25 CAPÍTULO
E, como vimos no capítulo anterior a Andreza respondeu que queria sim saber. E, a Beatriz, olhando fixamente nos olhos da Andreza, respondeu:
- A tal pessoa se chama Andreza e está bem diante de mim. É você, Andreza. Aonde já se viu fazer o que você fez? Quando eu e minha irmã estávamos brigadas com a Renata e a Tatiane, tu estavas alegre. E, ainda sem contar isso, não contente com isso, quando o meu vô caiu no chão, e eu e a Paulinha começamos a chorar de tristeza, e sofrendo horrores, como todos aqui podem muito bem comprovarem, tu sorrias, e se alegrava, e ainda fazia festa na cozinha do orfanato comendo bolo e bebendo refrigerante. E, ainda não contente com toda essa maldade da sua parte, hoje, quando o vovô chegou e viu todos aqui festejando a volta do meu vovô, e vendo eu e a Paulinha alegres, em vez de se alegrar conosco, achou ruim, e ficou de longe, com cara de quem não estava gostando do que estava vendo. O que têm a dizer, agora, Andreza? Tu mesmas julgastes a si mesma. Muita maldade no seu coração. Ainda acha pouco amigas brigarem entre si, e ainda deseja ver a desgraça na minha família? O que eu, a Paulinha e o meu vô fizemos de mal para você para tanto nos odiar assim? Agora, sejas mulher, e me respondas. Tendes alguma coisa para dizer? Que motivos a levaram a agir assim? Que razões tivestes para agir assim? Aqui faltou-te alguma coisa? Alguém aqui te aborreceu? Alguém aqui te magoou? Ou alguém aqui te fez algum mal? Se não, por que fizestes tamanha maldade ontem e hoje? Me respondas, se é que tendes alguma resposta, alguma explicação, alguma coisa a dizer, alguma justificativa. Se não tendes, por que então fez isso? Só para satisfazer seus maus desejos?
E, a Andreza, ouvindo tudo isso, caiu ao chão, e não sabendo o que dizer, e nunca tendo visto a Beatriz tão brava, ficou com cabeça no chão, sem saber o que dizer. E, a Beatriz, falou:
- Fale alguma coisa, Andreza.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Andreza, fale algo. Têm alguma coisa a dizer?
E, a Paulinha, falou:
- Por que Andreza? Por acaso eu e a minha família te fizemos algum mal?
E, todos ficaram em silêncio, e após uns cinco minutos em silêncio, a Andreza, falou:
- O que direi? O que posso dizer?: Fatos são fatos. Não posso ir contra a verdade dos fatos. Fiz isso. Errei. Nem sei mais se mereço ficar aqui ou morar aqui pelo que fiz nesses últimos dois dias, pois o que fiz foi muita maldade da minha parte. Só peço, que se possível for, que me perdoem pela maldade que fiz a todos vós.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Andreza, eu te perdoo.
- Eu também te perdoo, Andreza. Falou a Beatriz.
- Está perdoada, Andreza. Falou a Paulinha.
- Está perdoada, Andreza. Falou a Tatiane.
- Também te perdoo, Andreza. Falou a Renata.
E, um a um foram perdoando ela, e ela olhou para a Diretora Amanda, e falou:
- Diretora Amanda serei expulsa do Orfanato? pois fiz muita maldade.
E, a Diretora Amanda, respondeu para ela:
- Andreza, apesar de toda a maldade que tu praticastes, você mesma reconheceu o mal que tu mesma fizestes a todos, e todos aqui começando pelo Sr. Francisco e suas duas netas, e mais a Tatiane e a Renata, te perdoaram. Eu também te perdoo. Não serás expulsa, mas, pôr favor, não faças mais maldade. Seja uma garota bondosa.
E, aquele dia ficou conhecido como o dia do perdão. E, após isso tudo, todos se alegraram e ficaram felizes. E, às 16:15 da tarde chegaram o Sr. Henrique e a Sra. Isabel e o Sr. Francisco contaram tudo o ocorrido. E, o Sr. Henrique e a Sra. Isabel se aproximaram da Andreza e a perdoaram também, como todos ali a perdoaram. E, a Tatiane, falou:
- Hoje aprendi uma lição muito importante, que é a lição de perdoar a quem me ofendeu, a quem me fez mal.
E. a Renata, falou:
- O perdão vence todo ódio, desamor, brigas, rixas, e trás uma paz imensa ao coração.
E, na hora do jantar, todos comeram uma deliciosa carne de javali ao molho, e às 21:30 da noite todos foram dormirem. E, a Beatriz, falou:
- Este foi um dia realmente abençoado por Deus do qual eu jamais me esquecerei.
