52 CAÍTULO

 

13 de Maio do ano do Senhor de 2032 - Quinta-feira. E, já era 16:15 da tarde. E, o Sr. Alexsandro Roberto Miguel Nuno Alves estava ali no Reformatório, e falou:
- A Beatriz Regina e a Paula esqueceram de assinarem o documento de liberdade delas. Hoje foi dada a elas a liberdade,, e esqueceram de pegarem às coisas delas e de assinarem esse documento.
O documento de liberdade era o documento que declarava que a pessoa já não tinha mais dívida alguma com a justiça, e de que já se tinha cumprido toda a pena.
E, a Mariana, que ali estava, falou:
- Diretor, o que está a falar?
- Cadê a Beatriz Regina e a Paula? Parece-me que fugiram, diretor. Falou o Ednam.
E, o Sr. Alexsandro, falou:
- Ednam, elas não fugiram. Elas já cumpriram toda a pena e eu falei para elas que elas já tinham cumprido toda a pena e que portanto já podiam irem embora. Mariana, elas ao ouvirem a tal notícia, ficaram tão eufóricas, que saíram correndo, pelo portão que eu tinha deixado sem cadeado, e esqueceram de assinar esse Documento de Liberdade e de pegarem às coisas delas. É isso o que me preocupa. E, agora, vai saber aonde elas estão.
- E quando nós teremos a nossa liberdade? Perguntou o Matheus.
- Calma. Vou ter que ver os vossos casos. Mas, porém, pelo que sei são órfãos, tanto de pai como de mãe, e não tendes parentes. E isso significa o seguinte, terei que os levar para um Orfanato. Respondeu o Sr. Alexsandro.
E nisso, entrou um Policial, e falou:
- Sr. Alexsandro, acabo de ver duas garotas< a saber: a Beatriz Regina e a Paula, indo a um enterro juntamente com outras duas garotas idênticas a elas. Pelo visto devem terem fugido daqui do reformatório. Já avisei a polícia para que no momento mais adequado elas sejam pegas e trazidas de volta.
E, o Sr. Alexsandro, falou:
- Sr. Policial, não precisa de prendê-las. Elas já cumpriram a pena delas. Elas só precisam de assinarem o Documento de Liberdade e pegarem às coisas delas, e mais nada.
E, enquanto isso, no velório da Sra. Rayane...
O corpo da Sra. Rayane estava no caixão. Às pessoas olhavam e viam o corpo daquela mulher imóvel, e a aparência não era nada agradável. Um dos sobrinhos da Sra. Rayane, ao se aproximar do caixão, e era o Fábio Lucas, olhou ela, e falou:
- Tia Rayane, por quê não fostes lá na minha casa? Queria tanto te mostrar o caminhãozinho que comprei nessa última semana.
E, uma mulher passou entre os que estavam ali no velório, com uma bandeja cheia de verduras, oferecendo verduras. E a que devia ser a mãe da Sra. Rayane, falou:
- Não, obrigada.
E, um senhor pegou e comeu verdura com às mãos. Ali em Safira do Sul só se comia verdura nos funerais ou em hospitais. Se uma pessoa comece verdura significava duas coisas apenas: ou estava doente ou estava de luto. Mas nenhuma pessoa sã ali comia verdura a não ser que estivesse de luto.
E, uma sobrinha da Sra. Rayane, a Isabela Maria, que era irmã do Fábio Lucas, falou:
- Morreu com uma cara feia a Tia Rayane. Até parece que estava vendo alguma coisa horrorosa, ou alguma coisa horrível estava vindo a pegar ela. E...
E, nisso, o pai dela, falou:
- Isabela Maria, tenha o mínimo de respeito e de consideração, pois ela apesar de tudo, era sua tia. E, ainda que não fosse um amor de pessoa, ela é sua tia. E se continuar com esse mau comportamento aqui no velório da sua tia, quando chegarmos em casa vou te corrigir e você ficará de castigo, receberá o merecido castigo físico.
