67 CAPÍTULO

 

 

16 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Quarta-feira, 21:00 horas da noite...

- Beatriz, Beatriz Carina, Beatriz Regina, Cristina, Francislaine, Renata e Tatiane, todas às sete subindo a escada e indo para o quarto. Já! Logo! Já está na hora de irem dormirem às sete pimpolhas aí, principalmente a futura proprietária do Orfanato Rouxinol. 1, 2, 3 e já.

E, apitou o apito a Sra. Ermelinda. E, todas subiram em fila, e foram até o quarto. E, a Sra. Ermelinda, falou:

- Cada uma para sua cama. E, não quero ouvir um só pio das sete.

E, todas deitaram na cama, e quando a Sra. Ermelinda dali saiu, a Cristina, falou:

- Olha de quem é a culpa por termos que dormirmos às 21:00 horas da noite: da futura proprietária do Orfanato Rouxinol.

- É mesmo! Disseram às outras cinco, baixinho e em côro.

- Mas, não sabia que havia adultos ouvindo. Ninguém me avisou. Falou a Beatriz, se justificando.

- Vamos parar de conversarmos, pois se a Sra. Ermelinda acordar e nos ver conversando, ela vai ficar brava conosco. Falou a Beatriz Carina já meio preocupada.

E, ficaram quietas, e a Beatriz ao ver que tinham se esquecido de fecharem a janela do quarto, foi e fechou a janela.

E, passou-se o tempo, e já era 21:50 da noite.

- Aonde será que eu estou a esta hora da noite? Estou totalmente perdida. Falou a Michele Rebecca Carina Cunha Campos.

Ela parou, ficou quieta e olhando para a frente. Ela, ao ter decidido andar pelas estradas de terra, esqueceu ás horas, e foi ficando escuro, e já não sabia aonde estava. E, ela olhou para a frente, e viu que a estrada ia para cima, e falou:

- Vou ver se há alguma pessoa morando lá em cima e se pode me ajudar. Aliás, não deveria ter vindo tão longe de bicicleta, e sozinha. Meu pai e minha mãe devem estarem preocupados comigo. Bom, conversar sozinha, não ter ninguém para conversar não é uma coisa fácil.

E, foi subindo aquela estrada. Ela mal sabia que estava indo na direção do Morro das Águias.

E, enquanto isto, a Beatriz não conseguia dormir. E, então se levantou da sua cama, e sem fazer barulho, saiu do quarto, desceu às escadas, chegou a sala, abriu a porta, e foi para o lado de fora. Estava sem sono. Ficou olhando às estrelas, e viu o quão escuro estava tudo ao redor dali. Era um local bem afastado da cidade e de todos. O Silêncio era total.

De repente, ela começou a ouvir alguma voz que vinha da direção da estrada de terra, ficou de pé. E, teve a idéia, e pegou um pau, que estava por ali por perto. Não sabia o que estava vindo, e estava disposta a se defender se necessário o fosse.

E, ao longe, se aproximava a Michele, e ela, a Beatriz, falou:

- Quem quer que seja que esteja vindo nesta direção, pode indo embora, pois aqui é propriedade particular, e se se aproximar vai se ver grego.

E, a Michele Rebecca Carina Cunha Campos, falou:

- Venho em paz. Me perdi e preciso de um lugar para passar a noite. Não precisa ter medo, pois não sou bandida.

E, a Beatriz ouvindo essa voz, e a reconhecendo, falou:

- Pode se aproximar, Michele. Estás segura. Eis que aqui tendes um lugar para passardes a noite.

E, a Michele se aproximou, e logo ambas se abraçaram. E, a Beatriz, falou:

- Michele Rebecca, porque veio para estas bandas a esta hora da noite? Não era para estar em sua casa?:

E, a Michele Rebecca, respondeu:

- Bom, é que estando eu andando de bicicleta, anoiteceu, me perdi, e não sei como retornar para minha casa.

E, a Beatriz, falou:

- Pode colocar sua bicicleta para dentro, pois assim a sua bicicleta ficará mais em segurança.

- Obrigada, Bia. Falou a Michele.

E, ambas entraram para dentro, e a Beatriz fechou a porta. E, ás meninas, acordaram, e saíram do quarto, e todas apareceram na escada. E, a Beatriz Carina, falou:

- Beatriz, porque está aí falando a essa hora? Não é hora de você estar dormindo?

