75 CAPÍTULO

 

 

E, já era 14:20 da tarde desse mesmo dia, que era o dia 23 de Junho do Ano do Senhor de 2032 - Quarta-feira. E, a Micaela, olhou para a Beatriz Isabela, e perguntou:

- Beatriz Isabela, é certo ou errado falar “dinada”, “estadunidense”, “presidenta”, “presidento”?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Segundo às Regras Ortográficas da Língua Portuguesa válidas para todos os Estados Unidos de Safira do Sul, e ensinadas em todo os Estados Unidos de Safira do Sul, escrever ou falar “dinada”, “estadunidense”, “presidenta” e “presidento”, é totalmente errado, e se constitui em uma violência contra a ortografia do Português falado em Safira do Sul. Não existe na Língua Portuguesa Sul Safiriana esses termos incorretos, que são: “dinada”, “presidenta”, “presidento”, e “estadunidense”. E, segundo às regras Ortográficas e de gentílicos Sul Safirianos, a forma correta de se referir aos cidadãos dos Estados Unidos da América, são: Americano ou Norte-Americano. Respondida às suas questões, Micaela?

- Sim, Beatriz Isabela. Respondeu a Micaela.

E, em seguida, a Michele Rebecca, perguntou:

- Beatriz Isabela, me explique uma coisa: qual a maneira correta de se escrever segundo às regras ortográficas adotadas aqui em Safira do Sul: para-raios com o hífen e sem o acento; pára-raios com o acento e com o hífen, para raios sem acento e sem hífen, ou pararraios com dois “erres” e totalmente emendado?:

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Pára-raios com o acento e com o hífen é a forma correta de se escrever segundo às normas ortográficas daqui de Safira do Sul. Todas às outras formas são totalmente erradas e incorretas.

- Isso que eu chamo de ter uma aula de língua portuguesa Sul Safiriana. Falou a Michele Rebecca.

E, o Sr. Francisco, apareceu, e falou:

- Então, a Senhorita Beatriz Isabela, está dando aula de gramática da Língua Portuguesa Sul Safiriana para às nossas amigas brasileiras?

- Estou vovô. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, a Micaela, falou:

- E uma dúvida: podem três palavras se párecerem e terem significados diferentes?

E, o Sr. Francisco, falou:

- Pôr mais que três palavras se pareçam, não significam que sejam a mesma coisa, a mesma palavra. Um acento, um hífen, ou a falta de um acento ou a falta de um hífen, pode mudar totalmente uma palavra e o seu significado, por mais que a primeira vista estas mesmas palavras se pareçam semelhantes. Um acento agudo, um acento circunflexo, um trema, modifica totalmente a palavra e o seu sentido por mais que se pareçam.

- Mais uma dúvida. Falou a Micaela. - O certo é escrever tranqüilidade com o trema ou tranquilidade sem o trema? Questionou ela.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Claro que a maneira correta é tranqüilidade com o trema. Segundo às normas ortográficas Sul Safirianas é totalmente incorreto escrever “tranquilidade” sem o trema.

E, a Beatriz Isabela, em seguida, acrescentou:

- Pôr isso, Micaela e Michele Rebecca, jamais os Estados Unidos de Safira do Sul aceitará qualquer Acordo Ortográfico. O Português daqui é bem diferente do Português Brasileiro. E, o dito Acordo Ortográfico de 1990, além de ser um seqüestro da Língua Portuguesa, somente favorece o Brasil, sendo um verdadeiro esforço do Governo Brasileiro de querer impor aos demais Países Falantes da Língua Portuguesa, as normas ortográficas brasileiras, sendo um verdadeiro ato de Imperialismo por parte do Brasil. Me desculpe a sinceridade, mas essa é a realidade. Safira do Sul é totalmente contrária a qualquer Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Os interesses do Brasil não são os mesmos interesses dos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, a Micaela, falou:

- Eu e a Michele Rebecca, compreendemos. Aliás, o português aqui falado é bem melhor do que o português de lá do Brasil.

- E por quê aqui falam né? Perguntou a Michele Rebecca.

E, o Sr. Francisco, falou:

- Esse “né”, é um péssimo costume que se alastrou aqui advindo de lá do Brasil. Felizmente, muitos Sul Safirianos estão deixando de falarem tal palavra, que ortograficamente, ou seja, segundo às Regras Ortográficas de Língua Portuguesa daqui de Safira do Sul, é totalmente errado. O certo é: “Não é”. Esse “né” é um dos vícios trazidos pelos brasileiros, que infelizmente muitos pegaram. Mas, esse vício já têm sido aos poucos extirpado do vocabulário Sul Safirano. Não é, Senhorita Beatriz Isabela, minha neta?

