65 CAPÍTULO

 

 

E, enquanto a Beatriz ficava lá no quarto dela, toda a turma estava lá a tratar da questão de quem tocou o sino. O Sr. Francisco, vô da Beatriz, e mais o pai e a mãe da mesma se juntaram a turma. E, o mais interessante é que ninguém ali tinha a mínima idéia de quem havia tocado o sino.

E, a Tatiane, falou:

- Quem foi que fez isso agora não têm a mínima coragem de aparecer e dizer: “Fui eu.” Bem interessante.

- Creio que seja necessária uma investigação sobre o caso. Falou a Patrícia.

E, a Andreza, falou:

- Estou de total acordo com a Patrícia. Quem quer que tenha feito terá que se explicar.

E, enquanto a turma tratava desse assunto, a Beatriz (irmã da Paulinha, da Paula e da Beatriz Regina), ficava lá no quarto dela quietinha, e de lá ouvia toda a conversa que se dava ali naquele local.

E, passando-se o tempo, a Beatriz Carina, falou:

- Cadê a Srta. Beatriz Isabela, que nem sequer apareceu por aqui durante toda essa discussão?:

- Deve estar lá no quarto dela. Respondeu o Marcelo.

E, enquanto ele respondia isso, a Tatiane, a Paulinha e a Sandrinha foram atrás dela, e ao chegarem de frente ao quarto, ouviram ela dando risada. E, foi então que a Tatiane, teve uma idéia, e falou:

- Uma vez a Girafa resolveu aprontar na floresta e comeu toda a comida que era para outras girafas. E, às outras girafas, Bia, quando foram atrás da comida, e não tendo mais a comida se reuniram para deliberarem sobre o sumiço da comida. E, enquanto isso a Girafa que fez às artes, ficou às escondidas dando risada. O que se deve fazer com tal Girafa?

A Beatriz, abriu a porta, olhou para elas, e não sendo nada boba, falou:

- Se eu responder essa pergunta, certamente direis que essa é a minha sentença.

- Então confessa que tocou o sino. Falou a Paulinha.

E, nisso, a Beatriz, olhou para às três, e falou:

- Acabo de me denunciar.

E, a Tatiane, falou:

- É melhor se explicar diante de todos lá fora do que ficar aí se escondendo.

E, a Sandrinha, falou:

- Bom, minha prima, o melhor caminho è assumir as responsabilidades pelos seus próprios atos e atitudes.

E aquele trio de garotas, levou a Beatriz diante de todos, e a Tatiane, falou:

- Bom, creio que a Senhorita Beatriz Isabela têm algo muito importante para explicar sobre o sino ter tocado. E pode, Srta. Beatriz, ir falando a verdade, pois não vai adiantar mentir.

E, a Beatriz Isabela, olhou para todos ali, e após um período em silêncio, falou:

- Bom este é o sino. Quase niunca é tocado.

E todos olharam para o sino, e nada disseram. E, ela, continuando, disse:

- Bom, ao me aproximar desse sino, vi que estava escrito o seguinte: “Só toque esse sino para chamar a Turma para tomar banho e tão somente para tomar banho.” E, então, toquei o sino.

- Mas, pôr acaso, só tocou o sino de curiosa? Perguntou o Marcelo.

- Para dizer a verdade é que como os rapazes foram a jogarem bola, a jogarem o dito futebol, e como eu não gosto, o toquei também para acabar com a partida antes mesmo de o começar. E, claro, para não ser pega no flagra, fugi para o meu quarto.

E, nem sequer foi tomar banho: Perguntou o Sr. Henrique.

- Claro que não fui tomar banho. Respondeu a Beatriz.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Pelo menos deveria ter ido tomar banho.

E, a Beatriz Regina, só olhou para ela e ficou quieta. E, a Andreza, disse:

- Mais alguma coisa a declarar.

- Nada mais. Já falei tudo. Respondeu a Beatriz.

E, o Sr. Henrique, falou para ela:

- Primeiramente terá que ir tomar banho. E, após o banho, teremos uma conversinha sobre isso, minha filha, e hei de tomar às medidas cabíveis ao caso.