- Pois bem, Beatriz Carina, a nossa amiga Michele Rebecca se perdeu, e resolvi acolhẽ-la aqui conosco, para que passe a noite aqui conosco. Algum problema nisso? Respondeu a Beatriz.

- Nesse caso, nenhum. Mas, favor, ambas irem dormirem. Falou a Beatriz Carina.

E, a Michele, falou:

- Se eu for um incômodo, fico do lado de fora.

- Não é um incômodo. Falou a Beatriz.

E, em seguida, apareceu a Sra. Ermelinda, e falou:

- O que estão todas aí acordadas a esta hora?

E, olhou, e falou:

- Vejo que há uma outra por aqui.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Sra. Ermelinda, é que me perdi, e a Beatriz decidiu me acolher para que eu possa passar essa noite aqui.

- Tá bom. Mas, agora, Beatriz, Beatriz Carina, Beatriz Regina, Cristina, Francislaine, Michele Rebecca, Renata e Tatiane. Todas ás oito para a cama, e não quero mais ver nenhuma de voces acordadas antes das cinco horas da madrugada.

E, em seguida, ela apitou, e às oito foram para a cama e deitaram. E, a Michele Rebecca, falou:

- Ufa! Então aqui têm uma general?

- E como têm. Respondeu a Cristina.

E, enquanto isto, na Fazenda, no Orfanato Rouxinol...

- Como será que está a Sra. Ermelinda se dando com às meninas? Perguntou a Patrícia.

Não sei. Respondeu a Andreza.

E, a Michelinha, falou:

- O que sei é que a Michele Rebecca sumiu de casa, e o pai e a mãe delas estão a procura dela.

- Para onde será que ela foi? Perguntou a Milena.

- O pior é que ninguém sabe. Falou a Patrícia. - Não é fácil dormir sem um local para se abrigar. Complementou a Patrícia.

E, a Andreza, falou:

- Nisso tens razão, Patrícia.

E, no quarto dos meninos...

- Zacarias. Falou o Marcelo.

- O que é Marcelo? Perguntou o Zacarias.

E, não se ouviu resposta alguma. E, na Casa Grande tudo silêncio. Todos dormiam. A Paula e a Paulinha dormiam e tinham bons sonhos.

E, passou-se o tempo...

17 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Quinta-feira, 5:00 horas da madrugada.

E, a Sra. Ermelinda entrou no quarto das meninas, apitando e falando:

- Acordem, meninas. Já está na hora de acordarem. 6:00 horas da manhã é o horário do lanche da manhã, mas para isso, têm que acordarem agora.

- A culpa é toda da Beatriz. Falou a Tatiane. - Não dá para dormir mais um pouco? Estou ainda com muito sono. Complementou a Tatiane.

- Nada de moleza. É hora de acordar. Falou a Sra. Ermelinda.

E, todas se levantaram da cama, e foram lavarem o rosto.

E, após lavarem o rosto, orarem e lerem um texto da Bíblia, e arrumarem suas camas, saíram do quarto e foram para a sala, descendo a escada.

Chegando a sala, sentaram-se nos sofás que ali haviam.

E, a Tatiane, falou:

- Meninas, o que vocês acham de hastearmos a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, e de cantarmos o Hino Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul?

- Considero uma boa idéia. Respondeu a Beatriz Carina.

- Têm que isso vir do nosso coração, e não ser apenas uma mera formalidade. Falou a Beatriz Regina.

E, a Cristina, falou:

- Bom, creio ser importante cantarmos o Lindíssimo Hino de nossa Amada Pátria, os Estados Unidos de Safira do Sul.

E, a Francislaine, falou:

- E quem há de hastear a Bandeira?

- Gostaria de ter a honra de hastear a Bandeira Nacional de nossa amada Pátria, meninas. Falou a Tatiane.

- Bom, minha irmã, tu estás preparada para isso? Perguntou-lhe a Renata.

- Claro que estou. Respondeu a Tatiane.

- E você, Beatriz, o que diz? Perguntou a Beatriz Carina.

E, a Beatriz olhou para elas, e falou:

- Só que têm dois problemas: alguém sabe se há aqui a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul em ótimo estado de conservação? E, o Mastro para hastearmos a Bandeira dos Estados Unidos de Safira do Sul?

E, ela, se entreolharam, e a Michele Rebecca, permaneceu quieta. E, quando olharam para ela, ela a Michele Rebecca, falou:

- Me desculpem, meninas, mas eu não sou Sul Safiriana, e não pretendo me intrometer nesse assunto. Mas, já me intrometendo aonde não é de meu nariz se intrometer, falo: a Beatriz Isabela têm toda a razão.

