36 CAPÍTULO

 
  E,  já  era  o  dia  seguinte,  o  dia  27  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032 - Terça-feira.  E,  já  era  5:15  da  manhã,  e  a  Beatriz  já  estava  acordada,  e  estava  olhando  para  o  céu.  E,  ainda  havia  estrelas  no  céu, e   ainda  se  via  a  Lua  no  céu.  E,  de  repente,  apareceu  a  Tatiane, e   após  cumprimentá-la  e  saudá-la,  falou:
    -  Beatriz.  hoje  você  vai  ou  não  estudar?
    E,  a  Beatriz,  após  olhar  para  ela,  disse:
    -  Claro  que  sim. 
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Faz  um  bom  tempo  que  a  Turma  da  bagunça  não  dá  nenhum  trabalho.
    -  Ainda  bem.  Falou  a  Beatriz.
    E,  a  Beatriz  Carina,  disse:
    -  E  será  que  não  teremos  que  nos  mudar?  Será  que  a  Sra.  Rayane,  não  fará  com  que  a  mudança  seja  feita?
    -  Segundo  a  justiça  ela  não  poderá.  Respondeu  a  Beatriz.
    E,  não  demorou  muito,  e  às  5:35  da  manhã,  apareceu  a  Sra.  Rayane,  e  falou:
    -  É  aqui  nessa  Fazenda,  Senhores.
    E,  ela  vinha  com  um  caminhão  de  mudança.  
    E,  a  Beatriz,  ao  ver  isso,  falou:
    -  Beatriz  Carina  e  Tatiane  venham  comigo.
    E,  às  duas  foram.  E,  estando  às  três  juntas  atrás  de  uma  árvore.  a  Beatriz,  falou:
    -  Vamos  ir  até  a  cidade,  e  informar  o  Juiz.
    E,  às  outras  duas  concordaram.  E,  saíram  escondidas,  e  cada  uma  indo  atrás  da  outra.  E,  enquanto  isso,  a  Sra.  Rayane  fez  acordar  a  todas  às  crianças  ali  do  Orfanato;  E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Sra.  Rayane,  a  Senhora  não  pode  fazer  o  que  está  a  fazer;
    -  Eu  sou  a  proprietária  do  Orfanato,  e  tenho  total  autoridade  sobre  todo  o  Orfanato.  E,  aliás,  restam  três  crianças,  a  saber:  a  Beatriz,  a  Beatriz  Carina  e  a  Tatiane.  Por  acaso,  Sr.  Henrique,  sequestrou  às  três?
    E,  o  Sr.  Henrique,  respondeu:
    -  Sra.  Rayane,  exijo  uma  retratação,  pois  está  a  me  acusar  publicamente  de  sequestro,  e  de  sequestrar  minha  própria  filha,  e  de  sequestrar  outras  duas  meninas,  o  que  já  é  muito  grave.  Se  não  se  retratar  publicamente,  agora,  serei  obrigada  a  entrar  com  uma  queixa  contra  a  Senhora  por  calúnia,  injúria  e  difamação.
    -  Oras,  a  quem  cabe  provar  a  inocência  é  você.  Falou  a  Sra.  Rayane.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Não  inverta  os  lados,  Sra.  Rayane,  pois  a  quem  cabe  o  ônus  da  prova  é  aos  acusadores  e  não  ao  acusado.  E,  a  Senhora  está  a  me  acusar  de  ser  sequestrador  publicamente.  Portanto,  cabe  a  Senhora  o  ônus  de  provar  a  acusação  que  faz  acerca  da  minha  pessoa.
    E,  o  Sr.  Henrique  tinha  toda  a  razão  no  que  dizia,  enquanto  a  Sra.  Rayane  procurava  acusar  sem  ter  que  provar  suas  acusações,  o  que  por  si  só,  era  um  verdadeiro  absurdo.  E,  a  Sra.  Rayane,  falou:
    -  Homens,  podem  desmontarem  todos  os  móveis  do  Orfanato  e  colocarem  dentro  do  caminhão.