E, após a Beatriz ter tomado banho, quando ela apareceu diante do pai dela, o Sr. Henrique, a disciplinou castigando-a fisicamente com a vara, dando-lhe quatro varadas, e em seguida, a pôs de castigo, de joelhos no chão e com as mãos na parede, na varanda, e falou:

- Bom, minha filha, tu estás de castigo, pois fez algo totalmente errado, e para quê futuramente tu não sejas uma mente aberta, ou seja, para que no futuro tu não abras sua mente, e venhas a parar atrás das grades, mas seja uma mulher ordeira, honesta, uma boa cidadã. E que isto te sirva de exemplo. Tu hás de ficar aí de castigo até às 22:00 horas da noite, e sem jantar. Da próxima vez, pense duas vezes antes de fazer tais coisas.

Mente aberta é uma pessoa criminosa, ou seja, uma pessoa que rouba, furta, pratica o mal, faz atos terroristas, vandaliza, odeia o seu próximo, e incentiva todo tipo de maldade e pratica todo tipo de maldade.

Abrir a mente é praticar o mal, roubar, furtar, vandalizar, depredar, se tornar criminoso, praticar atos terroristas, odiar o seu próximo, incentivar e praticar todo e qualquer tipo de maldade.

Não se deve nunca abrir a mente e ser uma mente aberta.

E, para os demais adolescentes e crianças, o Sr. Henrique, falou:

- Que isto vos sirva de exemplo e d e lição para não fazerdes o mesmo. Toda e qualquer coisa têm suas conseqüências, e eis à conseqüência de quem faz a mesma arte que ela fez e praticou.

E, isto serviu de lição para os demais, para que não fizessem o mesmo, lição esta que foi apoiada e aprovada pela Diretora Amanda, e por todos os demais adultos que ali viviam e moravam.

E, após isso, passaram-se os dias, e já era o dia 16 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Quarta-feira. E, já era 9:30 da manhã.

E, estavam ali na Fazenda, reunidos com a Sra. Isabel e o Sr. Henrique, e também com o Sr. Francisco, a Sra. Roberta Allana (prima da Sra. Isabel), o Dr. Alexandre Fabiano (advogado da Sra. Roberta Allana), o promotor André, o Delegado Rui César e o Meritíssimo Sr. Juiz Antônio Alberto Camilo Carvalho Rocha Pimentel.

E, o assunto ali tratado era o Testamento do Sr. José Guilhermino Ramos Josivaldo, bisavó da Beatriz Isabela, de suas irmãs e de seus irmãos.

E, o Dr. Alexandre Fabiano, falou:

- Bom, Sr. Henrique e Sra. Isabel, quanto ao Testamento do Sr. Josivaldo, após muita pesquisa para lá e para cá, temos para ti uma boa notícia. Vou deixar que a Sra. Roberta Allana, vos fale.

E, a Sra. Roberta Allana, falou:

- Sr. Henrique, e Sra. Isabel, minha prima, e Tio Francisco, realmente, segundo o Testamento do vovô Josivaldo, essa Fazenda pertence a Sra. Isabel, e portanto, essa Fazenda e do Sr. Henrique. Já não resta mais dúvida alguma.

E, nisso, o Sr. Henrique, a Sra. Isabel e o Sr. Francisco comemoraram, e em seguida, o Juiz, falou:

- Agora vamos aos protocolos legais para que a herança seja passada em definitivo para quem lhe é de direito. E fico muito feliz por esse caso ter terminado bem para todo o mundo.

E, a Sra. Isabel, falou:

- Minha prima, fique aqui conosco para o almoço. Eu estou a intimando a almoçar aqu conosco.

- Então é intimação Judicial. Falou a Roberta Allana.

- Sim é. E portanto, tu não podes recusar, Roberta. Falou a Sra. Isabel.

E, o Juiz, o Sr. Henrique, e os outros que ali estavam, não deixaram de darem um pouco de risada ao ouvirem essa conversa das duas primas.

E, enquanto isto, no quarto da Beatriz, a Beatriz olhava o seu guarda roupa, e dizia:

- Bom, tenho que colocar às roupas de frio mais para cá, pois já está para começar a temporada de frio aqui em Safira do Sul. Deixo ver, primeiramente, o estado das minhas belas blusas de frio para ver se não hei de precisar de costurá-las.

