44 CAPÍTULO
E já era o dia seguinte, o dia 6 de Maio do Ano do Senhor de 2032 - Quinta-feira. E já era mais um novo dia que se iniciava, mais um dia em que se aconteceria muitas coisas. E era cinco horas da madrugada, e a Beatriz já estava acordada, e vendo que ninguém ali ainda tinha acordado, resolveu aprontar uma para acordar a todo o mundo ali. Eis o que ela fez: pegou o seu teclado e foi na varanda, e colocou pilha no seu teclado, e começou a tocar música, a cantar música e no máximo. E fez isso de propósito.
E no orfanato, no quarto das meninas, a Beatriz Carina estava dormindo E estando ela dormindo, quando começou a escutar o que a Beatriz tocava, achou que estivesse sonhando, e falou que devesse estar sonhando em estar escutando um belo coral. Mas como nunca parasse de se ouvir tal música, resolveu querer saber se era alguém ali que estava escutando, e tão logo levantou, e continuando a ouvir, percebeu quer não era sonho, e olhou a hora, e falou:
- A Beatriz tocando teclado a essas horas. Aonde já se viu?
As outras meninas acordaram também com a Beatriz tocando teclado, e foram saindo para fora, e logo estavam às meninas, os rapazes, o pai e a mãe da Beatriz, a Paulinha, a Carol, o Sr. Francisco e a Sra. Ermelinda ali diante da Beatriz, e olhando a Beatriz. E tão logo a Beatriz percebeu isso, parou de tocar o teclado. E, o Sr. Henrique, pai dela, falou:
- Continue, Srta. Beatriz. Estamos todos aqui para ouvi-la.
E a Beatriz, falou:
- Já consegui o meu objetivo que era vos acordar.
E, o Sr. Henrique, tendo ouvido tudo isso que sua filha acabara de lhe dizer, olhou bem para ela, e com cara de quem não aprovara a atitude tomada pela sua própria filha, e ali diante de todos, falou:
- Srta. Beatriz, não aprovo a sua atitude. O que tu fizestes não é nenhum pouco aprovável. Estas horas não são horas de ficar tocando teclado em casa. Há hora para tudo e para qualquer coisa. Se as pessoas estão dormindo deixe-as dormindo. Agora, vamos entrar dentro de casa, e lá te darei uma boa lição, minha filha.
E entraram dentro de casa, e lá o pai dela após lhe passar o sermão, deu-lha umas boas varadas e a pôs de castigo. E, do lado de fora, a Patrícia, olhando para a Milena, falou:
- Essa Beatriz bem que estava precisando de uma boa correção, e o pai dela agiu corretamente.
E, a Milena concordou plenamente. E, o Senhor Henrique, após isso, começou a pensar se não seria melhor dar às suas filhas a educação em casa. Será que não era preguiça dele de educar suas filhas em casa, e por causa dessa preguiça, é que ele às tinha colocado em instituições de ensino? Eis as perguntas que o Sr. Henrique se fazia a si mesmo, como um pai que se preocupava com às suas filhas. E como todo pai queria o melhor para suas filhas, queria que elas fossem boas mulheres, recatadas, mulheres de respeito, que amassem a seus maridos e que fossem por seus maridos amadas.
E quando já era 6:00 horas da manhã, já era hora do lanche da manhã, e o pai dela a tirou do castigo para tomar o lanche da manhã. E o lanche da manhã da Beatriz foi cachorro quente, duas bolachas recheadas, duas paçocas e mais um suco de uva. E, a Tatiane e a Beatriz Carina seguiram o exemplo da Beatriz, e comeram o mesmo que a Beatriz comeu e tomaram um copo de suco de uva, assim como a Beatriz. E, tanto é, que a Marcela, vendo isso, disse:
- É o trio.
E, o Sr. Henrique, ouvindo isso, disse:
- Bom, cada um é livre para se alimentar segundo a sua própria consciência. A única coisa que se deve evitar em caso de alimentação é a gulodice, que é pecado.
- E o que é gulodice? Perguntou a M,Miche linha.
E, o Sr. Henrique, respondeu:
- Gulodice é comer demais, é a barriga já estar cheia e continuar comendo. Não cabe mais nada na barriga, e se continua a comer. Isso é gulodice.
- Logo logo vai vir chuva. Falou o Marcelo.