    E,  a  Renata,  falou:
    -  Daqui  não  passarão.  
    E,  às  outras  meninas  se  juntaram  a  ela  na  porta.  E,  na  porta  da  cozinha  estavam  os  rapazes  fazendo  o  cordão  de  isolamento.  E,  a  Sra.  Rayane,  falou:
    -  Podem  passarem  por  cima  dessas  crianças  se  necessário.  São  uns  rebeldes  e  desobedientes.
    E,  um  dos  homens,  falou:
    -  Sra.  Rayane,  nada  podemos  fazer.  Não  é  correto  fazer  o  que  nos  pedes.  O  que  se  pode  fazer  é  a  Senhora  chamar  a  polícia,  e  aí,  fazer  às  coisas  conforme  a  lei  o  determina.
    -  Que  me  importa  a  lei.  Falou  a  Sra.  Rayane.  -  O  Orfanato  é  meu,  e  eu  faço  o  que  bem  entendo.  Complementou  ela.
    E,  a  Francislaine,  falou  para  ela:
    -  Ficastes  louca,  Sra.  Rayane.
    E,  a  Diretora  Amanda,  falou:
    -  Sra.  Rayane,  não  é  assim  que  se  faz  às  coisas.  Não  vês  o  mal  que  estás  a  fazer?
    -  Eu  sou  rica,  tenho  cinco  bilhões  de  Safirs.
    E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  Só  gostaria  de  saber  aonde  a  Sra.  arranjou  tanto  dinheiro  para  ter  cinco  bilhões  de  safirs.
    E,  às  garotas  e  os  rapazes,  nisso  deram  risada,  mas  não  saíram  do  local  em  que  estavam.  E,  já  era  6:05  da  manhã,  e  a  Beatriz,  a  Beatriz  Carina  e  a  Tatiane,  chegaram  em  frente  da  casa  do  Juiz  e  o  chamaram,  e  o  informaram  de  que  a  Sra.  Rayane  havia  chegado  no  Orfanato  com  um  caminhão  de  mudança.  E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Meritíssimo,  o  Sr.  precisa  fazer  alguma  coisa.
    E,  ele,  falou:
    -  Meninas,  irei  informar  o  Delegado,  que  tomará  às  devidas  providências  conforme  a  lei.  Eu  não  posso  agir  sem  estar  em  conformidade  com  a  lei.
    -  Mas,  tu  podes  ordenar  uma  ordem,  uma  sentença,  alguma  coisa.  Falou  a  Tatiane.
    E,  ele,  falou:
    -  Como  já  estou  muito  envolvido  convosco,  qualquer  decisão  que  eu  desse  agora,  a  Sra.  Rayane  poderia  alegar  que  eu  tomei  uma  decisão  que  não  fora  de  forma  isenta,  mas  de  caráter  pessoal  com  o  objetivo  de  privilegiar  ou  dar  privilégio  a  pessoas  amigas,  e  que  portanto  não  tive  uma  conduta  ilibada  para  o  tal  caso.  Então,  recomendo  irem  a  delegacia,  e  lá  informarem  o  caso  para  o  Delegado,  que  tomará  às  devidas  providências  conforme  é  determinado  pela  lei  de  nossa  nação.
    E,  mesmo  a  contra-gosto,  foram  até  a  Delegacia,  e  quando  falavam  com  o  Delegado,  recebeu-se  um  telefonema  que  vinha  da  Fazenda  aonde  viviam.  E,  alguns  minutos  depois,  retornaram  para  a  Fazenda  juntamente  com  o  Delegado  e  com  a  polícia.  E,  o  Delegado  já  tendo  informações  de  alguns  processos  contra  a  Sra.  Rayane,  já  sabia  o  que  poderia  fazer.  E,  chegando  na  Fazenda,  às  três  desceram,  e  a  Sra.  Rayane,  falou:
    -  Obrigada,  Sr.  Delegado,  por  me  trazer  essas  três.  Elas  são  problemáticas.  Não  aceitam  terem  que  se  mudarem.  Agora,  sim,  poderá  continuar  a  ser  feita  a  mudança  do  Orfanato  para  o  seu  antigo  lugar  antes  de  vir  para  cá.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  A  Beatriz,  não  a  Beatriz  Carina,  é  minha  filha.