- O que você está fazendo, Bia? Entrou ali perguntando a Francislaine. - A Beatriz Regina, sua irmã, é mais fácil de se encontrar do que você. Complementou a Francislaine.

E, a Beatriz, respondeu:

- Francislaine, já está quase para começar a temporada de frio, e eu tenho que preparar às minhas roupas de frio para usar, o que é algo bem interessante e bem trabalhoso. Mas o que você quer?

- Bom, Beatriz, gostaria de saber o seguinte: como é que desliga aquele negócio lá. Respondeu a Francislaine.

- O Computador? Perguntou a Beatriz.

- Esse negócio mesmo. Respondeu a Francislaine. - Que coisa mais complicada para o meu gosto! Exclamou a Francislaine.

- Vá naquele sinal de bolinha azul-marinho, clica naquele sinal com o rato de geladeira, e depois vai aparecer a seguinte mensagem: “Você realmente deseja desligar?” E vai ter algumas opções, a saber: “Sim, desligue”, “cancele o desligamento”, “mande reiniciar”, “deixe em estado de sono”. É só clicar em “Sim, desligue”. Só para constar como esclarecimento, esse Sistema foi criado pelos nossos vizinhos de lá dos Estados Unidos de Safira do Norte.

- Não entendi nada, Beatriz. Vá lá você e desligue esse negócio esquisito, pois minha cabecinha não funciona para isso. Falou a Francislaine.

- Tá bom. Falou a Beatriz.

E, lá foi a Beatriz a desligar o Computador. E, passou-se após isso um certo tempo. E, já era 11:50 da manhã. E, lá no Orfanato, no quarto das meninas.

- O que é Beatriz Carina? Perguntou a Tatiane.

- Estou pensando no Carlos Henrique. Ele dorme tão sossegado. Respondeu a Beatriz Carina.

- Ele está dormindo legal. Falou a Paulinha. - Esse meu irmãozinho é bem dorminhoco. Complementou ela.

E, o Carlos Henrique estava no colo da Paulinha e dormindo sossegadamente o sono das crianças.

- Pelo menos ele têm um pai e uma mãe. Falou a Cristina.

- Entendo. Falou a Paulinha. - Deve ser duro não ter uma família. Complementou a Paulinha.

E, a Cristina, disse:

- É duro, sim, Paulinha. Mas não é o fim do mundo.

E, a Milena, disse:

- Bom, eu já acho bem difícil ser adotada.

- Por quê? Perguntou a Paula.

- Já estou bem grandinha. E pela idade que tenho vai ser difícil alguém querer me adotar. Respondeu a Milena.

- E se o seu pai ou sua mãe estiverem vivos? Perguntou a Beatriz Regina.

- Seria muito bom para ser verdade, Beatriz Regina. Mas, porém, não acredito que estejam. Mas, porém, aqui tenho ótimas amigas. Respondeu a Milena.

E, nesse ponto, entrou ali a Diretora Amanda, e falou:

- Meninas, podem se levantando, pois já está na hora do almoço. Hora de almoçarem.

- Agora que o papo estava ficando bem interessante, Diretora Amanda, tu nos chamas para almoçar. Falou a Tatiane.

- Depois vocês conversam mais. Vocês têm o dia inteiro para porem o papo em dia. Agora, é hora de se alimentarem, meninas, pois barriga vazia não para em pé. Falou a Diretora Amanda.

- Não seria saco vazio não para em pé? Questionou a Milena.

- Depende da região da onde viemos. Na região em que eu nasci o correto é: “barriga vazia não para em pé.” Respondeu a Diretora Amanda.

- Nem vou discutir o assunto. Falou a Tatiane.

- Se fosse a Beatriz, minha irmã e de minhas irmãs; Falou a Paulinha. - Ela diria: “Nunca vi barriga estar tão vazia quanto a minha”. Complementou a Paulinha.

E, a Paula, falou para ela:

- Paulinha, minha irmã, creio que tu estás a exagerar na dose.

E, quanto aos rapazes, eles já estavam ao redor da mesa, que estava montada lá fora do orfanato, ao ar livre. E, o Marcelo, falou:

- As garotas quando aparecem, resolvem aparecerem em grupo.

