79 CAPÍTULO

 

 

E, já se era 16:45 da tarde desse mesmo dia, que se era o dia 25 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Sexta-feira. E, toda a turma do Orfanato Rouxinol já se estava no Orfanato Rouxinol.

E, estando todos ali no Orfanato Rouxinol, a Milena olhou ao redor de todos, e falou:

- Bom, chegamos ao Orfanato. O que faremos agora?

- Eu já bem sei o que hei de o fazer. Eu vou ir tomar banho, que é o meu terceiro esporte preferido. Daqui a pouco às 18:00 horas da tarde é a Cerimônia de desasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul. E, às 19:30 da noite de hoje haverá o Santo Culto lá na Igreja Cristã Apostólica Evangélica Pentecostal Cristo Reina, e se Deus quiser eu vou ir ao Culto.

E, a Milena, falou:

- Mas eu não sou Evangélica.

- Eu sei. Falou a Beatriz Isabela. - E pelo que eu sei eu não disse que tu eras Evangélica. Mas, se quiseres ir ao Santo Culto já está convidada, Milena. Complementou a Beatriz Isabela.

E, a Milena, falou:

- Tens razão. Eu é que estou exagerando na dose.

- Milena, vamos fazermos o seguinte: eu vou ir tomar b anho, e você vá descansar um pouco, e refrescar a cabeça, antes que isso aqui se torne uma briga. Falou a Beatriz Isabela.

E, a Patrícia, falou:

- Milena, concordo com a nossa amiga Beatriz Isabela, pois tu me pareces estar um pouco nervosa.

E, a Andreza, falou:

- O que deu agora na Milena. Nunca a vi, desde que a conheço, ela desse jeito.

E, a Sra. Ermelinda, falou:

- Atenção! Cada um vai para o seu canto. Nada de se criar confusão nesse Orfanato. Chegamos agora a pouco, e já se começa uma confusão? Nada disso por aqui. Vamos todos mantermos a paz aqui no Orfanato Rouxinol, e mantermos a ordem e a decência, o respeito que temos uns pelos outros, e às boas amizades, e quaisquer problemas se deve se resolver em particular, entre às partes envolvidas, com o máximo de diálogo possível. Portanto, podem indo tomarem banho, descansarem, e vivamos em paz todos nós aqui.

E, o Edílson, falou:

- O que deve ter dado hoje na Sra. Ermelinda?

- Eu é que não o sei. Respondeu o Marcelo.

E, o Eduardo, falou:

- Hoje ela está bem legal.

E, o Vítor, falou:

- A Sra. Ermelinda não estando brava conosco, ou seja, não estando brava com a gente, é um verdadeiro milagre.

- Não exagera, Vítor. Falou a Paula (irmã da Beatriz Isabela).

E, a Beatriz Carina, falou:

- Talvez seja um dos lados que não conheçamos da Sra. Ermelinda.

- Antes de qualquer coisa, é melhor não tomarmos nada de forma precipitada. Falou a Tatiane.

E, o Sílvio, falou:

- Acho melhor ir tomar banho.

E, logo todos decidiram irem tomarem banho. E, na cozinha estavam a Diretora Amanda e o Sr. Francisco a conversarem E, enquanto isso, o Sr. Henrique e a Sra. Isabel tinham uma conversa a sós no quarto deles. E, claro que era um assunto de casal. E, após terem tido tal conversa, também decidiram irem tomarem banho.

O tempo foi passando, e já era 17:35 da tarde, e às meninas decidiram fazerem um cartaz, e o fizeram, e puseram o cartaz na porta da cozinha. E, a Michelinha, falou:

- Meninas, gostei do cartaz. Ficou ótimo.

E, a Beatriz Regina, falou:

- Aproveitemos e entremos na cozinha, e fiquemos ali esperando alguns minutos. Logo os rapazes, com certeza, estarão aqui.

E, a Patrícia, falou:

- Quero só ver a cara deles, meninas, quando lerem o que está escrito no cartaz.

- Vão ficarem bem bravos. Falou a Cristina.

- Quero só ver a cara de bravo deles. Falou a Milena.

E, a Renata, falou:

- Eu não digo nada.

