84 CAPÍTULO

 

 

E, a Diretora Amanda, falou:

- Sr. Pedro Lucas, e Sra. Suélen, precisam virem comigo a Diretoria, pois preciso dos Documentos necessários, e isso é só procedimento Padrão, que comprovem que o senhorzinho Paulo Renato é vosso filho.

- Entendo. Falou o Sr. Pedro Lucas.

E, ambos foram com a Diretora Amanda, enquanto que às quatro Beatriz, fizeram justamente o que a Tatiane queria, ficando às quatro juntas.

- Relatório Geral do dia 28 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira. Falou o José. - Hoje no Orfanato Rouxinol, vemos a reunião de quatro Beatriz. Cada uma delas é bem bonita. E, finalmente, o Paulo Renato se reúne com sua estimada Família. Um ótimo motivo para festejar. Complementou o José.

E, a Beatriz Carla, olhou para a Beatriz Isabela, naquele momento, e falou:

- Beatriz Isabela, quero te fazer uma pergunta.

- Pode fazer. Falou a Beatriz Isabela.

E, então, a Beatriz Carla, então perguntou:

- Mulheres podem votarem em Safira do Sul? Ou tão somente homens? Explique.

E, então, a Beatriz Isabela, respondeu:

- No ARTIGO 87 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz claramente o seguinte: “Somente homens, a partir dos 21 anos de idade, podem votarem em todo os Estados unidos de Safira do Sul.” E, por quê somente homens? tu podes perguntar. Não seria o voto um direito? Esse entendimento de que o voto é um direito é um entendimento errôneo que o Ocidente têm e divulga. O voto não é um direito, e nem de longe. O voto é uma Grande Responsabilidade que é assumida por homens responsáveis e preparados diante de toda uma nação. É um ato de grande responsabilidade masculina pelos destinos da nação.

- E quanto ao serviço militar? Mulheres podem prestarem o serviço militar? Perguntou a Beatriz Carla.

E, então, a Beatriz Isabela, respondeu:

- ARTIGO 88 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz claramente o seguinte: “Somente homens, a partir dos 21 anos de idade, podem prestarem o Serviço Militar.” E, por quê não mulheres? tu podes me perguntar. Pois seria um verdadeiro ato de covardia que mulheres também tivessem que prestarem o serviço militar. No seu país têm um ditado popular que diz: “Homem que bate mulher é covarde.” Agora, coloque uma mulher para combater e enfrentar diversos homens? Isso não seria covarde? Enviar mulheres ao campo de combate seria uma tremenda covardia. Além disso, o homem têm o dever moral de defender e proteger às mulheres. Oras, se é dever moral do homem defender e proteger a mulher como poderíamos aceitar como algo aceitável, em nossa estimada Pátria Sul Safiriana, que mulheres possam servirem no Serviço Militar?

E, a Beatriz Carla, nisso, olhou para a Beatriz Isabela, e falou:

- Bem interessante o que me dizes, Srta. Beatriz Isabela.

E, a Vanessa, em seguida, falou:

- Bom, notei uma coisa desde que cheguei aqui em Safira do Sul: que o povo aqui costuma às 22:00 horas da noite no máximo - exceto quando vai a Cultos - ir para a cama e dormir.

- Então, espere a época de natal e ano novo. Falou a Tatiane.

- Por quê? Perguntou a Beatriz Carla.

E, o Paulinho acabou dando risada, por já saber o porque. E, então, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Pois só celebramos o Natal e o Ano Novo no próprio dia. Aliás, até mesmo nesse período, no máximo às 22:00 horas da noite acabamos irmos dormirmos.

E, a Vanessa, falou:

- Então, entram o Ano Novo dormindo?

- Sim. Respondeu a Beatriz Isabela.

- Aliás, tal característica não é só nossa. Falou a Patrícia. - Nova Dakota do Oriente, Estados Unidos de Safira do Norte, Estados Unidos de Turmalina e Nova Queilândia, só para citar mais alguns países, seguem o mesmo esquema. É por isso que dizemos que não somos Ocidentais, e que fazemos parte de outra Civilização.