- Sim papai. Falou a Isabela Maria.
E, em seguida a turma do Orfanato entrou ali e olharam o caixão. E, a Beatriz, ao olhar a Sra. Rayane, falou:
- Como bem diz a Bíblia Sagrada: “Os olhos dos que agora me vêem não me verão mais.”
E, a Tatiane, falou:
- Como é a vida: num minuto está a conversar conosco, a falar conosco, a dar ordens e a fazer coisas. No minuto seguinte se parte dessa vida, e nada mais sabe do que ocorre aqui na face da terra.
- Como bem diz em Eclesiastes: “O coração dos tolos está na casa da alegria. Mas, o coração dos sábios está na casa do luto.” Falou a Paulinha.
E em seguida cumprimentaram todos os parentes da Sra. Rayane.
E, ao chegar às 17:00 horas da tarde, foi feito os ritos fúnebres. E após tudo isso ter sido feito, uns 6 homens pegaram o caixão, e foram carregando para o local em que ela haveria de ser enterrada, ali naquela fazenda dos parentes dela.
Ah! Ia me esquecendo, a Michele e a Micaela também estavam nesse enterro. A Micaela até estranhou o fato de verdura ser servida num velório, mas a Michele explicou para ela. E, a Micaela, falou:
- Então só se come verdura por aqui se estiver de luto ou se estiver doente?
- Correto. Falou a Michele. - Portanto, se você estiver a comer verdura: ou você está de luto ou está doente. Ou uma coisa ou outra. Complementou a Michele.
E foram andando, caminhando, seguindo o cortejo. O fato de o rito fúnebre não ter sido religioso era pelo fato de a Sra. Rayane não seguir a nenhuma religião, não ter religião, o que não quer dizer que ela não cresse em Deus ou em alguma coisa.
A Beatriz Regina e a Paula seguiam quietas como todos ali estavam.
Após andarem durante um certo período de tempo, pois grande era aquela fazenda, chegaram no fundo da fazenda, aonde já se tinha vários túmulos da mesma família. E havia ali um túmulo aberto, um novo túmulo. E, o pai do Fábio Lucas e da Isabela Maria, falou:
- Agora, vamos abrir o caixão pela última vez, para que todos possam darem a despedida final a Sra. Rayane, minha irmã. E após isso, a enterraremos.
E, o pai do Fábio Lucas e da Isabela Maria, se chamava Alberto Lucas Rodrigues Bernardes.
E foi aberto o caixão, e pela última vez olharam para o corpo da Sra. Rayane. E, após todos a verem pela última vez, foi fechado o caixão, e ela foi enterrada. Era a última vez que a viam. Logo depois toda a turma do Orfanato Rouxinol e da Fazenda do Sr. Henrique, foi embora, e chegando de volta a Fazenda, a Beatriz Regina, a Paula, a Beatriz e a Paulinha, que iam mais a frente viram o Sr. Alexsandro Roberto Miguel Nuno Alves, que estava bem no portão a espera. E com ele estavam quatro policiais.
E, a Paula, falou:
- O que ele está ali fazendo? Não nos foi dada a liberdade?
- É isso o que não estou entendendo, Paula. Respondeu a Beatriz Regina.
- Não se preocupem. Tudo vai se esclarecer. Falou a Beatriz.
E, a Paulinha, falou:
- Só espero que não seja nada grave. Isso me preocupa e muito.
E, a Beatriz, falou:
- Calma, meninas. Tudo vai se resolver. Qualquer coisa é só chamarmos a detetive rural super pink,
E ao se aproximarem, a Beatriz, falou:
- Sr. Alexsandro, o que o trás aqui na Fazenda do meu pai, e aonde fica o orfanato Rouxinol, e ainda mais com quatro policiais?
E, ele, olhou, e falou:
- Vários assuntos. Mas, primeiro quero saber quem é aí a Beatriz Regina e a Paula. E segundo: por quê às quatro estão juntas? Por acaso viraram amigas?
