26 CAPÍTULO

17 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Sábado. 7:45 da manhã. E, era mais um dia naquele lindo lugar. Era mais um dia que nascia, mais um dia para se viver. E, tudo estava na maior calmaria. E, a Beatriz, havia saído de bicicleta, e ia na casa do Pastor KMaurício, pois queria conversar com o Pastor e tirar algumas dúvidas.

E, ela, chegando na casa do Pastor Maurício, o saudou com a paz, e após isso, o Pastor Maurício a convidou para entrar, e lha perguntou:

- Irmã Beatriz, o que a trás à minha casa?

- Pastor Maurício. Respondeu a Beatriz. - Estive lendo a Bíblia, e tenho algumas dúvidas acerca de uma questão. Complementou ela.

- Que tipo de questão? Perguntou o Pastor Maurício.

- Acerca do divórcio. Respondeu a Beatriz. - Em que casos é permitido o divórcio? Perguntou ela.

E, o Pastor Maurício, respondeu:

- Em Mateus 19 verso 9, nos diz: "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério." E, em I a Coríntios 7 verso 15 nos diz: "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz." Nestes dois casos, nos é permitido pela palavra de Deus o divórcio. Mas, o ideal é que o casal se mantenha junto, que não se separe. Mas, não é por qualquer motivo que se deva permitir o divórcio, mas somente nos casos em que a Bíblia Sagrada o permite.

E, nisso, a Beatriz, falou:

- E se caso, um rapaz case-se com uma moça, e depois se descobre que são irmãos, Pastor Maurício. O que fazer nesse caso? Já que se casaram sem saberem que eram irmãos devem continuarem casados, ou pode-se nesse caso se divorciar? E, pode-se nesse caso ter um novo casamento?

E, o Pastor Maurício olhou para ela, e respondeu:

- Irmã Beatriz, vamos analisar o caso em questão. O rapaz se casou com a moça. Após um tempo estando casados descobriram que eram irmãos. Quando casados não sabiam que eram irmãos. Descobriram que são irmãos depois de casados, e como bem sabemos que casamento entre parentes é incesto. e também se constitui em ato de fornicação. Portanto, nesse caso em questão, se ambos continuarem juntos estarão cometendo o pecado de incesto. Então, nesse caso em que ambos são irmãos se permite, sim, o divórcio, e se permite um novo casamento, já que ambos são irmãos.

- Obrigada, Pastor Maurício. Isto me esclareceu bem o assunto. Agora já me clareou melhor. Vou estudar mais a Bíblia e mais esse assunto para compreender melhor essa questão, que para mim é de suma importância compreender, pois não quero desagradar a Deus.

E, o Pastor Maurício, falou:

- Leia e estude bem a Bíblia, pois ela é a bússola para todo cristão. Analise tudo o que eu digo à luz da Bíblia Sagrada, pois ela deve ser sempre a palavra final em nossas vidas. Examine a Bíblia diariamente, leia-a, a estude, para ser sábia, para ser uma mulher cristã virtuosa. E, também ponha em prática todo o ensino bíblico.

- E em caso de viuvez, pode-se casar novamente? Perguntou a Beatriz.

- A Bíblia, Beatriz, não proíbe pessoas viúvas de se casarem. Se um viúvo ou viúva quiser se casar, que se case. É questão pessoal de cada um. O que não é permitido pela Bíblia é o adultério, a fornicação e outras práticas pecaminosas.

- Pois o meu vovôzinho está viúvo, e por isso resolvi fazer essa pergunta. Falou a Beatriz.

- O que você está planejando nessa sua cabecinha, Beatriz? Perguntou o Pastor Maurício.

E, ela, olhou para o Pastor Maurício, e falou:

- Não vou responder a essa pergunta.

E, após isso, ela se despediu do Pastor Maurício e retornou com a sua bicicleta para a sua fazenda. E, lá na fazenda, o Marcelo, falou:

- Por qual razão será que ainda não arrumei uma namorada?

E, a Patrícia, irmã dele, olhou para ele, riu, e após isso, disse:

- Marcelo, Marcelo, por que você ainda não aceitou que uma das garotas aqui fossem sua namorada.