- Sim, Senhor Francisco, meu vovô. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, a Micaela, falou:

- Nem posso achar ruim de que aqui se acuse o Brasil de Imperialista, dizendo-se “Imperialismo Brasileiro”, pois no meu próprio País, durante anos, se acusou os EUA de imperialismo, se dizendo: “Imperialismo Americano”.

E, enquanto isso, lá no quarto dos meninos...

- Bom. Falou o Zacarias. - O que nos rapazes faremos agora? Perguntou ele.

- Não sei. Respondeu o Marcelo.

E, o José, falou:

- Estou meio sem idéia. E quero ficar aqui deitado na minha cama, rapazes, se é que me entendem.

E, o Edílson, falou:

- Vamos vermos se há algo interessante para estudarmos hoje.

- Se é para aprender algo de interessante hoje, prefiro aprender Geometria. Falou o Vítor.

- Pegue um livro de Geometria, e comece a estudar Geometria. E também busque aprender na prática a Geometria. Falou o Marcelo.

E, o Sílvio, falou:

- Vou lá fora, e vou medir a distância entre às árvores. Creio que assim alguma coisa bem interessante vou aprender.

E, o Eduardo, falou:

- Poderíamos pedirmos ao Sr. Henrique uma cópia da planta dessa casa, para estudarmos às medidas de cada cômodo dessa casa, entre outras coisas.

- Eduardo, usou bem a cabeça. Vai ser bem interessante. Falou o Zacarias.

- Então, rapazes, vamos ao encontro do Sr. Henrique. Falou o Marcelo.

- Eu também tenho que ir? Perguntou o José.

- Claro que sim, pois você faz parte daqui do Clube dos Machos. Respondeu o Marcelo.

E, quando já era 15:10 da tarde, a Micaela e a Michele Rebecca, se despediram de todos ali, e foram embora para aonde elas moravam.

E, então, não demorou muito e a Michele Rebecca e a Micaela, estavam ali de volta, e a Beatriz Isabela, surpresa com o retorno repentino, perguntou:

- Esqueceram alguma coisa aqui, meninas?

E, a Micaela, falou:

- É que a minha compatriota têm uma correção a fazer.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Beatriz, é que há alguns dias atrás eu lhe falei o seguinte: “Então, se formou uma associação para se descobrir um novo pedaço de terra que ainda não havia sido descoberta para ali se fundar um novo País, a saber: o País dos Brasileiros. Só que não se podia ser chamado de Novo Brasil, pois existia e existe os Estados Unidos de Novo Brasil, cujos cidadãos são chamados de Neo Brasilianos.” A parte que diz: “Então, se formou uma associação para se descobrir um novo pedaço de terra que ainda não havia sido descoberta para ali se fundar um novo País, a saber: o País dos Brasileiros”, está totalmente correta. O que está errado é a parte seguinte. Não existe esse País chamado Estados Unidos de Novo Brasil. Há um País lá na América do Norte, no Oceano Pacífico, numa ilha, que se chama: Estados Unidos de Turmalina. Confundi os Estados Unidos de Turmalina com um país fictício chamado Estados Unidos de Novo Brasil.

E, a Beatriz Isabela, ao ouvir essa, falou:>

- Michele Rebecca, assim não dá. Você me diz uma coisa, e depois essa coisa não está correta. Tu tens que me apresentar às informações de forma correta.

E, em seguida, a Beatriz Isabela viu um papel no chão, e leu. E no tal papel, estava escrito o seguinte:

 

JURAMENTO A BANDEIRA DA COMUNIDADE NACIONAL DO BRASIL

 

Juro solenemente lealdade e fidelidade a Bandeira Nacional da Comunidade Nacional do Brasil, e a República que ela representa, uma nação sob a proteção de Deus e indivisível, com Alegria e Felicidade para todos.”

 

E, então, a Beatriz, falou:

- Esse papel deve ser de uma de vocês.

- Que papel é esse? Perguntou a Micaela.

- É o papel com o Juramento a Bandeira Nacional da Comunidade Nacional do Brasil. Respondeu a Beatriz Isabela.

