35 CAPÍTULO
O Senhor Henrique tinha toda a razão. A Sra. Rayane só queria destruir a família dele. E, a Paulinha, a Beatriz e a Sra. Isabel entraram e ficaram do lado do Sr. Henrique, e a Beatriz, falou:
- Sra. Rayane tu não tens o direito de separar a nossa família. Jamais conseguirá destruir a nossa família.
E, a Sra. Rayane, falou:
- Já está tudo decidido. Não adianta chorarem.
- Que maldosa é a Senhora, Senhora Rayane. Entrou ali a Tatiane falando.
- Tatiane é melhor ficar quieta, pois senão a mando para um reformatório. Falou a Sra. Rayane.
E, a Paulinha, falou:
- Tatiane, fique quieta. Deixe conosco.
- Não, Paulinha, não posso suportar a família das minhas amigas estar a beira de ser separada e ficar calada.
E, olhou para a Sra. Rayane, e falou:
- Sra. Rayane, tu podes mandar para um reformatório e para onde quiseres, que não me importo. Mas, não vou tolerar tamanha maldade. Já não basta eu que não tenho nem pai e nem mãe, essas duas que têm pai e mãe, e que você mesma está vendo, você quer tirar do pai e da mãe delas. Acha isso certo? Acha isso justo? Se eu fosse uma juíza a mandava agora para trás das grades, Sra. Rayane. É inveja sra. Rayane? Sabia que a inveja mata? Os invejosos não herdarão o reino de Deus, Sra. Rayane. Estou estupefata de ver que a proprietária desse orfanato é uma mulher sem coração, cruel, sem amor para com os bons, e que só faz maldade e que só pensa em si própria.
E, a Paulinha, falou:
- Sra. Rayane, tu não podes fazer isso. Isso é muito cruel. Aqui nessa fazenda é o lar meu e da minha irmã. Aqui vivemos e crescemos. E, aqui temos tido uma vida muito boa. Aqui está tudo o que temos.
- Já disse, e está decidido. E, se tentarem me impedir vou acionar a justiça.
E, a Sra. Isabel, falou:
- Sra. Rayane, será que a Senhora não têm bom coração?
- Já chega de discussão. Amanhã quero às duas prontas para a viagem. e todas às crianças aqui também. E, Senhora Isabel, você se casou com o homem com o qual eu queria me casar. Agora, é a vez de eu me vingar. E, Adeus Sr. Henrique e Sra. Isabel.
E, ela se levantou e foi saindo dali. E, a Beatriz saiu atrás dela, e foi até o carro dela, e falou:
- Ninguém mexe com a minha família, Sra. Rayane.
E, após isso, a Beatriz foi pegar sua bicicleta, e decidiu que iria até a casa da Sra. Rayane. E, o Sr. Francisco, vô dela, falou:
- Minha neta, diz na palavra o seguinte: "Irai-vos, e não pequeis. Não se ponha o sol sobre a vossa cabeça." Eu também não gostei nenhum pouco do que a Sra. Rayane pretende fazer, pois isto é maldade, mas temos que usarmos a cabeça com sabedoria e tomarmos a decisão mais acertada através dos meios legais e lícitos, e não à nossa maneira.
E, nisso, a Beatriz se acalmou, e falou:
- Vovô, ainda bem que o Senhor apareceu para me dizer isso, pois o que eu iria fazer era pôr fogo na casa da Sra. Rayane3 e matá-la. Eu estava realmente irada.
E, ele, falou:
- Minha neta, eu prometo, que o mais breve possível você vai estar aqui de volta. A Sra. Rayane jamais sairá vitoriosa nessa questão. E se tu fizesses o que pretendia fazer tu irias para uma colônia penal, a Sra. Rayane seria enterrada, mas tu não poderias mais ficar com seu pai e com sua mãe. E, sem contar que tu poderias ser condenada a pena capital, pois a lei é bem clara: "A pena para qualquer um que cometer assassinato é a pena capital." E, tu bem sabes disso minha neta.