E, a Milena, falou:

- Nada temos contra a Civilização Ocidental. Respeitamos os povos Ocidentais. Mas, somos uma civilização diferente da Ocidental. Aqui não há fogos de artifício.

E, a Beatriz Carla, falou:

- Quando fomos ao Consulado daqui de Safira do Sul, eu, a Vanessa e a minha mãe tivemos irmos de vestido, calçando sandália feminina, sem batom na boca, sem esmalte. Se não fôssemos assim não poderíamos entrar no Consulado, por quê?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Bom, para todo local em que se vai, deve-se ir com roupa adequada para a ocasião. Não se pode ir a um local com qualquer roupa. Num casamento têm-se a roupa adequada para o Casamento. Você não pode ir a um Culto com o mesmo tipo de roupa que você vai em um determinado local. Todo tipo de roupa têm o seu local adequado. A Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul determina claramente às roupas adequadas para homens e mulheres poderem adentrarem em Consulados dos Estados Unidos de Safira do Sul. No ARTIGO 69 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz o seguinte: “Toda mulher para se ir a Entrevista e para se entrar no Consulado dos Estados Unidos de Safira do Sul, deverão comparecerem da seguinte forma: a) vestidas com Vestido; b) calçando uma sandália feminina; c) com tiara, presilha ou maria-chiquinha na cabeça; d) sem batom e sem esmalte.” E, no ARTIGO 70 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz o seguinte: “Quanto ao uso de brincos está totalmente liberado, cabendo tão somente às mulheres decidirem. Essa regra vale tão somente em relação aos Consulados dos Estados Unidos de Safira do Sul.” E, no ARTIGO 71 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, se diz: “Toda mulher que não comparecer conforme determinado no ARTIGO 69 não lhe será permitida a entrada no Consulado dos Estados Unidos de Safira do Sul e lhe será negado o Visto, não lhe sendo permitida a entrada nos Estados Unidos de Safira do Sul.” Vede que os ARTIGOS se referem ao comparecimento aos Consulados dos Estados Unidos de Safira do Sul, de como é que a mulher deve comparecer a estes locais. Vede que às exigências são mínimas e totalmente aceitáveis.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Para homens, a Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, é bem mais exigente.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- E como é bem mais exigente. No ARTIGO 67 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz claramente o seguinte: “Para se ir a Entrevista e para se entrar no Consulado dos Estados Unidos de Safira do Sul, os homens deverão comparecem da seguinte forma: a) com calça social; b) de Camisa, terno e gravata; c) calçando sapato preto e com meia branca nos pés; d) com Chapéu na cabeça; e) usando uma cinta na calça; f) sem cigarros ou qualquer tipo de charuto e fumo; g) com cabelos curtos, sendo totalmente proibido homens com cabelos compridos.” E, no ARTIGO 68 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz: “Todo homem que não comparecer conforme determinado no ARTIGO 67 não lhe será permitida a entrada no Consulado dos Estados Unidos de Safira do Sul e lhe será negado o Visto.

- Agora entendo porque o papai foi cortar o cabelo, tratou de comprar terno e gravata, comprou sapato preto e meia branca, e tratou de comprar um chapéu, ficando bem chique para ir ao Consulado dos Estados Unidos de Safira do Sul. Falou a Vanessa.

E, a Beatriz Carla, falou:

- Agora está explicado. Tenho que agradecer a Safira do Sul por isso. Mas, o por quê da proibição de cigarros, charutos e fumos?

E, a Paulinha, respondeu:

- Aqui em Safira do Sul sempre foi proibido cigarros, fumo, charuto. Mas, em muitos países estrangeiros, como o Brasil, pôr exemplo, essas coisas sempre foram permitidas. Então, se estabeleceu essa proibição de homens entrarem em nossos Consulados com esses tipos de coisas.

