21 CAPÍTULO

    E, já era o dia seguinte, o dia 10 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Domingo. E, era 6:15 da manhã, e toda a turma já estava acordada. E, a Beatriz, estava sentada e descansando. E, a Sra. Isabel, se aproximou da Beatriz, sua filha, e se sentou ao lado, e falou:
- Não têm nada para fazer. minha filha?
E, a Beatriz, naquele momento, olhou para a sua mãe, e ficou um pouco pensativa, sem saber o que responder, ou o que dizer para a sua mãe. E, após um certo pequeno e curto período de silêncio, em que só se ouvia o barulho dos pássaros que ficavam cantando, a Beatriz olhou, e disse:
- Bom, mamãe, não tenho. E não gosto de ficar sem fazer nada. Detesto ficar parada e sem fazer nada.
E, a Sra. Isabel, falou:
- Bom, minha filha, sempre há algo que podemos fazer. Se lembra de que anos atrás você gostava de ficar tocando teclado, e até mesmo fez um curso de música? E se lembra de que tocou teclado até o ano passado? Por que não volta a tocar teclado novamente4?
E, a Beatriz, olhou para a sua mãe, e falou:
- Obrigada, mamãe. Ótima idéia. Vou lá pegar meu teclado.
E, a Beatriz, foi correndo ao quarto dela pegar seu teclado, para tocar. E, a Francislaine, olhou e falou:
- Nunca vi a Beatriz tão alegre e contente como agora.
E, a Paulinha, chegou perto da Sra. Isabel, e disse:
- Mamãe. a Beatriz é ótima tecladista. Mas, será que ela já não esqueceu como se toca?
E, a Sra. Isabel, falou:
- Paulinha, minha filha, não sei. Mas, creio que a sua irmã fica muito mais alegre ao tocar teclado.
E, logo a Beatriz trouxe o seu teclado e tudo o mais e montou, e a Milena ao ver isso, falou:
- Beatriz, não sabia que você gostava de tocar teclado.
E, a Beatriz, falou:
- Eu gosto, Milena. Mas, fazia tempo que eu não tocava. Acho bom começar o dia tocando teclado.
E, o Marcelo, se aproveitou, e falou:
- Eu prefiro fazer outras coisas como jogar bola e pescar.
E, logo a Beatriz começou a tocar teclado, e a Tatiane, ao ouvir a música que era tocada, e não sabendo quem estava tocando, falou:
- Renata, minha irmã, será que está havendo algum casamento por aqui, que eu não estava sabendo? pois eu estou ouvindo a Marcha Nupcial.
E, a Renata, falou:
- Realmente a música tocada está sendo a Marcha Nupcial. Mas, quem será que está tocando essa música?
E, ambas foram verem, e ao verem quem era, a Tatiane, falou:
- A Beatriz. Só falta saber quem vai estar casando hoje.
E, a Renata, falou:
- Tatiane, uma coisa tenho que confessar: a Beatriz toca bem. Sensacional!
  E, após tocar a Marcha Nupcial, a Beatriz tocou "As Quatro Estações" de Vivaldi. E, todos ali foram até a varanda só para escutarem a Beatriz tocando em seu teclado essas lindas músicas. Pouco se falava, pouco se conversava. E, a Terceira música que a Beatriz tocou foi a Nona Sinfonia de Bethoven. E, ela, ao todo tocou umas 12 músicas clássicas, inclusive 3 de Mozart. E, após terminar de tocar às músicas clássicas, todos de pé a aplaudiram. E, o Sr. Henrique, se aproximou dela, e falou:
- Minha filha, foi muito lindo ouvir a beleza dessas músicas clássicas, que tanto tocam na alma e no coração das pessoas.
E, a Beatriz, olhando para ele, falou:
- Papai, a música têm uma beleza imensurável. A música têm a capacidade de penetrar na alma dos ouvintes e levá-los a um mundo novo cheio de beleza. A música têm a beleza de cativar às pessoas, de alegrar corações, de fazer chorar, rir, sorrir, e de até mesmo nos trazer belas recordações do nosso passado e também recordações tristes. A música é uma arte de beleza magnífica!
E, em seguida, a Diretora Amanda, falou:
- Foi emocionante Beatriz, tu cantas bem. Nunca ouvi alguém cantar tão maravilhosamente como tu.
E, a Beatriz, falou:
- Diretora Amanda, não exageres. Não sou a melhor tecladista do mundo. E há músicos que tocam teclado muito melhor do que eu.
