18 CAPÍTULO

     E,  as 16: 35 da Tarde, a Sra. Isabel, falou:
- Atenção todos! Chegou a hora de cantar os Parabéns para a nossa aniversariante do dia. Venham todos para cá.
E, a Beatriz já estava ali próxima ao bolo, e o Marcelo, com a aprovação do Sr. Henrique, puxou o coro, e cantaram assim o Parabéns para você:

"Parabéns para você,
' Nessa data querida,
Muitas felicidades,
Muitos anos de vida.


É pique! É pique! É pique! É pique! É pique!
É Hora! É Hora! É Hora! É Hora! É Hora!
Rá-Tim-bum!


Com quem será: Com quem será?
Com quem será que a Beatriz vai se casar?
Ela vai se casar! Ela vai se casar!
Ela vai se casar quando ela se formar!"


E, nesse ponto, a Tatiane resolveu acrescentar, e cantou:

"Ela vai se casar! Ela vai se casar!
Ela vai se casar com o Marcelo, irmão da Patrícia!"


E, nisso, todos ali riram, inclusive a Beatriz. E, após isso, a Beatriz cortou o bolo. E, a Paulinha, aproveitando o que a Tatiane cantou, falou:
- Há há um bom tempo ando desconfiada de que a minha irmã e o Marcelo estão muito juntos, e pelo visto não é só eu, mas a Tatiane também desconfia de que ambos andam sendo namorados, mas não revelam a ninguém.
E, em seguida, o assunto principal se tornou se a Beatriz e o Marcelo andavam namorando as escondidas. E, a Beatriz Carina, falou>
- É possível que ambos estejam namorando.
E, a Beatriz e o Marcelo ouvindo as conversas, pediram a palavra e que todos os ouvissem. E, o Marcelo, falou:
- Temos ouvido uns boatos por aqui de que eu e a Beatriz somos namorados.
E, a Beatriz, disse:
- E de acordo com esse boato, nós estamos a namorar às escondidas. Mas, temos uma coisa a dizer-vos. Eu não estou namorando o Marcelo.
E, o Marcelo, falou:
- E eu não namoro a Beatriz.
- Sendo assim. Falou a Beatriz, tudo isso aí não passa de boato, e não condiz com a realidade. Concluiu a Beatriz.
E, após isso, a Beatriz foi comer mais um pedaço de bolo, e o Marcelo se aproximou da Patrícia, sua irmã. E, uns 15 minutos depois, os convidados começaram a irem embora, mas à Raquel e a Cláudia, primas da Beatriz e da Paulinha, ficaram ali, pois passariam a noite ali., e pretendiam ficarem ali até domingo. E, a Raquel, falou:
- Beatriz, me diga o que você anda aprontando por aqui?
E, a Beatriz, falou:
- Se apronto ou não alguma coisa pode perguntar para a Milena, minha amiga.
E, logo, a mãe da Beatriz, falou:
- Beatriz, agora, a Paulinha, sua irmã vai tomar banho e depois vai suas primas Cláudia e Raquel, e você será a última.
- Tá bom, mamãe. Falou a Beatriz.
17:40 da tarde...
- Bom, meninos e meninas. Falou a Senhora Rayane. - Hoje chegou o dia em que hei de vos apresentar como novos internos do Orfanato Rouxinol.
E, o Vítor, olhou para ela, e falei:
- Mas será que serei bem recebido?
- Espero que sim, Vítor. Respondeu a Sra. Rayane.
E, a Michelinha, falou:
- Bom, Sra. Rayane, mas o que temos que fazer lá no Orfanato? Ficamos sabendo de uma tal de Turma da Bagunça.
- A Michelinha têm razão. Falou a Andreza.
E, a Sra. Rayane, falou:
- O Objetivo é sempre provocarem a desunião no Orfanato Rouxinol, e fazer com que se acusem uns aos outros. E, também quero saber do que acontece diariamente no Orfanato Rouxinol.
