29 CAPÍTULO
- Agora, só me faltava você agora ser a minha mãe, Tatiane. Falou a Beatriz.
- Mas, duvido que a sua mãe se te ver assim não irá concordar comigo. Falou a Tatiane.
E, nisso, a Beatriz decidiu ir tomar banho. E, enquanto ia, a Tatiane viu uma pequena máscara cair no chão, e foi e pegou, e disse:
- Será que a Beatriz é a Detetive Rural Super Pink?
E, a Beatriz, logo voltou, e falou:
- Me devolve isso, Tatiane.
- Tá bom, Beatriz. Eu já iria te devolver. Respondeu a Tatiane.
E, a Tatiane, logo foi para o dormitório das meninas, e deitou-se em sua cama, e em seus pensamentos, se perguntava: Será que a Beatriz é a Detetive Rural Super Pink? E por que ela estava carregando aquela máscara? O que será que a Beatriz têm a ver com a Detetive Rural Super Pink? Será que se conhecem e são amigas? Será que tudo isso não passa de mera coincidência? Ou será que é apenas uma fantasia que a Beatriz comprou e que não têm nada a ver com a Detetive Rural Super Pink?
E, passou-se mais aquele dia, e já era o dia 20 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Terça-feira. E, já era 6:20 da manhã, e a Beatriz estava deitada na rede. E, a Francislaine, perguntou:
- Beatriz, não vai a Academia Educacional estudar?
E, a Beatriz olhou fixamente para ela, e após alguns segundos de silêncio total, respondeu:
- Francislaine, estou enfadada dos estudos. Estou enfadada de ficar estudando. Estou cansada de ficar das sete da manhã ao meio dia na sala de aula. Estou cansada de ficar lendo esses livros didáticos e de os ficar levando. Estou cansada de fazer tarefas. Já não aguento mais. Quero descansar disso tudo. Quero respirar novos ares. E, novos ares significa ficar longe dos estabelecimentos de ensino.
E, a Tatiane, ao ouvir isso, falou:
- Francislaine, deixa, é melhor ela ficar uns dias sem ir estudar para refrescar a cabeça e descansar um pouco. Quem sabe depois desse tempo de descanso ela tenha um ânimo renovado para ir a Academia Educacional?
- Tens razão, Tatiane. Falou a Francislaine.
E, a Beatriz, ouvindo a ambas, logo falou:
- Bom, meninas, há momentos na vida que temos que tomarmos uma decisão. Não se pode ignorar que todos somos seres responsáveis, e que portanto, tomamos decisões de forma responsável. Isto posto, deixo dizer uma coisa: cada ser humano é diferente do outro. E, cada ser humano têm suas próprias limitações e seus próprios limites, os quais só o próprio sabe. E, isto posto, parto para o ponto seguinte: Para mim, já estudei o suficiente, já aprendi o suficiente, já não tenho mais a mesma vontade de antes de estudar. Já não estou mais com vontade de estudar. Eu posso até continuar indo na Academia, e ser bem comportada, mas não tenho mais vontade de continuar estudando. O que isso significa? Significa simplesmente o seguinte: mesmo que eu vá, só vai estar lá o meu corpo físico, mas a minha mente vai estar a quilômetros de distância de lá. Não vai estar mais prestando atenção nas aulas, ainda que eu olhe para a frente. Eu tenho a plena certeza de que já é hora de parar os estudos, pois será o melhor para mim no presente momento. Não estou a dizer que futuramente não o possa voltar a estudar e não possa voltar a ter vontade de estudar, mas no presente momento que estou vivendo é a melhor decisão a ser tomada, é a melhor solução para mim. Quanto ao futuro somente Deus o sabe. Entenderam, meninas?
- Sim. Responderam ambas.
E, logo toda a turma ali saiu e foi cada um para o estabelecimento em que estavam matriculados, e a Beatriz ficou, pois já não tinha mais nenhuma vontade de continuar estudando. E, passou-se um certo tempo, e já era 6:45 da manhã, e lá na Academia Educacional. a Diretora Joyce Aline Renata, perguntou:
- Cadê a Beatriz, que sempre vêm convosco? Não veio ontem, e hoje não vêm novamente. O que está acontecendo com ela?
E, a Francislaine, se aproximou da Diretora, e respondeu:
- Diretora Joyce, ela está sem vontade de estudar, cansada de estudar, muito enfadada com os estudos; Ela quer descansar, ficar sem estudar por uns tempos. Resumindo: resolveu parar com os estudos por já não ter mais vontade de estudar.