- Bom, tenho uma curiosidade. Desde que cheguei aos Estados Unidos de Safira do Sul, nunca vi sequer ninguém bebendo qualquer tipo de bebida alcoólica. Aqui em Safira do Sul não existe bebida alcoólica? A lei proíbe bebida alcoólica? Perguntou a Beatriz Carla. - Pois eu, graças a Deus, nunca bebi bebida alcoólica. Complementou ela.

E, então, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Graças a Deus, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul não existe e nem se é permitida bebida alcoólica. No ARTIGO 127 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz claramente o seguinte: “É expressamente proibido em todo os Estados Unidos de Safira do Sul: a) fabricação e manufatura de bebidas alcoólicas e de fumo. b) compra e venda de bebidas alcoólicas e fumo. c) comercialização, consumo, exportação e importação de bebidas alcoólicas e fumo. d) promoção, propaganda, apologia, e prestação de serviços e informações acerca de bebidas alcoólicas e fumo. e) toda e qualquer coisa que seja favorável a bebidas alcoólicas e fumo.E, no ARTIGO 128 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, se diz claramente o seguinte: “A pena para quem violar o que está disposto no ARTIGO 127 desta presente Constituição será de 21 anos de prisão.” Ambos os ARTIGOS, ou seja, os ARTIGOS 127 e 128 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, são Cláusulas Pétreas. Portanto, são irrevogáveis.

- Ufa! Exclamou a Vanessa. - Aqui vocês conhecem bem a Vossa Constituição. Complementou ela.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Um povo que não conhece a sua própria Constituição, que não conhece a Constituição do seu próprio País, é fácil de ser manipulado. Como alguém pode se dizer cidadão de um País se nem sequer conhecer a própria Constituição do País do qual diz ser cidadão? Ser cidadão inclui o conhecer a própria Constituição do País do qual diz ser cidadão. Se eu sou de fato cidadã Sul Safiriana, eu tenho por dever moral e cívico conhecer a Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul. Do contrário, só sou cidadã da boca para fora.

E, passou-se o tempo, e já se era 10:45 da manhã desse mesmo dia, que se era o dia 28 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira.

E, a Beatriz, a Francislaine, a Patrícia, a Milena, a Beatriz Carina, a Beatriz Regina e mais a Sra. Isabel, estavam na cozinha e preparando o almoço.

E, enquanto isto, toda a papelada legal já estava pronta, e o Sr. Pedro Lucas e a Sra. Suélen, haviam confirmado que o senhorzinho Paulo Renato era filho deles, e já poderiam levá-lo embora. Mas, a Srta. Paulinha, falou:

- Não vão embora sem antes almoçarem conosco.

E, isso, fez com que ficassem ali a espera do almoço, só podendo dali saírem após o delicioso almoço.

E, o Paulinho, olhou para suas irmãs, e falou:

- Vanessa e Beatriz Carla, venham comigo.

E, elas foram, e após passarem pela Varanda do Fundo, ele disse:

- Bom, minhas irmãs, daqui para lá é tudo terreno pertencente a esse Orfanato. Uma vez, já cheguei a subir naquela árvore ali.

E, a Beatriz Carla, falou:

- Você já deve ter ido até o fim do terreno?

- Sim, mas é bem longe, e não daria tempo para voltar para a hora do almoço. Respondeu o Paulinho.

E, a Vanessa, disse:

- Bom, meu irmãozinho, quando você sumiu, senti muita falta. Procuramos você por todo lado que conhecíamos e nada.

E, o Paulinho, falou:

- Acabei vindo parar aqui sem o saber. Senti saudades de casa, de vocês, minhas irmãs. Nada melhor do que estar junto da minha amada família.

- Bom, o importante é que agora estaremos sempre juntos novamente. Falou a Beatriz Carla.

- É isso mesmo o que importa, agora. Falou o Paulo Renato.

E, a Cristina, ali apareceu, e falou:

- Bom, Paulo Renato, fico feliz por se reencontrar novamente com sua Família. Mas, tenho que lhe dizer uma coisa, meu amigo: vou sentir muitas saudades de você.