- Bom, Michele Rebecca, se você quiser, tu podes se naturalizar Sul Safiriana. Quando tu quiseres fazer a naturalização, eu te darei todo o apoio moral para fazer isso.

- Obrigada, Beatriz. Falou a Michele Rebecca. - Não nego, esse país é muito lindo, e já estou até me acostumando e me adaptando ao modo de vida sul safiriano. Um dia cheguei em casa, e falei: “Mamãe, quero comer carne de tartaruga refogada.” E, ela, não entendendo nada, me disse: “O quê, minha filha?” E, eu respondi: “Carne de tartaruga refogada. É muito deliciosa! Fui a casa de uma amiga minha, e ela me pediu para mim experimentar a carne de tartaruga refogada. No início não o quis, pois me era muito estranho esse tipo de alimentação. Depois resolvi experimentar, e estava, mamãe, uma delícia. Ela me deu até a receita.” Minha mãe ficou com às duas orelha em pé, e aí que percebi, que ela nem sabia o que era isso. Chamei a minha amiga, e ela me ajudou a fazer a carne de tartaruga refogada. Minha mãe não quis comer, mas meu pai comeu, e gostou.

- E o seu irmãozinho? Perguntou a Tatiane.

- Ele não quis comer. Respondeu a Michele Rebeca.

- Conforme a idade ainda não é hora. Falou a Cristina.

- Carne de tartaruga refogada é uma das iguarias daqui dos Estados Unidos de Safira do Sul, Michele. Falou a Beatriz. - Muitos estrangeiros acham até estranho que comamos carne de tartaruga refogada, mas porém, para nós, muito do que os estrangeiros comem para nós é algo bem estranho e exótico. É algo totalmente exótico e estranho para todo Sul Safiriano comer comida apimentada ou com pimenta, e comer com garfo na mesa. Isso não faz parte nenhum pouco da nossa cultura. Outro costume cultural bem exótico para nós, é o fato de lá no Brasil se tomar café. Para nós dos Estados Unidos de Safira do Sul é algo bem estranho. Também nos é exótico fazer festas de noite, principalmente festas de fim ano à meia noite. Nós celebramos Natal e Ano Novo no próprio dia, e se começa logo ao amanhecer do dia. Portanto, nos soa bem estranhos os costumes brasileiros. Complementou a Beatriz.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Minha mãe, uma vez foi a cidade de noite, e era umas 10:00 horas da noite, e estava tudo fechado, às casas estavam todas fechadas, com luzes apagadas, e os geradores estavam funcionando, mas às luzes estavam apagadas. E, então, ela voltando para casa, falou: “Esse povo dorme muito cedo, e de noite por aqui nada há.” E, eu, falei: “Mamãe, aqui não é o Brasil. Aqui é os Estados Unidos de Safira do Sul. Portanto, aqui os costumes são bem diferentes dos costumes de lá das bandas brasileiras. Temos que nos acostumarmos e nos adaptarmos aos costumes e culturas locais daqui de onde estamos.” E, ela, falou: “E quanto a fazer compras no Supermercado?” E, eu, falei: “Bom, aqui não há supermercados pelo que eu saiba. Mas, têm aonde comprarmos tudo o que necessitarmos. Deixa comigo, mamãe, que eu resolvo o probleminha de melão.”

- E o que ela disse, Michele Rebecca? Perguntou a Beatriz Carina.

- Ela me disse: “Tu estás até parecendo uma garota Sul Safiriana. Está muito Sul Safiriana” Respondeu a Michele Rebecca.

E, continuaram conversando, e às 6:00 horas da manhã, tomaram o lanche da manhã.

Probleminha de melão era uma figura de linguagem nos Estados Unidos de Safira do Sul que significava um aparente problema, ou seja, algo que aparentava ser um problema, mas na realidade não era problema algum.

E, após o lanche da manhã, quando já era 6:40 da manhã, a Sra. Ermelinda, falou:

- Meninas, acabo de encontrar a Bandeira dos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, nisso, comemoraram. E, a Beatriz Carina, falou:

- Como está a Bandeira?:

- Vamos ver como está. Respondeu a Sra. Ermelinda.

E, olharam com bastante atençãoi, e a Bandeira dos Estados Unidos de Safira do Sul estava em ótimo estado de conservação.