- Marcelo. Falou a Cristina. - O correto seria: Logo irá chover. Considero isto bem mais correto ortograficamente. Complementou ela.
- Já vai começar a discussão sobre a forma correta de falar. Falou a Patrícia.
E, o Sr. Henrique, falou:
- É importante sabermos como se deve escrever uma frase, e como falar, para não assassinarmos a nossa língua. A forma correta de se escrever e de falar é muito importante. Se queremos sermos um povo culto temos que valorizarmos a nossa língua. E como valorizamos a nossa língua se não escrevemos e falamos da forma correta?
O Sr. Henrique tinha toda a razão naquilo que falava. E após tomarem o lanche, os meninos e às meninas foram se arrumarem. E enquanto se arrumavam, apareceu ali a Michele, que vinha da Fazenda dela, e que queria ir juntamente com a Paulinha ao Centro Educacional.
E, a Beatriz logo ao ver a Michele, perguntou:
- Como está Michele?
E, a Michele, respondeu:
- Bom, Beatriz, estou ótima. O interessante de viver em um outro país é que isso te faz conhecer pessoas novas, culturas novas, coisas novas, que você jamais pensava ou imaginava.
E, nisso, a Cristina, falou:
- Beatriz, já está na hora. Até a Academia é um longo percurso se formos a pé. A carrola já está ali a nos esperar.
E, a Beatriz, nisso, falou:
- Cristina, eu vou de bicicleta. Podem irem. Eu ainda vou chegar antes que vós.
Dois minutos depois a Beatriz saiu de bicicleta, e foi bem rápida. E não é que logo apodou a carroça, e já se distanciou da carroça? E, a Cristina, que viu isso, falou:
- Essa Beatriz, parece que está numa corrida de ciclismo.
E, todos ali na carroça deram risada.
Bom, e faltando um quarteirão para se chegar a Academia Educacional, a Beatriz fez uma virada para outro lado, e tomou outro rumo. E, a Diretora vendo isso, não entendeu porque razão a Beatriz teria feito isso. A Beatriz, às vezes, era inexplicável.
Ela a Beatriz tomou o rumo de uma estrada de terra, que ia não sei para onde, mas ela bem sabia para onde ia. Ela, por alguma razão, resolveu tomar tal rumo. Não se sabia o motivo de tanta mudança. Ela, quando decidia fazer algo tinha algo ou alguma coisa em mente, que muitos até desconhecessem.
E, enquanto isso, no Centro Educacional, a Michele e a Paulinha estavam a conversar. Ambas já tinham se tornado amigas. E, a Michele, falou:
- Paulinha, algo curioso me aconteceu hoje.
- O quê? Perguntou a Paulinha já estando bem curiosa.
E, a Michele, respondeu:
- Sonhei que tinha ido a cerimônia de posse real do Rei de Safira do Sul, e que tinha visto o Príncipe Real.. Mas eu? Como eu tendo nascida no Brasil?
- Michele, independente de você ter nascida no Brasil tu podes se tornar cidadã de Safira do Sul se naturalizando como cidadã desse lindo país.
E, a Beatriz Carina, que acabou por ouvir essa conversa, falou:
- Oras, Michele, tu és menina, e como todas nós sabemos, é natural uma menina sonhar com um príncipe. Ou qual é a menina que não gostaria de ser uma Princesa Real?
E, a Michele, falou:
- Tens razão, Beatriz Carina.
- Concordo plenamente. Falou a Paulinha.
EW voltando ao que a Beatriz estava a fazer, finalmente ela chegou perto de uma ponte, e viu uma garota, a qual estava se segurando para não cair. E, a Beatriz vendo isso, falou:
- Calma já estou indo aí.
E, a tal garota, falou:
- Não estou mais aguentando, Bia.
E, a Bia, se aproximou, e falou:
- Dá-me a sua mão. Não precisa ter medo. Deus está com nós duas e creia que nenhum mal te acontecerá.
E, aquela garota, deu a mão para a Beatriz. E, a Beatriz, com às duas mãos que tinha, pegou aquela garota, e a empurrou para cima da ponte. E, aquela garota, falou:
- Obrigada Beatriz. Como tu sabias que eu estava aqui?