E, a Beatriz, falou:
- Correto vovô. Vou guardar minha bicicleta, e ver o que podemos fazer.
E, o Sr. Henrique, conversando com a Diretora Amanda, falou:
- Diretora Amanda, obrigado pelo apoio. Vou conversar com o juiz e ver o que posso fazer acerca de tal caso. Não vou me precipitar.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Sr. Henrique, eu prometo que irei cuidar bem de suas filhas até que elas sejam devolvidas para o Senhor. Ah! Se quiseres um advogado, eu tenho o advogado ideal, que sabe muito bem tratar desse tipo de causa.
- Toda ajuda, Diretora Amanda, será extremamente necessária, pois não pensava eu que a Sra. Rayane fosse tão má assim. Ela quando pequena era uma boa menina. Mas, parece-me que de um tempo para cá pegou um ódio mortal de mim e da minha família. Respondeu o Sr. Henrique.
E, o Sr. Francisco, olhando para a Beatriz e para a Paulinha, falou:
- Minhas netinhas, não fiquem com ódio da Sra. Rayane. Lembrem-se do ensino de Cristo de que devemos amarmos também aos inimigos e fazermos bem aos que nos fazem mal. Deixai a vingança para Deus, pois é Deus que há de nos vingar e de dar o merecido castigo a Sra. Rayane. Quanto a nós cabe orar por ela para que ela se arrependa do mal que está a fazer, pois ela nem sabe o que faz.
- Tá bom, vovô. Falaram ambas.
E, a Sra. Isabel, falou
- Por que isso tinha que acontecer?
- Minha filha. Falou o Sr. Francisco. - Pode a tristeza durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Hoje podemos estarmos passando por essa provação, mas no final sairemos mais fortalecidos. Deus está do nosso lado. Deus esta vendo a tudo, e vai nos dar a vitória final.
E, passando um tempo, e já sendo 15:35 da tarde desse mesmo dia, que era o dia 26 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Segunda-feira, a Beatriz Carina, falou:
- Que malvada! Não pode ver famílias felizes que já quer trazer infelicidade e destruição.
- A Sra. Rayane é muito má. Bem pior do que eu imaginava. Falou a Francisquinha.
- Não consigo acreditar que há pessoas assim. Falou o Marcelo se referindo a Sra. Rayane.
E, o clima ali era só de tristeza.
- Bem que a Sra. Rayane poderia morrer. Falou a Marcela.
- Não devemos desejar o mal para ninguém. Falou a Milena.
- Eu sei. Falou a Marcela. - Mas, ter que ver a Sra. Rayane fazendo tamanha maldade, e ficar calada, e perdoar não é fácil. Complementou ela.
- Eu sei. Falou a Milena. - Mas, devemos perdoarmos a todos os que nos fazem mal. Complementou a Milena.
- Devemos vencer o mal com o bem. Falou a Renata.
E, o José, disse:
- Então isso significa ficarmos de braços cruzados?
- Claro que não. Respondeu a Renata.
E, o Bernardo, falou:
- A Beatriz e a Paulinha devem estarem sofrendo.
E, a Tatiane, falou:
- Só de me lembrar do dia que aqui chegamos. Às duas estavam de pé no ônibus quando viram que era a Fazenda delas, e ficaram sorridentes, e até acenaram para o pai e a mãe delas. E, ao descerem do ônibus foram correndo abraçarem o pai e a mãe delas. Será que Deus não pode intervir e dar uma reviravolta nesse caso. Não pode o fim de uma família ser esse.
E, a Tatiane, nisso chorou.
E, o Zacarias, nisso, falou:
- A Tatiane têm razão. Ambas ficaram alegres ao verem a casa delas naquele dia. Foi um momento de tão grande felicidade e alegria.
E, a Andreza, falou:
- É muito duro.
- E como é. Falou a Michelinha.
E, enquanto todos ali estavam tristes, a Sra. Rayane, falou:
- Senhora Rayane, não existe mulher mais inteligente, esperta do que tu. Foi formidável sua atuação.