- É meu. Falou a Michele Rebecca. - No ARTIGO 120 da Constituição da Comunidade Nacional do Brasil, diz o seguinte: “Todo Brasileiro da Comunidade Nacional do Brasil e todo estrangeiro que quiser se naturalizar cidadão brasileiro, deverá fazer o seguinte Juramento a Bandeira Nacional da Comunidade Nacional do Brasil: “Juro solenemente lealdade e fidelidade a Bandeira Nacional da Comunidade Nacional do Brasil, e a República que ela representa, uma nação sob a proteção de Deus e indivisível, com Alegria e Felicidade para todos.” Esse Juramento e Constitucional. Complementou ela.

- E o seu povo faz tal juramento a Bandeira? Perguntou a Beatriz Isabela.

E, a Micaela, falou:

- Bom, claro que se faz tal Juramento a Bandeira.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- É que antigamente se dizia que no seu País só se era Patriota em épocas de Copa do Mundo.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Bom, antigamente o povo brasileiro não era nenhum pouco Patriota. O Patriotismo só era em época de Copa do Mundo.

E, a Micaela, falou:

-Aliás, antigamente o povo nem fazia Juramento a Bandeira. O Juramento a Bandeira foi instituída na Constituição da Comunidade Nacional do Brasil, que foi sancionada depois da Refundação do Brasil.

E, a Michele Rebecca, falou:

- Mas, como se diz: às coisas se mudam, e os tempos mudam, e tudo muda.

E, logo ambas se despediram da Beatriz Isabela, e foram embora.

E, já faziam vinte minutos que estavam na estrada, e então começaram a conversarem.

E, a Micaela, falou:

- Bom, tu conheces alguma outra família de brasileiros aqui nessa cidade de Nova Catterville do Sul?

- Além da minha e da sua eu não o sei. Respondeu a Michele Rebecca. - Aliás, têm horas que eu não te entendo, Micaela, minha amiga. Complementou a Michele Rebecca.

E, assim ambas foram conversando por todo o caminho.

E, enquanto isso, lá no Orfanato, no quarto das meninas...

- Eu não entendo essas garotas estrangeiras que advém de lá do Brasil. Falou a Tatiane.

E, a Cristina, falou:

- Será mesmo que lá no Brasil só mudou a Constituição e o Território?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Se quiser eu chamo a minha prima Fabiane, e peço a ela, para de Nave, nos levar até ao Brasil, e mostrar-lhe como é o dito povo brasileiro. Bom, eles gostam de conversarem. Mas, se prepare para ver o quão diferente eles são de nós.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Parece que todos aqui nesse orfanato se esqueceram do famoso Mapa do Tesouro.

- Falando em mapa do tesouro, ele é bem difícil de entender. Falou a Tatiane.

- E mais uma vez às brasileiras não nos explicaram o tal de churrasco e de churrasqueira. Falou a Renata.

E, a Milena, falou:

- Vamos tratarmos do mapa do tesouro, ou do que é churrasco e churrasqueira, ou do quê? Cada uma aqui fala uma coisa.

E, a Andreza, falou:

- Só sei uma coisa: que a Michele Rebecca quando apareceu falava que morava no Brasil, e nos fez pensar que o Brasil era o mesmo que sabíamos. Depois é que foi informar da extinção e da refundação do Brasil, numa ilha. Depóis falou que não adotou o nome de Novo Brasil, pois tinha um país chamado Estados Unidos de Novo Brasil. Depois hoje falou que não existe esse Estados Unidos de Novo Brasil, pois ela confundiu com um país fictício. E falou que há um país chamado de Estados Unidos de Turmalina. Alguém está entendendo alguma coisa nessa história toda? Ela não anda falando coisa com coisa ao meu ver.

E, a Michelinha, falou:

- E será que essa história do naufrágio, do Navio que afundou, Navio esse em que a Michele Rebecca disse que veio, e depois naufragou, e mais toda a história que ela conta sobre isso, é verdade? Meninas, está ficando difícil acreditar em tudo o que essa garota diz. Ela uma hora diz uma coisa, outra hora outra. Daqui a pouco o que será que ela vai estar nos dizendo?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Entendo. Mas, porém, acho melhor não nos precipitarmos a acharmos que ela seja mentirosa.

E, a Michelinha, falou:

- Beatriz Isabela, te entendo, pois tu és amiga dela, foi a primeira a receber ela, e tudo mais, minha amiga. Mas, se ela começar a uma hora dizer uma coisa e outra hora outra coisa, já me é motivo suficiente para ficar meio que desconfiada. Espero que tu tenhas razão.