E, nisso, a Michele, falou:

- Toda garota quer um rapaz bem bonito. Mas, não só: o rapaz têm que provar que ama a garota.

- Provar que ama a garota. Falou o Marcelo.

- Oras, só porque você quer que nós garotas aceitaremos sermos namoradas de qualquer rapazito que se acha no direito de nos namorar. Falou a Michele.

- Ah! Tá bom, Michele. Continue assim, e tu vais ficar solteirona. Falou a Michele.

- Melhor ficar solteirona, do que se casar com um homem qualquer que não me respeite. Falou a Michele.

- Melhor ficar solteiro do que me casar com uma mulher cabeçuda. Falou o Marcelo.

- Quem aqui é cabeçuda, seu rapazito? Me respeite, entendeu? Respondeu a Michele.

- Oras, oras, ainda pergunta? Não se deu conta, Michele, que a cabeçuda é você? Perguntou o Marcelo.

E, nisso, apareceu a Diretora Amanda, e falou:

- Podem parando senhorzinho Marcelo e senhorita Michele, com essa briga. Se não pararem com isso agora, vão ambos ficarem de castigo. E não quero saber quem foi que começou. E, considerem esse assunto como assunto encerrado.

E, a Michele, falou:

- Foi o Marcelo que começou.

- Foi a Michele. Falou o Marcelo.

- Já disse. Não quero saber quem começou e o assunto está encerrado. Falou a Diretora Amanda.

E, como ambos não se calavam, e não a obedeciam, mas agiam com desobediência, a Diretora Amanda, falou:

- Milena, pega a cinta, pôr favor, pois agora vou dar uma medida bem corretiva nesses dois.

- Sim, Diretora Amanda. Falou a Milena.

- Marcelo e Michele já para a parede. Falou a Diretora Amanda, e com às mãos na parede. E isto é para aprenderem a terem obediência e a não desobedecerem mais. Quando se fala assunto encerrado e não quero saber quem começou é que estou dizendo justamente isso. O assunto está encerrado e não deve ser retomado novamente.

E, ela, pegou a cinta, e bateu em ambos, e os deixou ali na parede de castigo. E, todos os outros rapazes e moças ao verem isso, viram que não deveriam agirem da mesma forma que ambos e que deveriam obedecerem, pois tudo na vida têm às suas consequências.

E, já era 9:50 da manhã, e a Beatriz estava sentada na varanda da sua casa, e estudando a Bíblia, e estudando principalmente os textos que tratavam da questão do divórcio. E, claro, que cada semana ela estudava um assunto diferente na Bíbli8a, ou seja, uma doutrina bíblica diferente. Mas, neste Sábado esta era a doutrina em questão que ela havia decidido estudar. E, enquanto ela estudava, a Paulinha e a Francisquinha estavam fazendo tricô.

E, a Senhora Isabel, já estava se preparando para fazer comida, e para isso, resolveu olhar o seu famoso caderno de receitas. E, o Sr. Francisco, pai dela, falou:

- Minha filha, vamos ver uma receita de uma comida bem deliciosa que a sua vovó costumava fazer e da qual você sempre gostou.

E, ela, falou:

- Papai, mas ninguém consegue fazer a tal comida tão deliciosa quanto a que a vovó fazia?

- Eu sei, minha filha. Respondeu o Sr. Francisco. - Mas, Isabelzinha, minha filha, tu podes fazer uma comida deliciosa. Complementou ele.

E, a Diretora Amanda, apareceu e falou:

- Eu já me decidi que vou ajudar na cozinha, que vou ajudar a fazer a comida.

E, nisso, a Sra. Isabel, o Sr. Francisco e a Diretora Amanda, se juntaram para escolherem o tipo de comida que fariam para o almoço. E, o Sr. Henrique só olhou e ficou quieto.

E, já era 10:26 da Manhã, e a Raquel, prima da Beatriz e da Paulinha, apareceu, e após cumprimentar a todos ali, se aproximou da Beatriz, e falou:

- Beatriz, minha prima, preciso de conversar com o Pastor Maurício. Ele está na casa dele?

E, a Beatriz, respondeu:

- Quando eu fui lá ele estava lá. Se quiser eu te levo até lá.