E, após isso, passou-se um certo tempo, e já era 8:30 da manhã. E, a Marcela estava pintando, fazendo um desenho num quadro. E, a Beatriz Carina, se aproximou e falou:
- O que fazes, Marcela?
- Estou fazendo pintura, desenhando uma cena maravilhosa.
E, a Cristina, falou:
- Beatriz Carina, deixa ela fazer o que ela gosta. Ela deve ter o sonho de ser uma pintora.
- Só faltava essa. Falou o Igor. - Termos, agora, além de uma tecladista, uma pintora. Complementou ele.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Igor, em nosso país há um forte incentivo pelas artes. Você deve olhar para a beleza de cada arte, para aquilo que é belo, que é bonito.
E, o Igor, disse:
- É muito chato ficar pintando ou desenhando. Eu prefiro outras coisas.
E, a Marcela, nem sequer se ligou para a conversa, mas continuou concentrada naquilo que estava fazendo. E, lá na Quadra poli-esportiva estavam algumas meninas, a saber: a Patrícia, a Francislaine, a Renata, a Tatiane, a Paulinha, a Beatriz, a Milena, a Raquel e a Cláudia; E, um dos rapazes ao entrar lá e ver que só tinha ali meninas, abriu a boca, e falou:
- Tá parecendo confraria menina.
E, a Raquel, lhe disse:
- José, se isso aqui parece-te confraria feminina, por que então não dá meia-volta e não nos deixa aqui quietas e sossegadas, nessa nossa confraria feminina?
- Parece-te? Será que é certo parece-te? Ou será que o mais certo seria se te parece? Questionou o José.
E, a Beatriz, falou:
- José, quanto às regras gramaticais têm o seu fórum apropriado para tratar de tais questões, e não está aqui em discussão. E, aliás, sobre regras gramaticais da língua portuguesa já se discute há muito tempo. No Brasil, em Portugal se discute também sobre qual seria a regra gramatical correta. E, já que estou falando disso, deixo te dizer uma coisa: há palavras que costumamos usualmente falarmos aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul cujo significado para nós está bem claro, mas que em outros países podem terem outro significado. Por exemplo, a palavra fato em Portugal esta relacionada a terno, no Brasil a acontecimento, a algo que aconteceu, e aqui a palavra fato têm o mesmo significado que lá no Brasil.
E, a Beatriz, em seguida, olhou para ele, e respirou fundo, e continuando, disse:
- Um outro exemplo, José. A palavra cavalgada. No Brasil a palavra cavalgada têm o seguinte significado: "Reunião de pessoas a cavalo. Corrida ou torneio assim realizado"; Portanto, lá no Brasil cavalgada significa tal coisa. Aqui no nosso País, que é os Estados Unidos de Safira do Sul essa mesma palavra têm um significado diferente, e significa simplesmente andar a cavalo. Portanto, aqui cada pessoa que anda de cavalo, sozinha ou não faz cavalgada.
E, o José, falou:
- Bom, Beatriz, já que falou do Brasil, me diga uma coisa: onde fica esse país? Quando foi descoberto? Quem proclamou a Independência do tal país? Quais os costumes daquele país? Que diferenças há entre o nosso país e o Brasil? Te faço essas perguntas, pois pelo visto deve ter um amplo conhecimento de história, culturas e costumes;
E, a Beatriz, olhando para ele, falou:
- Bom, José, o Brasil foi descoberto no dia 22 de Abril do ano do Senhor de 1500, que era uma quarta-feira. Foi descoberto por Pedro Álvares Cabral, que era português. Foi até 1822 colônia de Portugal No dia 7 de Setembro do ano do Senhor de 1822 - que era um Sábado, Dom Pedro I, o Primeiro Imperador do Brasil, às margens do Ipiranga, proclamou a Independência do Brasil, com o famoso grito: "Independência ou Morte!" Esse País, chamado Brasil, cujas cores da Bandeira são: verde, amarelo, azul e branco, fica na América do Sul. e um país bem grande, e é lá que fica a famosa Floresta Amazônica, e que ficam os famosos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. E, é lá que há a famosa Baía da Guanabara. Lá têm como costume comer arroz e feijão. Mas nem todos lá comem arroz e feijão, pois fiquei sabendo de um homem que por lá vive que gosta de comer sopa de macarrão e que gosta bastante de macarrão e maionese. O esporte preferido daquele país é o Futebol. Isso é tudo o que sei.