E, após isso, passou-se o tempo, e já era 16:40 da tarde, e a Beatriz Isabela, a Beatriz Regina, a Paula e a Paulinha, estavam ali na frente da casa, e olhando para a estrada, e de repente, ao longe, vinha um garoto branco, de cabelos pretos e olhos castanhos. E, ele começou a cantar:

 

“Ao Raiar do Amanhecer,

No Horizonte do Oceano Atlântico,”

 

E, a Beatriz Isabela, ao ouvir isso, foi na direção dele, e falou:

- Pode parando, Senhorzinho.

- O que é? Algum problema? Perguntou o garoto.

E, a Beatriz Isabela, falou-lhe:

- Aonde tu pensas que está? E, para onde estás a ir?

E, o dito garoto, falou:

- Pelo que eu sei, estou no meu país, a Comunidade Nacional do Brasil.

E, a Beatriz, olhou para ele de novo, com cara de que não estava acreditando no que acabara de ouvir, e falou:

- Repete de novo.

- Pelo que eu sei, estou no meu país, a Comunidade Nacional do Brasil. Falou o garoto.

E, a Beatriz Isabela, pôs a mão na cabeça, e falou:

- Garoto, aqui não é a Comunidade Nacional do Brasil. Aqui é os Estados Unidos de Safira do Sul.

E, ele, nisso ficou surpreso, e falou:

- Devo estar sonhando.

E, a Paula, falou:

- Como tu veio parar aqui em Safira do Sul, garotinho?

E, o garoto, falou:

- Eu peguei um barco, e fiquei navegando durante vários dias. Um dia estava uma forte tempestade, e devido a tempestade me afastei e muito da terra, e quando parou a tempestade, não sabia aonde estava, e decidi navegar até encontrar uma porção de terra, que eu acreditava que fosse o meu país. E, ao encontrar esse pedaço de terra em que vim a parar achei que fosse o Brasil, e tenho andado bastante por aqui.

- Mas não notou nenhuma diferença? Perguntou a Beatriz Regina.

- Sim, notei. Mas pensei que tivesse viajado para o futuro, para o ano de 7087, e que portanto, o Brasil já tivesse mudado e bastante. Respondeu o garoto.

- Estamos no ano de 2032. Falou a Paulinha.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Como tu se chamas? E quantos anos têm?

- Eu me chamo Paulo Renato Bernard Vasconcellos Lima, e nasci no dia 15 de Novembro do Ano do Senhor de 2023.

E, a Beatriz Isabela, falou:

- Paulo Renato, venha aqui, e entre. Tu não estás no Brasil, e não é bom ficar andando sozinho sem eira nem beira.

E, quando entraram lá dentro do Orfanato, o Sr. Henrique, falou:

- Quem é esse garoto?

- É um garoto brasileiro, que se perdeu, e que está longe do seu país, e que achava até agora a pouco que estava lá no Brasil, mas no futuro do Brasil. Respondeu a Beatriz Isabela.

E, o Sr. Henrique após saber de toda a história daquele garoto, e falar com a Diretora Amanda, em conjunto com a Diretora Amanda, decidiu acolher aquele garoto ali no Orfanato Rouxinol. E, decidiram que avisariam às autoridades competentes, para que se houvesse comunicação com ás autoridades brasileiras, para se tratar da questão do garoto brasileiro perdido.

E, logo ele se juntou com os rapazes ali do Orfanato. E, o Marcelo, falou:

- Paulo Renato, essa cama será sua cama.

E, o Paulo Renato, falou:

- Obrigado, Marcelo. Aliás, nem imaginava que um dia estaria aqui no teu país.

E, na cozinha...

- Mais um garoto perdido. A Família desse garoto deve estar muito preocupada. Falou o Sr. Francisco.

E, a Sra. Ermelinda, falou:

- E como devem estarem. Devem acharem que ele está em algum canto do Brasil enquanto ele está aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, a Sra. Isabel, falou:

- E como ele nem se tocou que não estivesse no seu próprio país?

- Bom, quanto a isso, Isabel, minha filha, eu não o sei. Respondeu o Sr. Francisco.

E, quando já era 17:30 da tarde, os rapazes e às garotas estavam todos na Sala do Orfanato, e a Beatriz Isabela, falou:

- Vamos falarmos da História dos Estados Unidos de Safira do Sul. Os Estados Unidos de Safira do Sul foi formado por brancos, negros e índios. Tanto os brancos, como os negros e como os índios eram que fundaram essa nação eram livres.