E, as meninas foram entrando, e a Beatriz Isabela acabou por entrar também.

E, enquanto isso, o Sr. Francisco, conversando com o Sr. Henrique, falou:

- O que me intriga, Sr. Henrique, é o que às meninas estão a planejarem.

- Bom, Sr. Francisco, acho que não é nada com o qual devamos nos preocuparmos. Falou o Sr. Henrique.

E, era 18:42 da tarde, e os meninos estavam indo para a cozinha para tomarem água, e então pararam em frente a porta, e leram o Cartaz que às meninas tinham colocado na porta, e que dizia o seguinte:

 

“Cozinha é Território Feminino, Lugar Exclusivo para mulheres.

Lugar de Homem é fora da cozinha.

Assinado: Ás meninas.”

 

E, todos os garotos ao lerem tal coisa, caíram na risada. E, o Marcelo, falou:

- Bom, rapazes, elas fizeram uma ótima escolha. Melhor para nós homens, agora.

E, nisso, o Zacarias, falou para às meninas:

- Obrigado, meninas, nós os homens agradecemos pela vossa escolha. Agora, já que aí é o vosso território, faça-nos o devido valor de uma por uma vir a nos servir com água, pois precisamos de tomarmos água. Estamos em oito machos aqui que precisam de tomarem água. E, caso não nos sirvam, já que agora não podemos aí entrarmos, entrarem os na Justiça para garantirmos nossos direitos a tomarmos água.

- Dançamos meninas. Falou a Tatiane. - Agora, teremos que servirmos eles. Complementou ela.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Bom, agora, eles ganharam com essa.

E, a Paulinha, falou:

- Eu falei que não ia dar certo, meninas. Eles agora irão se aproveitarem.

E, às garotas, já não tendo uma outra alternativa foram a servirem os rapazes, que se aproveitaram, e ficaram sentados no sofá sendo servidos. E, quando já se era 17:52 da tarde, todos foram para o local do desasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, cuja cerimônia ocorreu às 18:00 horas da tarde em ponto.

E, após essa Cerimônia de desasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, os que iam ao Culto foram a se arrumarem para irem ao Culto, e os que não iam ficaram ali a conversarem. E, a Sra. Isabel falou para às garotas que iam o seguinte:

- Meninas, não se esqueçam: Não estamos indo a um desfile de moda. Estamos indo a cultuarmos ao nosso bom Deus. Portanto, se vistam e se comportem decentemente e como se deve.

E, o tempo passou, e já era 21:45 da noite, e já estavam todos os que foram ao Culto ali de volta, e a Beatriz Isabela tão logo chegou, e já estando com sono, se trocou e foi a dormir, após dar boa noite para todos.

E, quando já se era meia noite e meia da noite, o Paulo Renato estava sentado num dos sofás da Sala, e então apareceu a Paulinha, e lhe perguntou:

- Está sem sono, Paulo Renato?

- Estou com saudades da minha família. Respondeu o Paulo Renato. - Amanhã aqui é o Dia dos Pais, e você têm o seu pai aqui, e poderá abraçá-lo. Mas o meu pai esta lá na Comunidade Nacional do Brasil, e nem sabe que eu estou aqui. Complementou o Paulo Renato.

- Entendo. Também, há uns meses atrás, estava longe do meu pai, da minha mãe, e das minhas irmãs. Fiquei na rua, e estava bem suja, quando um dia me encontrei com a Beatriz Isabela, minha irmã. Dias depois encontrei-me novamente com meu pai e com minha mãe, e um certo tempo depois, minhas duas outras irmãs que haviam sido seqüestradas me encontrei com elas. Deixo-lhe contar como tudo isso ocorreu, como foi. Falou a Paulinha para ele.

E, ela contou como foi, e ao final, falou:

- Paulo Renato, quem sabe tu possas antes que imaginas se reencontrar com o seu pai.

- Será? Perguntou o Paulo Renato.