E, ela, a Sra. Rayane, começou a se auto-elogiar, a falar bem de si mesma, a se avaliar bem de si própria pela maneira como agiu, e com isso justificando suas maldades, e colocando suas maldades como sendo coisas boas. E, ao se olhar no espelho, falou:
- Espelho, espelho meu, eu sou a mulher mais bonita, charmosa e inteligente de todo o país.
E, dessa forma começou a se auto-endeusar, e a tomar uma atitude narcisista e egoísta. E, enquanto ela comemorava, lá na Fazenda o clima era só de tristeza. E, a Cristina, falou para a Beatriz:
- Hoje a Sra. Rayane faz às maldades dela, mas um dia Deus mesmo irá cobrar caro por todas às maldades praticadas por ela.
E, a Beatriz, falou:
- Disso, Cristina, eu tenho a mais plena e absoluta certeza.
E, em seguida, a Beatriz olhou no relógio e se aproximou do seu pai, e falou:
- Papai, se esqueceu do plebiscito?
- Claro que não, minha filha. Eu estava me arrumando. E, vou aproveitar à minha ida à cidade para falar com o Meritíssimo Senhor Juiz para tratar desse triste episódio, e para ver o que pode ser feito quanto ao caso. E, eu irei votar pela restauração da Monarquia.
- E eu vou contigo, meu genro. Falou o Sr. Francisco.
- Melhor irmos em dois, meu sogro, do que um sozinho. Falou o Sr. Henrique.
E, em seguida, ambos saíram e foram. O Sr. Henrique também era monarquista e desejava o retorno da Monarquia em Safira do Sul. Havia em todo os Estados Unidos de Safira do Sul muitos que desejavam a restauração da Monarquia, e também haviam aqueles que desejavam a manutenção da República. E, a Beatriz decidiu ir acompanhando o pai dela e o vô dela. E, o Marcelo, o Samuel, a Tatiane, a Cristina e a Michele decidiram irem também acompanhando o Sr. Henrique e o Sr. Francisco. E, a Michele, perguntou para a Beatriz:
- O que se entende aqui em Safira do Sul por Estado Confessional?
- Se entende o seguinte: Que o Estado reconhece a fé Cristã como sendo a fé verdadeira, e a Deus como estando acima do Estado, e que portanto, os nossos governantes devem serem justos, criarem leis justas, não abusarem do poder que lhes foi outorgado, sabendo que um dia hão de prestarem contas diante de Deus. E, se entende também que o Estado deve respeitar a religião cristã e garantir a liberdade religiosa e de expressão para todos os credos e crenças religiosas. E, com isto, o Estado reconhece que a sua autoridade provém tão somente de Deus e unicamente de Deus. Respondeu a Beatriz.
E, a Michele, nisso falou:
- Entendi. Foi muito boa a explicação.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Michele, entendemos também que o Estado foi instituído por Deus por causa da pecaminosidade humana, e que a função do Estado é punir os criminosos, garantir a segurança pública, garantir que toda a sociedade viva em paz. Entendemos que não é função do Estado a melhoria na educação, saúde, habitação, nem a geração de empregos. Entendemos que não é função do Estado dar assistência social ou trabalhar no social. E, entendemos que o Estado não deve legislar sobre questões de família e de religião, pois questões da esfera familiar ou da esfera religiosa não são da alçada do Estado.
- E por que desejam restaurarem a monarquia? Não poderiam ficarem com o regime republicano? Perguntou a Michele.
E, o Sr. Henrique, respondeu:
- Pois consideramos que o melhor regime para o nosso estimado país seja a monarquia. Não consideramos o Regime Republicano como sendo o mais adequado para a nossa nação.
E, em seguida, a Michele, perguntou:
- E o Prefeito está hoje na prefeitura?