E, o Sílvio, disse:
- Bom, Senhora Rayane, nós faremos o possível.
E, o Eduardo, disse:
- E certamente o Orfanato se tornará o lugar onde mais haverá inimizades.
E, ela, falou:
- É isso o que quero que os cinco façam. Mas, ao chegarem e ao serem apresentados, busquem fazerem amizades, e sempre busquem fingirem que são amigos. Não podem descobrirem de forma alguma que vocês estão por trás de todo tipo de inimizades.
E, a Michelinha, falou:
- Diretora, será que não seria melhor se nos apresentasse a Turma do Orfanato amanhã? creio que esta noite poderão ou já estarem dormindo quando chegarmos ou irem à uma Igreja;
E, a Senhora Rayane, falou:
- Tens razão, pois muitos nesse país costuma ir à uma Igreja, e portanto, amanhã serão apresentados a Turma do Orfanato.
Bom, e a Beatriz, a Paulinha, a Raquel, a Cláudia, o Sr. Henrique, a Sra. Isabel, o Sr. Francisco, a Tatiane, A Francisquinha, o Bernardo e o Zeca, saíram às 18:20 da Tarde, e foram à uma Igreja ali na área rural, para participarem do Culto. E, em poucos minutos chegaram e foram bem recebidos, e o Pastor Maurício, disse:
- Irmã Beatriz, há quanto tempo que não te via vindo a Igreja. Saiba que Deus quer falar contigo esta noite.
E, a Beatriz, olhando para o Pastor, disse:
- Pastor Maurício, muitas coisas aconteceram. E, preciso muito de ouvir a Palavra de Deus, pois preciso de me corrigir.
- Mas não adianta nada ouvir se não por em prática o que na Palavra de Deus é ensinado. Falou o Pastor Maurício. - E você têm posto em prática o que ensina a Bíblia? Complementou ele.
E, ela, nada respondeu, mas ficou em silêncio, buscando analisar se estava pondo em prática o que a Bíblia ensinava ou não.
E, às 19:00 horas da noite ali iniciou-se o culto, e se orou, cantou uns 20 Hinos, e após o momento de louvor, foi lido um texto da Bíblia Sagrada, e após a leitura e uma curta oração, o Pastor Maurício começou a pregar, e disse:
- Irmãos e Irmas, o que adianta você hoje ter vindo aqui na Igreja se você não vive o que é ensinado na Bíblia Sagrada? O que adianta você dizer ser cristão protestante se você não vive o que é ensinado? O que adianta você aqui na Igreja parecer uma pessoa que vive em santidade, se fora da Igreja a sua vida é um relaxo total? Tenho visto que há irmãos e irmãs aqui, que só vivem dizendo que devemos buscarmos primeiramente o reino dos céus e a sua justiça, mas na prática só buscam às riquezas materiais. Querem serem ricos. Querem terem bastante dinheiro. São ambiciosos e gananciosos. São amantes do dinheiro. Usam o Santo Nome do Senhor tão somente para fins ilícitos, para esconderem debaixo de uma fachada o quão corruptos são. Outros ficam fingindo que obedecem a pai e a mãe, mas quando o pai e a mãe estão longe, pegam aquela revistinha que o pai e a mãe proibiram e ficam lendo às escondidas, pensando que ninguém está vendo. Mas, Deus está vendo. Deus vê a vossa hipocrisia, o vosso farisaísmo, às vossas soberbas e arrogâncias. Deus sabe de tudo sobre vós. Deus sabe minha irmã, que você finge ser obediente a seu pai e a sua mãe, mas que quando está só fica lendo aquele livro que teu pai e a tua mãe não te permitiram ler. E, não adianta fingir conversão se não tiver se convertido de todo o coração. Não adianta você só ouvir essa mensagem, você deve ser praticante. Não digas a Deus que se arrepende e que vai mudar de vida, e que vai praticar sua palavra. Prove através dos seus frutos que você irá produzir. Se continuar a fingir, mais dia menos dia a máscara irá cair, pois Deus trará a luz tudo aquilo de sujo que você escondia em meio às trevas.