E, a Beatriz, respondeu:
- Natália, eu estava a um quarteirão da Academia Educacional. E de repente, ouvi nos meus ouvidos, Deus falar: “Beatriz”. Respondi: “Eis-me aqui, Senhor, a tua serva. Fala que a tua serva ouve”. E, Deus me disse: “Vá a socorrer a Natália. Entre na primeira estrada de terra que encontrares. Eis que a Natália estará pendurada numa ponte. Eis que eu serei contigo para salvar aquela garota.” E, tendo ouvido a voz de Deus vim para cá. Glorifique a Deus Natália, pois se não fosse ELE, jamais a teria encontrado, e jamais teria vindo para este lado a essa hora.
E, a Natália, naquele momento, glorificou a Deus.
E, após isso, ela me perguntou:
- Como poderei ir estudar se perdi meus materiais escolares. Pois quando vinha tropecei, e eles se escorregaram da minha mão e caíram lá embaixo, e eu estava caindo, e me segurei ali, sem ter como sair desse local?
- Não se preocupes, Natália. Falou a Beatriz. - Desça lá em baixo, por aquele caminho, e hás de encontrar os teus materiais escolares intactos, tal qual como estavam em suas mãos. Complementou a Beatriz.
- Como tu podes ter certeza do que dizes? Perguntou a Natália.
- Essa é a palavra que Deus falou: Tu hás de descer e hás de encontrar os teus materiais intactos. Se não se cumprir essa palavra, não foi a palavra de Deus, mas eu que proferi falsamente em nome do Senhor. Mas se se cumprir o que disse é por que foi Deus que falou por minha boca. Respondeu a Beatriz.
E a Natália desceu por tal caminho, e encontrou os seus materiais intactos, e voltando glorificou a Deus, e disse:
- Vejo que Deus realmente faz milagres nos dias atuais.
E, a Beatriz, falou:
' - Nunca duvides da Palavra de Deus, Natália. E, agora, partamos daqui. Já estamos...
E, quando ela ia falar que já estavam atrasadas, a Natália, falou:
- Beatriz, os nossos relógios estão parados. O Sol está parado.
- Com certeza Deus deteve tanto o Sol como a lua para que possamos chegarmos a tempo na Academia Educacional, Natália.
E era realmente isso o que havia acontecido. E ambas, foram caminhando, e a Beatriz empurrando a bicicleta, e ambas cantando hinos de louvores a Deus, e chegando a Academia Educacional, ambas chegaram louvando, e ali naquele momento, o Sol e a lua voltaram a se moverem no céu. E tanto a Beatriz como a Natália, contaram a Diretora o ocorrido, e para todos o ocorrido, de sorte que muitos ali que ainda tinham dúvidas sob o poder de Deus, glorificaram a Deus e reconheceram que Deus é maravilhoso e detém todo o poder no céu e na terra.
E, ali tudo estava em paz, e logo chegou uma garota, que pensando estar atrasada, ao entrar, já foi logo pedindo desculpas pelo atraso. E, pelo que ela trazia na mão devia não só ser nova aluna, como não ser de Safira do Sul.
Mas contudo o povo Sul Safiriano era bem receptivo e recebia bem a todas às pessoas.
Mas, ninguém ali ao ver o que ela carregava quis saber o que era aquilo e nem quis saber de perguntar,, o que a deixou bem curiosa acerca do assunto, pois achou que pessoas agirem de tal forma fosse bem estranho., Mas p que ela não sabia era que o povo de Safira do Sul não era chegado a tecnologia, e com esse fato ela teria que se acostumar.
E, logo, ela se aproximando da Beatriz, falou:
- Carrego um tablet e ninguém fala nada.
- Daonde você veio e quem é você? Perguntou a Beatriz, que nunca a tinha visto na vida.
E, aquela garota, respondeu:
- Me chamo Micaela Andressa Rochedo Boaventura e sou do Brasil. Hoje é o primeiro dia nessa Academia Educacional. Lá no Brasil há escolas.