E, a Beatriz, respondeu:
- O Prefeito só aparece na prefeitura de 15 em 15 dias, pois por aqui quase não há o que fazer. E, os vereadores só se reúnem na última quinta-feira do mês para ouvirem a prestação de contas do Sr. Prefeito.
- Que aliás, é sempre a mesma. Complementou a Cristina.
- E vereadores e prefeito só recebem pôr mês 30 safirs como salário. Nada mais que justo. Falou o Marcelo.
- E na maior parte do tempo aonde fica o prefeito? Perguntou a Michele.
- No sítio dele. Respondeu a Beatriz.
- E cuidando das galinhas, com certeza. Falou a Tatiane.
E, o Samuel, falou:
- E às vezes está viajando pelo país. Isso é o que chamamos de tradição Sul-Safiriana de Governar.
- E nós gostamos disso. Falou a Beatriz. - Pois esses são os nossos costumes e tradições. Complementou ela.
E, a Michele, perguntou:
- E, os vereadores?
- Agem da mesma forma. Respondeu a Tatiane.
E, a Cristina, falou:
- E, o Salário de cada vereador é de apenas 20 safirs por mês.
- E quais são os vossos vereadores? Perguntou a Michele.
- Os mesmos das últimas costumeiras quatro legislaturas. Respondeu a Beatriz. - E não está bom? Perguntou a Beatriz.
- E o vosso prefeito? Perguntou a Michele.
- É o mesmo prefeito há 20 anos. Respondeu a Beatriz. - E tá bom demais. Nem precisa mudar. Se mudar estraga. Complementou ela.
- E a urna como é? Perguntou a Michele.
- De papel, segundo às fortes tradições e costumes de Safira do Sul. Respondeu a Beatriz. - Progresso é manter a tradição das urnas de papel. Complementou ela.
E, a Michele, falou:
- Nem esperava um país cujo povo pensasse assim.
E, a Beatriz, falou:
- Michele, nunca foi do interesse da nossa nação ser igual às outras nações. E decidimos desde a nossa origem que não seguiríamos modismos ou coisas de qualquer outra nação, mas que seríamos sempre uma nação diferente de qualquer outra nação, não importando o preço a pagar.
- Entendo. Falou a Michele.
E, a Michele, ouvindo isso, começou a achar bem mais interessante esse país, que aos poucos ia conhecendo bem melhor. E, após andarem bastante, finalmente chegaram ao local da votação. E, a Beatriz viu o Jepherson, que era o Republicanista. E, ambos se entreolharam. E, o Jepherson, perguntou:
- Qual o resultado você acha que será dado no final desse plebiscito, Beatriz?
- Claro que monarquia, Senhorzinho Jepherson. Respondeu a Beatriz.
- Claro que vai ser República, Senhorita Beatriz. Falou o Jepherson.
E, a Beatriz, olhou para o Jepherson, e disse:
- Jepherson, vamos às razões pelas quais a monarquia é muito melhor do que a república.
- Eu te garanto, Beatriz, que a república é muito melhor do que a monarquia. Falou o Jepherson.
- Jepherson, numa monarquia temos um rei que reina sobre a nação, temos uma família Imperial. E, além disso, numa monarquia é respeitada a vontade da população. Os impostos numa monarquia são baixíssimos enquanto numa República, cada Presidente que entra quer arrecadar mais do que o outro. Numa monarquia o Rei conhece os problemas de segurança da nação, e como é vitalício o seu reinado, ele pode planejar com bastante calma a melhor forma de diminuir a criminalidade e garantir que a segurança da população seja totalmente eficiente. Numa República o Presidente da República têm apenas quatro anos no poder e têm que planejar a curto prazo, o que muitas vezes, inviabiliza um melhor planejamento para se combater a criminalidade.