E, a pregação durou uns 40 minutos. E, às 9:40 da noite, já estavam de volta a Fazenda aonde ficava o Orfanato Rouxinol. E, a Raquel, falou:
- Beatriz, por que durante a pregação você chegou a coçar a cabeça?
E, a Beatriz, falou:
- Raquel, a última pregação que eu tinha ouvido era sobre o dever dos filhos e filhas serem obedientes ao papai e à mamãe. E, hoje, durante essa pregação toca na mesma tecla. Essa foi para mim.
E, o Sr. Henrique, perguntou:
- Minha filha, você anda lendo alguma coisa que te foi proibida às escondidas?
E, nisso, a Beatriz, coçou a cabeça. E, a Sra. Isabel, falou:
- Não minta. Diga a verdade, Beatriz.
E, a Beatriz, falou:
- Realmente, papai e mamãe, ando lendo um livro que vocês me proibiram. Não dá mais para esconder. Confesso, tenho sido desobediente.
E, ela, foi para o quarto dela, e pegou o tal livro, e o entregou para o seu pai, que falou:
- Eu te disse. minha filha, que não era para ler esse livro. Agora, terei que discipliná-la. Vai ali na parede.
- Sim, papai. Falou a Beatriz.
E, em seguida, o Senhor Henrique, como um bom pai que ama a sua filha, e que não quer nenhum mal para ela, pegou uma vara, e castigou-a fisicamente, dando apenas cinco varadas, não muito fortes, mas de maneira controlada sem machucá-la, e após isso, falou:
- Vai ficar aí na parede de castigo até às 11:30 da noite. E, após isso, poderá ir dormir. E, que isto te sirva de lição para não desobedecer ao seu pai e à sua mãe.
- Sim, papai. Falou ela.
E, ela, a Beatriz ficou ali de castigo até às 11:30 da noite, e após isso, foi para sua cama dormir, e antes de deitar na cama, orou assim:
- "Senhor, te agradeço pelo meu pai, que hoje me corrigiu para que eu possa ser uma boa mulher. Agradeço-te pela minha mãe, pela minha irmã, pelas minhas primas, pelos meus primos, pelo meu vô Francisco, pela minha vó Andreza, por todos os meus parentes, amigos e amigas. Te agradeço por mais este dia que me destes de vida. Te agradeço por todas às tuas maravilhas. E, te peço que me ajude a ser uma boa filha e a ser cumpridora da Tua Palavra. Dai-me uma boa noite de sono, que eu durma em paz, e que amanhã seja um ótimo dia de vida. Obrigada, Senhor. Amém!"
E, após isso, deitou na cama, e dormiu.
E, após esses fatos, passou-se um certo tempo, e já era 5:30 da manhã do dia seguinte, que era o dia 9 de Abril do ano do Senhor de 2032 - Sábado. E, a Beatriz já estava acordada. Aliás, ela tinha o costume de acordar logo cedo de manhã. E, a Paulinha logo acordou, e viu a Beatriz lá na varanda. E, a Paulinha, falou:
- Bom dia.
- Bom dia. Falou a Beatriz.
E, a Paulinha, falou:
- Minha irmã, dormiu bem.
- E como dormi bem, Paulinha. Falou a Beatriz.
E, logo ambas foram a sala do Orfanato Rouxinol. Para ir aos dormitórios tanto dos meninos como das meninas, tinha que primeiramente passar pela sala. E, na Sala, tinha uma escada que subia para onde ficavam os dormitórios. E, ali na sala do Orfanato, ambas ficaram sentadas. E, de repente apareceu a Diretora Amanda, que falou:
- Já estão acordadas?