E, a Beatriz, após se apresentar a Micaela, falou:
- Bom, Micaela, tu tens que entender que aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul temos outros costumes. Sabemos muito bem que o mundo ocidental gosta de tecnologia, e que no mundo lá fora têm bastante tecnologia. Mas, porém, você deve se acostumar com um fato que por mais que para ti seja impensável, é totalmente natural e normal para nós. E esse fato é o fato de não termos interesses por computadores, notebooks, netbooks, tablets, ultrabooks e outros tipos de computadores que surgiram até o dia de hoje. Essas coisas não são do nosso interesse. Aqui em Safira do Sul temos o estilo de vida que sempre desejamos. Portanto, ninguém vai se interessar por isso que tu estás carregando na sua mão. Isso é seu e te pertence. Para nós esse vosso estilo de vida tecnológico é muito estranho assim como deve ser muito estranho para vós o fato de não nos interessarmos tanto por computadores. Mas, podemos vivermos em paz. Agora, já que és nova aluna deve-se se apresentar a Diretora lá na Diretoria.
- Obrigada Beatriz. Pensei que fosse ficar brava comigo. Falou a Micaela.
- Hoje estou com muito bom humor, Micaela, e hoje, por alguma razão inexplicável, a qual eu mesma desconheço, encontrei às palavras certas e corretas para te responder. Respondeu a Beatriz.
Passaram-se após isso às horas, e quando já era 14:15 da tarde, lá na Fazenda, a Tatiane, falou:
- Hoje vieram visitarem a escola uns Estudantes de uma Escola lá do Brasil.
E, a Milena, falou:
- Já estou até imaginando o que a Tatiane têm a falar.
- E lá na Academia Educacional chegou uma nova aluna e era brasileira. Falou a Beatriz.
- E qual é o problema disso? Perguntou a Beatriz Carina.
- Para mim, nenhum. Só estou informando dos últimos acontecimentos lá da Academia Educacional. Respondeu a Beatriz.
- Será que eu não posso contar? Perguntou a Tatiane.
- Claro que pode. Respondeu o Marcelo.
E, a Tatiane, falou:
- Bom vieram uns estudantes brasileiros lá na Escola. Chegaram na Escola, já foram entrando, foram bem recebidos pela diretora. Até aí tudo bem. Mas vieram com uns aparelhos estranhos, que eu nunca vi na vida. Um deles falou de um tal de note não sei o que lá. O povo brasileiro deve ser muito estranho, afinal. Mas, quando souberam que nós não temos nada dessas coisas os estranhos acharam que nós que somos estranhos.
E, a Beatriz, ao ouvir isso, deu risada. E ninguém entendeu o motivo da risada da Beatriz. E, a Diretora Amanda, perguntou:
- Qual o motivo da risada, Bia?
E, o Sr. Francisco, falou:
- Essa menina parece que viu um passarinho verde passando por aqui.
E, a Francisquinha, falou:
- Também estou achando que a Bia viu algum passarinho verde passando por aqui, e por isso, começou a dar risada.
E, a Beatriz não parava de rir. E, a Beatriz Carina, falou:
- Essa garota vai acabar morrendo de tanto dar risada.
E, a Beatriz, após ter parado d e rir, cuja risada durou pelo menos uns 15 minutos,, olhou fixamente para a Tatiane, e falou:
- Esse note não sei o que lá, Tatiane, lá no Brasil é chamado de Notebook, ou seja, têm o nome de notebook.
- Que nome complicado! Exclamou a Tatiane. - Bem que poderia ser traduzido. Complementou ela.
- Não precisa ser traduzido, pois essa palavra é em inglês. Falou a Beatriz.
- Piorou, pois de inglês eu sou péssima. Nem sabia que existia essa palavra em inglês. Falou a Tatiane.
- Mas o que você fica fazendo dentro da sala de aula Perguntou o Samuel.
- Conversando com um rapaz. Respondeu a Tatiane. - E a professora nem fala nada. Complementou ela.
- Você vai para estudar ou para ficar conversando? Perguntou o vô da Beatriz e da Paulinha, o Sr. Francisco.
- É uma chatice aprender inglês, português, matemática, história. Fico sentada lá no fundo, conversando, e depois no da da prova colo na prova, e tiro A. Nunca fui pega colando na prova. E como converso baixinha, nenhum professor ou professora escuta. Acham que estou bem comportada. Respondeu a Tatiane.
E a Marcela, falou:
- É por isso que vejo ela sempre com a nota máxima.