    -  Senhor  Delegado,  a  Beatriz  e  a  Paulinha  estão  inscritas  no  Orfanato  e  não  foi  dada  baixa  na  inscrição  delas.
    E,  o  Sr.  Delegado,  falou:
    -  Sra.  Rayane,  para  começo  de  conversa,  às  senhoritas  Beatriz  e  Paulinha  são  filhas  do  Sr.  Henrique,  e  portanto,  independente  de  elas  terem  sido  inscritas  no  Orfanato  Rouxinol,  a  partir  do  momento  em  que  elas  encontram  o  Pai  e  a  Mãe  delas  elas  deixam  de  pertencerem  aos  quadros  do  Orfanato  ou  de  qualquer  outra  instituição,  exceto  quando  são  punidas  pela  lei  por  algum  crime  cometido.  conforme  determina  a  lei.  Portanto,  visto  que  elas  não  cometeram  crime  algum,  e  estão  com  sua  família,  elas  não  pertencem  mais  ao  Orfanato  Rouxinol.  Segundo,  a  senhora  está  sofrendo  processos  na  justiça,  que  aqui  não  hei  de  relatar,  mas  são  muitos.  Terceiro,  recebi  uma  ordem  judicial,  de  um  Juiz  da  cidade  que  está  a  cuidar  dos  casos  em  que  a  Senhora  está  envolvida.  E,  segundo  tal  determinação  judicial,  a  Sra.  está  proibida  de  se  mudar  de  cidade  e  de  mudar  o  Orfanato  de  local.  E,  recebi  um  mandado  judicial  que  proíbe  essa  mudança  imediatamente.  E,  a  Sra.  se  achar  ruim  disso,  têm  todo  o  direito  de  através  dos  meios  legais  buscar  fazer  com  que  tais  mandados  judiciais  sejam  revogados.  Portanto,  todas  às  crianças  ficam  aqui.  E,  a  Sra.  deve  comparecer  agora,  e  imediatamente  na  Delegacia,  para  prestar  os  devidos  esclarecimentos  sobre  às  acusações  que  pesam  contra  a  senhora.
    E,  logo  o  Caminhão  de  mudança  foi  embora  sem  levar  mudança  alguma,  e  todas  às  meninas  e  meninos,  e  toda  a  família  do  Sr.  Henrique,  em  seguida,  comemoraram.  E,  a  Sra.  Rayane,  teve  que  ir  à  Delegacia  no  carro  de  polícia,  e  isso  a  contragosto.  E,  em  seguida,  toda  a  turma  ali  tomou  rapidamente  o  lanche  da  manhã,  e  se  arrumou  para  ir  estudar.  E,  a  Beatriz,  falou
    -  Só  espero  que  quando  chegar  na  Academia  Educacional  o  portão  não  esteja  fechado.
    -  É  bem  possível  que  se  já  for  sete horas  e  um  segundo  da  manhã  já  o  esteja.  Falou  a  Francislaine.
    -  Não  duvido.  Falou a   Beatriz.
    E,  logo  a  Beatriz,  a  Francislaine,  o  Samuel,  a  Cristina,  o  Zacarias  e  o  Eduardo,  saíram  e  foram  em  passos  bem  rápidos  para  a  Academia  Educacional.  E,  atrás  deles  vinha  a  turma  da  Escola  que  eram  a  Tatiane, a  Patrícia,  o  Marcelo,  o  José,  a  Milena, a  Marcela,  a  Francisquinha, a   Andreza,  o  Sílvio  e  o  Vítor.  E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Turma  da  Academia  Educacional,  nos  esperem,  pois  estão  indo  rápido  demais.