E, a Paulinha, respondeu:
- Claro, Diretora Amanda, pois já temos o costume de aos sábados acordarmos bem cedo.
E, a Beatriz, falou:
- Aliás, já é costume de quem vive no campo acordar bem cedinho.
E, na Casa Grande, a Raquel e a Cláudia, tinham acabado de se levantar. E, a Raquel, falou:
- Cláudia, cadê a Beatriz e a Paulinha.
- Vamos procurá-las. Falou a Cláudia.
E, o Sr. Francisco, se aproximou e disse:
- Se não estão aqui estão lá na sala do Orfanato sentadas no sofá como de costume.
E, ambas foram, e encontraram a ambas na sala do Orfanato. E, a Raquel, disse:
- Por que vieram aqui?
- Porque costumamos esperarmos aqui a Turma do Orfanato acordar, e não esperávamos que ambas fossem acordarem tão cedo. Respondeu a Paulinha.
E, nisso, a Tatiane, já veio descendo pela escada, e falando:
- Que bom é acordar em mais um belo dia de vida que irei ter. Como será que será esse Sábado?
E, às quatro mais a Diretora Amanda riram.
5:55 da manhã...
- Patrícia você me paga. Falou a Beatriz Carina.
- Eu pago o quê, Beatriz Carina? Perguntou a Patrícia.
- Paga? Olha o que você fez no meu lençol. Falou a Beatriz Carina.
- Nem sei do que você está dizendo garota. Falou a Patrícia.
- Faz um buraco no meu lençol e depois diz que não sabe do que estou falando. Falou a Beatriz Carina.
E, a Francislaine, falou:
- Patrícia, você fez esse buraco?
- Eu não fiz buraco algum. Respondeu a Patrícia.
- No meu lençol têm um buraco também. Falou a Milena.
- Deve ter sido a Tatiane. Pois ela é a única que não está aqui. Falou a Cristina.
E, a Renata, ouvindo isso, falou:
- Agora, a culpada é a minha irmãzinha. Vocês acham que ela seria capaz de uma coisa dessas: Devia saber como eram vocês. Vou descer lá em baixo, e falar para a minha irmãzinha nunca mais falar com vocês.
- Renata, por favor. Falou a Milena.
- Eu acho que isso necessita de esclarecimentos. Falou a Francisquinha.
E, lá embaixo, a Beatriz, a Raquel, a Paulinha, a Cláudia e a Tatiane ouvindo tal discussão, subiram para cima para ver o que estava acontecendo. Em chegando ao quarto das meninas, a Tatiane, falou:
- O que está acontecendo aqui, por acaso? Pois toda esta gritaria dá para ouvir lá em baixo.
E, a Renata, falou:
- Estão, minha irmã, te acusando de ter feito buracos nos lençóis.
- Eu não fiz nada disso. Falou a Tatiane.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Eu já disse que foi a Patrícia.
- Eu não fiz nada disso. Falou a Patrícia
E, a Beatriz, nisso, falou:
- Então quem foi se não foi a Tatiane e a Patrícia?
E, a Patrícia, falou:
- Beatriz, não vai querer também acusar a mim ou a Tatiane.
E, a Raquel, falou:
- Eu vou descer, pois não aguento brigas.
- E nós também. Falaram a Cláudia e a Paulinha.
- Já estou descendo, também. Falou a Francisquinha.
E, a Marcela, que estava dormindo, e ouvindo toda aquela discussão, ao acordar, gritou:
- Silêncio! Será que eu não posso mais dormir e acordar sossegadamente nesse Orfanato?
E, aí, todas se calaram. E, a Diretora Amanda, veio ali, e falou:
- O que está acontecendo aqui? Até lá na varanda da casa do Senhor Henrique dava para ouvir toda essa gritaria. Nem parece que são moças, Que vergonha, meninas! Eu quero saber qual a razão para isso tudo?
