73 CAPÍTULO

 

 

E, já era 13:25 da tarde do dia 21 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira. E, a Francislaine, falou:

- Será que já passou a nevasca.

- Não sei. Respondeu a Micaela.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Desde Sexta-feira sem poder sair daqui. Desde Sexta-feira não se dá para ver nada lá fora, e totalmente isolados do mundo lá fora.

- Bom, pelo menos, estamos aqui dentro de casa, pois aqui é uma casa, e temos o que comer, o que beber e o que vestir, Senhorita Michele Rebecca. Falou a Beatriz Isabela.

E, a Micaela, falou:

- Mas, você, Senhorita Beatriz, têm seu pai, sua mãe, seus irmãos e suas irmãs aqui. Nós duas, ou seja, eu e a Michele Rebecca, estamos longe de nossas famílias. Pelo menos entenda isso.

- Entendo. Mas, fiquem sossegadas, pois se Deus quiser logo estareis de volta aos vossos lares. Falou a Beatriz Isabela para a Micaela e a Michele Rebecca.

- E pelo visto parece que a nevasca já passou. Falou a Francislaine aparecendo ali naquele momento.

- Então vamos vermos. Falou a Micaela.

E, nisso, a Patrícia apareceu ali, e perguntou:

- Meninas, alguma de vocês viu o Marcelo, meu irmão?

- Eu não vi. Respondeu a Beatriz Isabela. - Vou ver se ele está la na varanda dos fundos. Complementou ela.

- Tá bom. Falou a Patrícia.

E, assim a Beatriz foi, e saiu para fora, e olhou numa árvore, e em seguida, falou:

- Pessoal, têm um macaco aqui na árvore, num dos galhos da árvore, comendo banana, e, ainda por cima, acaba de olhar para mim. Venham verem o macaco.

- Macaco! Exclamou a Tatiane. - E comendo banana? Tenho que ver que macaco é esse. Complementou a Tatiane ao ouvir isso.

- Foi verificar que história é essa de macaco em cima da árvore, e ainda por cima comendo banana e olhando para a Bia, minha neta. Falou o Sr. Francisco, um negrão daqueles.

- Tenho que ver o que está acontecendo. Falou o Sr. Henrique.

E, toda a turma que estava ali no Orfanato, incluindo crianças, adolescentes e adultos se dirigiram para onde a Beatriz estava, e inclusive a Diretora Amanda. E, ali já estando todos, a Francislaine, falou:

- Que macaco é que está aí na árvore, Srta. Beatriz?

- Vim aqui para ver o Sr. Macaco. Falou a Tatiane.

- Também estou querendo saber quem é esse macaco. Falou a Patrícia.

- Fiquei sabendo de um tal macaco em cima da árvore, num galho, e comendo banana, e vim aqui para ver o tal. Falou a Cristina.

E, nisso, a Beatriz Isabela, falou:

- Bom, eis ali o macaco na árvore, num dos galhos da árvore, comendo banana.

E, quando olharam, viram que era do Marcelo, irmão da Patrícia, do qual a Beatriz falava. O Marcelo estava em cima da árvore, num galho e comendo banana. E, o Zacarias, vendo o Marcelo lá na árvore, e comendo banana, aproveitou o que a Beatriz Isabela já havia dito, e falou:

- Belíssimo macaco. Dá até para tirar uma foto. Ei, Marcelo, tu dás um belo macaco. Pelo visto, tu virastes macaco mesmo.

E, a Patrícia, irmã dele, não deixou por menos, e falou:

- Ei Senhorzinho Macaco Marcelo, quer mais alguma banana? Temos bastante banana aqui no Orfanato para você comer.

E, o Marcelo, falou:

- Macaco quer duas dúzias de bananas

E, a Michelinha, falou:

- Macaco aí deve estar muito faminto. A quanto tempo macaco não come?

- Desde há meia hora atrás macaco não come. Respondeu o Marcelo, gostando da brincadeira.

E, o Sr. Francisco, a Diretora Amanda, o Sr. Henrique, a Sra. Isabel e a Sra. Ermelinda, vendo toda essa cena, só davam risada.

E, a Michele Rebecca, aproveitou, e falou:

- Acho que vou dar uma de macaquinha, e me juntar ao macaco do Marcelo.

- Essa eu quero ver. Falou a Micaela. - Será que vamos termos um casamento do macaco com a macaca.? Questionou a Micaela.

