás de uma bola.
E, a Tatiane, falou:
- Bom, meninas, acho melhor desistirmos, pois daqui a pouco eles vão tocarem em outro assunto. E, aliás, eles não irão vos ensinarem nada.
= Tá bom, meninos, vocês ganharam. Já ouvi tudo. Falou a Cristina.
E, a Michelinha, falou:
- Beatriz, dá uma encerrada nessa reunião.
= Isso mesmo. Falou a Beatriz Carina.
E, a Beatriz, acabou por encerrar a reunião. E, os rapazes, após isso, acabaram dando risada e se divertindo. E, após isso, passou-se o tempo, e já era 10:25 da manhã; E, de repente, apareceu ali a Sra. Rayane, proprietária do Orfanato Rouxinol. E, ela, foi a se encontrar com a Diretora Amanda; E, ambas se fecharam na Diretoria. E, lá na Diretoria do Orfanato, a Sra. Rayane, falou:
= Diretora Amanda, eu gostaria de ver todas às finanças desse Orfanato, pois me parece que têm havido um gasto exorbitante.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Sra. Rayane, como você mesma poderá ver não têm havido nenhum gasto exorbitante, mas tão somente um gasto para às coisas mais necessárias, gasto esse que não passa do limite.
E, a Sra. Rayane, falou:
- Diretora Amanda, deixo ver a lista de internas do Orfanato, a data de entrada e de saída daqui do Orfanato.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Sra. Rayane, pode olhar. E às únicas duas que não mais pertencem ao Orfanato são aquelas que são filhas do Sr. Henrique.
E. a Sra. Rayane, olhou tudo, e após isso, falou:
- Obrigada, já estou indo.
E, logo a Sra. Rayane saiu dali, e a Tatiane, falou:
- Por que será que a Sra. Rayane saiu tão sorridente e contente?
- Não sei, mas boa coisa não é. Falou a Francisquinha.
E, a Francisquinha tinha razão, pois a Sra. Rayane estava planejando algo, e esse algo não era nada bom. Mas, o que será que a Sra. Rayane estaria planejando?
10:40 da manhã...
- Ótimo, ótimo e ótimo. Falou a Sra. Rayane. - A Paulinha e a Beatriz entraram no Orfanato, e foram inscritas como internas e órfãs antes de o orfanato se mudar para cá. Quando para cá vieram tanto a Diretora Amanda como o Sr. Henrique esqueceram do chamado processo de dar baixa, o que para mim é maravilhoso. Agora é só definir o dia da mudança, e na hora H apresentar os documentos para que às duas pimpolhas sejam separadas de seu pai e de sua mãe. E, se alegarem serem os pais de ambas terão que provarem na justiça tal alegação, e até tal alegação, ambas terão que viverem no meu orfanato. Rayane tu devias ter pensado nisso antes.
E, assim, a Senhora Rayane começou a bolar mais uma de suas maldades. Ela não estava nenhum pouco contente com a felicidade da Beatriz e da Paulinha e da família de ambas. E, enquanto isto, no Reformatório...
- Beatriz Regina, será que um dia encontraremos a nossa Família? Será que a Beatriz e a Paulinha são nossas irmãs? Elas se parecem conosco. Falou a Paula.
E, a Beatriz Regina, respondeu:
= Não sei, minha irmã. Agora quanto a Paulinha e a Beatriz elas só se parecem conosco. Bem que gostaria que fossem nossas irmãs.
- Minha irmã, você se lembra de como era o Papai e a mamãe? Perguntou a Paula.
E, a Beatriz Regina, falou:
- Paula, o papai era muito bonito e bom, era um homem de bom coração. A mamãe era super carinhosa conosco, e nos amava, e sempre estava pronta a fazer o melhor para nós.
E, a Mariana, falou:
- Beatriz Regina, você se lembra de mais alguma coisa sobre a última vez que viu o seu pai e a sua mãe?
E, a Beatriz Regina, ficou quieta, e nada disse a respeito. E, após isso, foi ao seu quarto ali no reformatório e deitou em sua cama. E, o Matheus, falou:
- O que será que ela tanto esconde que não conta para ninguém?
- Não sei. Respondeu o Ednam. - Deve ser alguma coisa muito triste. Complementou ele.
E, lá na Fazenda, a Paulinha olhou para a Beatriz, e falou:
- Minha irmã, por que está assim com os olhares tão distantes?