    -  Andem  mais  rápido  Turma  da  Escola.  Falou  a  Beatriz.
    E,  o  Marcelo,  falou:
    -  Nós  estamos  andando  o  mais  rápido  que  podemos,  Turma  da  Academia.
    -  Ah!  Estão.  Estão  andando  como  tartaruga.  Falou  o  Samuel.
    -  Vocês  são  muito  apressados.  Falou  a  Milena.
    -  Às  horas  não  esperam.  Respondeu  a  Francislaine.
    -  É  que  vocês  não  têm  paciência.  Falou  a  Patrícia.
    -  Temos  e  muita.  Falou  a  Cristina.
    E,  o  José,  falou:
    -  E  nem  sequer  param  para  nos  esperarem.
    -  Não  podemos  perdermos  tempo.  Falou  o  Zacarias.
   -  Na  volta  vamos  dar  o  troco.  Falou  o  Sílvio.
    -  Quero  só  ver.  Falou  o  Eduardo.
    -  E  irão  verem.  Falou  o  Vítor.
    -  Eu  estou  é  duvidando.  Falou  o  Zacarias.
    E,  a  Marcela,  falou:
    -  É  assim  que  vocês  nos  tratam.
    -  Assim  como?  Perguntou  a  Beatriz.
    -  Dessa  forma.  Respondeu  a  Francisquinha.
    -  Nos  deixando  para  trás  como  se  nem  existíssemos.  Falou  a  Andreza.
    -  Estão  com  dor  de  cotovelo  por  nós  estarmos  na  frente.  Falou  a  Cristina.
    -  Quem  têm  dor  de  cotovelo  são  vocês  da  Academia  Educacional.  Respondeu  a  Patrícia.
    -  E  como  vocês  têm  dor  de  cotovelo.  Falou  a  Tatiane.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Nós  não  temos  nenhuma  dor  de  cotovelo.  Aliás,  vocês  devem  estarem  com  muita  dor  no  cotovelo.
    -  Ah!  Só  faltava  essa  nós  da  Turma  da  Escola  termos  dor  de  cotovelo  só  porque  a  Turma  da  Academia  Educacional  está  dizendo.  Falou  a  Milena.  -  Provem  o  que  dizem.  Quero  só  ver  se  vocês  são  capazes  de  provarem  que  temos  dor  de  cotovelo.  Complementou  ela.
    E,  às  6:57  da  tarde,  toda  a  turma  da  Academia  Educacional  chegou  na  Academia  Educacional.  E,  a  Diretora,  falou:
    -  Pensei  que  não  viriam  mais  hoje.  
    -  Mas  viemos.  Falaram  em  coro.
    E,  lá  na  Fazenda...
    -  Bom,  agora  que  às  crianças  foram  estudarem.  Falou  o  Sr.  Francisco.  -  Agora,  temos  um  pouco  mais  de  tempo  livre.  Complementou  ele.
    E,  a  Diretora  Amanda,  falou:
    -  Agora  é  o  que  eu  chamo  de  tempo  para  verificar  tudo  para  ver  como  tudo  está.  
    E,  o  Sr.  Henrique,  ao  adentrar  no  quarto  da  sua  filha  Beatriz,  falou:
    -  Ela  esqueceu  o  estojo.
    E,  a  Sra.  Isabel,  falou:
    -  O  que  faremos  agora,  meu  marido?
    -  Vou  levar  o  estojo  para  ela.  Vou  ver  se  chego  a  tempo.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.