E, nisso, a Milena, falou:
- A Razão diretora é que em todos os lençóis têm esse buraquinho, e ninguém sabe quem foi que fez isso.
E, a Patrícia, falou:
- E todas elas, inclusive às duas Beatriz, e com exceção da Renata, ou acusam a mim ou a Tatiane.
- Que provas vocês têm para acusar a Patrícia e a Tatiane? Nos perguntou a Diretora Amanda. - Quem aí nunca tiver feito qualquer travessura, e nunca tiver cometido pecado, que atire a primeira pedra contra às duas.
E, começamos a sairmos uma por uma, a começar pela Beatriz e pela Beatriz Carina e a terminar pela Milena. E, a Renata ficou a pedido da Tatiane. E, em seguida, a Diretora Amanda, falou:
- Patrícia e Tatiane, só me digam a verdade.
E, a Patrícia, falou:
- Amanda, eu posso garantir de que nada fiz do que me acusam.
E, a Tatiane, falou:
- Eu também não o fiz, Amanda. Quem quer que tenha feito não quer aparecer.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Bom, eu irei investigar o caso, e a verdade há de vir a tona. E, quem for o responsável há de ser responsabilizado.
E, às meninas que desceram, desceram de cabeça baixa, e sem falarem um só A. E, os rapazes ao verem isso, nada disseram. E, o Sr. Francisco, vendo isso, comentou com a Sra. Isabel, que estava do seu lado e que era sua filha:
- Devem terem ouvido uma boa repreensão, e agora, todas elas estão envergonhadas pelo que fizeram.
E, saímos para fora, e sentamos, e a Beatriz Carina, falou:
- Que vergonha!
E, a Beatriz, falou:
- Como pude ser tão burra^?
E, a Milena, falou:
- Fizemos o mal, meninas. Acusamos nossas amigas sem termos prova alguma. Agora, não adianta chorar o leite derramado.
- Mais uma vez cometo um erro. Falou a Cristina.
E, a Beatriz, falou:
- E sempre eu acabo entrando nessas confusões.
E, a Milena, falou:
- Beatriz, todas nós erramos. A culpa é de todas nós.
E, a Beatriz Carina, falou:
- E agora? Como irei olhar na cara da Tatiane, da Patrícia e da Renata?
E, a Cristina, disse:
- Acabou o meu dia. A maior vergonha da minha vida.
- O meu pior erro. Falou a Beatriz.
E, a Francislaine, f alou:
- Como pude ser tonta, burra e estúpida}?
- E como eu pude ser tão burra? Se perguntou a Milena.
E, a Francisquinha, olhando para a Marcela, falou:
- Elas estão tão tristes.
E, a Marcela, disse:
- Francisquinha, é até bom que elas fiquem assim por um pouco de tempo, pois dessa tristeza toda elas poderão tirarem uma boa lição, e aprenderem a não agirem mais da mesma forma que hoje agiram. Deixemos. É momento de elas refletirem e verem no que erraram e se corrigirem. Isso faz parte do aprendizado da vida.
E, após o Lanche da manhã, a Beatriz pegou a sua bicicleta, e falou:
- Vou sumir. Não vou mais dar trabalho para ninguém. Não vou dar mais problemas para ninguém. Ninguém nunca mais vai saber algo de mim.
E., após dizer isso, e com um boné na cabeça, saiu correndo pedalando sua bicicleta, e decidiu ir pelas estradas de terra. E, a Francislaine, falou:
- Ela é assim?
E, a Paulinha, respondeu:
- Sempre quando ela não está de bom humor, ou muito bem, ela faz isso, mas depois de pedalar muito, e refrescar a cabeça ela acaba sempre voltando. A Fuga dela nunca é de ir para muito longe. A Fuga dela vai sempre até um certo pedaço até quando ela começa a pensar melhor, e decide voltar para a casa. Isso é bem ao estilo dela, Francislaine. Vamos fazermos outras coisas. Daqui uma hora, duas horas ou três horas ela já estará de volta. No mais tardar ao meio dia, pois ela não fica sem almoço.