- Coisas minhas, Paulinha, minha irmã. Respondeu a Beatriz.
- Alguma coisa que você não quer me contar. Falou a Paulinha.
E, a Beatriz, falou:
- É melhor que você nem saiba, pois será difícil para você entender, Paulinha, minha irmã. Falou a Beatriz.
E, a Paulinha, falou:
- Minha irmã, você pouco fala de quando você tinha quatro anos e eu ainda tinha poucos meses de vida.
- Prefiro não falar muito de quando eu tinha quatro anos minha irmã. Falou a Beatriz.
- Não precisa esconder de mim. Sou sua irmã. Falou a Paulinha.
E, nisso, a Beatriz, saiu dali e foi pro quarto dela, e fechou a porta e começou a olhar o seu álbum de foto de quando tinha quatro anos, e falou:
- Minha irmã, aonde quer que tu estejas sempre te amarei. Tanto a você como a nossa irmãzinha, que nem tive tempo suficiente de conhecer tão bem.
E, nisso, caiu lágrimas dos olhos da Beatriz. E, nisso, ali entrou o Sr. Henrique, e falou:
- O que é minha filha?
- Saudades das minhas duas outras irmãs. O que aconteceu com elas, papai? Perguntou a Beatriz.
- Não sei, minha filha. O que sei é que devem terem sido sequestradas. Até hoje não tivemos nenhuma notícia delas. Respondeu o Sr. Henrique.
E, a Beatriz, falou:
- Papai, será que nunca a vamos encontrá-las novamente?
- Não sei. Respondeu o Sr. Henrique. - O que sei é que já foi feito todo o possível para encontrá-las. Complementou ele.
E, nisso, a Paulinha entrou, e falou:
Então, minha irmã, nós temos mais duas irmãs?
E, a Beatriz olhou para o seu pai, e ele fez sinal para que ela contasse toda a verdade. E, a Beatriz, falou:
- Paulinha, minha irmã, eu sempre quis poupar-te do que te contarei agora. Eu e você temos mais duas irmãs. Uma que é sua irmã gêmea e outra que é minha irmã gêmea. Num certo dia, nós quatro estávamos aqui na Fazenda, e na varanda. E eu e minha irmã gêmea, cuidávamos de você e da nossa outra irmã. E, você começou a chorar, e eu fui com você, no carrinho, para dentro de casa, para te deixar com a mamãe, para que a mamãe tomasse conta de ti. E, quando eu voltei, só vi que às nossas duas irmãs não estavam mais na varanda, e fui chamando-as e as procurando por todos os lados, e não às encontrei, e chamei a mamãe e o papai, e visto que ambas tinham sumido, foi chamada a polícia, mas mesmo assim não foram encontradas. O que posso dizer é que estão desaparecidas.
E, a Paulinha, falou:
- Será que a Beatriz Regina e a Paula não são nossas irmãs? Pois elas se parecem conosco, Bia, minha irmã.
- Não sei minha irmã, pois pode uma pessoa se parecer com outra e não ser parente. Respondeu a Beatriz.
E, o Sr. Henrique, acenou a cabeça concordando com o que a Beatriz acabava de falar para a Paulinha. E, passou-se o tempo, e já era 14:30 da tarde, e os Baderneiros do Tempo estavam reunidos. E, o Vítor, falou:
- Dias atrás se falou de um tal de Mapa do Tesouro. Portanto, temos que pegar esse mapa do tesouro, e descobrir o tesouro e urgente.
E, a Andreza, falou:
- Novamente o assunto mapa do Tesouro. Pensei que tivesses esquecido.
E, A Michelinha, falou:
- Existe o mapa do tesouro. E, Baderneiros do Tempo, e se o tesouro for armas especiais?
- Aí poderemos derrotar a detetive rural Super Pink. Falou o Eduardo.
- E vencermos também a Turma da Bagunça. Falou o Sílvio.
- E dominarmos esse planeta. Falou a Andreza. - Portanto, galerinha, vamos procurar o tal mapa do tesouro. Complementou ela.
E, o Vítor, falou:
- O tal mapa deve estar com a Tatiane, portanto, é importante tentarmos uma forma de pegarmos o tal mapa do tesouro e urgente. Mas, para isso, precisamos de um plano.
E, assim planejaram a forma de pegar o tal mapa do tesouro.
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