E, a Andreza, disse:
- Nunca vi tantas pessoas demonstrarem tanto amor para mim, que sou ingrata, imerecedora do amor de todos aqui. Como eu posso fazer maldade para quem nunca me fez mal algum? Preciso mudar minhas atitudes. O que eu faço, meu Deus, para ser uma garota que não pratique maldade alguma? Me ajude, ó Deus Eterno!
E, logo, ela adormeceu, e dormiu.
16 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Sexta-feira. E, já era 6:10 da manhã, e a Beatriz, falou:
- Hoje vou bem alegre a Academia Educacional.
E, a Sra. Isabel, falou:
- Minha filha, vá estudar, e estude bem, e por favor, não crie problemas lá na Academia Educacional.
- Pode deixar, mamãe, não irei criar problemas. Falou a Beatriz.
E, a Paulinha, falou:
- É minha irmã, hoje será um dia maravilhoso.
- É o que eu espero que seja, minha irmã. Falou a Beatriz para a Paulinha.
E, enquanto isto, a Turma da Bagunça estava reunida na sua base secreta, reunião esta convocada pela Ticiany. E, a Ticiany, falou:
- Até hoje a nossa Turma da Bagunça têm sido totalmente vencida pela Detetive Rural Super Pink, que com sua corda, sempre nos vence. E isso é inadmissível, visto que somos a Turma da Bagunça, e temos que, portanto, fazermos alguma coisa para vencermos a Detetive Rural Super Pink. Não se pode mais haver falhas em nossos planos.
E. a Ingrid, ao ouvir isso, falou:
- Ticiany, já estou cansada de ser amarrada numa corda. Por acaso, têm alguma idéia inovadora para executarmos nossos planos sem mais uma vez a Detetive Rural Super Pink nos derrotar?
E, o Igor, falou:
- Já está na hora de descobrirmos quem é essa Detetive Rural Super Pink.
E, a Ingrid, falou:
Não vai ser fácil. E sem contar que surgiram os Baderneiros do Tempo.
- Baderneiros do Tempo! Exclamou a Jasmine.
- Isso mesmo. Respondeu a Ingrid.
E, o Ademílson, falou:
- Não quero saber quem são os Baderneiros do Tempo. Só quero saber o seguinte: como derrotaremos a Detetive Rural Super Pink?
E, a Ticiany, falou:
- Atenção! Não me interessa, agora, esses Baderneiros do Tempo. Vamos ao que interessa, que é o novo plano. Como bem sabeis existe a Academia Educacional. Agora, em vez de bagunçarmos o Orfanato vamos bagunçar a Academia Educacional.
- Qual é o plano? Perguntaram o Igor e a Ingrid.
E, ela, lhes explicou o plano de ataque à Academia Educacional. Bom, e após isso, passou-se um certo tempo, e já era 6:45 da manhã, e a Beatriz, a Francislaine, a Cristina, o Samuel e o Zacarias chegavam na Academia Educacional, e a Beatriz olhou para a Diretora, e viu a cara dela, que não estava nada boa, e olhou mais a frente, e viu vários papéis jogados no chão. E, a Francislaine, perguntou:
- Diretora Joyce Aline Renata, o que aconteceu aqui?
E, ela, falou:
- Agora a pouco apareceu um grupo e fez tudo isso. Não vi quem foi que fez, e escreveram o seguinte: "Conosco ninguém mexe";
E, a Cristina, falou:
- Deve ser um bando de desocupados.
E, a Bibliotecária, que estava por perto, disse:
- Derrubaram vários livros da estante no chão. Derrubaram carteiras no chão. E, tudo isso, há cinco minutos. Estavam com máscaras.
E, o Samuel, falou:
- Mais alguma pista?
- Não sei se isso pode ser pista. Disse a Bibliotecária Mercedes. - Mas deixaram cair isso no chão. Complementou ela.
E, o Zacarias, falou:
- Deixem-nos ver.
E, a Beatriz, ao ver aquilo, falou:
- Já desconfio quem foi que aprontou isso.
- E eu também. Falou o Zacarias.
E, a Beatriz, pensou consigo mesmo: "Isto é um trabalho para a Detetive Rural Super Pink". E, após isso, falou:
- Vocês fiquem aqui e eu vou dar uma olhada mais detalhada nisso tudo.
E, ela foi mais a frente, e resolveu ir ao banheiro, e lá no banheiro, falou:
- É hora da Detetive Rural Super Pink entrar em ação.