E, o Jepherson, falou:
- Numa República temos um Presidente que governa uma nação por quatro anos, que após quatro anos pode ser tirado. E, o Presidente têm uma família. E, portanto, temos uma família presidencial, Beatriz, que é muito melhor do que uma família Real. E, qualquer cidadão, numa República, pode vir a ser governante, e pode fazer um bom planejamento a curto prazo para conter a criminalidade. E, se um presidente não for bom, pode-se substituí-lo por outro através do voto. E, numa República, se um presidente aumentar os impostos, o seu sucessor pode diminuir os impostos, tornando-os mais baixíssimos do que os impostos de uma monarquia.
E, a Beatriz, falou:
- Senhorzinho Jepherson, teoricamente, sim, mas na prática, todo governo republicano sempre acaba aumentando os impostos, e se em nosso país não há um aumento colossal de impostos se deve a forte influência das Igrejas Cristãs e dos monarquistas, que com forte pressão conseguiram com que um dispositivo constitucional limitando os impostos a até uma certa porcentagem fosse aprovado, o que impede os Republicanos de aumentarem os impostos conforme suas vontades. E, saiba, Senhorzinho Jepherson, enquanto numa Monarquia se sustenta apenas o Rei e a Família Real, aqui na nossa República, além do Presidente e sua família, são sustentados pela nossa nação o vice-presidente, ministros, 9 ex presidentes e ex vice-presidentes e suas respectivas famílias.
- O quê que você está me falando, Senhorita Beatriz? Perguntou espantadíssimo, o Jepherson.
- Isso mesmo que eu a cabo de lhe dizer, Senhorzinho Jepherson. - Quer uma prova daquilo que lhe estou dizendo ou já basta o que eu te disse? Perguntou a Beatriz para o Jepherson.
- Quero só ver se a senhorita têm provas do que diz. Falou o Jepherson.
- Venha comigo que eu te provo. Falou a Beatriz.
E, ela, o levou até a Biblioteca pública ficava ali perto, e pegou a Constituição e leu o texto que tratava da questão da qual ela estava tratando com o Jepherson. E, ele, espantado, e não acreditando, pegou a Constituição e leu com os próprios olhos, e após isso, falou:
- Mas, nem chega aos gastos que é gasto para se manter uma Família Real.
E, a Beatriz, lhe disse:
- Isso que é o que eu chamo, Senhorzinho Jepherson, de querer ignorar o óbvio. E, o óbvio é que numa República se gasta muito mais para a manter do que se gasta para manter uma monarquia. Tu podes dizer que a nossa república é a república mais barata do mundo atual. Sim, isso é verdade. Mas, porém, também é verdade que é mais cara do que a monarquia que outrora houve aqui em Safira do Sul. Fatos são fatos e não podem serem mudados ao nosso gosto.
E, ele, falou:
- Suponhamos que você esteja certa, e hoje a monarquia ganhe nesse plebiscito. Suponhamos isso: e se um Rei for injusto e autoritário, o que se poderá fazer contra o rei, visto que o rei reina até o fim de sua vida?
E, a Beatriz, respondeu:
- Se caso um rei for injusto e autoritário e não cumprir a lei, ele poderá ser deposto pelo parlamento monárquico. Por dois terços dos votos do Parlamento Monárquico um rei pode ser deposto, e outro pode ser Coroado rei.
- E se a Família Real estiver envolvida em atos de corrupção, o que nesse caso se poderá fazer? Perguntou o Jepherson.
- Se caso a família real estiver envolvida em atos de corrupção, por dois terços dos votos do Parlamento Monárquico a Dinastia de tal Família Real é totalmente destituída e se é escolhida uma outra Dinastia, a qual deverá ser formada por outra Família Sul- Safiriana. Respondeu a Beatriz.
= Bom, Bom e Bom, minha amiga Beatriz, apesar de suas respostas serem coerentes, e de você saber defender bem a sua posição. o que é altamente louvável, eu prefiro mil vezes a República do que a Monarquia. Mas, porém, respeito a tua opinião.
E, a Beatriz, disse:
- Bom, Jepherson, você é um ótimo debatedor, e apesar das nossas discordâncias acerca de tal assunto de extrema relevância, respeito tua opinião apesar de totalmente discordar de você sobre Regime Político.