- E sobre esse tal homem que gosta de comer sopa de macarrão, que gosta de macarrão, maionese, e que não é chegado ao arroz e feijão, quem é ele, Beatriz? Perguntou o José.
- Quanto ao tal homem, o que posso dizer é que ele é mais velho do que eu. Você não o conhece. Portanto, se contente só com estas informações.
E, em seguida, o José, falou:
- Tá bom, vou me juntar aos meus amigos, e vamos jogar bola, enquanto vocês aí ficam nessa vossa confraria feminina.
E, logo saiu dali. E, após esses fatos, passou-se um certo tempo, e já era 10:15 da manhã, e o Edílson, se aproximou da Beatriz, e falou:
- Beatriz, hoje é o dia 10 de Abril, e diz ser um Domingo. Mas, ouça-me. Era o dia 2 de Abril e tinha caído numa Sexta-Feira. Depois o dia seguinte foi o dia 3 de Abril, um Sábado Depois, de tarde no mesmo dia se disse que era o dia 2 de Abril, e que esse dia era um Sábado. E, depois o dia seguinte, que era um Domingo se dizia que era o dia 3 de Abril. Oras, já viu t tal confusão? Portanto, não era para o dia 10 cair num Sábado e o dia 11 num Domingo?
E, a Beatriz, falou:
- Edílson, vamos olhar o Calendário Safiriano, que é o Calendário adotado em toda a nossa nação.
E. foram olharem o Calendário, e a Beatriz, falou:
- O Calendário foi feito com alguns erros.
E, ela chamou o Pai dela, e falou:
- Papai, olha aqui o Calendário.
E, o Sr. Henrique, ao olhar, falou:
- Este calendário contém erros. Então temos contados os dias de forma errada.
E, o Edílson, falou:
- Senhor Henrique, creio que não só nós, mas toda a nação. E, agora, o que podemos fazer?
E, o Senhor Henrique, falou:
- Isso terá que ser comunicado aos órgãos competentes para que se tomem às devidas providências.
E, nisso, apareceu o Delegado, e falou:
- Senhor Henrique, todos os calendários contém erros de datas, portanto, ao descobrirmos nessa semana esses erros, decidimos pelo recolhimento dos Calendários e pela doação de novos calendários a todos os cidadãos.
E, nisso, o Sr. Henrique, falou:
- Delegado Rui César e qual é a solução para o fato de estarmos contando os dias de forma errada?
E, o Delegado, falou:
- Consultei a Presidência da República. Hoje é Domingo. No Calendário Normal o dia 12 de Abril cai numa Segunda-feira. E, portanto, a solução é: suprimir o dia 11 de Abril, que seria hoje, deixar hoje como sendo o dia 10 de Abril, e contar amanhã como sendo o dia 12 de Abril do Ano do Senhor de 2032.
E, o Senhor Henrique, falou:
- Foi o próprio Presidente que decretou isso ou não?
E, o Delegado Rui César, falou:
- Sim, o Presidente em vista de tal problema, e buscando solucionar o problema, decretou tal coisa. Portanto, para todos os fins amanhã é o dia 12 de Abril e o dia 11 de Abril fica por ser suprimido excepcionalmente neste ano.
E, a Beatriz, ouvindo isso, disse:
- Se ao se elaborar o Calendário, se comete tais erros, só pode ser um caso grave, Delegado Rui César. Eu posso ter apenas 14 anos, mas não sou burra e nem boba. Deveria ser investigado quem cometeu tal erro, e quem se descuidou, pois tal caso é gravíssimo. Que quem for responsável por tamanho erro no calendário seja responsabilizado.
E, após isso, a Beatriz reuniu a todos do Orfanato, e disse:
- Houve um erro grave no Calendário acerca de datas. O dia de hoje era para ser o dia 11 de Abril e não o dia 10 de Abril. E, o nosso Senhor Presidente ao ficar sabendo acerca de tal problema, decretou que excepcionalmente devido a tal erro fica-se suprimido o dia 11 de Abril, e que para que fique concertado tudo, amanhã, Segunda Feira, é o dia 12 de Abril Portanto, excepcionalmente, nesse ano do Senhor de 2032, pela primeira vez na linda História de nossa linda nação, chamada Estados Unidos de Safira do Sul, não se terá o famoso e maravilhoso dia 11 de Abril.
E, o Marcelo, falou:
- Há coisas que só acontecem, Beatriz, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul.
E, a Beatriz, nisso riu. E, a Patrícia, falou:
- Qualquer dia vamos estar adiantando um ano e depois para corrigir acrescentaremos mais 12 meses, para que tudo volte ao normal.