- Com certeza. Respondeu a Beatriz.

- Ah! Deixo pegar duas bananas, e dar uma pro Marcelo, e a outra será minha. Falou a Michele Rebecca.

E, assim a Michele Rebecca o fez, e quando ela estava lá na árvore e juntamente com o Marcelo, ela e o Marcelo ficaram sentados no galho da árvore, comendo banana.

E, nisso, a mãe da Beatriz Isabela deu no colo da Beatriz Isabela o Senhorzinho Carlos Henrique (irmão dela). E, ela, a Beatriz Isabela, falou:

- Meu irmãozinho, está vendo dois macaquinhos lá na árvore? São o Marcelo e a Michele Rebecca. Não parecem dois macaquinhos desse jeito?

- Essa história vai longe ainda. Falou o Edílson.

E, nisso, apareceu ali a Francislaine com uma máquina fotográfica, e falou:

- Agora, vou tirar uma foto da Michele Rebecca e do Marcelo ali nesse galho da árvore, e comendo uma banana. Essa vai entrar para a histórica.

E, a Beatriz Isabela, ainda se divertindo, falou:

- Era uma vez, um lindo casal de macacos. O macaco se chamava Marcelo e a macaca se chamava Michele Rebecca.

E, a Michele Rebecca, falou:

- E esse lindo casal de macacos se amava tanto, que sempre estavam juntos.

E, a Paula, disse:

- E aconteceu que num certo dia aconteceu o seguinte:

- Oh! Meu amor. Estamos tão sós. Falou a Michele Rebecca.

- Que nada! Estamos é nos divertindo, minha amada. Falou o Marcelo.

- A culpa de tudo isso é da Srta. Beatriz Isabela. Falou a Tatiane.

E, os adultos foram fazerem outras coisas, e a turma ali continuou se divertindo com essa história de “O Casal de macacos”, que é como ficou conhecido tal caso por ali.

E, quando já era 14:12 da tarde, a Francislaine, falou:

- Os dois macaquinhos aí façam o favor de descerem daí da árvore, pois já não têm mais banana, e aliás, creio estar na hora de brincarmos de outra coisa.

- Já estou querendo descer. Falou a Michele Rebecca.

E, o Marcelo, falou:

- Eu gostei dessa de ser chamado de Macaco. Bom, mas já estou cansado de ficar aqui.

E, tanto a Michele Rebecca como o Marcelo desceram da árvore. E, então a turma foi a fazer outras coisas que consideravam bem mais interessantes.

E, quando já era 14:25 da tarde, o Sr. Henrique se prontificou a levar a Micaela e a Michele Rebeca de micro-ônibus para seus lares. E, a Beatriz Isabela decidiu ir junta. E, assim, a Micaela e a Michele Rebecca se despediram de todos ali. E, logo dali partiram. E, a Micaela, a Michele Rebecca e a Beatriz Isabela, foram conversando. E, a Micaela, perguntou:

- Beatriz Isabela, os Estados Unidos de Safira do Sul adotam ou não adotam o chamado Acordo Ortográfico de 1990, visto que aqui também se fala português? E, por quê?

E, a Beatriz, respondeu:

- Bom, Micaela, os Estados Unidos de Safira do Sul sendo um Estado Soberano, e respeitando os valores culturais de seu povo e os interesses do povo Sul Safiriano, não adota o Acordo Ortográfico de 1990. Não é do interesse a adoção de qualquer Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Esse Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, com todo o respeito, Micaela, só favorece aos interesses políticos e econômicos do Brasil. A aonde já se viu excluir-se o trema. Aqui escrevemos tranqüilidade. Essa é a forma correta de se escrever, e é como escrevemos.

E, a Beatriz olhou para ambas, e falou:

- Dizer que o português falado no Brasil, que o português aqui falado e o português falado em Portugal é idêntico é algo totalmente que só uma pessoa ignorante poderia falar. Não existe uma única língua portuguesa. A língua portuguesa aqui falada ainda que se pareça e muito com a brasileira, não é língua brasileira - pois é assim que aqui se é chamado o português de lá do Brasil - aqui o português é o Português Sul Safiriana, mais conhecido como língua Sul Safiriana. Em Nova Dakota do Oriente, ainda que a língua seja o Português, o Português de lá é diferente do daqui.

