46 Capítulo

 

8 de Maio do ano do Senhor de 2032 - Sábado. E já era mais um lindo dia por aquelas bandas. E já era 7:30 da manhã e a turma estava toda acordada, e já todos tinham ali tomado o lanche da manhã. E a Renata olhou no relógio, e falou:
- Estou cansada.
- Cansada do quê, Renata? Perguntou a Cristina.
- De ter que fazer essas tarefas aqui. Tenho que fazer tudo isso de tarefa para a Segunda-feira. Gostaria de ter uma letra igual a da Beatriz. Respondeu a Renata.
- Aí ninguém entenderia o que tu escreves. Falou o Samuel que estava ali sentado no sofá da Sala do Orfanato.
- Pelo menos de tal jeito eu poderia dizer para a Mestra ou Educadora ou seja lá o que for, que fiz a tarefa, e não haveria como ela descobrir que não o fiz. Falou a Renata.
- Claro, pois a preguiça é tanta. Falou a Tatiane.
- Primeira série, você que não me vêm a dar aula de moral, pois foi a senhorita mesma que falou que ficava colando na prova. Falou a Renata.
- Pelo menos confessei o meu ato e estou pagando pelo erro que cometi. Agora, você, minha irmã, só quer escrever com garrancho só por preguiça. Falou a Tatiane.
E, nisso, a Sra. Ermelinda, apareceu ali, e falou:
- Hora de estudar. Cada um de vocês peguem os seus cadernos e façam às tarefas e nada de serem preguiçosos.
E, enquanto isso, a Beatriz, a Beatriz Carina e a Paulinha estavam cuidando dos cavalos e das vacas.
- Carregar todo esse leite, Beatriz.
- Claro que sim, Beatriz Carina. O trabalho é dignificante e honroso. A preguiça é desonrosa e vergonhosa. Falou a Beatriz.
- Deixa que eu te ajudo, Beatriz Carina. Falou a Paulinha.
- Tá bom. Vamos ver se em duas carregamos esse peso todo. Falou a Beatriz Carina.
E, nisso, apareceu ali o Sr. Henrique, e falou:
- Deixem que eu carrego. E quem vos mandou carregar todo esse peso?
- A Beatriz. Respondeu a Beatriz Carina.
- Elas precisam aprenderem a trabalhar. Justificou a Beatriz.
- Sim, é importante a aprender a trabalhar, Bia. Mas, porém, não é certo mandar alguém carregar um peso que não consegue suportar. Falou o Sr. Henrique.
- Mas eu consigo carregar, papai. Falou a Beatriz.
- Mas você já está acostumada, minha filha. Mas a Paulinha, sua irmã; e a Beatriz Carina não estão acostumadas com isso. Falou o Sr. Henrique.
- Tá bom. Falou a Beatriz. - Vou então ensiná-las a lavar os cavalos e às vacas. Complementou a Beatriz.
- Mas com cuidado. Falou o Sr. Henrique.
- Pode deixar papai. Falou a Beatriz.
E, a Paulinha e a Beatriz Carina, tiveram que aprenderem com a Beatriz a lavarem os cavalos e às vacas. E, quando já era 9:15 da manhã, a Milena falou para o Samuel:
- O negócio da Bia são os cavalos e às vacas.
E, o Samuel, disse:
- E quem não sabe disso.
- Daqui a pouco ele resolve tocar o teclado dela. Falou a Francislaine.
- Então já se pode ir se preparando. Falou o José.
E, lá no quarto das meninas, a Patrícia, falou:
- Não estou acreditando no que estou vendo?
- No quê? Perguntou a Michelinha.
- Nisso aqui. Deixei a minha cama toda arrumada, e agora esta a maior bagunça. Respondeu a Patrícia.
- Deve ter sido algum rapaz. Falou a Michelinha.
- E se for já desconfio de quem o seja. Falou a Patrícia.
E, aonde a Beatriz estava, a Tatiane, falou:
- Estou achando meio estranho a Sra. Rayane ter sumido e não dar mais nenhuma notícia.
- Deve estar resolvendo os problemas dela com a justiça. Falou a Beatriz Carina.
- E deve ter um monte. Falou a Beatriz.
- Isso não é de se espantar. Mas mesmo com os problemas ela costuma aparecer. Falou a Tatiane.
E após isso, passou-se um certo tempo, e nada de tão interessante acontecia ali, até que às 13:45 da tarde, toda a turma do Orfanato, estando no Orfanato a conversar, e a Beatriz e a Paulinha estarem ali juntas, e mais a Michele, que viera ali, de repente entra ali uma Senhora, e olhando para os lados. Era a Sra. Rayane. A Tatiane, ao vê-la, já ficou com a cara de quem não gostou da surpresa. E, ela, a Sra. Rayane, falou:
- Muito bem, pensaram que eu não voltaria. Estou de volta.