Logo acharam o mastro no andar de cima, e o levaram para fora, e escolheram um local, que antes deveria ser o local onde ele ficava, e ali colocaram, e então ajudaram na colocação da Bandeira no mastro para o hasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul. Os olhos da Beatriz, da Beatriz Carina, da Beatriz Regina, da Cristina, da Sra. Ermelinda, da Francislaine, da Renata e da Tatiane brilharam.

E, a Cristina, falou:

- Às sete horas da manhã em ponto faremos o hasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, cantando o Hino Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, a Tatiane, falou:

- Sra. Ermelinda, me deixa, por favor, hastear a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul?

- Pode hastear, Tatiane. Tu se comportastes bem. E, fica-se estabelecida a seguinte regra: Quem se comportar bem poderá hastear a Bandeira Nacional. Se se comportar mal, não o poderá. Entenderam, meninas?

- Sim. Responderam.

E, em seguida, ficaram ali contando os minutos para o momento do hasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, faltando três minutos, a Tatiane se posicionou para hastear a Bandeira, e a Beatriz, a Beatriz Carina, a Beatriz Regina, a Cristina, a Sra. Ermelinda, a Francislaine, a Renata e a Tatiane, se posiconaram para cantarem o Hino Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul. E, a Michele, ficou de longe, em silêncio, numa atitude de respeito.

E. quando já era 7:00 horas da manhã, iniciou-se a Cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul.

Enquanto a Tatiane hasteava a Bandeira Sul Safiriana, cantavam o Hino dos Estados Unidos de Safira, do Sul, o qual era este aqui:

 

I

 

Em Tempos idos, de uma época heróica,

De além mar, de Terras longínquas,

Vieram nossos primeiros habitantes,

Para cá nestas bandas, formarem uma nova nação.

 

 

II

 

Eram negros, brancos e índios,

Que vieram para estas terras,

Em grandes navios

Para formarem uma Nação Livre e Soberana.

 

III

 

Chegando a estas terras,

Terras Selvagens,

Com inúmeros animais selvagens,

Aqui se estabeleceram,

E com grandes dificuldades

Estabeleceram ás bases da nossa Amada Pátria.

 

 

IV

 

Enfrentando Grandes Perigos,

Muitas vezes passando fome e frio,

Enfrentando grandes desafios,

Assim começaram a construírem

Os Estados Unidos de Safira do Sul.

 

V

 

Com fé em Deus,

Colocando sua confiança em Deus,

Vieram a explorarem e se adentrarem

Por todo o Território Nacional,

Expandindo assim a nação.

 

 

VI

 

Ao irem mais para dentro,

Explorando cavernas e minas,

Descobriram bastante safiras,

Nesta maravilhosa terra.

 

VII

 

Foram às descobertas das Safiras,

Em nossa estimada Pátria,

Que deram origem ao nosso lindo nome

De Estados Unidos de Safira do Sul.

 

 

VIII

 

Hoje muito tempo depois,

Relembramos com grande alegria,

Da descoberta de nossa nação,

E dos nossos pioneiros,

Que com muito esforço estabeleceram

Ás bases da nossa Amada Pátria,

E formaram a nossa nação.

 

IX

 

A esses nossos heróis valorosos,

De um passado heróico e Glorioso,

Hoje nós, seus descendentes,

Lhes damos a devida honra

E o nosso respeito.

 

 

X

 

Essa linda história,

De um Passado heróico e glorioso

De nossa nação

Jamais deveremos esquecermos.

 

 

XI

 

Sempre avante lutaremos,

Defendendo nossa Pátria,

Relembrando nossos pioneiros,

Que aqui primeiro se estabeleceram,

E fizeram dessa linda nação,

O que ela é hoje.

 

XII

 

Sempre avante, povo Sul Safiriano,

Lutando bravamente e heróicamente,

Como seus heróis do passado,

E olhando para um Futuro,

Cheio de esperança.

 

XIII

 

Agora, alegremente, bradamos bem alto

Com nossas vozes:

Viva os Estados Unidos de Safira do Sul,

Nossa Amada e linda Pátria!

Viva os Estados Unidos de Safira do Sul

Nossa Amada e Linda Pátria.

 

XIV

 

Nós te amamos, ó Pátria Amada,

De um Passado heróico e glorioso,

E de um futuro que se avizinha

Com Grandes Conquistas.

Nós te Amamos,

Ó Estados Unidos de Safira do Sul!