E, a Diretora Joyce Aline Renata, falou:
- Compreendo. Muitos estudantes acabam mais dia menos dia chegando a esse estágio de não ter mais vontade de estudar. É melhor que ela fique um tempo longe dos estudos, pois quem sabe mais dia menos dia volte a ficar animada e fique com sua vontade de estudar renovada. Já passei também por isso aos 14 anos de vida. Portanto, compreendo e entendo. Agora, podem entrando.
E, a Cristina, falou:
- Também a cabecinha da Beatriz não suporta muitas coisas.
E, o Samuel, falou:
- Bom, Cristina, cada pessoa têm seus próprios limites, e nem todos são iguais. A Beatriz estudou muito, e com certeza, chegou ao seu limite. Mas, é até melhor que ela fique lá na Fazenda, pois assim ela pode ficar cuidando do Ventania, o cavalo preferido dela.
E, o Zacarias, falou:
- No Ventania ninguém pode mexer.
- Não exagere, Zacarias. Falou a Cristina.
E, após isso, passaram-se às horas, e já era 10:12 da manhã, e na Escola, a Tatiane olhou para o Relógio atentamente, e logo disse:
- Bem que gostaria de viajar, ficar um pouco bem longe daqui.
E, a Milena, falou:
- Está cansada de estudar, Tatiane?
E, a Tatiane, respondeu:
- Milena, ficar cinco horas aqui dentro é muito. Aliás, estudar até um certo ponto é bom, mas passando desse certo tempo é um tédio.
E, a Marcela, falou:
- Quando eu chegar na Fazenda só quero almoçar e deitar e dormir, e só acordar no ano 2800;
- Ufa! Então, Marcela, quando você acordar nós nem vamos mais estarmos aqui. Ah! E não esqueça de dar nossas saudações ao povo do ano 2800, tá bom? Falou a Tatiane.
- Muito engraçadinha você é, Tatiane. Falou a Marcela.
- Eu acho melhor ir fazer tricô. Falou a Francisquinha.
- Marcelo, meu irmãozinho, por favor me devolva a minha caneta. Falou a Patrícia.
- Patrícia, minha irmãzinha, venha pegar se for capaz. Falou o Marcelo.
- Todo recreio é a mesma história a se repetir. Falou o José.
E, enquanto isto, lá no Centro Educacional...
- Paulinha. Falou o Bernardo.
- O que é Bernardo? Perguntou a Paulinha.
- Você viu o Edílson? É que eu preciso conversar com ele, Paulinha. Respondeu o Bernardo.
- Ele está com a Beatriz Carina. Respondeu a Paulinha.
E, a Renata, disse:
- Sempre a Beatriz Carina e o Edílson se encontram no mesmo lugar.
- Já estou indo. E obrigado, meninas. Falou o Bernardo.
E, lá debaixo do pé de Jabuticaba, o Edílson e a Beatriz Carina estavam conversando.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Edílson, se queres ser meu namorado terás que pedir a minha mão em namoro para o vô da Paulinha e da Beatriz, ou seja, para o Sr. Francisco. Do contrário nada feito.
E, o Edílson, falou:
- Tá bom, eu pedirei, Beatriz Carina.
E, logo o Bernardo, apareceu e disse:
- Edílson, eu preciso conversar contigo.
- Bernardo, é que eu estou conversando com a Beatriz Carina.
- Eu sei. Falou o Bernardo. - Mas é urgente. Complementou o Bernardo.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Edílson, converse com o Bernardo, que agora irei conversar com a Paulinha e com a Renata.
E, ali no Centro Educacional também estudavam a Michelinha e a Michele. A Andreza, o Sílvio e o Vítor estudavam na Escola, e o Eduardo estudava na Academia Educacional. E, o Tempo passou rapidamente, e já era 13:35 da tarde. E, a Beatriz, estava na cama, deitada e dormindo. E, a Beatriz Carina, falou:
- A Beatriz está muito estranha. Ela só comeu um pouco e foi deitar e dormir. O que está acontecendo com ela?
- Problema de saúde não é. Falou a Milena. - Pois ela anda muito bem de saúde. Complementou a Milena.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Meninas, a Beatriz, minha neta, anda muito desanimada.