E, na mesma hora vestiu a sua roupa de Detetive Rural Super Pink e saiu para fora, e logo apareceu na frente da Diretora, e falou:
- Diretora Joyce Aline Renata, não se preocupe. Eu sou a Detetive Rural Super Pink e irei resolver esse problema. Posso ver isto?
- Sim, pode ver. Respondeu a Diretora.
E, olhou atentamente, e disse:
- A Turma da Bagunça. Já vou pegá-los.
- Muito bem, Detetive Rural Super Pink, acabou seus atos heróicos. Turma da Bagunça em ação. Falou a Ticiany.
E, a Ingrid, falou:
- Super Ataque de fivelas.
E, a Detetive Rural Super Pink, falou:
- Nem adianta. Jamais me vencerão. Corda ao trabalho. Lançamento de corda e amarração.
E, lançou a corda, e o Igor, falou:
- Turma da Bagunça. Lançamento de Disco Cortante.
E, na mesma hora pularam e lançaram o Disco Cortante E, a Detetive Rural Super Pink, falou:
- Corda desvio.
E, fez a Corda desviar dos discos cortantes. E, a Jasmine, vendo que a Corda ia na direção dela, falou:
- Correr na Direção da Detetive Rural Super Pink, e já.
E, correu, e a corda amarrou ela com a Detetive Rural Super Pink. E, ela, a Ingrid, falou:
- Bom, agora, vamos descobrir quem é você Detetive Rural Super Pink, e nunca mais irá estragar os nossos planos.
E, os outros quatro se aproximaram, e a Ticiany, falou:
- Hora de tirar a máscara, Detetive Rural Super Pink.
E, a Detetive Rural Super Pink, falou:
- Corda me solte e amarre todos os cinco integrantes da Turma da Bagunça agora.
E, no mesmo momento isso aconteceu, e a Detetive Rural Super Pink, falou:
- Hora de tirar às vossas máscaras horríveis. e de revelar quem são os cinco aí da Turma da Bagunça.
E, ao ela tirar às máscaras, a Diretora, falou:
- Muito bonito, os cinco aí entram aqui e fazem toda essa bagunça. E, o quinteto da Turma da Bagunça era estudante da Academia Educacional. E, a Detetive Rural Super Pink, falou:
- Agora terão que limparem toda a escola, e arrumarem toda a escola, e se não fizerem isso, garanto que ficarão amarrados naquela árvore ali durante um dia inteiro com essa corda.
- Por favor, nos solte. Falou o Ademílson.
- Prometem que limparão toda a escola e que colocarão toda a bagunça que fizeram? Perguntou a Detetive Rural Super Pink.
- Prometemos. Respondeu a Turma da Bagunça.
- Soltando a Turma da Bagunça agora. Falou a Detetive Rural Super Pink.
E, os soltou, e logo trataram de limparem tudo aquilo e de arrumarem toda a bagunça que haviam feito, e isso diante de todos os alunos da escola. E, a Detetive Rural Super Pink, antes de sair dali e ir embora, falou:
- Quando precisarem de ajuda é só chamarem pela Detetive Rural Super Pink. Para defender a Ordem e a Justiça, para combater toda a bagunça e sujeirada, Detetive Rural Super Pink,
E, após a Detetive Rural Super Pink sumir dali, o Samuel, falou:
= Como de costume, a Turma da Bagunça se dá mal.
- Não dá pra entender. Falou a Cristina. - Sabem que a Detetive Rural Super Pink irá os amarrar na corda e os derrotar, mas sempre estão aprontando alguma. Complementou ela.
E, a Francislaine, falou:
- Sempre acham que podem vencerem a Super Pink.
- Não cansam de serem derrotados. Falou o Zacarias.
E, nisso, a Beatriz, apareceu, e perguntou:
- Perdi alguma coisa?
- Você precisava de ver a Detetive Rural Super Pink. Falou o Samuel. - Ela amarrou toda a Turma da Bagunça com a sua corda, e os derrotou. Complementou ele.
E, o Zacarias, falou:
- E, aliás, ela é super bonita, maravilhosa, e é uma gatinha. Você precisa de ver como ela é belíssima. A garota mais bonita que eu já vi na vida.
E, a Beatriz, falou:
- Mais bonita do que eu? Oras, rapazes, eu sou mais bonita do que ela.
- Está com ciúmes. Falou a Francislaine.
- Ciúmes. Oras, eu não tenho tempo a perder com essa conversinha sobre a Detetive Rural Super Pink. Eu tenho mais o que fazer. Falou a Beatriz. - Aliás, já vou subir para a classe. E, aliás, já deveria ter batido o sinal. Complementou ela.
- É dor de cotovelo que a Beatriz têm, pessoal. Falou a Cristina.