- Com exceção da Beatriz, que já está aí sentada, e só olhando para ver quem falta chegar para o almoço. Falou o José.

- Só não fale de futebol perto dela. Falou o Zacarias.

E, o Marcelo, falou:

- Zacarias, não vá a mexer com ela, pois senão tu vais ficar encrencado.

- Estou escutando tudo o que estão falando de mim. Às paredes têm ouvido. Não se esqueçam. Falou a Beatriz.

E, o Marcelo, falou:

- Beatriz, foi o Zacarias que falou que não se deve falar de3 futebol perto de você.

- Eu sei. Mas, estou quieta, pois estou com muita fome, e essa turma demora um século para vir almoçar. Respondeu a Beatriz.

E, logo chegou o resto da turma, e após a oração, todos que ali estavam, almoçaram. E o almoço foi bem delicioso.

E, após isso, passou-se o tempo, e já era 14:00 horas da tarde. E, a Beatriz estava com a bicicleta vermelha dela, e foi até o campinho aonde os rapazes iriam começarem a jogarem bola.

E, eles, os rapazes, ao verem ela, se aproximaram. E, o Marcelo, olhou bem para ela, e estava segurando a bola no braço esquerdo, e após um curto período em silêncio, o Marcelo falou:

- Beatriz, aonde tu vais com essa bicicleta? Não vái me dizer que vai ficar pedalando com sua bicicleta aqui no campinho, justo agora na hora em que vamos jogarmos futebol.

E, nisso, chegavam ali o Samuel e o Bernardo. E, o Samuel, falou:

- Viemos para jogarmos futebol. Mas, o que a Beatriz está aí fazendo com essa bicicleta?

- É isso o que estamos querendo sabermos. Falou o Zacarias.

- Muito estranha essa garota. Falou o Bernardo.

E, a Beatriz, olhou para os rapazes, e falou:

- Só vim avisá-los que vou lá para o Morro das águias, aonde há aquela casa mal-assombrada. Não é aquela casa que fica perto do cemitério antigo. É do outro lado. É desse lado. Sobe essa estrada, vira na direção da casa da minha vózinha,, depois vira a direita, e desce, passa a ponte, e sobe naquela estrada e vai reto. É bem longe. Não vou aqui ficar atrapalhando essa chatice vossa chamada futebol. E como estou, rapazes?

- Para dizer a verdade. Falou o Marcelo. - Nada bonita. Complementou ele.

E, isso, ele fez só para mexer com ela. E, ela suspirou, e contou até dez, e o Samuel, falou:

- Está bem bonita.

E, o Vítor, falou:

- Nem comento nada, pois já é de conhecimento público aqui que a Beatriz Isabela Camila Michele Amanda Josivaldo Rocha, não gosta nenhum pouco de futebol e acha isso uma chatice.

- Também não precisa falar o meu nome complet, Vítor. Falou a Beatriz. - E tchau! Tchau! Meninos. E até mais. E, favor não jogarem essa bola nos cavalos e nas vacas, pois senão eu ficarei brava convosco. Falou a Beatriz.

- Tchau. Falaram eles.

E, ela saiu dali, e a Beatriz Carina e a Beatriz Regina, decidiram irem com ela como companias.

E, antes que às três saíssem, o Sr. Henrique, falou:

- Beatriz, leva a chave.

E, a Beatriz, achando que o pai dela estava maluquinho, falou:

- Papai, aquela casa é abandonada há 70 anos, e pelo que eu sei, nem nossa o é. E, tu mandas levar essa chave? Para quê servirá essa chave? Tu estás ficando maluquinho!

- Só leva e depois saberás, minha filha o por quê te mandei levar. Falou o Sr. Henrique.

- Tá bom. Se bem que eu acho isso uma maluquice, papai. Falou a Beatriz.

- Depois tu vais rir do que acabas de me dizer, minha filha. Falou o Sr. Henrique.

- Deve ser sonho. Só pode ser essa a explicação. Falou a Beatriz pegando a chave.

A Beatriz Regina e a Beatriz Carina ficaram quietas, e nada disseram.

Logo às três saíram rumo ao Morro das águias, e quando já estavam passando pela ponte, a Beatriz, falou:

- Beatriz Regina, minha irmã, e Beatriz Carina, não sei o que está dando com o meu pai.