    Na  Academia  Educacional.  E,  já  era  7:05  da  manhã,  e  a  Beatriz,  ao  entrar  na  sala  de  aula,  e  olhar  sua  mochila,  falou:
    -  Ah!  Não.  Esqueci  meu  estojo.  Esqueci  os  livros.  Esqueci  o  caderno.  E,  trouxe  quatro  livros  grandes  de  estórias  que  costumo  ler.  Esse  não  é  o  meu  dia.
    E,  ela,  ficou  sem  saber  o  que  fazia.  E,  logo  o Mestre  entrou,  e  após  a  chamada,  o  Professor,  falou:
    -  Vamos  abrir  o  livro  na  página  52.
    E,  quando  viu  que  a  Beatriz  não  abria,  falou:
    -  Beatriz,  abra  o  livro  na  página  52.  Nada  de  moleza  menina.
    E,  a  Beatriz,  não  querendo  discutir  abriu,  e  o Mestre  começou  a  ler  e  a  explicar,  e  após  uns  15  minutos,  pediu  para  que  a  Beatr5iz  lesse,  e  ela  disse:
    -  Mestre  não  estou  ótima  para  leitura  hoje.
    E,  ele,  falou:
    -  Beatriz,  leia  o  texto  seguinte.  Isso  é  uma  ordem.
    E,  ela,  não  tendo  outra  alternativa,  leu  assim:
    -  E  então,  os  dois  cavalos  foram  levados  embora,  e a   Senhorita  Aninha,  que  só  tinha  uns  cinco  aninhos,  gritava: "Não  levem  os  meus  cavalinhos,  por  favor".  Mas,  aqueles  homens  de  duro  coração  não  a  escutavam,  não  a  ouviam".  
    E,  toda  a  classe,  com  isso,  acabou  caindo  na  risada,  menos  o Mestre,  que  não  achou  graça  nenhuma  nisso,  e  falou:
    -  Senhorita  Beatriz,  depois  nós  vamos  ter  uma  conversa  sobre  os  dois  cavalos.  E  depois  terá  que  ler  para  mim  toda  essa  estória,  que  parece  que  você  achou  muito  engraçada.  Mas,  agora,  Senhorita  Beatriz,  cadê  o  seu  livro  Didático?  Poderia,  pôr  favor,  ler  a  matéria  da  aula  de  hoje?  Ou  será  que  terei  que  pô-la  na  parede  de  castigo?
    E,  a  Beatriz,  respondeu:
    -  Mestre,  acabei  esquecendo  o  Livro  Didático,  os  meus  cadernos,  o  estojo.  Estou  sem  nada  a  não  ser  esses  livros  que  costumo  ler  nas  horas  vagas.
    E,  ele,  falou:
    -  Tudo  bem,  Beatriz.  Dessa  vez  vou  deixar  passar.  Mas,  da  próxima  vez,  menina,  vou  pô-la  ali  de  castigo  para  servir  de  exemplo  para  todo  aquele  que  esquece  os  materiais  escolares.  Está  avisada,
    -  Sim,  Mestre.  Respondeu  ela.
    E,  quando  já  era  7:40  da  manhã  chegou  ali  o  pai  dela  trazendo  os  materiais  dela,  e  ao  dar  para  ela,  disse:
    -  Minha  filha,  pôr  favor,  não  esqueça  mais  os  seus  materiais.
    -  Tá  bom,  papai.  Mas,  uma  pergunta:  vou  ficar  de  castigo  quando  chegar  em  casa  por  causa  disso?  Respondeu  ela.
    -  Bem  que  merecia.  Respondeu  o  pai  dela  para  ela.
    -  Obrigado  papai.  Falou  ela  para  o  pai  dela.
    E,  em  seguida  o  professor  decidiu  conversar  a  sós  com  o  Pai  dela,  e  ela  se  despediu  do  pai  dela.  E,  toda  a  classe  ficou  olhando  para  ela.  E,  a  Beatriz  era  um  caso  sério.  Para  agir  como  ela  agia,  não  podia  ser  outra. 