E, o Marcelo, falou:
- E com o mesmo jeito de sempre.
- E por que voltou? Perguntou a Renata.
- Primeiramente, sou a dona desse Orfanato. Falou a Sra. Rayane. - Segundo: devo ficar a para dos últimos acontecimentos. Terceiro: tenho que manter esse Orfanato bem organizado.
E, a Andreza, falou:
- Sra. Rayane, preciso de conversar contigo.
E, ambas foram a conversarem em particular. E, a Beatriz, falou:
- O que será de tão importante que a Andreza têm a conversar com a Sra. Rayane
- Vai lá saber eu. Respondeu a Beatriz Carina.
- Daqui uns dias aparece com os novos uniformes do Orfanato. Falou o Samuel.
- Aí já vai ser demais. Falou o Zacarias.
Nisso, apareceu um homem, e a Tatiane, o interceptou, e falou:
- Quem é o Senhor e o que deseja para ir entrando assim desse jeito? Não percebes que poderia atropelar alguém aqui entrando desse jeito?
E, ele, respondeu:
- Preciso de conversar com a Sra. Rayane, pois sou o advogado dela.
E, nisso, a Tatiane o deixou passar, e a Beatriz Carina, falou:
- O que será?
- Deve ser sobre os problemas judiciais que ela deve estar enfrentando. Falou a Michele.
E, a Michelinha, falou:
- Eu não sei o que são tais coisas.
- Se perguntar para a Beatriz, ela deve saber. Falou a Francislaine.
E, a Beatriz Carina olhou para a Beatriz, que estava deitada no sofá, e a Beatriz, falou:
- É o seguinte: quando alguém têm que responder na justiça por alguma coisa da qual está sendo acusada, essa pessoa precisa de ter um advogado, a menos que ela mesma resolva se defender a si mesma.
- No Brasil nenhuma pessoa pode se defender a si mesma perante o Juiz, mas têm que ter obrigatoriamente um advogado. Falou a Michele.
- Mas aqui é diferente, Michele. Falou a Beatriz. - Aqui qualquer um pode se defender a si mesmo sem necessitar de um advogado. Falou a Beatriz.
E de repente, a Beatriz viu um papel, um documento no chão, e foi e pegou, e olhou-o e o leu, sem dizer quaisquer palavras. E, o Bernardo, falou:
- O que têm aí de tão importante?
E, a Beatriz, falou:
- Eu estou com um trunfo nas mãos.
- Devolva para o advogado, Bia. Falou a Beatriz Carina.
E, a Beatriz, falou:
- Beatriz Carina, deixo eu explicar. Esse documento é o documento de lá do lugar aonde era o Orfanato, no qual nós vivemos durante um tempo.
- E o que isso têm de trunfo? Perguntou o Marcelo.
- Marcelo. Falou a Beatriz. - Esse documento é um documento de compra, ainda não foi assinado. E um documento de compra e venda. O que significa que até agora o tal lugar só está alugado para o Orfanato. Complementou ela.
- Ainda não entendemos. Falou a Milena.
E, a Beatriz, falou:
- Os nomes dos proprietários atuais do lugar do Orfanato, para ser mais clara para convosco, são os nomes do meu vô e da minha vó por parte do meu pai.;
E. nisso, o Marcelo riu. E, a Beatriz Carina, falou:
- E o que você pretende fazer com isso?
- Bom, já tenho os meus planos. Agora a Sra. Rayane está nas minhas mãos. Falou a Beatriz.
E, nisso, o advogado, ia saindo, e falando:
- Alguém viu um documento de compra e venda? É muito importante.
E, ninguém respondeu nada. E ele, falou:
- É um documento muito importante. Preciso levá-lo para os proprietários do tal lugar para que assinem, além de ser necessária a assinatura da Sra. Rayane. Sem essa assinatura será terrível.
E, enquanto ele falava, a Beatriz saiu de fininho, e juntamente com ela, a Paulinha, a Beatriz Carina, a Tatiane e a Renata. E foram a pé até a casa da vó Andreza. O Sr. Henrique e a Sra. Isabel, quando perceberam, já viram que estavam longes dali. A Sra. Isabel, falou:
- O que será que foram fazerem?
- Parece que estão indo à casa da minha mãe. Mas o que será que estão indo fazer eu nem imagino. Respondeu o Sr. Henrique.
- Deve ser coisa da Beatriz. Mas deveriam ao menos nos avisar. Falou a Sra. Isabel.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Um documento de compra e venda sumiu. O Advogado da Sra. Rayane está o procurando por toda a parte.