E, nisso, a Beatriz se levantou de onde estava, se aproximou da Tatiane, e falou:
- Bonito, Tatiane. Muito bonito. Enquanto todos aqui se matam de estudarem, a que se acha a inteligente fica conversando na sala de aula, cola na prova, só para parecer que sabe alguma coisa. Mas vou te dizer, o que tenho a certeza de que muitos não ousariam te dizer, mas o digo: tu és uma burra. Isso mesmo: você é uma burra. Não sabe ler nem escrever. Tu merecias não estar na série que esta, mas voltar para o berçário daqui do orfanato, e ficar no berço. Não, nem isso tu mereces. Tu mereces o repúdio de todos aqui. Tu mereces que eu te vire às costas aqui, pois essa sua atitude é vergonhosa, é uma vergonha para todos aqui. Tu devias ter vergonha na cara. Tu és uma vergonha! Uma vergonha, mesmo!
E, a Beatriz, virou as costas para a Tatiane, e foi para outro lado, e falou:
- Quem quiser que faça o mesmo que estou a fazer.
E, a Cristina, falou:
- Tatiane, estou sem palavras para descrever o quão envergonhada estou de ti.
E, a Renata (irmã da Tatiane), falou:
- Sinto até vergonha de que a minha irmã faça tal coisa. Já não basta nos outros países em que alunos colam na prova, tu vais fazer igual. Em vez de seguir os bons exemplos dos alunos estrangeiros, segue o que há de pior nos estudantes que estudam em outros países. Tu envergonhas a própria educação Sul-Safiriana, que é uma das melhores desse Planeta. Os estudantes de Safira do Sul são mundialmente conhecido por não colarem na prova, e tu fazes uma coisa dessas. E se tu achas que com isso receberia elogios, não vai mesmo receber elogios. Não, minha irmã, isso é inaceitável. Somos um país que preza pela moralidade e pelos bons costumes. Essa sua atitude é um escândalo em toda a Safira do Sul. Tu acabastes de manchar toda a história de Safira do Sul, que é formada por homens e mulheres dignos de respeito.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Tatiane, vamos já para a Diretoria. Isso que você fez foi muito grave. Terei que comunicar a sua escola dessa sua atitude reprovável, e com certeza tu terás que voltar para a primeira série, pois essa é a punição devida para quem pratica tamanha afronta em nosso país.
- Voltar para a primeira série, Diretora Amanda. Falou a Tatiane. - Vou passar vergonha com isso. Complementou ela.
- Não tivestes vergonha de fazer o que fez. Portanto, agora, passarás por tamanha vergonha na frente de todos para que aprenda a não praticar atos vergonhosos, para que lhe sirva de lição, e para que quando crescer seja uma mulher de respeito. Falou a Diretora Amanda.
E a Diretora Amanda fez o que falou, e a Tatiane foi rebaixada para a Primeira Série, para que aprendesse a nunca mais fazer tamanha coisa vergonhosa. Não se fazia, como bem se dizia por aquelas bandas, tal coisa em Safira do Sul. E, a Tatiane, ficou o resto do dia, de castigo, de joelho no chão, e com as mãos na parede, olhando para a parede, sem poder sair do lugar, como castigo pelo mau comportamento que confessara ter tido na escola, e pela gravidade do seu mau comportamento.
E, após isso, não demorou muito, e chegou ali uma garota, e chamou a Beatriz. E, a Beatriz Carina, falou:
- Beatriz, têm alguém ali te chamando. Pela voz parece ser uma garota.
- Já sei quem é. Falou a Beatriz.
E, a Michelinha, falou:
= Quem será?
- Melhor perguntar para a Beatriz. Respondeu o Sílvio.
O Eduardo e a Andreza ficaram quietos. Nada disseram. Aliás, o que teriam para dizerem. E, a Beatriz, se aproximou do portão, e falou:
- Regiane, muito obrigada. E, por favor, poderia carregar isso até lá dentro da minha casa?
E, a Regiane, falou:
- Até agora não entendi o por que você me pediu para trazer essas coisas. Só sei que são coisas de mulheres, e que são para fazer tricô.
E, o Zacarias, o Bernardo, o Samuel, o Marcelo, o José, o Eduardo, o Sílvio, o Edílson e o Vítor ao verem aquilo,m já começaram a darem risada, e olharam para às garotas. E, a Paulinha e a Francisquinha ao olharem aquilo, já começaram a desconfiarem de algo, e a Paulinha, falou:
- A Beatriz deve estar aprontando alguma com isso.
E. o Edílson, falou:
- Ainda bem que sou rapaz, pois é nessas horas que se vê o quão bom é ser homem.