- Tá bom. Me leve, pois preciso de uma boa compania. Falou a Raquel.

E, nisso, a Beatriz após pedir permissão para sua mãe e para o seu pai, saiu com a sua prima Raquel, e foi até a casa do Pastor Maurício, pois a Raquel precisava de um aconselhamento Pastoral. E, lá chegando, no portão estava a esposa do Pastor Maurício. E, a Raquel, falou:

- Senhora Lúcia. preciso de conversar com um Pastor, pois preciso de um aconselhamento e urgente.

E, a Sra. Lúcia, falou:

- Já vou chamá-lo. Podem entrarem meninas.

E, ambas entraram e sentaram-se na Sala. E, logo o Pastor Maurício apareceu, e após às saudações, o Pastor Maurício, falou:

- Algum problema?

E, a Raquel, falou:

- Pastor Maurício, estou com um sério problema. E preciso de que o Pastor me aconselhe.

- Tá bom, estou escutando. Falou o Pastor Maurício.

- Não sei o que eu faço. Conheci um rapaz, como tu bem sabes, há uns 6 meses. Como tu bem sabes é o Renan. Passei a namorar com ele. Foi tudo muito lindo, muito maravilhoso. Ele sempre ia comigo à Igreja. Até parecia ser um verdadeiro cristão. Mas, porém, hoje descobri algo. Estava indo à praça, e de repente, passando em frente à casa dele, vi ele com uma menina, loirinha, de olhos azuis, e bem arrumadinha. E, ainda por cima, Pastor Maurício, abraçados e conversando na maior Tranqüilidade. Nem mesmo ele me vendo ele deixou de abraçá-la. E, ainda com a maior cara de pau me disse que me amava, e que queria me apresentar a outra garota com a qual ele estava abraçado. Você acha isso justo, Pastor Maurício? Não dá para suportar um rapaz desses. Na Igreja parece um rapaz decente, cristão que ora, e age corretamente. Mas, fora da Igreja, aí mostra quem é ele realmente. Um verdadeiro hipócrita e joio no meio do trigo. O que eu devo fazer numa situação dessas?

E, o Pastor Maurício, após ter ouvido tudo isso, falou:

- Raquel, você conhece essa garota?

- Não. Respondeu a Raquel.

- Ele alguma vez te deixou por alguma outra garota? Perguntou o Pastor Maurício.

- Não. Respondeu ela.

- Ele alguma vez mentiu para você ou te enganou? Perguntou o Pastor Maurício.

- Não. Respondeu a Raquel.

E, em seguida, o Pastor Maurício, olhou para ela, e falou:

- Raquel, pelo que ouvi de sua boca, ele queria apresentar a tal garota, e você nem deu confiança. Diz na Palavra de Deus que não devemos julgar segundo a aparência, mas segundo a reta justiça.

-Disso eu sei, Pastor Maurício. Falou ela.

E, o Pastor Maurício, falou:

- Então, o que eu posso te aconselhar? É bem simples: vai na casa dele, e converse com ele, busque ouvi-lo. Deixe que ele te conte com qual garota ele estava abraçado, pois pode ser que a tal garota seja uma prima dele, ou parente por parte de pai ou de mãe. Não se precipites em condená-lo ou em julgá-lo. Com certeza, se você souber ouvi-lo, poderá ser esclarecido tal caso.

- Beatriz você vêm comigo? Perguntou a Raquel para a Beatriz.

E, o Pastor Maurício, falou:

- Nesse caso, Raquel, deve ser somente entre você e o Renan. Deve ser tão somente entre você e ele apenas, pois a Beatriz não têm nada a ver com o tal problema.

- Tá bom, Pastor Maurício. Obrigada pelos conselhos. Falou a Raquel.

E, após isso, ambas se despediram do Pastor Maurício e da Sra. Lúcia, e foram embora. E, a Raquel decidiu ir ao encontro do Renan para buscar esclarecimentos, e a Beatriz retornou para a Fazenda, e chegando lá, a Michele, perguntou:

- Qual era o problema da Raquel, sua prima, Beatriz?