- Cite um exemplo de como os Neo Dakotianos Orientais falam. Falou a Micaela.

E, a Beatriz, falou:

- Micaela cada um há de prestar contas de como têm cuidado da sua canoa nesta terra.

- Canoa! Exclamou a Michele Rebecca. - Canoa é um meio de transporte marítimo dentro do mar. Complementou ela.

- Viu como o português de lá é diferente do de seu país? Perguntou a Beatriz.

- Pode explicar-nos a dita frase, Srta. Beatriz. Falou a Michele Rebecca e a Micaela.

- Bom, o que qualquer Neo Dakotiano Oriental ao proferir tal frase, estaria a dizer, Senhoritas, seria o seguinte: “Micaela, cada um há de dar contas daquilo que têm feito da sua vida nesta terra.” A palavra “canoa” em tal frase foi utilizada no sentido de “vida”. Lá em Nova Dakota do Oriente a palavra “canoa” pode ter os mais diversos significados dependendo do contexto da frase, e do que está sendo dito.

- Se eu fosse, então, para Nova Dakota do Oriente, ficaria totalmente perdida. Falou a Michele Rebecca.

E, a Micaela, em seguida, falou:

- Mudando um pouco de assunto: aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul como é que se tira Carteira de Habilitação para dirigir carros, micro-ônibus, ônibus, caminhões, etc?

E, nisso, o Sr. Henrique, deu risada, e logo respondeu:

- Senhorita Micaela, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul não existe Carteira de Habilitação ou Carteira de Motorista.

E, a Micaela, pôs a mão na cabeça, e falou:

- Então, eu gostaria de saber como é que aqui às coisas funcionam.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Aqui é bem diferente do Brasil, dos Estados Unidos da América, e de outros países. Aqui, a partir dos 14 anos de idade, toda e qualquer pessoa já pode começar a dirigir se o quiser. Basta pedir para que alguém lhe ensine, pois qualquer um aqui que saiba dirigir pode lhe ensinar a dirigir. Aprendendo, e já tendo aprendido, já poderá dirigir normalmente, e com toda tranqüilidade.

- Bom,. Falou a Micaela. - Vamos supor que o Senhor tenha me ensinado a dirigir, e eu estou dirigindo na rodovia, indo na direção da Capital desse País, então, eu corro risco de ser multada, ou de ter meu carro guinchado, ou algo parecido? Questionou a Micaela.

- Para um Policial mandar você parar só se você estiver correndo além da velocidade permitida, ou tiver desrespeitando às Leis do Trânsito. Mas, de uma coisa tenha certeza: não vai lhe ser pedida nenhuma Carteira de Motorista ou algo do tipo. O máximo que podem pedirem é que você lhes mostre o documento do carro, e te multem por desrespeito às leis de trânsito, e se caso estiverem atrás de algum suspeito, quererem verificarem se seu carro não é roubado ou se você não está levando nada suspeito no seu carro. Respondeu o Sr. Henrique.

E, a Michele Rebecca, perguntou:

- E por quê então não adotaram esse negócio de Carteira de Habilitação ou coisa parecida?

E, o Sr. Henrique, respondeu:

- E, te respondo com outra pergunta: E por quê a Comunidade Nacional do Brasil não adotou a Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul como Constituição do Brasil?

- Porque o Brasil é um País Soberano e Independente. Respondeu a Michele Rebecca.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Pela mesma razão Safira do Sul não adota esse negócio de Carteira de Habilitação ou coisa parecida.

E, não se demorou muito e logo a Michele Rebecca e a Micaela foram deixadas em frente das suas casas. E, quando já era 15:35 da tarde, o Sr. Henrique e a Beatriz Isabela já estavam de volta ao Orfanato Rouxinol.

E, a Beatriz subindo a escadaria para cima, e ao lado de seu pai, falou:

- Papai, às vezes, fico me perguntando: Como são bem estranhos os estrangeiros? Têm costumes e culturas tão estranhos. Os brasileiros são tão estranhos que eu fico me perguntando se eles vieram de outro Planeta. Às vezes, papai, acho que os estrangeiros não são desse Planeta, mas de algum outro Planeta. E já fico achando que os brasileiros sejam de lá de Plutão, ou seja, de lá do Planeta Plutão.

E, o Sr. Henrique, falou:

- Bom, Senhorita Beatriz Isabela Camila Michele Amanda Josivaldo Rocha, minha querida filha, não sei se os brasileiros vieram de lá do Planeta Plutão.