- Então, como sumiu assim? Perguntou o Sr. Henrique.
- Nem eu sei. E quem poderia falar nem quer saber de falar. Ficam quietos. Falou o Sr. Francisco.
E, a Sra. Isabel, falou:
- A Beatriz, a Beatriz Carina, a Tatiane, a Paulina e a Renata foram na direção da casa da minha sogra.
- Têm alguma coisa por trás disso tudo. Tá me cheirando angu queimado ao molho. Falou o Sr. Francisco.
- E com certeza a Beatriz está planejando alguma. Falou a Sra. Isabel.
- Mas o quê? Perguntou o Sr. Henrique. - O que teria ambos os fatos em comum?
E logo às cinco chegou a casa do Vovô Matheus e da Vovó Andreza, os quais receberam bem às cinco. E, após a recepção, a Beatriz, falou:
- Vovô, você está vendendo algum terreno?
- Oras, minha neta, que pergunta é essa? Parece que andas a investigar a vida do seu vovô.
E, a Sra. Andreza, falou:
- Parece que o Sr. Advogado, meu benzinho, está meio atrasado.
- É. Já era para ele estar aqui. Falou o Sr. Matheus.
E, a Paulinha, falou:
- É vovô, não se pode confiar em advogados.
E, a Beatriz, falou:
- Vovô, o que esse advogado viria a que fazer?
- Ele viria com um documento de compra e venda, pois uma senhora, que aliás, têm sido uma ótima inqüilina, pretende comprar esse terreno, para ali estabelecer um Orfanato em definitivo.
- Como se chama essa Senhora? Perguntou a Tatiane.
- Segundo se sabe se chama Rayane. Respondeu a Sra. Andreza.
E, a Beatriz, falou:
- Chegamos ao ponto que eu queria. Esse orfanato fica numa certa vila?
- Fica numa vila. Respondeu o Sr. Matheus. - Pelo menos ficava até um certo tempo atrás. Complementou ele.
E, em seguida, a Sra. Andreza, falou:
- Aquele local era uma casa aonde morávamos, antes de virmos para cá. Creio ter uma foto do tal local. Vocês verão que é um local bonito e bom para se viver, meninas.
- Foi ali que o Sr. Henrique, pai seu, Beatriz e da Paulinha, nasceu. Falou o Sr. Matheus.
Na delegacia...
- Sr. Delegado, sumiu um documento muito importante de compra e venda. Falou o Advogado. - Não sei aonde foi parar. Complementou ele.
E, o delegado, falou:
- Iremos investigar. Mas aonde foi a última vez que o Senhor viu?
- No Orfanato Rouxinol. Respondeu o advogado.
E, a Sra. Rayane, falou:
- Quem quer que tenha feito isso não pode ficar impune.
E, o Delegado, falou:
- Os nossos investigadores irão investigarem o caso. Podem ficarem tranqüilos que este caso logo será solucionado.
E, lá na casa da vovó Andreza, logo a vovó Andreza trouxe a foto, e ao verem a dita foto, a Tatiane, falou:
- A Beatriz que gostava de ficar nessa parte.
- Do que vocês estão falando? Perguntou o Sr. Matheus.
- Vou ser bem rápida. Falou a Beatriz. - Vovô e vovó, esse lugar lindo era aonde ficava o nosso orfanato antes de ser transferido para cá. Eu e a Paulinha, quando estávamos no Orfanato vivíamos nesse lugar. A Sra. Rayane que quer comprar esse lugar é a mesma Sra. Rayane dona desse Orfanato aonde a Beatriz Carina, a Tatiane e a Renata estão. Em minhas mãos estão o tal documento que queriam que vocês assinassem como estando vendendo para a Sra. Rayane. Complementou a Beatriz.
- Pelo que sei ela é uma boa pessoal Falou o Sr. Matheus.
- Não é bem assim vovô. A Sra. Rayane queria a alguns dias atrás tirar a mim e a minha irmã do nosso pai e da nossa mãe. Complementou a Paulinha.
- Eu vou contar como foi. Falou a Beatriz Carina.
E, a Beatriz Carina contou, e ao final, a Renata, falou:
- Por isso viemos vos pedir em nome de todas às crianças e adolescentes do orfanato que não assinem esse documento.
- Pôr favor, vovô e vovó nos dêem ouvidos e atendam ao nosso pedido e de nossas amigas. Falaram a Beatriz e a Paulinha.
E, nesse ponto chegou ali a polícia, e o Sr. Advogado e a Sra. Rayane. E, o advogado, falou:
- Quando fiquei sabendo que cinco garotas tinham vindo para cá desconfiei do quinteto. Agora, o que às cinco ladras de documentos têm a dizerem.