E, a Beatriz, falou:

- Michele, não vou falar, pois é um problema pessoal, que por sinal, não lhe diz respeito. E não o direi para ninguém aqui. Guardarei segredo. E, aprenda uma coisa, Michele: não é de bom alvitre se intrometer na vida dos outros. E não é nada educado querer cuidar da vida dos outros. Entendeu, Michele?

- Tá bom. Não pensei que ficaria tão brava. Falou a Michele.

- Fico brava mesmo, pois em tal caso só tenho que ficar brava. Falou a Beatriz.

E, a Raquel se encontrando com o Renan, o Renan, disse para ela:

- Raquel preciso te esclarecer uma coisa.

- Preciso de conversar contigo, Renan. Falou a Raquel.

E, ele, falou:

- Então fala Raquel.

- Fala você primeiro, Renan. Falou a Raquel.

E, o Renan, disse:

- Bom, Raquel, hoje chegou à minha casa a visita de alguns parentes, inclusive de uma prima minha que faz tempo que não a via, pois sempre quando ia à casa dela ela estava viajando. E, portanto, há tempo desejava me encontrar com ela. E, quando a vi, já que fazia tempo que não a via, a abracei e fiquei abraçado com ela, conversando com ela, pois eu estava com muita saudades dela, ou seja, da Roxane. Quando a vi, queria te apresentar a ela, pois falei de você para ela e ela queria muito te conhecer. Eu não estava te trocando por outra. Eu te amo Raquel. Nunca vou deixar de te amar.

E, a Raquel, chorando, falou:

- Me desculpe, Renan. Me deixei levar pelas aparências. Fui tonta e burra. Não soube deixar você me dizer nada. Preferi agir temerariamente, julgá-lo sem conhecimento, do que ouvir a ti, do que ouvir o que me tinhas a dizer.

- Não precisa se desculpar. Já está perdoada. Só foi um pequeno incidente. Já é passado. Tu ainda podes conhecê-la. E, aliás, vou te apresentar, agora. Falou o Renan.

E, em seguida, ele chamou a prima dele, dizendo:

- Roxane, Roxane, venha aqui ver a Raquel, minha namorada.

E, nisso, a Roxane, apareceu, e ele apresentou uma á outra. E, a Roxane, falou:

- Raquel, esse meu primo precisa de ter os parafusos apertados.

- Bem sei, Roxane. Pois, na minha família, tenho uma prima, que de vez em quando eu preciso apertar os parafusos, a saber: a minha prima Beatriz. Falou a Raquel.

- Aquela que mora numa fazenda em que há um orfanato? Perguntou a Roxane.

- Essa mesma. Respondeu a Raquel.

E, em seguida, ambas se tornaram amigas, e continuaram conversando. E, o Renan, decidiu ir pegar guaraná para dar para ambas tomar. E, enquanto isto, na Fazenda, o almoço já estava quase pronto. E, a Michele, se aproximou da Beatriz, e perguntou:

- Aqui não há nenhum problema em ser gordo ou gorda?

E, a Beatriz, olhou bem para ela, e respondeu:

- Michele, todos nós aqui temos liberdade para sermos gordos ou magros. Ninguém deve ser julgado ou condenado por ser gordo ou por ser magro. Ser gordo não é doença e nem é errado. O que é errado, Michele, é mentir, é falsificar documentos, e ficar fingindo ser o que não é. O que é errado é ser guloso. E o fato de uma pessoa ser gorda não quer dizer que seja gulosa, mas quer dizer apenas que ficou gordo naturalmente ou optou por ser gordo.

E, a Michele, falou:

- Me desculpe, Beatriz. Acho que estou com idéias pré-concebidas do país do qual vim.

- Está desculpada, Michele. Falou a Beatriz.

E, a Tatiane, em seguida, olhou para a Beatriz e para a Michele, e falou:

- É bem interessante esse povo que vêm de lá do Ocidente. Dizem que respeitam a nossa cultura, que respeitam opiniões diferentes, mas sempre estão dispostos a quererem mudarem nossa cultura e costumes, como se nós precisássemos de aprender alguma coisa, como se nós fôessemos nenêzinhos culturais. Acham que o fato de não condenarmos o fato de alguém ser gordo é errado, que deveríamos termos uma política de emagrecimento, querendo nos impor a cultura que eles acham a aceitável cultura. Já basta! Chega! Só falta, agora, quererem definirem como deve ser a cor da nossa pele.