- Minha irmã. Falou a Beatriz Regina. - Tu nem sabes o motivo. Tu podes estar sendo precipitada. O papai sabe muito bem o que faz. Complementou a Beatriz Regina.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Bia, concordo com sua irmã.

E, a Beatriz, falou:

- Se fosse em um outro tempo ele nem o permitiria fazer isso, e diria que é uma propriedade alheia, a qual não nos pertence. Portanto, o meu pai deve ter perdido o juízo, e deve estar com o parafuso bem soltinho.

E, às outras duas deram risada.

- E podem parando ambas de rirem. Não é nada engraçado. Falou a Beatriz. - Já mandei ambas pararem de rirem, pois senão vão caírem da bicicleta. Complementou a Bicicleta.

- Acho que já é jhora de empurrar a bicicleta. Falou a Beatriz Carina.

- Concordo. Falou a Beatriz Regina.

- Bom vou subir pedalando. Falou a Beatriz.

- Quero só ver até onde. Falou a Beatriz Carina.

E não demorou nem três minutos, e a Beatriz teve que também empurrar a bicicleta. E, a Beatriz Carina, aproveitou, e falou:

- Oras, Beatriz, já não agüenta mais subir pedalando a bicicleta?

- Bom, Beatriz Carina, é que eu decidi subir pedalando. Se eu quisesse eu subia tudo isso aqui pedalando só para deixar-te com água na boca.

E, a Beatriz Regina, falou:

- Nenhuma das duas quer ceder.

- A conversa não chegou na sala. Falou a Beatriz.

- Ih! Que foi, minha irmã? Está, agora, de mau humor? Perguntou a Beatriz Regina.

- Me desculpe, Beatriz Regina. Retiro o que disse. Falou a Beatriz.

- Tá bom. Não vamos brigarmos, meninas. Falou a Beatriz Carina.

E, assim foram indo elas.

Após terem subido toda aquela subida, montaram na bicicleta, e continuaram pedalando, e enquanto isto no Orfanato...

- Cadê a Beatriz, a Beatriz Carina e a Beatriz Regina? Perguntou a Andreza.

- Pelo que eu fiquei sabendo. Respondeu a Michelinha. - Foram ao Morro das águias, naquela casa Mal-Assombrada que há lá. Não sei o que foram às três fazerem lá. Complementou a Michelinha.

- Devem terem ido ver a dita casa mal-assombrada para verem se é realmente mal-assombrada. Falou a Tatiane.

- Que piada mais sem graça. Falou a Francislaine.

- Não estou a fazer nenhuma piada. Só estou a dar a minha opinião sobre o assunto, Francislaine. E vai lá namorar o Samuel. Falou a Tatiane.

- Ih! Falou a Andreza. - A Tatiane, desde que almoçou, ficou com um mau-humor. Que bicho será que mordeu ela? Questionou a Andreza.

- Oras, se estou com mau-humor, Andreza, é que estou com problemas particulares com a minha irmã. E espero que a Senhorita não queira se intrometer, pois hoje não estou nada boa. Falou a Tatiane.

- Melhor ficar quieta. Falou a Michelinha.

- Tatiane. Falou a Patrícia. - Vá refrescar a cabeça. Complementou a Patrícia.

- Vou sair daqui antes que eu perca a paciência de verz. Falou a Tatiane.

E, a Francislaine, falou:

- Vou fazer o seguinte: vou orar pela Tatiane, pois ela deve estar hoje precisando de oração. Ela não costuma ser assim.

- É o melhor a se fazer, Francislaine. Falou a Patrícia.

E, na Diretoria do Orfanato...

- O que é Renata? Perguntou a Diretora Amanda.

- Tive uma briga feia com a minha irmã. Respondeu a Renata. - Não gostei dela ir comer outra vez no almoço, e falei para ela o seguinte: “Tatiane, tu estás comendo muito. Por quê não fecha a boca para comer?” Aí ela saiu e foi para o quarto, e lá nós duas discutimos e brigamos. Ela me xingou e eu xinguei ela. Complementou a Renata.

Quanto aos xingamentos da Renata e da Tatiane, não convém aqui citar, pois até o citar os xingamentos é algo torpe.