E, nisso, o Paulo Renato (que era brasileiro), falou:

- Bom, Senhorita Beatriz Isabela, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul, não houve escravidão? E negros e índios não foram trazidos escravos?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Paulo Renato, nunca houve escravidão nos Estados Unidos de Safira do Sul. A todos os negros e índios que vieram a estas terras vieram livres. O Primeiro rei de Safira do Sul, o rei Allan I, ERA NEGRO. Toda a Família real era formada por negros. Também os reis Guilherme I e Jepherson I eram negros. O nosso Primeiro Presidente da República, após o Golpe Republicano, era o Sr. Terena Ubiratã Yank Anchieta, que governou o País de 15 de Maio do Ano do Senhor de 1914 a 14 de Maio do Ano do Senhor de 1918, era Índio. O Segundo Presidente foi o Senhor Taiguara Ubirani Araruna Poti, que foi Presidente duas vezes seguida. Foi Presidente de 15 de Maio do Ano do Senhor de 1918 a 14 de Maio do Ano do Senhor de 2022. Esse foi o seu primeiro mandato. O segundo Mandato e último de 15 de Maio do Ano do Senhor de 1922 a 14 de Maio do Ano do Senhor de 1926. Então, ele foi o nosso Segundo e Terceiro Presidente. Depois disso, assumiu a Presidência o Sr. Henrique Eduardo Anthony Williams Johnson,, cujo Mandato foi de 15 de Maio do Ano do Senhor de 1926 a 14 de Maio do Ano do Senhor de 1930. E, ele, era negro. E, então, assumiu a Presidência da República, o Sr. Renato Elias Mateus Marques Vieira, o qual era branco, e cujo mandato foi de 15 de Maio do Ano do Senhor de 1930 a 14 de Maio do Ano do Senhor de 1934. Mas, porém, nenhum desses Presidentes que citei e nem os seus sucessores após deles, foram eleitos por causa da cor de suas peles.

E, o Paulo Renato, tendo ouvido isso, falou:

- Bom, achei bem interessante tudo isso.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Beatriz Isabela, creio que já é hora de irmos ao local aonde a Bandeira Nacional está hasteada para a Cerimônia Patriótica de desasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul.

- Bem lembrado, Beatriz Carina. Vamos para o tal local e urgente. Falou a Beatriz Isabela.

E, assim o fizeram. A Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, no seu ARTIGO 109, dizia o seguinte:

 

A Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, será da seguinte forma:

a) nas cores Azul, laranja escuro e Branca;

b) com três faixas horizontais;

c) a faixa horizontal superior na cor azul;

d) a faixa horizontal central na cor branca;

e) a faixa horizontal inferior na cor laranja escuro;

f) no meio da faixa horizontal central uma estrela dourada com uma Safira na cor azul no centro da Estrela Dourada.”

 

E, o Paulo Renato, ao se aproximar da tal Bandeira dos Estados Unidos de Safira do Sul, exclamou:

- Que Linda!

- É bem linda, Paulo. Falou a Beatriz Isabela, se sentindo honrada ao ter ouvido o que o Paulo Renato havia dito.

Logo os adultos se aproximaram dali. E, às 18:00 horas da tarde, finalmente, ocorreu a cerimônia de desasteamento da Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul. E, enquanto o Marcelo desasteava a Bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, todos ali, a uma só voz, cantavam o Hino Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, após essa cerimônia se acabar, a Diretora Amanda pegou a bandeira Nacional dos Estados Unidos de Safira do Sul, e foi a guardar em um local apropriado, e bem higiênico e asseado.

E, passou-se o tempo, e quando já era 20:40 da noite, o Paulo Renato Bernard Vasconcellos Lima, olhou para a Beatriz Isabela, e lhe disse:

- Beatriz Isabela, gostaria de saber uma coisa.

- Pode perguntar, e falar o que queres saber, que o que eu puder te responder, te hei de responder. Falou a Beatriz Isabela para ele.

E, então, o Paulo Renato, perguntou:

- Aqui mulheres não votam por quê?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- A Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul acerca do voto, em seu ARTIGO 87, diz claramente e abertamente o seguinte: “Somente homens, a partir dos 21 anos de idade, podem votarem em todo os Estados unidos de Safira do Sul.” E, aliás, todas às mulheres aqui em Safira do Sul têm o consenso de que nós mulheres não devemos querermos pleitearmos qualquer tipo ou espécie de voto feminino. Nós mulheres preferimos que o Sistema de Voto continue como está. E, além do mais o voto é facultativo, pois no ARTIGO 86, diz: “O voto em todo os Estados Unidos de Safira do Sul é totalmente facultativo.”

