38 CAPÍTULO

  
E,  já  era  o  dia  seguinte,  o  dia  29  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032 - Quinta-feira.  E,  era  mais  um  lindo  dia  que  se  iniciava.  O  Rouxinol  estava  a  cantar, e   estava  numa  árvore  ali  da  Fazenda,  bem  próximo  ao  Orfanato  Rouxinol.  E,  a  Beatriz,  resolveu  olhar  o  Rouxinol,  e  ao  vê-lo,  disse:
    -  Como  Deus  faz  às  coisas  maravilhosamente  bem.  Um  pássaro  que  canta  uma  linda  canção  demonstrando  a  grandeza  de  Deus.
    E,  a  Francislaine,  olhando  para  a  Beatriz,  falou:
    -  Ouvindo  a  linda  canção  do  Rouxinol?
    -  Sim,  Francislaine.  Respondeu  a  Beatriz.  -  Aliás,  é  muito  bom  ouvir  o  Rouxinol  cantando.  Complementou  a  Beatriz.
    -  Está  na  hora  de  se  preparar  para  ir  estudar.  Falou  a  Michelinha.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Michelinha,  por que  não  aproveitas  para  ouvir  uma  linda  canção  cantada  pelo  Rouxinol, e   não  contempla  um  pouco  a  natureza  antes  de  se  preocupar  com  os  estudos?
    E,  a  Michele,  falou:
    -  Michelinha,  tenho  a  plena  convicção  de  que  a  nossa  amiga  Beatriz  está  com  toda  a  razão  neste  assunto.
    -  Então  fique  você  com  ela  enquanto  eu  vou  a  me  preparar  para  ir  estudar.  Replicou  a  Michelinha.
    -  Ih!  O  que  deu  na  Michelinha?  Perguntou  a  Tatiane.
    -  Não  ligue,  não,  Tatiane.  Ela  hoje  está  brava.  Respondeu  a  Francislaine.
    -  Qual  o  motivo?  Perguntou  a  Tatiane.
    -  Do  fato  de  nós  estarmos  aqui  ouvindo  o  Rouxinol  cantando  sem  nos  prepararmos  para  irmos  estudar.  Respondeu  a  Beatriz.
    -  Nem  digo  mais  nada.  Falou  a  Tatiane.
    E,  lá  no  quarto  das  meninas...
    -  Bom,  a  Francislaine  e  a  Beatriz  não  saem  de  lá  daonde  estão.  Se  elas  hoje  chegarem  atrasadas  na  Academia  o  problema  é  delas.
    E,  a  Michelinha,  falou:
    -  Eu  já  falei.  Não  me  escutam.  Vou  ficar  quieta,  pois  ambas  só  ficam  ouvindo  o  canto  do  Rouxinol  com  apoio  da  Michele  e  da  Tatiane.
    -  São  umas  preguiçosas.  Falou  a  Renata.
    -  Preguiçosas  claro  que  não.  Falou  a  Cristina.  -  Mas,  despreocupadas,  tenho  a  plena  certeza  de  que  sim.  Falou  a  Cristina.
    E,  no  quarto  dos  meninos,  o  Marcelo,  falou:
    -  Eu  é  que  não  vou  me  preocupar  em  arrumar  a  minha  cama.  Prefiro  deixar  para  a  nossa  Zeladora.
    --  Prefere  deixar  para  a  Zeladora.  Tu  achas  Senhorzinho  Marcelo,  que  eu  devo  fazer  tudo  sozinha  e  a  você  não  cabe  fazer  mais  nada?  Eu  não  sou  sua  escrava,  não,  seu  rapaz.  Pode  tratando  de  arrumar  sua  cama  e  deixa  de  ser  preguiçoso,  pois  aqui  não  há  nenhuma  escrava.  Falou  a  Sra.  Ermelinda  ao  ouvir  o  Marcelo  dizer  tais  palavras.
    E,  o  Zacarias,  falou:
    -  Ei,  Marcelo,  és  o  primeiro  a  levar  um  pito  da  Sra.  Ermelinda.
    E,  o  José  caiu  na  risada  com  isso.  E,  a  Sra.  Ermelinda,  falou:
    -  É  bom  estarem  uniformizados  para  irem  estudarem  em  10  minutos.  10  minutos.  Ouviram  rapazes?
    -  Sim,  Sra.  Ermelinda.  Disseram  eles.
    E,  em  seguida,  a  Sra.  Ermelinda,  desceu  para  baixo,  e  falou:
    -  Que  negócio  é  esse  meninas,  de  ficarem  aí  olhando  o  Rouxinol.  Podem  uma  por  uma  ir  se  arrumando  para  irem  estudarem.  É  pra  já.  
    E,  a  Paulinha,  de  longe  olhou  e  falou:
    -  A  Sra.  Ermelinda  já  está  dando  broncas.