- Bom, é uma possibilidade, papai, que não pode ser descartada. Falou a Beatriz Isabela.

- Bom, depois trataremos dessa possibilidade, minha filha. E, se os brasileiros vieram de Plutão de onde será que vieram os argentinos? Perguntou o Sr. Henrique.

- De Netuno, provavelmente. Respondeu a Beatriz Isabela. - E os americanos de lá do Planeta Saturno, e os Franceses de Marte, e os Holandeses de Júpiter. Complementou ela.

E, em seguida, tanto ela como o pai dela caíram na risada. E, a Tatiane, que estava ali por perto, perguntou?

- Qual é o motivo da risada?

- Se eu te contar tu vais acabar caindo na risada também. Respondeu a Beatriz.

- me conta então. Falou a Tatiane.

E, a Beatriz Isabela contou, e a Tatiane acabou também caindo na risada.

E, algum tempo depois, o Sr. Francisco se encontrou com o Sr. Henrique, e lhe disse:

- Sr. Henrique, se lembra daquele buraco no qual caíram a Camila e o Alberto?

E, o Sr. Henrique, falou:

- Tinha até me esquecido. Creio que devamos tamparmos aquele buraco

- Isso mesmo. Falou o Sr. Francisco. - E façamos isso, agora, antes que alguém mais caia naquele buraco e se machuque.

E, enquanto isto, na varanda do fundo, os rapazes estavam todos reunidos, e o Marcelo, falou:

- Depois dessa brincadeira de se fazer de macaco, na próxima vou brincar de ser coelho.

- Acho que já se deve ir se preparando às cenouradas para o coelho aí comer. Falou o Zacarias.

E, o Edílson, falou:

- Ninguém aqui quer fazer o papel de tigre ou de leão.

E, o Sílvio, falou:

- Eu não sei como um tigre ou um leão fazem. Mas o que eu sei é que cachorro late e gato mia.

E, o José, disse:

- E como é que um urso faz?

- Não sei. Respondeu o Marcelo.

- Alguém sabe, pôr acaso? Perguntou o José.

- Pelo visto ninguém aqui sabe. Respondeu o Vítor. - E eu também não o sei. Complementou ele.

E, o Zacarias, em seguida, disse:

- Rapazes, mudando de assunto: nesse Orfanato Rouxinol, o que há de meninas não é brincadeira.

E, o Marcelo, falou:

- Zacarias, confessa aí: tu estás interessado em alguma das meninas. Pode aí dizendo o nome da contemplada da qual tu gostas.

E, o Zacarias, falou:

- Bom, o que eu sei é que o Vítor deve ter uma quedinha pela Andreza.

- Não muda de assunto, Zacarias. Falou o Marcelo.

E, o Vítor, falou:

- O assunto aqui não sou eu. É sobre você, Zacarias.

E, enquanto isso, lá na cozinha...

- O que os meninos será que estão falando? Perguntou a Tatiane.

- Até agora a pouco estavam falando de animais. Respondeu a Patrícia.

- Parece que já estão falando de namorada. Falou a Renata.

E, a Milena, falou:

- Aliás, meninas, todo homem gosta de ficar falando em namorada.

E, então, a Patrícia, falou:

- Já prefiro, nessas horas, estar a quilômetros de distância de algum rapaz.

E, a Tatiane, falou:

- Patrícia, parece que estão perguntando para o seu irmão Marcelo se ele gosta de alguma menina.

E, a Patrícia, na mesma hora, se levantou da cadeira em que estava sentada, bateu a mão direita na mesa, e olhou para às meninas que ali estavam, e falou:

- Se esse meu irmãozinho há de arrumar uma namoradinha, eu quero ser a primeira a conhecer essa namoradinha dele.

E, na Sala da casa...

- Cadê às Senhoritas Beatriz, Beatriz Regina, Paula e Paulinha? Perguntou a Michelinha.

- Se eu bem às conheço. Respondeu a Beatriz Carina. - Elas devem estarem cuidando dos senhorzinhos Carlos Henrique, Eduardo Alexandre, Jeferson Anderson e Paulo George. E se a Francislaine não estiver junta com elas. Complementou ela.

- Do jeito que a Francislaine não está aqui. Falou a Cristina. - Com certeza deve estar com ás quatro. Complementou a Cristina.