E, a Paulinha, falou:
- O que queres com a Beatriz Regina e com a Paula? Elas já não foram soltas? Já não cumpriram toda a pena que lhes era devida?
E, o Sr. Alexsandro, falou:
- Meninas, como diretor do Reformatório tenho que cumprir a lei. Elas estão livres e já cumpriram toda a penalidade que lhes era devida, mas porém, na euforia pela liberdade saíram correndo do reformatório, e esqueceram de assinarem esse Documento da Liberdade e de pegarem suas coisas, que ainda estão lá no reformatório. E além disso, preciso de conversar com a Diretora Amanda sobre outro assunto.
- Eu sou a Beatriz Regina. Falou a Beatriz Regina.
- E eu sou a Paula. Falou a Paula.
- Vamos esperar o papai chegar. Falaram a Beatriz e a Paulinha para ambas.
- Papai chegar. Oras, que eu saiba ambas não são filhas do Sr. Henrique. Falou o Sr. Alexsandro.
E, nisso, às quatro contaram toda a história, todo o acontecimento. E, o Sr. Alexsandro, ao final falou:
- Eu jamais imaginaria tal coisa. Que bom que vocês, Beatriz Regina e Paula encontraram suas irmãs e toda a vossa família. Fico muito feliz por isso.
Em seguida, entraram na fazenda, e em poucos minutos, o restante da turma chegou. E, a Beatriz Regina e a Paula após lerem o documento, e após a Bia e a Paulinha também terem lido, ambas, a Beatriz Regina e a Paula, assinaram o tal documento. E ficou combinado que no dia seguinte retornariam ao reformatório só para pegarem suas coisas que tinham deixado por lá. Após isso o Sr. Alexsandro conversou na diretoria com a Diretora Amanda.
E a Beatriz Regina e a Paula, pela primeira vez após anos, voltavam a dormirem novamente em casa. E assim passou-se mais aquele dia ali naquelas bandas.
E, já era o dia seguinte, o dia 14 de Maio do ano do Senhor de 2032 - Sexta-feira.
E, era 8:15 da manhã. E, a Beatriz e a Paulinha foram juntamente com a Beatriz Regina e a Paula ao reformatório, para ajudarem a Beatriz Regina e a Paula, a pegarem às coisas delas e trazerem para a casa.
E, enquanto isso, no orfanato, a Renata, perguntou:
- E agora, como ficará a situação do Orfanato?
- Não sei. Respondeu a Francislaine.
E, o Zacarias, falou:
- Isso vai depender dos parentes da Sra. Rayane.
- O pior é se a Isabela Maria resolver aparecer por aqui todo dia. Falou a Tatiane.
E, o José, falou:
- Parece que a Tatiane não gostou da Isabela Maria.
- Dela não, mas do Fábio Lucas, sim. O irmão dela parece ser legal. Falou a Tatiane.
E, o Marcelo, falou:
- A Isabela Maria é uma boa moça.
- Pelo visto deve ter se apaixonado por ela. Falou a Patrícia.
E, a Cristina, falou:
- A Francisquinha e a Marcela, desde o dia em que foram adotadas não aparecem mais aqui. Até parece que se esqueceram de nós. A Beatriz e a Paulinha, desde ontem só ficam com a Beatriz Regina e com a Paula. Até parece que nem existimos mais para elas. A Michele quando vẽm aqui, fica mais com a Beatriz, e quando aparece a Micaela, só fica com a Micaela. Até parece que viramos fantasmas.
- Ih! Cristina. Você está assim só por que não está recebendo a atenção que tanto quer receber. Quanto a Francisquinha e a Marcela agora têm uma família, e portanto, é lógico que elas queiram ficar mais tempo com os irmãos e irmãs dela, e claro que hão de aparecerem bem menos por aqui. A Beatriz e a Paulinha reencontraram com suas irmãs, e portanto, é natural que agora fiquem mais com suas irmãs. E isso lhe devia ser motivo de alegria. Quanto a Michele, ela é brasileira, e quando vẽm aqui não têm tempo para conversar com todo mundo, então conversa com a Beatriz, e com um pouquinho com cada um aqui, e quando vê a Micaela, que é compatriota dela, é natural que queira ficar conversando com a Micaela, que já são ambas brasileiras. O que está te dando, Cristina? Ciúmes?