- Não duvides, meu amigo. Tudo é possível para aquele que crê no Deus do Impossível. Olhe para Deus. Sara, mulher de Abraão era estéril, e já estava velha, com uma idade muito avançada. Para muitos, já nem adiantava mais. Era impossível que ela viesse a ter filhos. Um dia, quando anjos apareceram diante de Abraão, disseram a Abraão que ele haveria de ter um filho de Sara, sua mulher. Sara riu. Com cem anos de idade, já com uma idade muito avançada, o que já seria impossível, Sara ficou grávida, e Abraão teve um filho de sua mulher, o qual foi chamado de Isaque. A Isabel, mulher já velha, já de idade avançada, ficou grávida na sua velhice, e nasceu um menino, o qual foi chamado de João, e esse é o João Batista. Quando Israel tinha chegado às margens do Mar Vermelho, o mar estava cheio, não havia como o povo passar, e atrás vinha todo o Exército de Faraó. Sinta o drama, meu amigo. Então, o Senhor, mandou ao povo que marchasse, o Senhor abriu o Mar Vermelho, e o povo de Israel passou pelo meio do mar a pés enxuto, e o Exército Egípcio, que vinha atrás não pode se aproximar. E quando o povo de Israel passou, o Mar Vermelho se fechou, e todo o Exército de Faraó foi ali no meio do mar totalmente destruído e vencido. Portanto, creia que Deus pode lhe fazer aquilo que lhe é impossível! E, isso inclui, você ver novamente o seu Pai e a sua Mãe, e toda a sua família. Falou a Paulinha para o Paulo Renato.

- Obrigada, Paulinha, pelo conselho. Já sei o que vou fazer. Vou por todo esse meu problema nas mãos de Deus, confiar em Deus, e esperar pelo agir de Deus, e vou deitar e descansar em paz na certeza de que Deus há de fazer ainda muito mais do que aquilo que eu lhe pedir. Falou o Paulo Renato.

E, em seguida, tanto a Paulinha como o Paulo Renato foram a tentarem e a dormirem em suas camas e nos quartos em que dormiam.

E, já se era 7:20 da manhã do dia 26 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Sábado. E, esse era um dia muito especial. Esse era um dia em que em todo os Estados Unidos de Safira do Sul se celebrava o Dia dos Pais, e era um Feriado Nacional.

Beatriz e suas irmãs já tinham cumprimentado tanto o papai delas, como o vovó delas, lhes desejando um Feliz Dia dos Pais. E, a Tatiane estava deitada com a cabeça no colo da Renata, sua irmã. E, a Renata, falou:

- Tatiane, minha irmã, se alegre. Podemos não termos o Papai aqui, mas um dia o haveremos de o encontrarmos.

- Eu sei, minha irmã. Mas, bem que poderia ser muito mais fácil. Falou a Tatiane.

- Bom, nem tudo na vida é fácil, minha irmã. Mas, porém, temos que aproveitarmos os bons momentos da vida que temos, e nos alegrarmos com aqueles que se alegram. Falou a Renata.

- Tá bom. E quem sabe se hoje não é o dia especial que poderemos encontrarmos nosso papai, ou que o nosso papai venha a nos encontrar. Falou a Tatiane.

- Que bom que está animada, minha irmã. Falou a Renata.

- Eu estou viva. Eu não estou morta. Tenho que viver a minha vida. Lugar de pessoa morta é lá no túmulo, e lugar de pessoas vivas é viver com outras pessoas vivas. Falou a Tatiane.

E, como se era um dia de Celebração, de Festa, em que se festejava o Dia dos Pais, todos ali no Orfanato, resolveram em mutirão ajudarem na decoração do Orfanato, para comemorarem com grande festa e alegria o Dia dos Pais.

As Sras. Amanda e Isabel foram tratarem da parte das coisas de comer, enquanto que a Sra. Ermelinda e o Sr. Francisco, ajudavam toda aquela turma na Decoração, dando às devidas orientações. O Sr. Henrique também dava sua pequena colaboração a organização disso tudo, como ele mesmo dizia.

Ah! Os quatro bebêzinhos, estavam sob os cuidados da Francislaine, da Patrícia, da Beatriz Isabela e da Milena.

Bom, e o dito cartaz que às garotas fizeram permaneceram na porta da cozinha, o que não incomodava nenhum pouco os rapazes, que gostaram dessa iniciativa das garotas.