- E quanto a maioridade civil e a maioridade penal? Perguntou o Paulo Renato.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Quanto a Maioridade Civil, o ARTIGO 76 da Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, diz claramente o seguinte: “A Maioridade Civil em todo os Estados Unidos de Safira do Sul é a partir dos 21 anos de idade.” E, quanto a maioridade penal, a Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul em seu ARTIGO 77, diz claramente o seguinte: “A maioridade penal em todo os Estados Unidos de Safira do Sul é a partir dos 7 anos de idade. Toda e qualquer pessoa a partir dos 7 anos responderá criminalmente e penalmente pelos seus atos, sendo totalmente responsável pelo que fizer.”

- Isso quer dizer, que sendo que eu tenho 9 anos de idade, se eu furtar, pôr exemplo, uma bolacha, responderei criminalmente pelo crime de furto, e hei de ir para cadeia como um adulto? Perguntou o Paulo Renato.

- Isso mesmo. Respondeu a Beatriz Isabela. - Aqui não há jeitinho. Aqui a lei é cumprida, Senhorzinho Paulo Renato. E, pelo visto tu és bem inteligente. Complementou ela.

- Bom, e quanto a praças? Quem cuida das praças? Perguntou o Paulo Renato, que estava bem curioso sobre como às coisas funcionavam nos Estados Unidos de Safira do Sul.

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Bom, vamos a Constituição novamente. A Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, em seu ARTIGO 16 3, que trata da MANUTENÇÃO DE PRAÇAS, diz claramente o seguinte: “A manutenção de praças é da competência exclusiva da Comunidade Local, que detêm todos os direitos legais sobre a praça.” Resumindo: é a Comunidade Local, não o Governo, o responsável pela manutenção das praças. O Estado não têm nenhuma responsabilidade pelas praças, pois a responsabilidade é exclusiva da Comunidade Local.

E, o Paulo Renato, em seguida, falou:

- Bom, todo e qualquer País faz algum tipo de Acordo Internacional com algum outro País ou com alguma organização. A Constituição de Safira do Sul diz alguma coisa ou não sobre Acordos Internacionais?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- A Constituição dos Estados Unidos de Safira do Sul, em seu ARTIGO 171, diz o seguinte: “Nenhum Acordo Internacional poderá ser assinado, aprovado ou Sancionado, ou Ratificado, em todo os Estados Unidos de Safira do Sul se não for aprovado por no mínimo 75% da população Sul Safiriana através de um Referendo Nacional. A pena para quem violar a esta lei será de 15 anos e 8 meses de prisão.” Resumo: aqui em Safira do Sul, se 75% da população de Safira do Sul não referendar o dito Acordo Internacional, não aprová-lo, ele não é aprovado, nem assinado, nem sancionado e nem ratificado. Portanto, Safira do Sul - que é o meu País - que não se declara e nem se é um País dito Democrático, respeita muito mais a vontade popular do que todos esses ditos países democráticos juntos, pois aqui a voz do povo é realmente respeitada.

E. o Paulo Renato, em seguida, questionou a Beatriz, dizendo:

- Bom, e vocês, quando está muito calor ou quando faz um longo tempo que não chove, não vivem a reclamarem, ou não dizem: “Está muito calor”, ou “está chovendo lá longe e aqui não” e outras falas semelhantes?

E, a Beatriz Isabela, respondeu:

- Aqui e Safira do Sul. Aqui não é o Brasil ou outro País. Nós não temos tempo a perder para ficar reclamando da falta de chuva, do calor. Nós quando achamos que está muito calor ou que precisa de chover, oramos a Deus pedindo para que refresque, para que mande chuva, e falamos: “Senhor, não se faça a nossa vontade, mas a Tua Santa Vontade, ó Senhor. E, se não for da tua vontade atender a esse nosso pedido, que nos dê forças para passarmos por tudo isso. Amém!”

E, o Paulo Renato, ouvindo isso, ficou totalmente admirado. E a Tatiane, falou:

- Se você acha que deve chover, é só pedir a Deus para que mande chuva. Se for da vontade de Deus mandar a chuva, Deus a mandará, se não for Deus nos dará forças para suportarmos todo o período em que haverá falta de chuva.

E, passou-se o tempo, e às 21:00 horas da noite ali todos foram para cama deitarem e dormirem, e descansarem de mais um belíssimo dia de vida.

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