- Não devias ter agido assim, Renata. Falou a Diretora Amanda.

- Então o que eu faço? Perguntou a Renata.

- Vá conversar com sua irmã, e se reconcilie com ela. É o melhor a ser feito. Nunca mais xingue ela. Xingar uma pessoa é feio. Falou a Diretora Amanda.

- Eu sei. Falou a Renata.

- Não devias ter falado o que falou. Poderia ter falado com ela de uma forma mais branda, que teria surtido um melhor efeito. Falou a Diretora Amanda.

- Obrigada, Diretora Amanda. Vou ver se consigo me reconciliar com a minha irmã. Falou a Renata.

E, a Renata saiu dali da Diretoria e foi ao encontro da sua irmã, e ao encontrá-la no quarto das meninas, e estando tão somente ambas ali, fechou a porta, e falou:

- Tatiane, precisamos conversarmos.

- Para quê, Renata? Para brigarmos mais? Para me condenar? Já sei! Eu como demais. Tu és perfeitinha, sem defeito algum, o exemplo para que a sua irmãzinha aqui siga. Você a ovelha branca, e eu sou a ovelha negra. Não precisa me dizer isso, pois já está bem claro, Renata. Falou a Tatiane.

E, a Renata, suspirou bem fundo, e falou:

- Tatiane, não vim aqui te condenar. Me escute. Sim, eu fui grossa contigo, desrespeitosa, não agi corretamente.

- E o que mais? Perguntou a Tatiane.

- Minha irmã, vim aqui, pois quero me reconciliar contigo. Respondeu a Renata. - Me perdoe pelo que te falei. Sei que fui errada, que não devia ter agido de tal forma. Não soube a maneira correta de agir em tal situação. Poderia ter sido diferente, mas não fui. Prometo da próxima vez ser mais branda contigo, pois te amo, minha irmãzinha querida. Mas, por favor me perdoe. Complementou a Renata.

E, a Tatiane, já com lágrimas nos olhos, falou:

- Também, me perdoe, Renata, minha irmã. Eu fui muito rude, grossa, desrespeitosa com você. Não fui uma boa irmã. Me sinto muito mal pelo que lhe fiz e lhe falei. Me perdoe, minha irmã. Eu te amo, e gosto de você.

E, ambas, com lágrimas nos olhos, se abraçaram naquele momento, e disseram uma para a outra:

- Está perdoada, minha irmã. Eu te amo muito. Você é a melhor irmã do mundo.

Foi lindo ver aquela cena, que lembrava bem uma passagem da Bíblia, que dizia: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!”

E, em seguida, ambas saíram dali e foram abraçadas para fora, e a Tatiane, chegando lá fora, falou:

- Quero primeiramente pedir perdão a todos que agora de tarde eu tratei mal. Me perdoem. E, agora, uma ótima notícia: eu e a minha irmã Renata nos reconciliamos.

E, todos ali deram pulos de alegria, festejando o fato das duas irmãs ali presentes terem se reconciliado uma com a outra.

E, já era 15:15 da tarde, e após muito pedalarem, a Beatriz, a Beatriz Carina e a Beatriz Regina, finalmente chegavam ao morro das Águias, e chegavam a Casa que era tida por mal-assombrada. E, a Beatriz Carina, ao ver a tal casa, falou:

- Essa é a casa mal-assombrada?

- E esta mesma. Respondeu a Beatriz.

- Nem Parece. Falou a Beatriz Carina.

- Pensei que fosse mais assustadora. Falou a Beatriz Regina.

E, a Beatriz, falou:

- Meninas, vamos entrarmos. Viemos aqui para entrar nessa casa, e não para ficarmos aqui conversando.

- Tá bom. Disseram ambas.

E, ao chegarem a porta, a porta estava trancada. E, a Beatriz Regina, falou:

- Pegue a chave que o papai te deu.

- Como se fosse abrir essa casa. É melhor tentar entrar pelas janelas. Falou a Beatriz.

- Beatriz. Falou a Beatriz Carina. - Não custa nada tentar. E hás de desobedecer o seu pai? Questionou a Beatriz Carina.

- Tá bom. Vamos tentar. Falou a Beatriz, sem acreditar que fosse abrir aquela porta.