E, o Paulo Renato, aproveitou e disse:

- Marcelo, não devemos nos esquecermos que a cozinha é território delas, e que nós temos que ficarmos fora da cozinha.

- É mesmo, Paulo Renato. A decisão foi delas, e nós aceitamos com muita honra. Falou o Marcelo.

E, a Paula, falou:

- Bom, é o seguinte: acho que a faixa ficaria um pouco melhor se fosse um pouco mais para aquele lado.

- É melhor decidirem logo, pois não dá ficar subindo, arrumando dum jeito, depois ter que tirar do lugar, descer, e colocar a escada em outro lugar, e começar tudo de novo. Falou o Zacarias.

- Eu não falei nada. Quem falou foi a Senhorita Paula. Falou a Renata.

E, a Cristina, falou:

- Não importa quem foi que falou.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Às horas estão passando.

E, o Sr. Henrique, nisso interveio, e falou:

- Atenção! Vamos ver aonde fica melhor essa faixa, e vamos ajustá-la da melhor forma. Mas, nada de brigas. Não vamos estragarmos o dia de hoje.

E, assim, foram arrumando a decoração, até que finalmente a decoração ficou da forma como bem desejavam, e ficou muito massa a decoração ali no Orfanato Rouxinol.

E, tendo-se terminada a decoração, o Senhorzinho Paulo Renato Bernard Vasconcellos Lima, procurou a Beatriz Isabela, e encontrando-a com o Carlos Henrique no colo, perguntou-lhe:

- Bia, qual a moeda Nacional daqui de Safira do Sul? O Verdiano ou o Safir?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- A Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul no seu ARTIGO 104, diz claramente o seguinte: “O Safir é a moeda Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul.” Portanto, o Safir é a moeda Nacional Sul Safiriana. O Verdiano é a moeda nacion al de lá dos Estados Unidos de Safira do Norte.

- Então por quê aqui em Safira do Sul se vê pessoas usando o verdiano, que é a moeda nacional dos Estados Unidos de Safira do Norte? Perguntou o Paulo Renato.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- A Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, na sua EMENDA 5, diz claramente o seguinte: “Será permitido nos Estados Unidos de Safira do Sul o uso da moeda dos Estados Unidos de Safira do Norte juntamente com o Safir. Essa lei entra em vigor a partir da data da sua aprovação. Sancionada no dia 10 de Janeiro do Ano do Senhor de 1922 - Segunda-feira.”

- E por quê na vossa Constituição se permite o uso aqui no vosso País da moeda nacional dos Estados Unidos de Safira do Norte, sendo que são dois Países diferentes? Perguntou o Paulo Renato.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Pois Safira do Norte é um País irmão de Safira do Sul. E, aliás, o nome desse meu país se deve a descoberta das Safiras. Mas, na época da fundação do meu país não existia Safira do Norte, mas os Estados Unidos de Safira do Sul recebeu o nome de Estados Unidos de Safira do Sul, por dois motivos: pela descoberta das Safiras e por se localizar no Hemisfério Sul. Os Estados Unidos de Safira do Norte surgiram pela discordância dos cidadãos do Norte pelos rumos que estava se dando a esse meu estimado País, que é os Estados Unidos de Safira do Sul.

E, em seguida, a Tatiane, se aproximou da Beatriz Isabela, e falou:

- Beatriz Isabela, se apronte você, a Milena, a Patrícia e a Francislaine para o início da Grande Festa do Dia dos Pais.

- Deixo então levar o meu irmãozinho Carlos Henrique para o bercinho dele. Ele está dormindo como um anjinho.

E, nisso, o Carlos Henrique, abriu os olhos e olhou para a Beatriz Isabela, para a Tatiane e para o Paulo Renato, e começou a mexer às mãozinhas e os pézinhos.

E, o Paulo Renato, em seguida, resolveu tocar em outro assunto, e falou:

- Desde quando aqui estou nunca ouvi alguém aqui falar em escola. Vocês não estudam numa escola? Ou como aqui às coisas funcionam?