E, a Renata, disse:

- Bom, de uma coisa eu tenho certeza: a Srta. Beatriz Isabela é uma irmã coruja, e com certeza deve estar com o Carlos Henrique no colo, cuidando dele.

E, não é que tinham razão. A Beatriz Isabela e suas irmãs estavam a cuidarem dos seus quatro irmãozinhos, sendo que o Carlos Henrique estava no colo da Beatriz Isabela, e a Francislaine estava ali com elas.

E, o tempo passava bem rápido por aquelas bandas, e o dia ia indo para o seu término. Bom, e quando já era 17:20 da tarde, quando parecia que ninguém iria aparecer ali no Orfanato Rouxinol, então apareceu a Sra. Eliana Maria Mercedes Cunha Campos com a Michele Rebecca, sua filha, e após os cumprimentos, ela falou:

- Que história é essa de macaco e de a minha filha ter se tornado uma macaca?

- Já falei, mamãe, que foi apenas uma brincadeira bem divertida, da qual eu, por livre e espontânea vontade, participei. Respondeu a Michele Rebecca.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Sra. Eliana, aqui em Safira do Sul temos o costume de brincarmos de que a pessoa que sobe numa árvore, e fica num galho de uma árvore comendo banana é macaco. É uma brincadeira sem maldade alguma, que já faz parte das brincadeiras divertidas daqui de Safira do Sul. Não sei como são às coisas lá no Brasil, mas aqui em Safira do Sul às coisas são bem diferentes.

E, ela, a Sra. Eliana Maria Mercedes Cunha Campos, tendo ouvido essa, falou:

- Brincadeira?

- Brincadeira. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, nisso, o Sr. Francisco, que tinha ouvido a conversa, se aproximou, e disse:

- Sra. Eliana, não leve a mal os costumes e brincadeiras daqui do nosso povo. Eu, quando era criança, resolvi um dia inventar de brincar com alguns amiguinhos meus de subir na árvore, e ficar lá em cima da árvore, comendo banana. Dos meus amiguinhos haviam três índios, 4 branquinhos e só outros dois negrinhos iguais a mim. As meninas, na mesma hora, que passeavam pelas redondezas, resolveram se dirigirem para onde estávamos, e ao nos verem, começaram a brincadeira, dizendo uma para a outra: “Venham verem um grupinho de macaquinhos”. Na semana seguinte, quando elas é que estavam em cima da árvore, e comendo bananas, fizemos o mesmo com elas. Às vezes, era tudo combinado entre nós crianças. Os adultos nem sequer se preocupavam com isso. Portanto, não há nada de mal nisso. É apenas uma brincadeira bem divertida, que divertiu a todos aqui. Sua filha se divertiu bastante com essa brincadeira.

E, a Sra. Eliana, falou:

- Cada dia tenho que aprender uma aqui em Safira do Sul. Pelo visto, aqui é bem diferente do Brasil, de Ypiranga, dos EUA, e de tantos outros países. Acho bem estranho.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Bom, já que fostes sincera no que acabas de dizer, vou ser sincero também, Sra. Eliana. Os costumes e cultura de vocês estrangeiros é que nos são bem estranhas.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Se há uma coisa que a minha mãe sempre teve interesse em saber, é a seguinte coisa: aqui em Safira do Sul se faz churrasco ou se têm esse negócio de churrasco?

- Que negócio que é esse tal de churrasco? Perguntou espantada a Beatriz Isabela.

- Também quero saber. Falou o Sr. Francisco.

- Pelo visto nem sabem o que é. Falou a Sra. Eliana.

- Sinceramente, parece que estão falando uma língua bem estranha tal como o japonês. Falou a Beatriz Isabela.

- O que é esse negócio estranho aí que foi falado aí mesmo? Perguntou a Sra. Ermelinda.

- Churrasco. É churrasco. Falou a Sra. Eliana.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Creio que se for falar de churrasqueira ninguém aqui vai saber o que é também.

- Que negócio é esse aí que tu acabas de falar? Perguntou a Beatriz Isabela.

- Churrasqueira. Respondeu a Michele Rebecca. - Tu nem sabes o que é. Complementou ela.

E, após alguns segundos em silêncio, a Beatriz Michele, falou:

- Para explicar o que é churrasco e o que é churrasqueira não vai ser fácil.