Logo abriu-se a porta, e ao se abrir a porta, a Beatriz ficou espantada, e falou:

- Não entendo como o meu pai tinha a chave dessa casa. Mas, porém, vamos entrarmos.

E, entraram na dita casa, e logo ali na frente delas havia uma escada de madeira, que era bem espaçosa, e que levava ao andar de cima. Ali era a sala de visitas.

- Deve ter uns trinta degraus esta escada. Falou a Beatriz.

E, a Beatriz olhou para trás para ver se a porta iria se fechar, e a Beatriz Carina, falou:

- Está com medo de que a porta se feche sozinha com nós três aqui dentro, Beatriz?

- Só estou observando às coisas aqui. Aliás, preciso ter a certeza de que não há ninguém por aqui. Respondeu a Beatriz.

- Considero melhor explorarmos a casa. Falou a Beatriz Regina.

- A chave vai ficar comigo. Falou a Beatriz.

- Nada mais que o certo a ser feito. Falou a Beatriz Carina.

- Vamos subirmos para cima. Falou a Beatriz. - Quem chegar por último vai ter que plantar bananeira. Complementou a Beatriz.

- Cuidado, Beatriz, para não cair e não se machucar. Aqui estamos distante da cidade e de qualquer pessoa. Falou a Beatriz Carina.

A Beatriz, logo já tinha subido toda a escadaria, enquanto às outras duas ainda já estavam subindo.

E, exploraram os quartos, e também foram verem a cozinha e tudo o que havia ali naquela casa, e inclusive banheiros, e varanda, e quintal. E, quando já era 16:05 da tarde, já estando cansadas, sentaram-se no Sofá da sala, e a Beatriz Regina, falou:

- Casa Mal-assombrada é apenas fama, pois na realidade é uma casa como qualquer outra.

- Quero descansar. Falou a Beatriz Carina.

- Às 16:50 da tarde vamos irmos embora. Falou a Beatriz.

- Os quartos são bem espaçosos. Bem que aqui seria um ótimo local para o Orfanato. Se bem que lá na fazenda é ótimo ter o Orfanato. Falou a Beatriz Regina.

- Bem que gostaria de deitar numa daquelas camas, e dormir. Falou a Beatriz Carina.

- Está muito empoeirado esse Sofá. Falou a Beatriz. - Vamos limpá-lo. Complementou ela.

- Amanhã, quando voltarmos aqui, faremos isso. Falou a Beatriz Carina. - Hoje não vejo a hora de ir dormir. Complementou ela.

- Barulho de Micro-ônibus se aproximando. Falou a Beatriz Regina.

- Vamos lá ver. Falou a Beatriz.

E, às três se levantaram do Sofá, e foram lá fora, e ao olharem na direção da estrada, viram que vinha um micro-ônibus. E, ficaram observando bem atentamente quem estava no tal micro-ônibus.. E a Beatriz, após olhar atentamente, falou:

- O meu pai vêm dirigindo, e vêm minhas irmãs, meus irmãos, minha mãe, e toda a turma do Orfanato. Só me faltava mais essa maluquice me acontecendo.

Logo parou o micro-ônibus. Ali perto, e toda a turma desceu, e a Beatriz Carina, falou:

- Ficaram todos aí malucos. A Bia têm razão.

E, a Beatriz Regina, falou:

- Estou começando a ver que a Beatriz, minha irmã, têm razão. Ficaram todos aí maluquinhos. Deve ser algo contagioso.

- Maluquice pega . Devemos nos imunizar contra maluquices, meninas. Falou a Beatriz.

E, o Sr. Henrique, deu risada. E, logo toda a turma desceu, e já foram entrando, e a Beatriz, a Beatriz Carina e a Beatriz Regina, só olhando, e o Sr. Henrique chamou às três para dentro, e alas foram, e após isso, ele falou:

- Eu creio que às três aí é que estão realmente maluquinhas. E tenho algo muito importante a dizer-vos.

E, a Beatriz, a Beatriz Carina e a Beatriz Regina, ficaram quietas, só querendo escutarem o que o Sr. Henrique teria a dizer naquele momento.

Tópico: 65 CAPÍTULO

Não foram encontrados comentários.

Novo comentário