E, a Beatriz, pedalando e pedalando, logo já estava bem longe. E, a sua bicicleta era vermelha. E, ela, durante o tempo que pedalava, disse:
- Senhor Deus Todo-Poderoso, vamos conversar. Eu sou uma garota muito problemática, Gostaria de ser diferente, de ser uma boa cristã, de ser fiel a Ti em tudo, e de não pecar contra Ti. Gostaria de ser um bom exemplo, mas não consigo. Não sei o que faço, ou o que devo fazer. Não consigo mudar a mim mesma. Senhor, como Tu podes querer a uma garota como eu em Tua Igreja? Ó Deus Bendito, me ajuda a mudar a minha vida. Não quero mais ser desse jeito.
E, falando assim com Deus, ela acabou se encontrando com o Pastor Maurício, que disse:
- Beatriz, está com problemas.
E, ela, disse:
- Pastor Maurício, sempre estou com problemas. Mas, o meu maior problema é que não consigo viver conforme Deus me ordena na Palavra de Deus. Sempre faço coisas erradas. Sempre acabo pecando, entrando em alguma confusão e até mesmo julgando temerariamente às pessoas, e até entro na roda dos escarnecedores.
- Bom, Beatriz. Falou o Pastor Maurício. - Tu crês na Palavra de Deus de verdade? ou apenas da boca pra fora? Perguntou o Pastor Maurício.
- Creio que a Bíblia é a Palavra de Deus, mas preciso que seja aumentada a minha fé. Respondeu a Beatriz.
E, ele, falou:
- Bom, irmã Beatriz, em Filipenses 4 verso 13, nos diz: "Tudo posso naquele que me fortalece." E, em outra passagem, diz: "O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza".
- Correto. Falou a Beatriz.
E, nisso, o Pastor Maurício, falou:
- Jesus disse: "Sem mim nada podeis fazer". Portanto, para vencer todos os seus problemas você precisa de se pôr na dependência de Deus, e de os colocar nas mãos de Deus.
e, a Beatriz, olhou para ele, e ele falou:
- Beatriz, você está querendo resolver seus problemas sozinha, sem o auxílio de Deus. E sozinha você não vai conseguir nunca. Busque o auxílio de Deus. Medite nos textos que te citei.
E, a Beatriz, falou:
- Obrigada, Pastor Maurício, pelos conselhos que me deu. Acho que agora irei voltar para a minha casa. Mas, será que eu consigo por tudo isso nas mãos de Deus?
E, ele, falou:
- Se tiver fé em Deus tudo é possível. Agora, se ficares duvidando em seu coração nada conseguirás. Leia a Bíblia, medite nos textos bíblicos, ore, e busque o auxílio de Deus, crendo que Deus vai te ajudar.
E, logo, ela tomou o caminho de volta para sua casa. E, ao chegar de volta, a Raquel, falou:
- O que aconteceu?
E, a Beatriz, falou:
- Encontrei-me com o Pastor Maurício, e ele me deu alguns conselhos Agora, preciso de uns momentos a sós com Deus. Somente Deus para me ajudar e para mudar todo o meu ser, e todas às minhas atitudes, para que eu realmente me corrija e faça a sua vontade.
E, a Raquel, falou:
- Faça isso, Beatriz, pois somente Deus pode te ajudar.
E., a Beatriz, foi para seu quarto, fechou a porta do seu quarto e a janela, se pôs de joelho, e orou a Deus, pedindo o auxílio Divino.
E, na varanda, a Beatriz Carina, falou:
- Quantos problemas que a gente têm.
- Problemas todos nós temos. Falou a Milena.
E, a Paulinha, disse:
- E cada um têm os seus problemas. Uns tentam fugirem dos problemas que têm e outros enfrentam os problemas.
E, a Paulinha tinha toda a razão no que disse..

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