- O que podemos fazer para animá-la? Perguntou a Tatiane.
- Não sei. Respondeu o Sr. Francisco.
E, a Diretora Amanda, ouvindo essa conversa, falou:
- Se ela continuar assim ela vai acabar morrendo.
E, o Sr. Henrique, foi ao quarto da Beatriz, e lha disse:
- Minha filha, por favor, se anime. Não fique nesse estado. O que te aconteceu, minha filha? Alguém te magoou?
E, a Beatriz nada disse, nada respondeu, ficou quieta. O que poderia ser aquilo? O que poderia estar lhe acontecendo? E, a Sra. Isabel. falou:
- Minha filha, o que é? Qual é o problema? Parece não estar bem.
E, a Beatriz nada disse. E, a Paulinha, pôs a mão no braço da Beatriz, e disse:
- Minha irmã, diga alguma coisa?
E, logo começou a chorar. O que poderia ser aquilo? Seria um pesadelo? Será que a Beatriz havia morrido? E, a Paulinha, falou:
- Minha irmã, não morra. Reaja logo. Diga alguma coisa. Não quero te perder minha irmã.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Vou chamar o Médico Fernando. Quem sabe haja alguma resposta. Isso não está normal.
- Eu vou chamar o Pastor Maurício, e pedir-lhe que ore pela nossa filha, Beatriz. Falou a Sra. Isabel.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Paulinha, é melhor deixarmos sua irmã aí deitada. Vai pra fora, e fique com às meninas e com os rapazes.
- Tá bom, Papai. Falou a Paulinha.
E, a Paulinha, logo fez o que o seu pai lhe pediu. E, a Beatriz continuou ali sem nada dizer ou falar. Seria apenas sono? A Beatriz apenas estaria dormindo? Ou ela estaria em estado de coma? Eram muitas às perguntas que se passavam na cabeça tanto do Pai como da Mãe da Beatriz, e perguntas sem nenhuma resposta.
E, chamaram o médico Fernando e o Pastor Maurício, que acabaram por chegarem na mesma hora e no mesmo momento. E, o Médico Fernando, falou:
- Pastor Maurício só espero que a nossa paciente só esteja com algum problema espiritual.
E, o Pastor Maurício, falou:
- O que eu espero é que ela só esteja dormindo, e que não seja problema algum, Médico Fernando.
- Se for só sonho será bem melhor. Falou o médico Fernando.
E, ambos logo ao chegarem foram para o quarto que a Beatriz estava. E, o Sr. Henrique, falou:
- A minha filha comeu pouco e veio aqui e deitou, e até agora está desse jeito.
- Deixo examiná-la. Falou o médico Fernando.
E, nisso, a Beatriz abriu os olhos e olhou, e falou:
- O que significa isso tudo? Alguém está doente aqui? Ou alguém aqui morreu? Estava até agora dormindo sossegadamente, tendo um lindo sonho, sonhando com o meu Príncipe Encantado, e quando acordo e abro os olhos vejo o meu Pai, o Pastor Maurício, o Médico Fernando, a minha Mãe. Oras, oras, oras, eu não estou doente e nem estou morta. Estou viva e já estou acordada, só estava dormindo um pouco e descansando um pouco, para pôr a minha cabecinha em ordem. E, agora, poderiam me darem licença, pôr favor?
E, o Pastor Maurício, falou:
- Pelo visto ela acabou de acordar.
E, o Médico Fernando, falou:
- Beatriz, você acabou de assustar a todo mundo. Já estava até pensando em interná-la.
E, a Beatriz, falou:
- Médico Fernando, lamento te informar, mas não será tão já que irei para o hospital. Pode ter certeza de que não será tão já que o teu desejo de me internar será concretizado. Ufa! Então finalmente dei um susto?
E, ao ela falar "ufa! Então finalmente dei um susto?", ela mesma acabou rindo, e todos ali riram também, pois não conseguiram conter a risada. E, após isso saíram do quarto, e ela logo se trocou e saiu para fora. E, ao sair para fora, falou:
- Atenção! Quero todos na Sala do Orfanato, pois preciso de fazer um pronunciamento muito importante e da máxima importância.
E, todos foram para a Sala do Orfanato Rouxinol, e a Beatriz subiu a escada, e vendo a todos embaixo na sala fez sinal para que ficassem de uma forma em que ela pudesse ver a todos, e assim o fizeram, inclusive seu pai e sua mãe. E, o Sr. Francisco, falou:
- Que pronunciamento será esse?