- Já chega, Vítor. Já falei. Não vou te dar a minha caneta e ponto final. Falou a Michelinha.
- Michelinha, venha cá. Não quer ser a minha namorada? Perguntou o Vítor.
- Vai ter que pedir a minha mão em namoro para o Sr. Francisco, o vô da Beatriz, da Beatriz Regina, da Paulinha e da Paula. Respondeu a Michelinha. - E isso quer dizer se você quiser me namorar. E ponto final. Complementou a Michelinha.
E, o Eduardo, falou:
- É Vítor, eu te falei: com a Michelinha não é mole não. Você precisa procurar uma Vitória.
- Andreza. Falou o Sílvio. - Eu te dou tudo o que precisas. Te dou um castelo, enfrento um exército, faço tudo por você. Enfrento até o Rei de Safira do Sul, se for necessário, para provar o amor que tenho por você. Complementou o Sílvio.
E, o Sr. Francisco, vendo essa cena, acabou dando risada. E, a Andreza, falou:
- Vai ter que pedir a minha mão em namoro para o Sr. Francisco.
E, passado um certo tempo após isso, e já sendo 10:15 da manhã, o Edílson, falou:
- Aquelas quatro nem sequer voltaram.
- Devem estarem trazendo uma casa inteira. Falou a Francislaine.
- Não exagere menina. Falou a Tatiane para a Francislaine.
E, enquanto isso, a Beatriz, a Beatriz Regina, a Paula e a Paulinha, já se aproximavam do Orfanato com às malas. E, ao chegarem, a Renata, falou:
- Mas vocês quatro, meninas, demoraram.
- Mas também não é fácil carregar tudo isso. Falou a Beatriz.
E, a Beatriz Regina, falou:
- Só as bonecas da Paula já dão meio caminhão.
E, a Paula, falou:
- Meio caminhão são a sua mudança, Beatriz Regina.
E, a Beatriz, falou:
- Estou de acordo com a Beatriz Regina.
E, a Paulinha, falou:
- Claro, pois às duas são farinhas do mesmo saco.
- Quem aqui é farinha do mesmo saco? Questionou a Beatriz Regina.
- Quem, a não ser às duas aí que se acham no direito de definir o que devemos ou não fazer. Falou a Paula.
E, a Beatriz, falou:
- Oiá aqui. Nós duas somos vossas irmãs mais velhas.
- Só que só por serem nossas irmãs mais velhas se acham no direito de ficar nos dando ordens. Isso é inaceitável. Falou a Paulinha.
E, nisso, apareceu a Sra. Isabel, e falou:
- Beatriz, Paulinha, Beatriz Regina e Paula, o que está acontecendo aqui em casa? Já estão brigando? Que modos são esses meninas?
- Foram elas que começaram. Falaram a Beatriz e a Beatriz Regina.
- Nós não. Elas que começaram, mamãe. Falaram a Paulinha e a Paula.
- Não quero saber quem foi que começou. E já que estão fazendo esse escândalo todo aqui, as quatro vão ficarem hoje de castigo. Todas às quatro para a parede, ajoelhadas no chão, e com às mãos na parede, e olhando para a parede. E não quero nunca mais ouvir um só pio sobre isso ou ver esse tipo de confusão. Estão avisadas. Falou a Sra. Isabel.
E, assim a Sra. Isabel pôs às suas quatro filhas de castigo, e levou às coisas que elas traziam para dentro de casa.
E, após isso, passaram-se algumas horas, e já era 15:45 da tarde, e a Milena, falou:
- Ufa! Limpar toda essa sala não é fácil.