    Bom,  e  o  tempo,  após  isso,  passou,  e  já  era  13:35  da  tarde,  e  a  Beatriz  já  estava  na  Fazenda,  já  tinha  almoçado.  E,  a  Tatiane,  olhando  para  a  Beatriz,  falou:
    -  Essa  eu  precisava  de  ter  visto.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Só  têm  que  ser  a  minha  irmã  para  fazer  essas  coisas.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Oras,  o  que  eu  poderia  fazer?
    E,  na  sala  do  Orfanato,  o  Marcelo,  falou:
    -  Estudar  para  prova,  fazer  tarefa.  Que  vida!
    -  Ter  três  provas  num  único  dia  não  é  mole!  Será  que  esses  professores  acham  que  somos  robôs  para  gravar  tantas  informações  e  respondê-las corretamente?  Questionou  o  Samuel.
    E,  o  Zacarias,  falou:
    -  É  melhor  estudar  e  fazer  o  possível  para  tirar  a  melhor  nota  que  puder.  
    E,  o  Marcelo  olhou  naquele  momento  para  o  Zacarias,  e  disse:
    -  Mas  não  é  fácil,  Zacarias.
    -  Claro  que  não  é  fácil,  Marcelo.  Mas  temos  que  fazermos  o  possível.  Falou  o  Zacarias.
    E,  o  Bernardo,  ouvindo  isso,  disse:
    -  Tá  bom.  Enquanto  vocês  dois  ficam  a  conversarem,  eu  estou  estudando.  E,  rapazes,  quem  muito  conversa  pouco  estuda.
    E,  o  Edílson,  falou:
    -  Enquanto  nós  estamos  a  conversar,  às  meninas  estão  a  estudar.
    -  Estão  sim?  Questionou  o  José.  -  A  Beatriz  não  está  nenhum  pouco  a  estudar.  E,  às  outras  também  não.  Acho  que  ninguém  aqui  está  a  estudar.  Complementou  o  José.
    -  Com  essa  conversa  aí  não  dá  mesmo  para  estudar.  Falou  a  Tatiane.
    E, a   Michele,  olhou  para  os  lados,  e  falou:
    -  Eu  vou  lá  no  Ginásio  Poliesportivo,  pois  lá  está  mais  silencioso  e  dá  mais  para  estudar.
    E,  a  Marcela,  falou:
    -  Ufa!  330  vezes  10  dividido  por  cem  mais  cinco,  quantos  que  é?
    -  Pergunta  para  a  Beatriz.  Falou  o  Samuel.
    -  Uns  8.30.  Respondeu  a  Tatiane.
    E,  a  Beatriz,  apareceu  e  falou:
    -  Tatiane,  te  dou  nota  E,  pois  a  resposta  correta  é  38.
    -  38!  Exclamou  a  Tatiane.  -  Jamais  acertaria  essa.  Não  sou  tão  boa  em  matemática.  Prefiro  mil  vezes  geografia.
    E,  após  isso,  o  tempo  passou  e  já  era  17:25  da  tarde,  e  a  Beatriz  já  tinha  tomado  banho.  E,  a  Beatriz  Carina  também.  E,  à  Beatriz  e  a  Beatriz  Carina  estavam  sentadas,  e  quietas.  Não  sabiam  o  que  fazer  naquele  momento.  E,  de  repente,  a  Beatriz  Carina,  falou:
    -  Beatriz,  já  sabe  o  resultado  do  plebiscito?
    -  Segundo  informações  que  eu  recebi,  com  14%  das  urnas  apuradas  a  Monarquia  estava  com  61%  dos  votos  e  a  República  com  31%  dos  votos.  e  os  outros  8%  dos  votos  eram  nulos  ou  brancos.  Mas,  porém,  é  muito  cedo  para  comemoração,  Beatriz  Carina,  pois  quando  estavam  com  7%  dos  votos  apurados  era  a  República  que  estava  na  frente.  Portanto,  só  quando  estivermos  no  final  da  apuração  é  que  teremos  a  absoluta  certeza  do  resultado  desse  plebiscito.