    E,  a  Beatriz,  respondeu:
    -  Sra.  Ermelinda,  quanto  a  mim  eu  não  sou  do  Orfanato.
    -  Bem  sei,  Senhorita  Beatriz.  Mas,  o  seu  pai  me  deu  autorização  em  relação  a  você  e  a  sua  irmã.  Portanto,  pode  ir  tratando  de  ir  se  arrumando  para  ir  a  Academia  Educacional.  Nada  de  moleza.  Um,  dois,  três  e  quatro.
    E,  nisso,  não  teve  outro  jeito.  E,  o  Sr.  Francisco  falou:
    -  Sr.  Henrique  eu  bem  que  disse.  Com  essa  Sra.  Ermelinda  às  coisas  são  colocadas  nos  trilhos.
    E,  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Assim  pelo  menos  essas  crianças  vão  andarem  nos  trilhos.
    E,  a  Beatriz  se  aproximou  do  pai  dela,  e  disse:
    -  Papai  é  verdade  que  a  Zeladora  agora  têm  autorização  em  relação  a  mim  e  a  Paulinha?
    -  É  verdade  sim.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.  -  Foi  eu  que  dei  tal  autorização.  Eu  e  sua  mãe  vamos  viajar,  e  ficarão  durante  um  período  dormindo  ali  no  Orfanato.  Complementou  ele.
    -  Viajar  para  onde?  Perguntou  a  Beatriz.
    -  Para  um  país  estrangeiro.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.  -  E  à  negócios,  minha  filha.  E,  sua  mãe  terá  que  me  acompanhar.  Bem  que  gostaria  de  levar  a  ti  e  a  sua  irmã,  mas  devido  aos  estudos  se  torna  impossível.  Mas,  saiba  que  te  amamos  a  ti  e  a  sua  irmã.  A  Paulinha  já  o  sabe  disse.  Complementou  o  Sr.  Henrique.
    -  Papai,  que  país  irão?  Perguntou  a  Beatriz.
    -  Vamos  à  Austrália  e  depois  ao  Brasil,  e  depois  retornaremos  para  casa.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.
    -  Eu  quero  ir  junta.  Falou  a  Beatriz.
    -  Já  disse.  Você  têm  que  ficar  para  completar  os  estudos,  minha  filha.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.
    -  Mas  pai  não  vou  aguentar  de  saudades.  Replicou  a  Beatriz.
    -  Eu  também,  minha  filha.  Mas,  por  hora,  terá  que  ser  assim.  Nas  suas  férias  de  escola  te  levo  numa  viagem  a  algum  país  estrangeiro,  minha  filha.  Falou  o  Sr.  Henrique.
    -  Promete  papai?  Perguntou  a  Beatriz.
    -  Sim,  prometo,  minha  filha.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.
    -  Então  tá  bom.  Falou  a  Beatriz.  -  Mas  estaria  ótimo  se  eu  agora  pudesse  ir  junta.  Complementou  ela.
    -  Minha  filha,  já  está  decidido.  E,  você,  por  obediência  a  mim  e  a  sua  mãe  terá  que  acatar  nossa  decisão.  E  aqui  você  vai  ficar  com  o  seu  vô.  O  obedeça  em  tudo.  Falou  o  Sr.  Henrique.
    -  E  que  horas  que  vais?  Perguntou  a  Beatriz.
    -  15:00  horas  da  tarde.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.
    E,  passou-se  o  tempo,  e  já  estava  a  Beatriz  na  Academia  Educacional.  E,  era  6:45  da  manhã.  Mas,  não  estava  nada  contente.  Não  conversava  com  ninguém.  Aliás,  ela  estava  preocupada.  E,  preocupada  com  o  seu  pai  e  com  a  sua  mãe.  E, a   Diretora,  percebendo  alguma  coisa,  disse:
    -  Beatriz,  você  não  está  bem.  Parece  estar  preocupada  com  alguma  coisa.
    -  Preocupação  de  família,  Diretora.  Prefiro  nada  dizer.  Respondeu  a  Beatriz.
    E,  a  Diretora  Joyce,  falou:
    -  Já  bem  sei  que  não  vais  prestar  atenção  nas  aulas.  Vou  fazer  o  seguinte:  Vou  dispensá-la  da  aula  de  hoje,  e  amanhã,  se  estiver  sem  essas  preocupações  tu  poderás  vir.  Caso  não  esteja  melhor  poderás  ficar  o  tempo  que  for  necessário  lá  na  sua  casa  sem  vir  estudar.
    -  Tá  bom,  Diretora  Joyce.  Falou  a  Beatriz.