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Até uns meses atrás eu estudava numa Academia Educacional. Parei para estudar em casa. Aliás, eu já estava cansada de ir lá. Precisava de um descanso. E, Senhorzinho Paulo Renato, a Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, em seu ARTIGO 169, diz claramente o seguinte: “Todo estudante que esteja estudando numa instituição de Ensino, em todo os Estados Unidos de Safira do Sul, têm a total liberdade de parar de estudar nos seguintes casos: a) se caso quiser reorganizar sua vida; b) se caso estiver insatisfeito com os estudos; c) se caso quiser ter um período de descanso; d) em casos de descontentamento com a Instituição de Ensino; e) em casos de não querer mais estudar; f) em casos de se querer estudar em casa, tendo a educação em casa, ao invés de se ter uma educação escolar; g) em casos de recomendação médica.” Deixo explicar a alínea “e” que fala “em casos de não querer mais estudar”. Esse “em casos de não querer mais estudar”, quer dizer justamente quando uma pessoa já não quer mais estudar, pois já acha que aprendeu o suficiente, ou quanto acha que é um fardo o estudo. Todos nós somos responsáveis pelas nossas escolhas pessoais, e pelas conseqüências advindas dessa mesma escolha. Portanto, se alguém não quer saber de estudar, ela está assinando um acordo em que ela se responsabiliza totalmente pela sua falta de estudo e pelo que vier a acontecer com ela. Portanto, não quer estudar? Quer ser um burro? Quer ser um iletrado e analfabeto? O caminho está totalmente livre para você para ser isso mesmo. Mas, depois o problema será totalmente seu. Se você depois não conseguir o problema, culpe-se a si mesmo, pelas escolhas que você mesmo fez em sua vida, e não aos outros. É isso.

E, ela, olhou para ele, e continuando disse:

- Reorganizar a vida. Ás vezes, temos que darmos um tempo para organizarmos nossas vidas. Então, aqui em Safira do Sul todo estudante têm o direito de parar pôr um tempo os estudos, para dar uma reorganizada na sua vida, pois se está com uma vida bagunçada e sem organização, não vai ter tempo suficiente para os estudos, e não terá um ótimo estudo. Descanso: precisamos descansarmos. Somente férias escolares, muitas vezes, não bastam. Ás vezes, temos que pararmos por seis meses, um ano, dois anos ou três anos os estudos, para depois retornarmos com mais ânimo e com mais força de vontade para estudar. Educação em casa é uma modalidade de estudo que aqui em Safira do Sul é totalmente reconhecida pela lei. Estar insatisfeito: não adianta nada estudar se está insatisfeito com os estudos. Uma verdadeira educação deve ser algo que lhe deixe satisfeito. Estudar com insatisfação é criar raízes para uma futura amargura e ódio em relação a tudo aquilo que você estudou. Descontentamento com a Instituição de Ensino: o que adianta você ir a um Centro Educacional, Academia Educacional ou Escola com a qual tu estejas descontente? Nesse caso é melhor parar mesmo de estudar em tal Instituição de Ensino e dar um tempo, pois um estudo com o qual você não esteja contente, e não demonstre contentamento não gerará uma educação de qualidade. A Educação deve ser algo que você goste e aprecie, que você tenha gosto e se contente com o que está aprendendo. Não pode ser algo forçado ou a força, ou algo, que ao invés de te levar ao gosto de aprender mais e mais, te leve a odiar mais e mais aquilo que se aprende, levando a odiar tudo o mais. Uma educação que gera ódio não trará benefícios nenhum a ninguém. Mas, uma que seja interessante e que leve os interesses do estudante em conta, essa sem a menor sombra dúvida trará frutos duradouros. Eis aí o porquê e a razão do ARTIGO 169 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, o Paulo Renato, nisso falou:

- Compreendi. Mas, Beatriz Isabela, tu gostas de falar bastante. Mas, porém, eu gosto de te ouvir falar bastante.

E, a Beatriz Isabela, sorriu para ele, e falou:

- Obrigada, Paulo Renato.

- Não têm de quê, Beatriz Isabela. Falou o Paulo Renato.