E, a Beatriz Carina, tendo ouvido o que a Tatiane havia dito, falou:

- Concordo com a Tatiane. E digo mais: já estou cansada de estrangeiros do Ocidente vindo aqui e achando um absurdo o fato de não termos esse negócio de cultura de parto em hospitais. Já estou com saco cheio de quererem nos impor o chamado pré-natal. Já estou cansada de ocidentais criticando o fato de não andarmos muito de ônibus, de acharem ruim o fato de nossas estradas rurais não estarem asfaltadas, de criticarem o fato de o nosso governo só tratar de questões de segurança. Sempre têm um estrangeiro do ocidente querendo ditar como devemos nos portar, de como deve serem nossas políticas, e de como deve mudar o nosso país, Michele. E, agora, Michele, não venha você também fazer o mesmo. Somos pacientes, mas a paciência do nosso povo com esse tipo de coisa está chegando ao fim.

E, a Beatriz, falou:

- Permitimos a entrada de estrangeiros em nosso país, damos liberdade de locomoção para os estrangeiros, não exigimos nenhuma espécie de passaporte ou visto de entrada, e ainda por cima recebemos bem. Mas, se continuarem vós estrangeiros assim, vamos sermos obrigados a proibirmos a entrada de qualquer estrangeiro em nosso solo.

E, a Michele, ouvindo tudo isso, falou:

- Me desculpem, então. Parece que fiz mais mal do que bem. E, espero que não me condenem pelo que disse.

- Não é questão de te condenar, Michele. Falou a Patrícia. - A questão é que se querem virem, que venham, mas não queiram mudarem a nossa sociedade. Aceitem o nosso modo de viver como ele é. Complementou ela.

E, a Beatriz, falou:

- Somos hospitaleiros, damos hospitalidade, e permitimos que venham habitarem em nosso país. Mas, se querem viverem aqui, que se adaptem ao nosso modo de vida, à nossa cultura e costumes, ou se caso discordarem, que caiam fora. Sei que é duro dizer isso, mas é assim às regras aqui. Aqui ou se adapta ao nosso modo de vida, ou podem se mudando de país e de nação. Ninguém é obrigado a viver aqui. E ninguém é obrigado a vir para ca, mas a partir do momento que vem terá que se adaptar ao nosso modo de vida, à nossa cultura, se caso não quiser cair fora. E se vier a ficar nos enchendo com discursinhos de mudança, a lei deixa bem claro: "Todo estrangeiro que não se conformar com a nossa cultura, costumes, modo de vida em sociedade, e ficar com discursinho pedindo mudança, ou querer mudar nossos costumes, cultura, modo de vida em sociedade, será automaticamente expulso dos Estados Unidos de Safira do Sul e deportado para o seu país de origem, ou para outro país qualquer que o quiser receber." Portanto, essa é a nossa lei, quer você goste quer não goste. Se acha rígida, nós gostamos de termos leis rígidas. Portanto, pode se acostumando, Michele.

E, logo, o almoço já estava pronto, e almoçaram. E, realmente, ali nos Estados Unidos de Safira do Sul às leis eram bem rígidas, e por causa disto, era difícil ocorrer algum crime; E, passou-se um certo tempo, e já era 15:30 da tarde, e a Francisquinha olhou para o relógio, e falou:

- Já estou cansada de estudar.

E, a Beatriz, ao ouvir isso, disse:

- Francisquinha, eu já não aguento mais ter que fazer tarefa. Acho que vou tirar uma prolongada férias de estudos educacionais. pois até hoje ainda não tirei.

E, a Michele, perguntou:

- O que você quer dizer com prolongadas férias educacionais?

E, a Beatriz, respondeu:

- Todo estudante aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul, quando já está enfadado de estudar às matérias de escola, ou academia educacional ou centro educacional, ou seja, de estudar às mátérias educacionais, têm o direito garantido por lei de ou tirar uma prolongada férias educacionais pelo tempo que o estudante achar conveniente, ou senão pedir a aposentadoria educacional. que o livra de fazer qualquer tipo de estudo, mas não o livra de trabalhar. Essa aposentadoria não garante dinheiro algum ao estudante aposentado dos estudos, mas só lhe tira o peso de ter que estudar.