E, a Francislaine, falou:
- Não duvido nada que a qualquer momento tenhamos o ano mais longo de toda a história da humanidade, pois em nossa nação tudo pode acontecer.
- E se alguém tiver nascido no dia 11 de Abril como fica a situação? Perguntou a Andreza.
E, a Beatriz, olhando para ela, respondeu:
- Nesse caso, comemore o aniversário excepcionalmente hoje, dia 10 de Abril ou amanhã dia 12 de Abril. Não posso fazer mais nada.
E, a Francisquinha, falou:
- Bem interessante, o calendário está errado, e para corrigir o problema, suprime-se excepcionalmente o dia 11 de Abril. Bom, lá vou eu brincar de boneca que eu ganho é mais.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Bom, pelo menos vamos ter algumas curiosidades para contarmos aos nossos descendentes.
- Essa ficou para a história. Falou o Samuel.
- Eu acho que bem que se poderia depois dessa fazer uma viagem no t empo. Falou a Tatiane.
- E para onde, minha irmã? Perguntou a Renata.
- Para qualquer lugar. Respondeu a Tatiane.
- Só falta criar a máquina do tempo. Falou o Zacarias.
- Falando em máquina do Tempo. Falou o Marcelo. - Para quantas pessoas seria a máquina do tempo? Perguntou o Marcelo.
- Não sei. Falou o Samuel.
E, o Tempo por ali passava. E, ao meio dia foi ali o almoço e todos almoçaram. E, de tarde, às 14:20 da tarde, a Beatriz pegou sua bicicleta vermelha e saiu a pedalar pelas estadas de terra. Aliás, ela gostava de andar de bicicleta pelas estradas de terra. E, ela, gostava de andar sozinha.
E, pedalando e pedalando, logo ela se encontrou com uma garota, e era a Stela, e ambas se olharam bem nos olhos; E, a Stela, perguntou:
- O que é Beatriz?
E, a Beatriz, olhando para a Stela, respondeu:
- Tu bem sabes, Stela. Tu bem sabes o motivo de eu sempre te olhar desse jeito.
E, a Stela, falou:
- Novamente o mesmo assunto.
E, a Beatriz, falou:
- Bem que eu já gostaria de ter o assunto por encerrado. Mas, até hoje não deu certo, Stela. Falou a Beatriz.
E, a Stela, olhou firmemente para a Beatriz, e disse:
- Tá bom. Queres voltar um pouco no tempo, para aquele dia que ocasionou tudo isso?
E, a Beatriz, disse:
- Tudo bem. Naquele dia estávamos na Academia Educacional. E, eu estava quieta e brincando com a minha boneca.
- E eu estava brincando com a minha boneca. Falou a Stela.
E, nisso, a Beatriz, falou:
- Só que, Stela, de repente, eu deixei a minha boneca para você cuidar, e quando retornei ela estava toda estourada. Portanto, a única que ali poderia ter feito tal coisa seria você. Mas, você me acusou de ter estragado a minha própria boneca e de ter batido em você. E, com isso, fui expulsa da Academia Educacional. Por que não confessa a verdade, Stela?
E, a Stela, respondeu:
- Já falei que eu não te acusei. Me disseram que você mesma tinha destruído sua própria boneca. E, quanto a quem me bateu em mim, quem me bateu me bateu por trás, e a única que estava por perto era você, Beatriz. Quem mais, então, Beatriz, poderia ter me batido?
E, a Beatriz, nisso, disse:
- Stela, eu a tinha como uma grande amiga. Como eu poderia bater na minha melhor amiga? De uma coisa pode ter certeza: eu não bati em você naquele dia.
- Então apresente às provas, Beatriz. Falou a Stela.
E. a Beatriz, respondeu:
- Stela, naquele mesmo dia te apresentei às provas, mas você mesma não acreditou.
E, a Stela, falou:
- Ah! Não acreditei. A prova era você mesma, que você era minha amiga. Bom, Beatriz, até hoje a única pessoa que pode naquele dia ter me batido era você. Não sei quem me poderia bater além de você. O dia em que você decidir assumir que me bateu conversaremos novamente.
E, a Beatriz, falou:
- Stela, eu não posso assumir algo que eu não fiz.
- Então quem fez? Perguntou a Stela.
- Não sei, Stela. O que posso dizer é que quem fez até hoje não teve a coragem de assumir publicamente o ato praticado. Respondeu a Beatriz.