E, o Paulinho, falou:

- Eu também vou sentir saudades de você, Cristina. Falou o Paulo Renato.

- Tá bom. Falou a Cristina.

E, enquanto isto, o Sr. Pedro Lucas, falava:

- Sra. Suélen, o que você acha de adotarmos alguma das crianças e adolescentes daqui desse Orfanato?

- Bom. Falou a Sra. Suélen. - Bem que gostaria de ver a opinião do Paulo Renato, da Vanessa e da Beatriz Carla. Mas, tenho gostado do Edílson, do Vítor e do José. Complementou ela.

E, a Diretora Amanda, ouvindo isso, falou:

- Bom, Sr. Pedro Lucas e Sra. Suélen, se quiserem adotarem alguma criança ou adolescente que esteja órfão, pode falar comigo, e veremos se os tais aceitam. Só digam os que vos interessam.

- Bom. Falou o Sr. Pedro Lucas. - Minha esposa falou de adotarmos o Edílson, o Vítor e o José. Se for possível, queremos adotarmos os três garotos. Complementou ele.

E, nisso, a Diretora Amanda, olhou para a Andreza, e falou:

- Andreza, chame o Edílson, o Vítor e o José, põr favor.

- Sim, Sra. Diretora Amanda. Falou a Andreza.

E, tão logo os três já estavam ali. E, nesse momento, apareceram a Beatriz Carla, a Vanessa e o Paulo Renato. E, então, a Diretora Amanda, falou:

- Bom, José, Vítor e Edílson, o Sr. Pedro Lucas e a Sra. Suélen, pai e mãe do senhorzinho Paulo Renato e das Srtas. Beatriz Carla e Vanessa desejam vos adotarem.

- Isso implica que hei de ser vosso filho? Perguntou o José.

- Sim. Respondeu o Sr. Pedro Lucas.

- E hei de ter uma Família? Perguntou o José.

- Claro. Respondeu a Sra. Suélen.

E, o Paulo Renato, falou:

- E, então, há de ser meu irmão.

E, a Beatriz Carla, falou:

- Então vamos ganharmos três irmãos?

- Se aceitarem e se tudo der certo, sim, Beatriz Carla, minha filha. Respondeu o Sr. Pedro Lucas.

E, o Edílson, falou:

- Ter um pai, uma mãe, ter irmãos, ter irmãs. Será que estou sonhando?

E, a Beatriz Isabela, que veio ali, falou:

- Edílson, aproveite a oportunidade. Vocês também, José e Vítor. Ter uma família é tudo de bom, é uma maravilha, uma bênção de Deus. Deus está vos dando a oportunidade de terem uma Família, de terem um pai, uma mãe, uma família, e de viverem no seio de uma família. Não desperdicem essa oportunidade.

E, o Vítor, falou:

- Mas, se eu aceitar, vou deixar a Andreza, o Eduardo, o Sílvio, a Michelinha, que sempre foram meus amigos.

E, a Andreza, falou:

- Vítor, a amizade não se destrói pela distância.

E, a Michelinha, falou:

- Esse foi sempre o teu sonho, meu amigo. Sempre você quis ter uma Família. Vai em frente. Nós estaremos sempre aqui no coração juntos. Não importa a distẫncia, a nossa amizade irá permanecer para sempre. Sempre hei de ser sua amiga.

E, o Sílvio, falou:

- Vítor, aproveite a oportunidade. Seja feliz. Uma oportunidade igual a essa talvez você nunca mais venha a ter.

E, o Eduardo, falou:

- Deus nos concede em nossas vidas oportunidades. Desperdiçar uma oportunidade não é bom. Meu amigo, Deus está te concedendo a oportunidade de ter uma linda família, e de ser membro de uma linda família. Vá em frente, e que Deus te abençoe.

- Bom, eu aceito, Sr. Pedro Lucas e Sra. Suélen. Falou o José.