E, o Policial, falou:
- Sr. Matheus, nos desculpe o incômodo, mas essas cinco terão que serem presas pois roubaram um documento muito importante, e terão que se explicarem perante a justiça.
E, ele se pôs na frente de nós cinco, e falou:
- Não a prendereis. Antes quem aqui vai ter que se explicar é a Sra. Rayane.
E, ele, falou:
- Minha neta Bia, dai-me o documento.
E, lhe dei. E, ele, perguntou:
- Por que tu queres comprar o tal terreno para levar de volta para lá o Orfanato, Sra. Rayane?
- Sr. Matheus, tu bem sabes que como proprietária do Orfanato, preciso de um bom lugar para o Orfanato, sem ter que gastar com aluguel.
- Mas queria tirar minhas duas netas das mãos do meu filho e da minha nora para levar contigo. Pensa que não sei? Falou o Sr. Matheus.
- O Sr. Deve estar lelé da cuca. Falou a Sra. Rayane.
E, o advogado, falou:
- Já que ambas às partes estão aqui, é uma ótima oportunidade para assinarem o documento e resolverem toda essa querela.
E, a Sra. Andreza, falou:
- Bom, Sr. Advogado, é uma ótima oportunidade para fazer outra coisa, aliás a melhor coisa que faremos em toda a nossa vida.
E, o Sr. Matheus, falou:
- Saiba Sra. Rayane, que andei pensando, e tomei uma decisão: quem deve decidir se o dito terreno passará para às suas mãos, se será vendido ou não, serão às minhas duas netas. Vou passar o terreno para o nome delas, e terás que falar com elas. E quanto a esse documento, irei rasgar, ou há alguma lei que o proíba?
E, o Sr. Delegado ficou alguns minutos em silêncio, e após um período de silêncio, falou:
- Não há nenhuma lei que o proíba. Visto que um documento não assinado não têm valor algum perante a lei, pode o rasgar.
E, o Sr. Matheus, falou:
- Meninas, façam o favor de o rasgar.
E, a Beatriz, a Beatriz Carina, a Paulinha, a Renata e a Tatiane, fizeram picadinho do tal documento, e comemoraram. E, a Sra. Rayane, falou:
- Dr. Alberto Luís Gomes Giroto Lemos, não irás fazer nada?
E, ele, que era o Advogado dela, falou:
- Senhora Rayane, me desculpe, mas os meus serviços para com a senhora, conforme o combinado era em relação ao tal dito documento. Era até o momento em que se assinasse ou não o tal documento. Visto que não foi assinado, e que foi rasgado, como tu bem vistes, estou totalmente livre de qualquer compromisso contigo.
- O que estás me dizendo? Perguntou a Sra. Rayane bem brava. - Está querendo me deixar sozinha, sem me defender? Eu é que pago todos os seus serviços. Eu é que te contratei, e se quiser faço mais um contrato contigo. Complementou ela.
E, ele, saiu dali, dando às costas para ela, a deixando falar sozinha. A Polícia logo foi embora.
E, o Sr. Matheus, falou para ela:
- Sra. Rayane, com todo o respeito, a senhora, se até agora não o percebeu, está na minha casa. E peço-te que se retire, pôr favor, pois não quero ter que chamar a polícia. A senhora saí e elas ficam.
E. quando a Sra. Rayane chegou na casa dela, a Srta. Allana Georgina, ao ouvir todo o relato dela, falou:
- Sra. Rayane, se isto é o que te começa a acontecer, lamento muito, mas esta a entrar em decadência perante cinco meninas. É melhor passar o Orfanato para outra pessoa, para que seja a proprietária do Orfanato, pois senão vai ires a falência.
- Jamais venderei o Orfanato, Srta. Allana Georgina. Jamais. Ou eu não me chamo Rayane. Falou a Sra. Rayane.
- Tenho más notícias, Sra. Rayane. A Senhora está sendo intimada a pagar uma dívida enorme em causas processuais. Falou a Srta. Allana Georgina.
E, a Sra. Rayane, falou:
- Srta. Allana, irei contratar outro advogado, e mais outro, e mais outro, mesmo que tenha que contratar todos os advogados do mundo, não vou me dar por vencida.
E no orfanato às coisas corriam tudo bem, e na casa da Sra. Andreza e do Sr. Matheus, a Beatriz, a Paulinha, a Beatriz Carina, a Tatiane e a Renata se deliciavam com os seus deliciosos bolinhos que a Sra. Andreza havia feito, e comiam também ali arroz doce, maria-mole e outras coisas deliciosas, que vou deixar vocês só imaginando o que seria.

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