    -  Daqui  a  pouco  será  a  janta, e   após  a  janta  vamos  nos  arrumarmos  para  irmos  para  o  Santo  Culto.  Falou  a  Paulinha  para  a  Beatriz  e  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Beatriz  e  a  Beatriz  Carina,  disseram:
    -  Correto.
    E,  às  19:00  horas  da  noite,  foram  a  Igreja  participarem  do  Santo  Culto.  E,  o  Culto  começou  às  19:30  da  noite.  E,  às  20:15  da  noite,  o  Pastor  Maurício,  começou  a  pregar  dizendo:
    -  Irmãos  e  Irmãs,  o  que  eu  tenho  ouvido  ultimamente  no  meio  da  Igreja  são  fofocas  e  mais  fofocas.  Tenho  visto,  irmãos  e  irmãs  sendo  fofoqueiros,  fazendo  fofocas,  como  se  isso  fosse  do  agrado  de  Deus.  Mas  diz  na  Palavra  para  não  andarmos  como  mexeriqueiros  entre  os  nossos  povos.  A  Fofoca  é  proibida  na  Palavra  de  Deus.  O  Cristão  não  deve  ser  fofoqueiro.  Que  testemunho,  você,  meu  irmão  e  minha  irmã,  está  dando  ao  usar  da  fofoca,  ao  sair  fofocando  de  casa  em  casa?  Sabia  que  a  fofoca  não  trás  benefício  algum  para  você?  Não  trás  nenhum.  Ao  fofocar  você  está  prejudicando  ao  seu  próximo  e  a  si  mesmo.  Jesus  disse:  "Amarás  o  teu  próximo  como  a  ti  mesmo".  Como  tu  podes  amar  ao  seu  próximo  como  a  si  mesmo  se  você  está  fofocando,  fazendo  fofoca?  Essa,  irmão  e  irmã,  não  é  atitude  de  quem  ama  ao  seu  próximo.  Quem  ama  ao  seu  próximo  não  faz  fofoca.  Quem  ama  ao  seu  próximo  odeia  a  fofoca.  Não  adianta  nada  você  se  dizer  cristão,  vir  a  Igreja,  participar  do  Culto,  se  ao  sair  para  a  rua,  lá  na  esquina  você  já  sair  fofocando  acerca  do  seu  próximo.  Você  quer  amar  ao  seu  próximo  como  a  si  mesmo  de  verdade?  Simples:  Não  seja  fofoqueiro.  Não  faças  fofoca.  Evite  fofocas.  Evite  ser  mexeriqueiro.  Resista  a  fofoca.  Diga,  meu  irmão  e  minha  irmã:  "Eu  não  vou  ser  mais  fofoqueiro.  Eu  não  vou  mais  fofocar.  Fofoca  é  pecado."  Fofoca  é  pecado,  e  se  continuares  a  ser  fofoqueiro  não  vai  herdar  o  reino  dos  céus,  mas  hás  de  ir  para  o  inferno.  Sabes,  meu  irmão  e  minha  irmã,  quantas  vidas  tu  estás  a  prejudicar  com  suas  fofocas?  Muitas  vidas.  A  fofoca  têm  destruído  a  muitas  vidas.  Se  fofoca  fosse  crime  nesse  país,  eu  garanto  que  boa  parte  da  população  iria  pensar  duas  vezes  mais  antes  de  falar  qualquer  coisa  acerca  do  seu  próximo.  E  como,  meu  irmão  e  minha  irmã,  você  pode  amar  a  Deus  se  você  faz  fofoca  acerca  do  seu  próximo?  Que  amor  é  esse?  Isso  não  é  amor?  Quem  ama  a  Deus  não  faz  fofocas,  não  é  mexeriqueiro,  não  é  fofoqueiro,  não  espalha  boatos  e  nem  mentiras  acerca  do  seu  próximo.  E  você,  realmente  ama  a  Deus  e  ao  seu  próximo  de  verdade?  Ou  só  da  boca  para  fora?