- Eu estou me divertindo ao fazer essa limpeza. Falou a Andreza.
- Claro. Falou a Tatiane. - Pois não sabe o que é limpar aqui em c ima. Complementou.
- Você reclama de boca cheia, Tatiane. Falou a Beatriz Carina. - A limpeza é importante, pois com isso o local em que estamos fica bem mais bonito.
E, a Cristina, que estava na porta da sala, ao ver os rapazes, falou:
- Podem limpando os vossos pés, garotos, pois se ficarem com esse pé sujo não vão entrarem.
- Mais essa agora. Falou o Zacarias.
- Essas garotas só nos dão trabalho. Falou o Marcelo.
- Elas são muito cheias de frescura. Falou o Vítor.
- E bota frescura nisso. Falou o Eduardo.
- Ah! Então já que sou cheia de frescura, seu Vítor, pode ir esquecendo seu pedido para que eu seja sua namorada. Falou a Michelinha. - Pois na minha casa ninguém vai entrar dentro de casa com um pé sujo. Complementou a Michelinha.
E, a Sra. Ermelinda, apareceu ali, e olhou, e falou:
- Podem indo lavarem os pés, rapazes, pois aqui ninguém entra com os pés sujos.
E às garotas todas se reuniram ali na porta da sala com ás vassouras nas mãos, e disseram:
- Se não limparem os vossos pés, rapazes, não irão entrarem.
E, eles, em coro, disseram:
- Vocês, mulheres, são muito cheias de frescura.
E, alguns minutos depois, a Beatriz, a Beatriz Regina, a Paula e a Paulinha, saíram do castigo, sendo liberadas pela Sra. Isabel do castigo, que se lhes tinha sido impingido.
E não demorou muito após isso, e apareceu ali a Micaela, e foi ao encontro da Beatriz, e ao ver a Beatriz Regina, as cumprimentou, e perguntou:
- Quem é a Beatriz e a Beatriz Regina?
- Eu sou a Beatriz. Falou a Beatriz.
- Eu sou a Beatriz Regina. Falou a Beatriz Regina.
E, a Micaela, falou:
- Beatriz, preciso de conversar a sós contigo.
E, com isso, ambas foram na direção do rio, e lá na beira do rio, a Micaela, falou:
- Bia, minha mãe e meu pai sempre me dizem que devemos sermos uma família feliz. Mas sempre há problemas dentro de casa. Hoje meu irmãozinho sujou a casa toda e eu é que levei a culpa. Gostaria de uma família perfeita, Bia.
E, a Beatriz, olhou para ela, e falou:
- Micaela, se procuras uma família perfeita, então nem adianta vir na minha casa, pois nem na minha casa há uma família perfeita.
- Não sei o que faço. Falou a Micaela.
E, a Beatriz, falou:
- Micaela, uma família feliz nunca significou uma família sem problema algum. Toda família têm os seus problemas. Sempre haverá em toda e qualquer família os seus problemas. Temos que aprendermos a convivermos com os problemas familiares, e ajudar a nossa família a resolver os seus próprios problemas. E quanto ao seu irmão, ele ainda é um bebê. Não adianta querer que ele tenha a atitude de um garotão de uns 15 anos.
- Eu sei. Falou a Micaela. - Mas têm que pôr limites. Não adianta ficar deixando o bebêzinho sem limites. Umas palmadinhas resolveriam o problema. Complementou a Micaela.
- Sua mãe o que ela faz? Perguntou a Beatriz.
- Fica só fazendo carinho nele, e não toma atitude alguma. Claro que não estou a defender que ela espanque o meu irmãozinho. Mas, porém, o que ela anda a fazer não vai ser bom para ele. Respondeu a Micaela.
E, a Beatriz, falou:
- O certo seria ela dar umas duas ou três palmadinhas bem de leve. Mas, nesse caso, a aconselho a buscar um conselho do Pastor Maurício, o qual poderá melhor te aconselhar, Micaela. Mas, não será nada bom se ela ficar tratando ele dessa forma sem nenhuma correção física.