E, a Stela, falou:
- Pois bem, Beatriz, vou embora, pois vejo que não chegaremos a lugar nenhum. E espero que um dia possamos chegarmos a conclusão final e encerrarmos de vez esse assunto, esse caso, esse acontecimento.
E, a Beatriz, falou:
- É o que eu mais espero, Stela.
E, a Stela, falou:
- Amanhã vou começar a estudar novamente na Academia Educacional.
- Então amanhã nos veremos novamente. Falou a Beatriz.
- Estuda lá, Beatriz? Perguntou a Stela.
- Meu Pai me matriculou lá. Respondeu a Beatriz.
E, ali naquele lugar ambas se despediram. E, lá na Fazenda, aonde ficava o Orfanato Rouxinol, o Sr. Willians, falou:
- Senhor Henrique, como tu bem sabes, tenho que tomar conta dos cavalos e das vacas, mas como é de seu conhecimento esses dias tive que ficar fora para cuidar de uns problemas particulares.
E, o Sr. Henrique, disse:
- Senhor Willians, desses ditos problemas particulares não precisa me dizer. E bem sei que tivestes que ficar fora.
E, nisso, o Sr. Willians, falou:
- Bom, já estou de volta e a partir de hoje vou trabalhar com mais afinco aqui na Fazenda. Mas, me deixe por dentro das novidades.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Já sabia que irias querer ficar por dentro das novidades. Sente-se, pois muitas coisas aconteceram por aqui durante toda essa semana.
E, lá na Sala do Orfanato, a Raquel conversava com a Patrícia, e a Tatiane, apareceu, e falou:
- Bom, por onde está andando a Beatriz?
E, a Patrícia, falou:
- Isso nem eu mesma sei.
E, a Raquel, disse:
- Tatiane, a Beatriz, minha prima não é muito de informar por onde vai. Ela gosta de andar bastante. E, conforme dá na cabecinha dela ela acaba mudando o percurso. Pode ir se acostumando com isso.
E, o Marcelo, apareceu ali, e falou:
- Bom, já sei de uma coisa.
- Do que, Marcelo, meu irmãozinho? Perguntou a Patrícia.
- De quantos são vinte vezes 20 dividido por vinte. Respondeu o Marcelo.
- Mais essa agora. Falou a Tatiane.
e, A Renata, que acabou por ouvir isso, pois estava vindo da cozinha do Orfanato, falou:
- Eu acho que vou deitar na minha cama, pois não estou acreditando no que eu acabo de ouvir agora.
E, tal como o tempo passa, às horas ali passaram, e logo já era noite. E, já era 21:30 da noite, e toda a turma ali já tinha ido dormir. E, chegando a meia noite, a Beatriz se levantou e foi para a varanda da sua casa, e olhou o céu estrelato e a lua lá no céu. E. como não estava com sono, resolveu ficar sentada na escada, e em silêncio, só contemplando a beleza das estrelas lá no céu; Aliás, ela não queria acordar a ninguém durante aquela noite. E, de repente apareceu a Cristina, que também estava sem sono, sem vontade de dormir. E, ambas ficaram sentadas e quietas, sem dizerem uma só palavra, num silêncio contemplativo e respeitoso.
E, após um certo tempo, ambas se levantaram e foram até a quadra poliesportiva, e lá a Cristina, falou:
- Sem sono também, Beatriz.
- Sem sono, Cristina. Falou a Beatriz. - Não sei porque não estou conseguindo dormir. Complementou a Beatriz.
E, a Cristina, disse:
- Também estou na mesma situação. Não dá para entender. Bom, pelo menos a noite está boa.
E, a Beatriz, falou:
- E como está boa a noite.
E, logo ambas ouviram um barulho que advinha do portão, e resolveram verificarem que barulho era aquele. E, ambas foram até o portão, e de repente viram uma menina parada ali no portão, e sem ter para onde ir. E, a Beatriz, falou:
- Não têm casa? Precisa de alguma coisa
E, a menina, que estava ali parada olhou para ambas naquele momento, e ficou um pouco em silêncio, e de repente, falou:
- Estou sozinha. Não sei para onde ir.
- Não têm pai ou mãe? Perguntou a Cristina.
- Como tu se chamas? Perguntou a Beatriz.
E, a tal garota, respondeu:
- Me chamo Michele. Não sei o que aconteceu com o meu pai e com a minha mãe. Estava num Navio que havia saído do Brasil, e estávamos passando por esse país, e de repente, o Navio se afundou, e eu consegui escapar não sei como, mas nunca mais vi o meu pai e a minha mãe.