- Eu também. Falou o Edílson.

- Eu também. Falou o Vítor.

- Então, vamos cuidarmos das papeladas. Falou a Diretora Amanda.

E, a Diretora Amanda, o Sr. Pedro Lucas e a Sra. Suélen, foram para a Diretoria.

E, a Vanessa, falou:

- Beatriz Carla, minha irmã, viemos aqui atrás do nosso irmão que sumiu, e retornaremos para casa com mais três irmãos.

E, a Beatriz Carla, falou:

- Vai ser ótimo ter mais três irmãos, Vanessa, minha irmã.

E, ao meio dia, foi ali o almoço, e todos almoçaram. E, o que se tinha no almoço? Se tinha: carne de tartaruga com molho de tomate, carne de javali ao molho, cachorro quente, coxinha de frango, pastel de queijo, pizza de mussarela com presunto e lasanha. E, para se tomar se tinha: suco de uva, suco de abacaxi, suco de caju e suco de acerola.

Importante salientar, que o cachorro quente ali feito, se tinha tão somente os seguintes ingredientes: pão, carne de frango picada, salsicha picada e queijo. Era o chamado cachorro-quente sul safiriano.

Bom, ali naquele Orfanato Rouxinol ninguém passava fome.

Claro que antes de almoçarem, de comerem, oraram a Deus, ou seja, fizeram a oração antes da refeição, para pedir a bênção de Deus sobre o que comeriam e para agradecerem a Deus pelas mãos que tornaram possível aqueles alimentos estarem ali na mesa.

E, almoçaram ali todos os que ali estavam, e se fartaram. Ninguém ali ficou sem comer, ou ficou sem se fartar.

A Beatriz Isabela, como se era de costume, foi a primeira a terminar de almoçar.

Bom, e a Beatriz Carla foi a segunda, e após ter almoçado, foi a se juntar a Beatriz Isabela, e vendo que ela olhava o tempo, a Beatriz Carla, perguntou-lhe:

- Beatriz Isabela, por quê está a olhar dessa forma o tempo?

- Estou a verificar se vai vir uma nevasca. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, a Beatriz Isabela, olhando para a Beatriz Carla, falou:

- Quando ocorre uma nevasca, os ventos são muito fores, e muita neve se acumula, podendo até impedir de se abrir a porta, e sem contar a diminuição da visibilidade, que pode chegar a zero.

- Bom. Falou a Beatriz Carla. - Mas, se vier a nevasca, podemos ficarmos aqui dentro do Orfanato.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Beatriz Carla, a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul está hasteada. E, isso é muito importante. Deixo deixar bem claro a gravidade da situação, e a importância de se saber se vai vir uma nevasca. E, vou citar a própria Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul. Na Constituição daqui dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz claramente o seguinte: “ARTIGO 110: A Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul deverá ser hasteada das 7:00 horas da manhã às 18:00 horas da tarde. PARÁGRAFO ÚNICO: Em casos de a Bandeira ter sido hasteada e se começar a formar-se um tempo de chuva, e/ou de o tempo começar a escurecer, e/ou de uma nevasca estar por se aproximar, poderá ser feita a Cerimônia de desasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, em caráter excepcional, bem antes das 18:00 horas da tarde, a qualquer momento.

- Bom, agora entendi. Falou a Beatriz Carla.

E, a Beatriz Isabela, mais uma vez olhou, e bem atentamente, e falou:

- Vêm nevasca, e já está a vir.

- Têm certeza? Perguntou a Beatriz Carla.

- Sim. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, imediatamente foi aonde todos estavam almoçando, e o Sr. Francisco, vendo a cara dela, falou:

- Minha neta, o que é?

- Nevasca. Se quiser, pode ir lá fora, e confirmar, vovô. Respondeu a Beatriz Isabela.

- Vou confirmar, e se for verdade, teremos que fazermos imediatamente a Cerimônia de desasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul. Falou o Sr. Francisco.