Ó Estados Unidos de Safira do Sul!

Ó Estados Unidos de Safira do Sul!”

 

E, após cantarem o Hino Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, fizeram a Promessa Solene a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, assim:

- Prometo solenemente lealdade a Bandeira dos Estados Unidos de Safira do Sul, e a monarquia a qual ela representa, uma nação sob a proteção de Deus, com justiça, igualdade e liberdade para todos.

E, com isso, foi-se encerrado o Cerimonial de Hasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, lá na Fazenda...

- Bom, que horas vamos ir? Perguntou a Paula.

- Temos que levarmos roupas e outras coisas. Os móveis terão que ficarem, pois não caberão lá. Mas, os Computadores que temos e mais o Teclado da Beatriz, terão que serem levados. Respondeu o Sr. Henrique.

- Como será que dormiram lá? Perguntou a Patrícia.

E, a Michelinha, falou:

- Devem terem dormido bem.

Na casa grande...

- As roupas serão levadas de Caminhão, Diretora Amanda, assim como o teclado, e os Computadores.

Bom, é que o Sr. Henrique havia comprado alguns computadores da sobrinha dele que morava lá nos Estados Unidos de Safira do Norte.

E, no novo local do Orfanato, ás meninas, resolveram terminarem de limparem e de arrumarem todo o local, enquanto o restante da turma não chegava de mudança.

E, quando já era 7:55 da manhã, a Michele Rebecca pegou a bicicleta dela, e a Beatriz falou:

- O que vais fazer, Michele?

- Beatriz, muito obrigada, mas creio que é hora de voltar para a minha casa. Tenho que aproveitar que já é dia e que já é de manhã, antes que já comece a cair neve. Respondeu a Michele Rebecca.

E, a Beatriz, falou:

- Michele Rebecca, se tu fores sozinha, tu podes se perder. Então eu vou contigo. Só tenho que avisar a Sra. Ermelinda.

- Não precisa se preocupar, Bia. Falou a Michele.

E, a Beatriz insistiu tanto que a Michele aceitou, e a Beatriz foi ao encontro da Sra. Ermelinda, e falou:?

- Sra. Ermelinda, venho pedir-lhe autorização para sair.

- Para quê dona Beatriz? Perguntou a Sra. Ermelinda.

E, a Beatriz, respondeu:

- senhora Ermelinda, é que a Michele Rebecca vai ir para a casa dela, e não quero que ela vá sozinha, pois pode se perder. Portanto, quero autorização para ir com ela. Depois eu volto.

E, a Sra. Ermelinda, falou:

- Só se uma das meninas daqui do Orfanato for junta para que tu não tenhas que voltar sozinha.

E, nisso, a Beatriz Carina, falou:

- Eu vou junta, Sra. Ermelinda.

- Então está bom. Permissão concedida. Mas, voltem antes do almoço, pôr favor, meninas. Falou a Sra. Ermelinda.

E, em seguida, a Beatriz, a Beatriz Carina e a Michele Rebecca, de bicicleta, partiram dali. A Beatriz e a Beatriz Carina foram levarem e acompanharem a Michele Rebecca até a casa dela.

E, enquanto iam, iam conversando uma com a outra. E estando elas conversando sobre a cor da pele de cada pessoa, a Beatriz Carina, logo falou:

- Bom. A Sra. Ermelinda, Zeladora do Orfanato, é branca. Eu sou branca, como tu estás a ver e a Beatriz é negra.

- Uma outra pergunta: aqui houve ou não houve escravidão? Perguntou a Michele Rebecca.

E, a Beatriz, respondeu:

- Bom, Michele Rebecca, aqui já desde o início do seu descobrimento e fundação, se estabeleceu como lei a proibição da Escravidão em nossa nação. Aqui, negros, brancos e índios sempre foram livres. Aqui, os nossos pioneiros, que eram Cristãos Protestantes, entenderam claramente, que segundo a Palavra de Deus, que a escravidão não era algo aceitável, e compreenderam que a vontade de Deus era que um ser humano não escravizasse a nenhum outro ser humano. Portanto, a escravidão foi totalmente proibida aqui com base no ensino da Bíblia Sagrada, com base em princípios religiosos.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Obrigada, meninas, pelas respostas que me destes.

- Não têm de quê, Michele. Disseram ambas.

Na subida, claro que acabaram empurrando às bicicletas, pois não era fácil a subida. E ás bicicletas eram todas sem marcha.

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