- Então tu és brasileira? Perguntou a Cristina.
- Não sei. Respondeu a Michele. - Só sei que o navio em que vinha havia saído do Brasil.
E, a Beatriz e a Cristina, se afastaram um pouco, e a Beatriz, falou:
- Parece que está perdida, e vá saber se caso o pai e a mãe dela não morreu no mar.
E, a Cristina, falou:
- Deixá-la aí fora sozinha não é certo. E se ela é ou não é brasileira não sabemos. Mas independente da nacionalidade dela, ou do país em que nasceu não podemos deixá-la abandonada.
E, a Beatriz, falou:
- Concordo, Cristina. Vamos fazê-la entrar, para que ela possa dormir de forma tranquila.
E, nisso ambas voltaram ao portão, e a Beatriz abriu o portão, e falou:
- Michele pode entrar. Aqui você vai ter um local para dormir.
E, nisso, a Michele entrou, e a Cristina deixou a Michele dormir na cama dela, e acabou por ir dormir na cama da Beatriz, e a Beatriz terminou por ir dormir no Sofá.
12 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira. E, já era 5:30 da manhã, e a Tatiane, falou:
- Meninas, quem é essa menina que está dormindo na cama da Cristina?
- E aonde está a Cristina? Perguntou a Beatriz Carina.
E, na Casa Grande...
- Isabel, minha esposa, não estou entendendo o que estou vendo. A Cristina dormindo na cama da nossa filha Beatriz, e a nossa filha Beatriz dormindo no Sofá.
E, a Sra. Isabel, respondeu:
- Nem eu estou entendendo, meu marido. Deve ser alguma coisa que essas meninas combinaram fazer.
E, saíram para fora, e nisso apareceu a Milena, e perguntou:
- Senhor Henrique e Senhora Isabel, cadê a Cristina? pois na cama dela está dormindo uma outra menina, que não conhecemos.
E, o Senhor Henrique, falou:
- Tatiane, a Cristina está dormindo na cama da Beatriz e a Beatriz está dormindo no sofá. Você sabe de alguma coisa disso tudo?
- Não sei. Respondeu a Tatiane. - Só sei que é algo muito estranho. Complementou a Tatiane.
E, passados uns cinco minutos após isso, e a Beatriz, a Cristina e a Michele acordaram. E, a Beatriz e a Cristina ao saírem para fora da Casa Grande, logo já viram os olhares da Francislaine, da Tatiane e do Marcelo. E, a Michele ao sair para fora, falou:
- Que noite maravilhosa de sono que eu tive essa noite. Até parece que eu estava no paraíso.
E, a Francisquinha, falou:
- E dormiu na cama da Cristina. E quem é a senhorita? E, por que dormiu na cama da Cristina?
E, nisso, o Senhor Henrique, falou:
- Eu bem que gostaria de uma explicação disso tudo que está acontecendo por aqui.
- E eu também espero uma explicação. Falou a Diretora Amanda.
- Eu tenho a plena certeza de que todos aqui desejam uma boa explicação. Falou o Sr. Francisco.
- E é bom que às três responsáveis se expliquem. Falou o Marcelo.
E, o Samuel, disse:
- Também estou na espera de uma boa explicação.
E, a Michele, falou:
- Isso aqui está parecendo Tribunal.
E, a Cristina, falou:
- Calma. Isso têm uma boa explicação. E nós vamos começarmos a explicarmos. E, para começo de conversa, essa menina que dormiu na minha cama se chama Michele. Não a condenem. Eu e a Beatriz é que somos às responsáveis por isso tudo.
E, a Beatriz, falou:
- A Cristina está certa. Se quiserem condenarem, condenem a mim e a Cristina, e não a ela, que não é culpada de nada.
E, a Michele, falou:
- Cristina e Beatriz, deixa eu contar a minha história.
E, a Beatriz e a Cristina, disseram:
- Tá bom, Michele.
E, a Michele, falou:
- Bom, eu havia embarcado lá no Brasil num navio com o meu pai e com a minha mãe, para uma viagem marítima que ia de lá do Brasil até a Austrália, que era o destino final da viagem, e lá na Austrália, o meu pai planejava me mostrar os Cangurus. E, nesse trajeto estava incluído uma passagem rápida por esse lindíssimo e maravilhosíssimo país, que é os Estados Unidos de Safira do Sul.

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