E, enquanto ele ia juntamente com a Beatriz Isabela, o Sr. Henrique, pareceu um pouco preocupado. E, a Srta. Vanessa, após terminar rapidamente de almoçar, olhou para o Paulinho, seu irmão, que também terminara de almoçar, e a chamou, e disse:

- Vanessa, já passei aqui por uma nevasca, que durou dias. Se for nevasca, pode-se durar dias, e podemos termos que ficarmos aqui dentro durante dias até que se passe a nevasca.

- Quer dizer, que não poderemos sairmos daqui, meu irmãozinho, se vier essa tal de nevasca?

- Sim. Respondeu o Paulo Renato.

E, o Sr. Francisco, olhando, falou:

- Nevasca a vista.

E, o Sr. Francisco, voltou para dentro, e falou:

- Nevasca a vista.

E, o Sr. Pedro Lucas, falou:

- Bom, então, creio que será melhor eu e minha família pegarmos o caminho para a casa aonde estamos a morarmos.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Me desculpe, Sr. Pedro Lucas, mas não vai dar tempo, pois aonde moram é muito distante, e não chegaríeis a tempo, sem contar que ficariam perdidos pela falta de visibilidade que essa nevasca há de provocar. Portanto, se queres me ouvir, pelo teu bem e de sua família, recomendo-vos que fiquem aqui conosco até que se passe essa nevasca.

- Bom, se for tão grave assim, Sr. Francisco, é melhor ser prudente e ficar, do que se arriscar, colocando-se vidas em risco. Falou o Sr. Pedro Lucas.

E, imediatamente, a turma do Orfanato Rouxinol foi para o local aonde estava a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, e a fazer a cerimônia de desasteamento da Bandeira Nacional Sul Safiriana.

E, enquanto a Cristina desasteava a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul - visto ter sido ela que de manhã cedo a hasteara - todos ali, ou seja, todos os Sul Safirianos, em côro, cantavam o Hino Nacional Sul Safiriano.

E, tendo-se desasteado a Bandeira, a Sra. Isabel, foi a guardá-la em um local adequado, seguro, e higiênico, e enquanto isso, o Sr. Henrique e o Sr. Francisco, trataram de desligarem o Gerador de Energia Elétrica, e desconectá-lo. Era medida de segurança. E, a Beatriz Isabela, falou:

- Francislaine, Cristina, Milena e Patrícia, vamos verificarmos imediatamente se há algum buraco aberto, que não sabíamos, para que não ocorra que alguém que esteja perdido, acabe durante a nevasca, caindo nesses buracos.

- Tá bom. Falou a Francislaine.

- Vamos logo. Falou a Cristina. - Pois está ventando forte, e está muito frio, e está a começar a escurecer. Complementou ela.

E, a Milena, falou:

- Meninas, menos conversa, e mais trabalho.

- Mais agilidade, meninas. Falou a Patrícia.

E, toda aquela turma se dividiu em vários grupos, e cumprindo várias funções, se preparando para a nevasca, e para a falta de visibilidade, que em breve haveria de se ocorrer.

E, a Beatriz Isabela, a Milena, a Patrícia e a Francislaine, logo encontraram quatro buracos, que haviam por aquele terreno, e já trataram de arrumarem madeiras e paus, para tamparem aqueles buracos, ou para pelo menos cercá-los. E, a Francislaine, já tratou de alertar dos buracos, o que fez com que os Srs. Pedro Lucas, Henrique e Francisco, e mais os senhorzinhos Marcelo e Zacarias, ali se dirigissem, e já fizessem o trabalho de emergência.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Hoje vamos termos que fecharmos esses buracos com madeira, e cercá-los com o que temos. Depois, teremos que fechá-los com terra.

- Mas como surgiram esses buracos? Perguntou o Sr. Pedro Lucas.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Com certeza, já existiam aqui, Sr. Pedro Lucas. O problema, é que nem sabemos ao certo quantos buracos têm nessa minha propriedade, que comprei.