- Bem interessante. Falou a Michele. - Bem que essas regras aqui existentes poderiam serem copiadas por todos os países. Complementou a Michele.

E, a Beatriz, falou:

- Eu vou lá na Academia Educacional e tirar às minhas férias educacionais prolongadas por uns cinco anos, com direito a se eu quiser tirar a aposentadoria educacional eu poder tirar ao fim dessas minhas férias prolongadas educacionais.

E, o Sr. Henrique, ouvindo a Beatriz falar isso, perguntou para ela:

- Têm certeza disso, Beatriz, minha filha.

- Tenho a mais absoluta certeza, Papai. Respondeu a Beatriz. - Acho que é o melhor que eu posso fazer. E, aliás, tu bem sabes que às férias prolongadas educacionais eu mesma posso revogar a qualquer momento com tão somente assinando um papel diante do Juiz revogando tais férias prolongadas educacionais. E, como sei disso: De tanto ler livros jurídicos e todas às legislações do nosso país em que vivemos. Complementou a Beatriz.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Minha filha, antes de tomar tal decisão, pense bem e não se precipite. Lembre-se do caso de Esaú. Ele estava faminto, e num momento de precipitação vendeu a sua própria primogenitura para o seu irmão por um prato de lentilhas. E, algum tempo depois, arrependido buscou o perdão, mas já era tarde demais, não houve mais alternativa de voltar atrás. Não tome uma decisão sem antes pensar, pois pode futuramente se arrepender, e aí, minha filha, não haverá mais volta, e poderá chorar, e chorar, e chorar a vontade, que não terá mais jeito.

- Tá bom, Papai. Irei pensar mais sobre o assunto. Respondeu a Beatriz.

E, assim, ela foi para o quarto dela e lá ficou pensando sobre o assunto. E, o dia passou, e logo já era noite. E, às 21:00 horas da noite, todos ali foram dormirem.

E, logo já era 5:15 da madrugada do dia seguinte, que era o dia 18 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Domingo. E, a Beatriz estava acordada, e a Michelinha também, e também a Michele. E, a Michelinha, olhou e viu às estrelas, e falou:

-- Como são lindas às estrelas.

E, a Michele, falou:

- Não sei porque, mas gosto muito de acordar cedo e ver tão lindas estrelas no céu. Parece até algo inimaginável. Estou gostando da vida no campo. Parece que aqui no campo a vida parece ter mais vida, a comida parece ter mais sabor.

E, a Beatriz, disse:

- Michele, uma comida feita no campo naturalmente acaba sendo muito mais saborosa do que uma comida feita na cidade. E isso é algo totalmente normal.

E, a Michelinha, estando sentada, falou:

- A Comida feita no campo não só têm mais sabor, como viver no campo é ter uma vida muito mais doce do que o mel. Não gosto muito de cidade. Gosto mais da vida no campo, que é menos comida, e mais alegre e divertida. Acho chato a vida na cidade. A Vida no campo têm muito mais graça.

- É muito melhor viver no campo, pois aqui no campo, na área rural, você têm muito mais liberdade do que se morasse na cidade. Na cidade é aquele pequeno terreno, aonde você têm que ficar naquele pouco espaço do seu terreno e da sua casa. No campo você têm um grande terreno e pode se divertir mais e andar mais, e além do mais você pode acordar ouvindo o canto dos passarinhos, e ver o Sol nascer muito mais brilhante do que se você estivesse na cidade.

= Correto, Beatriz. Falou a Michelinha.

E, a Michele, falou:

- Só tenho que concordar, meninas.

E, às três ficaram ali conversando. E, aos poucos toda a turma foi acordando, e às 6:30 da manhã todos tomaram o lanche da manhã. E, a Beatriz, a Michele, a Michelinha e a Beatriz Carina, decidiram, e às 7:00 horas da manhã, foram andarem juntas e a pé por todo o terreno da Fazenda, que era bem grande.

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