E, a Tatiane, falou:

- O conceito Sul Safiriano de educação e aprendizagem é o seguinte: educação e aprendizagem é para alguém que quer ser alguma coisa nessa vida e quer ter um futuro melhor, e para quem têm interesse em ser alguém na vida. Agora, se alguém quer ser literalmente burro, analfabeto, iletrado, o caminho é bem simples: só não estudar, só não aprender. O caminho está totalmente livre para os que querem serem burros, iletrados e analfabetos, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul. Cada um é totalmente responsável pelas suas escolhas, e nós Sul Safirianos levamos isso bem a sério e até às últimas conseqüências.

- Dissestes bem, Tatiane. Falou a Beatriz Isabela para a Tatiane.

E, após a Beatriz Isabela pôr o Carlos Henrique no bercinho, foi a se arrumar e a se preparar para a Grande Festa do Dia dos Pais.

E, enquanto ali se arrumavam para a Grande Festa d o Dia dos Pais, chegavam ali no Orfanato Rouxinol para participarem também dessa Grande Festa do Dia dos Pais, o Sr. Matheus “que era vô da Beatriz Isabela, da Paula, da Paulinha, da Beatriz Regin a, do Carlos Henrique, do Eduardo Alexandre, do Jeferson Anderson e do Paulo George), e a Sra. Andreza (sua esposa e vovó da eatriz Isabela, da Paula, da Paulinha, da Beatriz Regin a, do Carlos Henrique, do Eduardo Alexandre, do Jeferson Anderson e do Paulo George). O Sr. Henrique era filho desse casal.

E, ao chegarem já foram entrando. E, a Diretora Amanda os recebeu.

É importante aqui dizer que o Sr. Matheus se chamava Matheus Fernando Augusto Oliveira Rocha, e havia nascido no dia 15 de Março do Ano do Senhor de 1967.

Já, a Sra. Andreza, esposa do Sr. Matheus, se chamava Andreza Carolina Beatriz Bianca Novaes Boaventura Rocha, e havia nascida no dia 19 de Julho do ano do Senhor de 1969.

E, ainda que já estivessem na velhice, e já não tendo mais o mesmo vigor de quando eram jovens, o Sr. Matheus e a Sra. Andreza, foram da casa de onde moravam até ali no Orfanato, que ficava no Morro das Águias, a pé.

O Sr. Matheus, foi até ali no seu melhor estilo. Estava de calça social preta, camisa branca, terno preto, gravata branca, sapato preto e chapéu branco. E os cabelos dele já eram brancos e já tinha barba branca.

Já a Sra. Andreza, vestiu um lindo vestido azul-marinho, calçou uma sandália feminina amarela, colocou dois brincos de ouro (sendo um em cada orelha), e ainda pôs sobre o seu pescoço um lindo colar de pérolas. E nas mãos estava com luvas azuis. E, sempre estava a carregar sua bolsa. Era uma mulher que sempre estava ao lado do seu marido. Em toda sua vida sempre esteve ao lado de seu marido, mesmo nos momentos mais difíceis. Era um verdadeiro exemplo de mulher, de mãe e de esposa. Era uma mulher verdadeiramente virtuosa.

Bom, e ali no Orfanato, o Sr. Francisco, o vô materno da Beatriz Isabela, e pai da Sra. Isabel, há muito tempo estava viúvo. Perdera a esposa no rio. Durante muito tempo procurou ver se encontrava a esposa, mas todas às buscas no rio haviam sido inúteis. Não encontrara o corpo da mesma, e desde então a esposa foi dada como morta.

E desde então foi a trabalhar no Orfanato Rouxinol, trabalhando na cozinha se tornando Chefe de cozinha, função essa que não exercia ultimamente, o que anos depois viria a fazê-lo se encontrar com sua filha e com suas netas.

Bom, após a Paula estar arrumada, descendo e vendo a vovó Andreza e o vovô Matheus ali foi a cumprimentá-los, e após isso, se aproximou do seu vovô Francisco, e falou:

- Vovô Francisco, e a vovó?

E, o Sr. Francisco, respondeu:

- Paula, minha neta, sua vovó era uma mulher virtuosa, trabalhadora e honesta. Ela se chamava Gabriela Abigail Camila Sampaio Ramos Josivaldo. Era uma mulher admirável. Desde quando a conheci, sempre gostei dela. Tu e a Paulinha se parecem e muito com ela.