- Mas, agora, tratar disso nem adianta. Temos que fazermos o que for necessário para evitar ocorrências de quedas acidentais nesses buracos. Falou o Sr. Franciso.

- Bom, estais certos. Falou o Sr. Pedro Lucas.

E, o Zacarias, falou:

- Bom, qualquer dia vamos termos que investigarmos sobre esses buracos.

- Tu não estás sugerindo que possa estar havendo uma erosão por essas bandas, Zacarias? Perguntou a Beatriz Isabela.

- Ainda que seja bem difícil. Respondeu o Zacarias. - Não se é descartável. Complementou ele.

- O que isso poderia acarretar para o Orfanato? Perguntou a Francislaine.

E, o Sr. Henrique, respondeu:

- Se a teoria do Zacarias estiver correta, nem o Orfanato poderá estar livre de tal problema. Mas, não acredito que seja isso. Nunca se houve caso de erosão aqui no Morro das Águias.

- Só me faltava mais essa. Falou o Marcelo.

E, a Cristina, falou:

- Há pessoas que passam por situações bem piores, Marcelinho.

E, a Patrícia, ouvindo isso, olhou para a Cristina, e a Beatriz Isabela, falou:

- Cristina, chamar o Marcelo de Marcelinho diante da Patrícia, parece que deixa a Patrícia desse jeito.

E, a Patrícia, falou:

- O Marcelo é meu irmão. E, portanto, tenho que zelar pelo meu irmão.

E, a Milena, falou:

- Patrícia e Cristina, não vão começarem, meninas.

- Mulheres! Exclamou o Marcelo. - Não é fácil, entendê-las. Complementou ele.

E, tão logo terminaram de tamparem os buracos, já foram para dentro do orfanato, e bem a tempo, pois a visibilidade em seguida, ali fora, chegou a zero, e a temperatura estava muito fria, e caía uma forte nevasca por aquelas bandas. Tão logo entraram, fecharam-se às portas, e ficaram ali dentro. E haviam velas ali acesas.

- Está muito frio. Falou a Vanessa.

E, a Beatriz Carla, falou:

- Estou todinha tremendo de frio.

E, a Beatriz Regina, disse:

- Bom, aqui é bem frio mesmo.

E, o Paulo Renato, falou:

- Bom, não é só pelo frio, Beatriz Regina. Minhas irmãs não estão acostumadas nenhum pouco pelo frio. Aonde moramos, na Comunidade Nacional do Brasil, até mesmo no inverno, é bastante calor. E, agora, lá na Comunidade Nacional do Brasil, é verão, pois se fica lá no Hemisfério Norte.

- Depois da extinção do Brasil, um grupo de descontentes descobriu uma ilha bem no meio do Oceano Atlấntico, entre a República Dominicana e Cabo Verde, e ali foi fundada a Comunidade Nacional do Brasil. A Sra. Abeline, na época uma adolescente, foi a Refundadora do País. Falou a Beatriz Carla.

- E, os da parte Sul da Ilha, se separaram da Comunidade Nacional do Brasil, e proclamaram a Independência de Ypiranga. Falou a Vanessa.

- Bem interessante a história. Falou a Beatriz Isabela.

E, a Paulinha, falou:

- Vou lá ver como estão os nossos irmãozinhos, Beatriz Isabela.

- Eu vou junta então. Falou a Beatriz Isabela.

- Está preocupada com o Carlinhos. Falou a Beatriz Regina.

- Aliás. Falou a Paula. - Ela fica mais com o Carlos Henrique no colo, que é o preferido dela. Complementou a Paula.

- Não exagere, Paula, minha irmã. Falou a Beatriz Isabela.

- Paula. Falou a Paulinha. - Tu bem sabes como é a Beatriz Isabela, nossa irmã. Complementou ela.

- Bem o sei. Falou a Paula.

E, com ventos fortes do lado de fora, uma forte nevasca, e visibilidade zero lá fora, ali dentro ficavam, e ninguém se arriscava a sair para fora dali do Orfanato.

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