- Já até imagino. Respondeu a Beatriz Carina.
E, a Beatriz pediu silêncio, e todos ficaram em silêncio. E, após isso, a Beatriz, olhando para todos, falou:
- Senhor Henrique, meu Pai; Sra. Isabel, minha mãe; Diretora Amanda, Sr. Willians, Sr. Francisco, meu vô, Paulinha, minha irmã; médico Fernando, Pastor Maurício, e todos vós que aqui estais. Hoje, dia 20 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - terça-feira, venho me pronunciar sobre algo que aconteceu aqui hoje. Hoje, na hora do almoço não estava com muita fome, e estava muito cansada e com sono, e por isso comi pouco e fui deitar na minha cama, e dormir um pouco. E, isso o fiz para descansar um pouco e para repor todas às minhas energias. Mas, porém, tudo poderia ter sido mais uma das minhas inumeráveis deitações e dormições como se diz por essas bandas. E, eu estava dormindo tranquilamente e sossegadamente. tendo um lindo sonho com o meu príncipe encantado. No meu lindo sonho, sonhei que estava andando por uma linda estrada de terra, cheia de árvores e de flores, e de repente, aparece um lindo príncipe encantado montado num lindo cavalo branco, e que vestia uma linda calça branca, e uma linda camisa branca e um lindo terno branco. E, ele calçava um lindo sapato branco e estava com um lindo chapéu branco na cabeça. E, de repente, ele me deu um lindo buquê de flores, e me pediu em casamento, e me disse ser um Príncipe. E, ele me levou para o seu lindo castelo, e me fez montar naquele lindo cavalo branco. O Castelo era muito bonito, e ao redor do Castelo havia um lindo jardim de flores, flores de todos os tipos e tamanhos. Dancei com ele valsa, e após um período ali me casei com ele e me tornei numa Princesa Real. E não demorou muito tempo, sonhei que tinha tido filhos e filhas com ele, que brincavam ao meu redor e me chamavam de mamãe. E sonhei que fui feliz para sempre com ele. E, aí quando acordo desse meu lindo sonho, vejo minha mãe, meu pai, o pastor, o médico ao meu redor. Oras, pessoal, eu não estava doente não. Eu só estava dormindo, tendo esse sonho bonito e lindo. Oras, não precisavam se preocuparem tanto assim comigo. E, outra coisa, enquanto for da vontade de Deus eu vou estar aqui neste mundo, e viverei juntamente convosco. Eu só vou partir dessa vida no dia em que Deus tiver determinado que irá me levar. Até lá, não fiquem achando que estou morrendo não ou que estou morta. Calma pessoal, pois eu estou viva. E termino por aqui esse pronunciamento.
E, após isso, ela desceu, e todos foram saindo dos seus lugares. E, a Tatiane, falou:
- Pensei que esse pronunciamento demoraria uma hora.
E, a Paulinha, falou:
- Só têm que ser a minha irmã para fazer esse tipo de pronunciamento.
E, logo o Pastor Maurício e o Médico Fernando foram embora. E, passou-se um certo tempo, e já era 17:45 da tarde, e a Michele, olhou para a Beatriz, e perguntou:
- Beatriz, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul, é necessário fazer faculdade de medicina e ter diploma para ser médico, ou não precisa de nada disso?
E, a Beatriz olhou bem fixamente nos olhos da Michele, e após alguns segundos em silêncio, respondeu:
- Bom, Michele. aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul não é necessário fazer faculdade e nem ter diploma para ser médico, e nem é necessário ser filiado a alguma ordem de médicos para ser médico, basta tão somente o seguinte: gostar da área de medicina, ter capacidade e competência, e demonstrar isso na prática. O Bom médico não é conhecido pelo seu diploma, mas pela sua competência. O médico Fernando não têm nenhum diploma de médico e nem fez nenhuma faculdade de medicina, como todos os médicos aqui não fizeram, mas demonstra na prática ter total competência para ser médico, e mostra ser um médico por excelência. Aliás, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul não é necessário curso algum, faculdade alguma e nem diploma algum para exercer alguma profissão, basta simplesmente gostar do que faz, ter capacidade e competência, e demonstrar na prática ter competência para o exercício de tal profissão. Entendeu Michele?
- Sim, Beatriz. Respondeu a Michele.
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