E, a Beatriz, subiu para a sua classe, e lá na classe dela, deitou em cima da mesa do Mestre, e deitada, falou:
- Se soubessem quem é a Detetive Rural Super Pink.
E, logo que bateu, todos foram indo para suas classes, e a Francislaine, ao entrar na classe, e ao ver a Beatriz deitada na mesa do Mestre, falou:
- Espera só Beatriz, quando o Mestre de Matemática entrar aqui na classe.
E, todos foram entrando, e se sentando, e viam a Beatriz ali e nada diziam. E, de repente, o Mestre entra, e olha a cena, e fala:
- Muito bonito, Senhorita Beatriz. Está achando que a minha mesa é a sua cama?
- Mestre Válter, me desculpe. É que é tão confortável que dá até para dormir. Respondeu a Beatriz.
- Pode descendo e indo para o seu lugar. E nota 0 em comportamento por essa causa. Falou o Mestre Válter, que era Mestre de Matemática.
E, ela desceu e foi para o seu lugar. E, toda a classe se segurava para não rir, mas o Jepherson, não segurou e riu ao ver tal cena. E, a Cristina, falou:
- Só têm que ser a Beatriz mesma para fazer tal coisa. É inacreditável!
E, o Mestre Válter, disse:
- Já chega de risadas e de conversinha. Agora, vamos dar início a nossa aula de matemática, e não quero mais ver aluno ou aluna dormindo em cima de uma mesa ou de uma carteira. Aqui estamos numa Academia Educacional e não na casa do dorme-dorme. Fui bem claro?
- Sim, Mestre Válter. Responderam.
E, em seguida, o Mestre Válter, falou:
- Antes que eu me esqueça, antes de fazer a chamada e de darmos início à aula, convido a todos a ficarem de pé e a darem às mãos, para que possamos fazermos a oração. E, convido, a Senhorita Beatriz, a nessa manhã fazer a oração.
E, em seguida, todos deram as mãos, e a Beatriz, em seguida, fez a oração assim:
- "Senhor, Nosso Deus e Nosso Pai Eterno! Ó Deus Todo-Poderoso! Tu criastes os céus, a terra, o mar e todas às coisas em seis dias literais de vinte e quatro horas e ao sétimo dia descansastes de todas às obras. Bem sabemos que Tu ouves às nossas orações. Portanto, te pedimos, ó Deus Amado, que venha abençoar o Mestre Válter, para que possa ensinar corretamente a matéria de Matemática. Abençoe a todos os professores e professoras, tanto aqueles que nos darão aula hoje como aqueles que darão aulas nas outras classes. Abençoe a nossa Diretora e a todos os funcionários dessa Academia Educacional. Abençoe a nós alunos, e dai-nos paciência e tranqüilidade. Ó Senhor, se por acaso, cometermos algum pecado ou te magoarmos em algum momento, te pedimos que nos perdoe. Guarda, ó Senhor, a toda essa Academia Educacional. Abençoe às lideranças de nossa nação. Abençoe a nossa cidade. Ponha tuas mãos santas sobre toda a Safira do Sul. E, tudo isto, ó Senhor, Te pedimos e desde já Te agradecemos. Amém!"
E, após essa oração, foi feita a chamada, e o Mestre Válter começou a dar aula e a passar a matéria. E, a Beatriz, prestou bem atenção na aula. E, após isso tudo, passou-se um certo tempo. E, já era de tarde. E, já era 14:15 da tarde. E, a Michele, perguntou para a Beatriz:
- Beatriz, como aqui é construído os prédios e toda essa construção, inclusive da Academia Educacional?
E, a Beatriz, respondeu:
- Michele, aqui não esperamos verbas de governo e nem pedimos. Por exemplo: a Academia Educacional. Quando o povo decidiu que queria ter mais uma forma de sistema de ensino, mais um local para se aprender algo na vida, vários pais e mestres se reuniram, e puseram a mão na obra. Cada um doou um certo tipo de material, e fizeram um planejamento de como seria a construção, e nos momentos de folga, foram ao local e ajudando-se mutuamente na construção, mas tudo de forma livre, sem pressão, sem coação. Foi um serviço totalmente voluntário. Portanto, aqui quando se decide fazer uma construção é totalmente feito de forma voluntária.
E, ela, a Michele, nisso olhou para a Beatriz, e em seguida, perguntou:
- E por quê aqui não se vê carros, nem computadores, e é raro ver ônibus e caminhões? No mundo lá fora há bastante computadores, e muitos usam a Internet. Mas, aqui parece que nem ligam para isso, parece que vivem num outro mundo.