- Acabei de ouvir, vovô Francisco. Falou a Paulinha.

- E nós também. Falaram a Beatriz Regina e a Beatriz Isabela.

E, a Beatriz Isabela, perguntou:

- O que aconteceu com a vovó Gabriela?

- Um dia estávamos passeando, e ela decidiu entrar no rio. Ela era uma ótima nadadora. E, ocorreu que veio uma correnteza muito forte, e a levou. Nunca mais se encontrou ela. Procurei por muito tempo encontrar o corpo dela e ter alguma notícia dela. E muitos ajudaram nisso. Mas nunca foi encontrado o corpo da vovó Gabriela. Foi dada como morta, minhas netas. Mas, de uma coisa eu tenho certeza: se ela vos visse, certamente ela gostaria de vos conhecer, e teria ótimas histórias para vos contar.

E, elas, abraçaram o Sr. Francisco, vovô delas.

E, estando abraçados, de repente, do lado de fora do Orfanato Rouxinol, uma mulher, senhora de idade, negra, já com cabelos brancos, e cujos olhos eram castanhos, apareceu, e falando:

- Sr. Francisco Roberto Alexandre Renato Gomes Josivaldo, nascido no dia 21 de Abril do Ano do Senhor de 1965, quem foi que lhe disse, que eu, a Sra. Gabriela Abigail Camila Sampaio Ramos Josivaldo, nascida no dia 10 de Agosto do Ano do Senhor de 1967, estou morta? Posso ter sido levada pela correnteza, ter me perdido, e não ter te encontrado até hoje, mas estou muito viva Graças a Deus.

E, o Sr. Francisco, tendo ouvido isso, juntamente com suas netas, saiu para fora. E, ao olharem, às garotas nada disseram. Mas, o Sr. Francisco, ao olhar, falou:

- Não posso acreditar. Pensei que estivesse morta. É você, Gabriela, minha diletíssima esposa?

- Eu mesma. Deveria me ter procurado melhor. Respondeu a Sra. Gabriela. - E me diga quem são essas quatro lindas garotas que estão aí do seu lado. Complementou a Sra. Gabriela.

- São nossas quatro lindas netas. Respondeu o Sr. Francisco. - São filhas da nossa filha Isabel com o Sr. Henrique, nosso genro. Complementou ele.

E, em seguida, o Sr. Francisco fez às apresentações. E, a Beatriz Isabela, falou:

- Bênção, vovó Gabriela.

- Deus te abençoe, Beatriz Isabela, minha neta.

E, a Paulinha, falou:

- Vovó Gabriela, vamos entrando para dentro. Têm muita coisa que a vovó precisa saber.

- Bom, a vovó também têm muita coisa a contar. Falou a Sra. Gabriela.

E, logo às quatro netas da Sra. Gabriela, a apresentaram para todos ali. A Sra. Isabel ao ver a mãe dela, falou:

- Mamãe, que bom te ver novamente.

- Isabel, minha filha, a mamãe nunca se esqueceu de você. Que bom que você está bem. E pelo visto têm quatro lindas filhas. Falou a Sra. Gabriela.

- E também tenho quatro filhos. Deixo te mostrar. Falou a Sra. Isabel.

E, assim a Sra. Isabel foi a mostrar para a Sra. Gabriela os quatro netinhos que a Sra. Gabriela tinha.

E se aquele dia, por ser Dia dos Pais, já era um dia de Grande Festa, se tornou ali não somente Dia dos Pais, mas o Dia do Retorno da Vovó Gabriela.

O Sr. Francisco, que era vovô e papai, ao ver de volta sua amada esposa, ficou mais feliz ainda, mais alegre ainda. A Sra. Andreza e o Sr. Matheus também estavam bem alegres. A Sra. Ermelinda, ao saber das novidades, falou:

- Que dia abençoado está sendo esse dia!

E, a Tatiane, falou:

- Sou tenho que ser grata a Deus por tanta alegria que estou vendo nesse dia.

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