E, nisso, o Sr. Francisco, falou:

- Michele Rebecca, para nós esse tipo de coisa é algo bem estranho.

E, a Sra. Eliana, falou:

- Talvez outro dia expliquemos o que seja isso. Temos que irmos agora, pois logo já será noite.

- Não querem ficarem um pouquinho mais? Perguntou a Sra. Ermelinda.

- Não. Respondeu a Sra. Eliana.

E, logo a Michele Rebecca e sua mãe foram embora, e a Beatriz Isabela, em seguida, foi a tomar banho.

E, a Diretora Amanda, perguntou pro Sr. Francisco:

- Que negócio que é que a Sra. Eliana e sua filha falaram?

- Negócio de churrasco e churrasqueira. Vai saber que troço são esses, Diretora Amanda. Falou o Sr. Francisco.

E, a Sra. Isabel, falou:

- Coisas do mundo lá de fora.

- Deve ser algo alienígena. Falou a Tatiane que ouvira toda a conversa. - Aliás, se como ouvi hoje a Beatriz falando que os brasileiros devem terem vindo de Plutão, e se isso for verdade, tal fato pode explicar essa tal de churrasqueira e esse tal de churrasco. Com certeza deve ser algo criado lá em Plutão. Complementou ela.

- Aonde será que Plutão fica? Perguntou o Sr. Francisco.

- Segundo dizem fica bem distante daqui da Terra. Respondeu a Tatiane.

E, continuaram ali conversando. Sempre havia algum assunto bem divertido para tratarem.

E, quando já era 19:00 horas da noite ali no Orfanato Rouxinol foi a janta. E, se tinha de comida no jantar o seguinte: carne de javali ao molho, carne de tartaruga com molho de tomate, lasanha, macarrão e torta de frango.

- Essa carne de tartaruga com molho de tomate deve estar uma delícia. Falou a Francislaine.

E, a Tatiane, falou:

- Eu vou de carne de javali ao molho. Ah! E vou misturar com essa carne de tartaruga com molho de tomate. Vai ficar uma verdadeira delícia.

E, comeram e se deliciaram. E, a Beatriz Isabela, a Beatriz Carina e a Tatiane foram às que mais comeram, mas claro, que não comeram em demasia, além da conta.

E, a Beatriz Regina, perguntou após o jantar:

- Por quê será que os estrangeiros não gostam muito de carne de tartaruga com molho de tomate? É uma delícia!

- Eu não sei. Respondeu a Paula.

E, a Paulinha, falou:

- Que eu saiba a Micaela e a Michele Rebecca gostam, e já comeram uma vez e acharam uma delícia.

E, a Francislaine, falou:

- Com certeza, deve ter estrangeiro que goste. Mas há aqueles que perguntam: “Que carne é essa?” E, ao se responder que é “carne de tartaruga com molho de tomate”, já se recusam a comerem. Vai saber o que se dá na cabeça de cada um.

E, o Sr. Francisco, aproveitando a conversa, falou:

- Bom, cada povo têm suas manias e costumes. Com certeza não estão acostumados com a nossa culinária, e acham meio estranho nossos gostos culinários.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Eu gosto da minha deliciosa carne de javali ao molho e sem a deliciosa carne de tartaruga com molho de tomate. E, prefiro viver aqui em Safira do Sul, e desfrutar das belíssimas comidas daqui dos Estados Unidos de Safira do Sul.

- E se a Michele Rebecca, te convidasse a viver e a morar lá no Brasil, que é o país dela? Perguntou a Francislaine para a Beatriz Isabela.

E, a Srta. Beatriz Isabela Camila Michele Amanda Josivaldo Rocha, respondeu:

- Bom, quanto a esta questão, Francislaine, tenho que pensar bem para dar uma resposta sincera, e de uma forma bem correta, buscando, se caso for possível, evitar magoá-la.

E, em seguida, a Milena, olhou para a Beatriz Isabela, e disse:

- Beatriz Isabela, o que você pode me dizer de Safira do Norte?

- Se você prefere viver no País mais tecnológico do mundo, e aonde a Tecnologia é a mais avançada de todo o mundo, a única escolha possível é ir viver e morar nos Estados Unidos de Safira do Norte. Isso é tudo o que eu tenho a lhe dizer sobre Safira do Norte nesse momento. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, às 21:00 horas da noite, a Beatriz Isabela já foi para cama dormir e descansar de mais um dia de vida.

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