E, a Beatriz, respondeu:
- Michele, vamos por partes. Vou começar pela parte dos chamados computadores e daquilo que chamam de Internet. Para começo de conversa, aqui nunca houve interesse algum por computadores e internet. É que não temos realmente real interesse por novas tecnologias. Não somos um povo chegado a novidades tecnológicas. Para nós essas coisas são totalmente descartáveis. Não temos nenhum interesse prático nesse tipo de coisa. Quando a carros nunca gostamos muito dos carros. Nós gostamos mais de charretes e carroças, e bicicletas. Quanto a caminhões e ônibus só os usamos quando vamos nos mudarmos de casa e o local para onde mudaremos fica em uma outra cidade ou fica distante daonde moramos, ou quando vamos fazer uma longa viagem. Para locais pertos e próximos, preferimos os nossos meios de transporte tradicionais, que são carroças, charretes, bicicletas, cavalos ou senão a pé. -É o gosto do povo Sul Safiriano. Isso é o que se pode chamar de cultura sul safiriana.
E, a Beatriz olhou para a Michele, e continuando, falou:
- Nós gostamos, Michele, de sermos um povo livre. Preferimos essa liberdade que aqui temos, sem muitas novidades. Preferimos sermos, como se diz lá no exterior, uma sociedade pacata Se outros países preferem terem computador e internet, tudo bem. Todos são livres para terem o que quiserem, mas não nos pode nos obrigarem a querermos ter algo que não desejamos, o qual consideramos descartável ou supérfluo. Se por isso nos acham estranhos, que o achem, mas, porém, respeitem o nosso posicionamento e o nosso estilo de vida que decidimos termos.
E, a Michele, após ouvir tudo isso, disse:
- Estou começando a gostar daqui dos Estados Unidos de Safira do Sul, Beatriz. Aqui pelo menos a vida é sossegada, e não há tanta barulheira como há no restante do mundo. E, outra coisa que notei. Aqui se costuma dormir bem cedo.
E, a Beatriz, falou:
- Não gostamos de dormirmos muito tarde. Aqui a regra é a seguinte: a noite foi feita para dormir e não para outras coisas.
E, a Michele, naquele momento, olhou para a Beatriz, e falou:
- Entendi.
Para a Michele, tudo o que ela estava aprendendo ali em Safira do Sul era novidade. Era uma cultura bem diferente, a qual ela pouco conhecia e muito tinha a conhecer. A Beatriz, em seguida, foi olhar os cavalos e as vacas, principalmente o Cavalo Ventania e a Vaca Princesinha. E, na sala do orfanato, a Milena, a Francislaine, a Patrícia, a Tatiane e a Renata pegaram vassouras e começaram a limparem a sala, fazendo uma faxina. E isso o fizeram voluntariamente, sem ninguém o mandar. E, a Sra. Isabel, estando na sala de sua casa, falou:
- Bom, agora, vou descansar um pouco. Já fiz bastante coisas hoje. O bom de ser dona de casa é que você pode descansar a hora que quiser.
E, a Paulinha, falou:
- Mamãe, posso ficar um pouco contigo.
- Claro que pode, Paulinha, minha filha. Falou a Sra. Isabel.
E, o Sr. Henrique estava tratando de alguns negócios. E a Michele foi até o portão, e olhou para fora, e logo viu uma carroça passando, e haviam pessoas lá dentro. E, a Marcela estava do lado dela. E, ela perguntou:
- Por que às carroças estão cheias de pessoas, Marcela?
E, a Marcela, respondeu:
- Michele, às carroças são o meio de transporte mais usado aqui em Safira do Sul. Às carroças, como essa que acaba de passar têm o seu horário para passar e pegar passageiros. De 15 em 15 minutos há uma carroça passando por aqui e indo naquela direção. Há aqui os chamados pontos de carroça. Mas, também às carroças podem pararem fora dos pontos de carroça.
- E quantos passageiros cada carroça leva? Perguntou a Michele.
- Depende do tamanho da carroça. Há carroças que levam 10, 20, 30 e até 40 passageiros. Mas, depende do tamanho da carroça e do quanto a carroça aguenta carregar. Respondeu a Marcela.
E, a Michele, perguntou:
- E qual é o preço da passagem?
- Depende do carroceiro. Há carroceiros que cobram apenas 50 centavos e outros que cobram 5 safirs, e têm até aqueles que chegam a cobrar 20 safirs pela viagem. Portanto, é sempre bom ter em mãos bastante dinheiro, pois não se sabe quantos safirs o carroceiro pode estar cobrando. O Valor varia de carroceiro para carroceiro. Respondeu a Marcela.
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