- Bom, Beatriz, obrigada. Vou buscar o conselho do Pastor Maurício. Pode ser que ele conversando com a minha mãe, faça com que ela reveja suas atitudes, e tome certas medidas corretivas. Falou a Micaela.
E, ambas em seguida, subiram para cima, e a Micaela saiu daquela fazenda, e foi na direção da casa do Pastor Maurício. E, a Beatriz Regina, falou:
- O que ela queria?
- Não posso revelar, Beatriz Regina. É coisas sobre a família dela, e a aconselhei a ir na casa do Pastor Maurício para pedir um conselho do Pastor Maurício. Respondeu a Beatriz.
- Diga Beatriz. Falou a Tatiane.
- Tatiane, se você me contasse algum problema seu, você gostaria que eu saísse por aí espalhando para o mundo inteiro os seus problemas? Questionou a Beatriz.
- Claro que não, Beatriz. Respondeu a Tatiane.
- A situação é a mesma. Falou a Beatriz.
E, quando já era 17:35 da tarde, apareceu ali a Isabela Maria, e foi entrando, e quando chegou na porta do Orfanato, a Tatiane, se pôs na frente dela, e ela, a Isabela Maria, falou:
- Eu sou a sobrinha da falecida Sra. Rayane, a qual era a proprietária desse Orfanato. E, portanto, agora, sou a nova dona, e portanto, a Srta. Tatiane não pode me impedir a entrada.
E, a Beatriz, que estava ali dentro, e sentada no Sofá, se levantou e foi até a porta, e falou:
- Cadê os documentos que comprovem que você é a nova dona daqui do Orfanato?
- E quem a senhorita pensa que é? Perguntou a Isabela Maria.
- A dona dessa fazenda. Respondeu a Beatriz.
E, a Isabela Maria, falou:
- Cadê os documentos?
- Queres ver quem aqui têm mais autoridade, Isabela Maria? Perguntou a Beatriz. - O meu pai é o dono dessa fazenda aonde está esse orfanato. Portanto, queres ver quem pode mais? Complementou a Beatriz.
E nisso, apareceram o Sr. Henrique e o Sr. Alberto. E, o Sr. Alberto, falou:
- Sr. Henrique, quando ao Orfanato, eu estou tratando com o juiz para ver como vai ficar. Mas, por enquanto, conforme decisão judicial, e em conformidade com toda a minha família, estarei me responsabilizando pelo Orfanato Rouxinol.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Sr. Alberto, não precisa se preocupar, pois sempre há de ser bem vindo aqui na fazenda.
E, quando chegaram na porta de entrada, o Sr. Alberto, falou:
- Isabela Maria, dá licença.
- A Beatriz não me está deixando entrar, papai. Falou a Isabela Maria.
- Beatriz. Falou o Sr. Henrique.
- Papai, a Isabela Maria está se achando a dona aqui, e não está agindo com o devido respeito, se achando a dona do pedaço. Falou a Beatriz.
E, o Sr. Alberto e o Sr. Henrique, falaram:
- Ás duas aí poderiam nos darem licença. E se quiserem resolverem esse vosso conflito, resolvam em outro lugar.
E, ambas saíram da porta. E ambos os homens entraram e foram para a diretoria para falaram com a Diretora Amanda.
E, a Tatiane, falou:
- A Beatriz e a Isabela Maria não se bicam.
E, a Isabela Maria, falou:
- Beatriz você não está ao meu nível social.
- Você é que não está ao meu nível social, Isabela Maria. Falou a Beatriz.
- Poderiam, meninas, discutirem essa vossa diferença para lá? Questionou a Beatriz Carina.
A Beatriz só fazia tal coisa, só para mostrar para a Isabela Maria que podia ser tão dura quanto ela.
E assim passou-se mais um dia ali no Orfanato Rouxinol.

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