E, o Samuel, falou:
- Rapazes enquanto às garotas vão ficarem tricotando, nós vamos ali no campinho jogarmos bola que é bem melhor.
- Não seria melhor irmos pescar? Perguntou o Marcelo.
- Estou com o Marcelo. Falou o Bernardo.
- Eu voto pela boa pescaria. Depois vamos dar um trabalho para a Bia, para fazer peixe assado. Falou o Zacarias.
- Se ela ouvir essa ela te mata, Zacarias. Falou o Sílvio.
- Melhor ir pescar. Falaram o José e o Eduardo.
- A pescaria é muito mais divertida. Falou o Edílson.
- E dá para conversarmos entre nós sobre assuntos masculinos. Falou o Vítor.
- Tá bom. Então, já que a maioria decidiu pela pescaria, vamos pescar. Falou o Marcelo.
E, pegaram os equipamentos de pescaria e chamaram o Sr. Francisco, e juntamente com o Sr. Francisco, desceram até o rio para pescarem. E, o Sr. Francisco, falou:
- Pescar trás grandes benefícios a saúde de um homem, como bem dizia o meu avô.
E, lá na casa grande, logo a Beatriz chamou às meninas, e já foi distribuindo as coisas para fazerem tricô. E, após a distribuição feita, falou:
- Bom, meninas, o tricô é uma atividade feminina que advém desde a primeira mulher a existir nesse mundo. Minha avózinha, mãe do meu pai, conta e fala que a minha bisavó, e que a minha tataravó sempre diziam, que o tricô deixa a mulher com uma saúde de ferro. Quando mulheres tricotam meninas elas estão cuidando da sua própria saúde. O trico além de deixar uma mulher com bom humor, é bom para o coração feminino, evita que nós mulheres tenhamos problemas cardíacos e pulmonares, e faz com que toda mulher viva muito melhor, com uma melhor qualidade de vida. Minha vovózinha sempre me disse isso. Portanto, se queremos termos boa saúde é importante aprendermos a tricotarmos e a fazermos tricô, garotas, além de ser algo bem divertido. Portanto, hoje vou vos ensinar a fazer tapete com o tricô. Vamos fazer um tapete bem bonito. Mulher que não gosta de tricotar é preguiçosa. Isso é atividade exclusivamente feminina, meninas, portanto, que só beneficia a nós mesmas.
E, em seguida, a Beatriz começou a ensiná-las a tricotar. E, a Paulinha e a Francisquinha que já sabiam tricotar, já foram tricotando e fazendo um tapete. E, a Sra. Isabel, falou:
- Bom, meu marido, parece que às garotas já arranjaram uma coisa para fazerem.
- Estou vendo, minha esposa. E, aliás, a idéia veio da Beatriz, nossa filha. Falou o Sr. Henrique.
- Ou virias da Paulinha ou da Beatriz. Não podia ser de nenhuma outra, meu marido. Falou a Sra. Isabel.
- Concordo contigo, minha esposa. Falou o Sr. Henrique.
- Bom, pelo menos com isso elas se distraem. Falou a Sra. Isabel.
E, não demorou muito, e apareceu ali a Michele, que logo se juntou a turma, e começou também a fazer tricô. E enquanto todas aquelas garotas tricotavam, também conversavam. E, os assuntos eram bem interessantes para elas. Falavam de namorado, principalmente. Aliás, numa roda de meninas, falar sobre namorado era algo totalmente natural e normal, o que é o certo e o correto.
E, enquanto isso, os rapazes pescavam, a Tatiane ficava de castigo, e a Sra. Ermelinda ficava fazendo a faxina do Orfanato, e a Sra. Ermelinda, ao ver a Diretora Amanda, falou:
- Que estranho! Não vejo nenhum rapaz e nenhuma garota vindo aqui no Orfanato. Será que sumiram?
E. a Diretora Amanda, nisso deu risada, e após a risada, falou:
- Sra. Ermelinda, pode ficar tranqüila, pois não sumiram. Os rapazes disseram que iam fazer coisas de homem, e às garotas foram fazerem coisas de mulher.
E, a Sra. Ermelinda, falou:
- Estou meio preocupada, pois sou zeladora desse orfanato, e devo zelar também pelos internos. E falando nisso, o Sr. Francisco também sumiu.
- Os rapazes o chamaram para que fosse juntamente com eles. Respondeu a Diretora Amanda.
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