E, em seguida, ambos apertaram às mãos dando um fim aquele debate sobre Monarquia ou República. E, passou-se o Tempo, e já era 17:49 da tarde, e já estavam na Fazenda, e o Sr. Henrique, falou:
- Diretora Amanda, segundo palavras do Meritíssimo Sr. Juiz, sendo que a Beatriz e a Paulinha são minhas filhas, independente de elas estarem inscritas no Orfanato Rouxinol, e independente de não ter sido dada baixa na inscrição delas no Orfanato Rouxinol, a partir do momento em que elas são minhas filhas e que já estão comigo, elas não podem serem tiradas das minhas mãos nem por decreto de lei. E, quando a transferência do Orfanato, o Juiz me disse que a Sra. Rayane não o pode fazer isso, agora, pois está respondendo na justiça a um crime de desvio de dinheiro e de falsificação de documentos. E, segundo o que ele me disse, pois teve acesso ao caso, parece que esse Orfanato não pertence a Sra. Rayane, mas a Sra. Rayane falsificou documentos para parecer diante da justiça de que o Orfanato era de propriedade dela. É um outro Juiz que está cuidando do caso, mas como ele é Juiz, ele pode ter acesso ao caso, e o máximo que ele pode informar sobre tal caso é isso que estou te relatando.
E, a Diretora Amanda, falou:
- E se isso for verdade, Sr. Henrique, qual será o futuro desse Orfanato? E dessas crianças?
- Isso eu não sei, Diretora Amanda. Mas, poderemos fazermos o possível, conforme às leis de nossa nação, para que o Orfanato não seja extinto, e para que essas crianças não fiquem abandonadas. Respondeu o Sr. Henrique.
E, às 19:00 horas da noite, foi o jantar, e após o jantar, a Francislaine, olhou para a Beatriz, e disse:
- Bom, Beatriz, já está com sono ou não?
- Ainda não. Respondeu a Beatriz. - Estou pensando em tudo o que aconteceu hoje. Foram tantas coisas que hoje aconteceram. Complementou ela.
E, a Patrícia, falou:
- São muitas lembranças que tenho na minha memória desses últimos dias.
E, a Francislaine, falou:
- É, Patrícia e Beatriz, fico a me perguntar, o que será de nós daqui uns meses e daqui algumas décadas?
- Daqui algumas décadas nós três seremos velhinhas, teremos cabelos brancos, e já não teremos o mesmo vigor físico da nossa juventude. É bom nos prepararmos para tal época. Respondeu a Beatriz.
- Eu é que não quero ficar velhinha tão cedo. Respondeu a Patrícia.
- Mas um dia ou outro vai ficar, Patrícia. E, não adianta querer fugir disso. Falou a Beatriz. - Não estamos na terra do nunca. Complementou ela.
- Bem que eu gostaria de ir para a terra do nunca. Falou a Tatiane. - Ali, com certeza, assim como o Peter-Pan, eu não cresceria. Complementou ela.
- Mas, todos temos que um dia crescer. Falou a Francislaine. - Essa é a vida. Complementou ela.
E, a Beatriz, olhou para elas, e disse:
- Temos que nos conformarmos com o fato de que não seremos crianças para sempre, adolescentes para sempre, e de que um dia seremos adultas, e depois velhinhas. Não adianta fugir da realidade.
= Mas, não podemos desprezar a nossa juventude. Falou a Milena.
- Correto. Falou a Beatriz.
- Já vou dormir. Falou a Cristina.
- E eu também. Falou o José.
- É melhor ir dormir, pois amanhã temos que levantarmos cedo. Falou o Marcelo.
E, a Marcela, falou:
- - Bom, também já vou dormir. Boa noite para todos, e durmam bem, e que Deus vos abençoe.
- Amém! Falaram.
E, aos poucos, um a um foram indo para a cama dormirem e descansarem de mais um dia que ali tiveram. E tinham bastante aventuras e outras coisas para recordarem e contarem.
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