    E,  ele  continuou  pregando  e  bem  firmemente  acerca  do  pecado  da  fofoca.  E,  a  pregação  chacoalhou  bem  a  toda  aquela  igreja.  E,  quando  já  era  21:45  da  noite,  a  Beatriz  já  estava  na  casa  dela,  e  a  mãe  dela,  olhou  para  ela,  e  disse:
    -  O  que  é  minha  filha?
    -  Mamãe,  eu  estou  pensando  nas  minhas  próprias  atitudes.  Será  que  eu  tenho  sido  fofoqueira?  Eu  creio  que  não.  Mas,  não  quero  ser  fofoqueira.
    E,  a  mãe  dela,  disse:
    -  Bom,  minha  filha,  nunca  a  vi  fazer  fofocas.  Aliás,  se  tu  fosses  fofoqueira,  eu  iria  te  puxar  às  orelhas,  pois  não  quero  ver  filha  minha  sendo  chamada  de  fofoqueira.
    -  Tá  bom,  mamãe.  Obrigada.  Falou  a  Beatriz.
    E,  a  Sra.  Isabel  se  preocupava  e  muito  com  suas  filhas, e   como  uma  boa  mãe  cuidava  de  suas  filhas  e  às  tratava  muito  bem.  E,  no  Orfanato,  a  Tatiane,  falou:
    -  Hoje  o  Pastor  Maurício  bateu  na  tecla  de  que  não  devemos  fofocar.
    -  E,  aliás.  Falou  a  Beatriz  Carina.  -  É  muito  importante  que  a  Igreja  condene  às  fofocas,  pois  quem  gostaria  de  ouvir  fofocas  acerca  de  si  mesmo?  Questionou  a  Beatriz  Carina.
    -  Já  vou  dormir.  Falou  a  Milena.  Pôr  favor,  se  quiserem  conversarem,  conversem  lá  fora.  Complementou  a  própria  Milena.
    E,  A  Michele,  falou:
    -  Também  já  vou  dormir.  Aliás,  já  está  na  hora  de  dormir  e  de  descansar  de  mais  um  dia  de  vida.
    -  Boa  noite,  pessoal.  Falou  a  Michelinha.  -  Vamos  dormir,  pois  amanhã  é  quarta-feira.  Complementou  ela.
    -  Também  já  estou  indo  dormir.  Amanhã  temos  que  levantar  cedo  para  ir  estudar.  Falou  a  Francisquinha.
    E,  com  isto,  uma  a  uma  foi  indo  dormir,  e  entre  os  meninos  um  a  um  foi  indo  dormir,  e  descansar  de  mais  um  dia  que  tiveram  de  vida.
    E,  a  Beatriz  e  a  Paulinha  logo  foram  dormirem.  E,  o  Sr.  Francisco,  após  olhar  a  todas  às  crianças,  e  ver  que  estavam  dormindo,  falou:
    -  Agora,  sim,  vou  dormir  na  minha  cama.  Aliás,  esse  foi  um  longo  dia.  Um  dia  que  passou  ao  largo.
    E,  em  seguida,  ele  mesmo  riu  do  que  disse,  e  foi  deitar  e  dormiu,  e  teve,  é  claro,  um  lindo  sono  que  somente  pessoas  direitas  o  têm.  E,  um  Rouxinol  que  estava  por  ali,  também  já  estava  a  dormir.  E,  somente  uma  coruja  é  que  estava  acordada,  pois  como  já  se  sabe,  corujas  dormem  de  dia  e  ficam  acordadas  de  noite.

 

Tópico: 36 CAPÍTULO

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