    E,  logo  a  Beatriz  foi  embora  dali  da  Academia  Educacional.  E,  às  7:20  da  manhã  já  estava  de  volta  a  Fazenda,  e  o  Pai  dela  quis  o  saber,  e  ela  explicou.  E,  ele,  falou:
    -  Minha  filha,  preciso  negociar  carne  de  Javali.
    -  Eu  sei  pai.  Mas  não  poderia  convencer  os  negociantes  a  virem  para  cá  e  cá  negociar  com  eles?  Questionou  a  Beatriz.
    -  Vou  ver  se  dá  para  fazer  dessa  forma.  Vou  telefonar  para  eles.  Mas,  minha  filha,  se  não  der  certo  dessa  forma  terei  que  viajar.  Respondeu  o  Sr.  Henrique.
    E.  o  Sr.  Francisco  estava  sentado  numa  cadeira,  e  olhando  tudo  a  sua  volta. E,  de  repente,  a  Sra.  Isabel,  lhe  disse:
    -  Papai  já  nessa  folga.
    -  Minha  filha,  eu  preciso  de  descansar  um  pouco.  Trabalho  bastante.  Faço  bastante  coisas.  Tenho  que  me  divertir  um  pouco,  descansar  um  pouco.  Respondeu  o  Sr.  Francisco.
    -  Então  tá  bom.  Falou  ela.
    E,  a  Diretora  Amanda,  saiu  da  Diretoria  e  foi  a  se  sentar  na  varanda  da  Casa  Grande,  e  ter  um  pouco  de  descanso.  Aliás,  o  trabalho  era  muito  e  ela  também  precisava  de  um  pouco  de  descanso.  E,  a  Beatriz  foi  dar  uma  olhada  no  campinho  de  futebol,  e  decidiu  por  ir  no  gol.  E,  o  Sr.  Henrique,  pai  dela,  ao  ver  ela  no  gol  não  deixou  de  rir.  E,  ela,  a  Beatriz  também  riu.
    Bom,  e  após  isso,  passou-se  às  horas.  E,  já  era  14:10  da  tarde,  e  o  Sr.  Henrique,  falou:
    -  Bia,  minha  filha,  conversei  com  os  negociadores  por  telefone,  e  acabei  por  desfazer  o  negócio  que  faria,  pois  segundo  o  que  pedem  é  menor  do  que  o  valor  do  tanto  que  querem  comprar.  Portanto,  cancelei  a  viagem.
    E,  a  Beatriz,  tendo  ficado  contente  com  o  fato  de  seu  pai  não  ir  viajar,  o  abraçou  tão  fortemente,  que  sua  mãe,  lhe  disse:
    -  Minha  filha,  não  precisa  de  abraçar  tão  forte  o  seu  pai,  pois  senão  não  dá.
    -  Dá  sim,  mamãe.  Falou  a  Beatriz.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Só  têm  que  ser  a  minha  irmã  para  fazer  isso.
    -  Sumiu  minha  boneca.  Falou  a  Tatiane.  -  Alguém  viu  a  minha  boneca?  Perguntou  ela.
    E,  na  base  secreta  da  Turma  da  Bagunça...
    -  Como  foi?  Perguntou a   Ticiany.
    -  Foi  perfeito.  Respondeu  a  Jasmine.  -  Aqui  está  a  boneca  da  Tatiane.  Complementou  ela.
    E,  a  Ingrid,  falou:
    -  Agora  vamos  para  o  plano  B.  Enviar  uma  carta  falando  que  se  quiserem  resgatar  a  boneca  terão  que  irem  para  um  certo  lugar.
    -  Isso  se  a  Detetive  Rural  Super  Pink  não  resolver  estragar  a  festa.  Falou  o  Igor.
    E,  o  Ademílson,  falou:
    -  Duvido,  pois  faz  um  bom  tempo  que  nada  fazemos,  e  portanto, a   Detetive  Rural  Super  Pink  deve  pensar  que  nós  não  estamos  mais  por  aqui, e   que  portanto, a   nossa  turma  foi  extinta.
    -  Acho  melhor  ficarmos  atentos.  Falou  a  Ticiany.
    E,  a  Beatriz  foi  ver,  e  olhou,  e  falou:
    -  Tatiane,  acho  que  já  tenho  a  idéia  de  quem  foi.
    -  Beatriz,  me  diga  uma  coisa:  Tu  és  a  Detetive  Rural  Super  Pink?
    -  Tatiane,  quanto  a  isso  não  o  posso  dizer.  Respondeu  a  Beatriz.
    -  Tenho  a  plena  certeza  de  que  tu  és.  Falou  a  Tatiane.  -  E  pois  bem,  Detetive  Rural  Super Pink,  quero  que  encontres  a  minha  boneca.  Complementou  a  Tatiane.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Claro  que  sou.  Mas,  pôr  favor,  não  conte  para  ninguém.
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Não  irei  contar.
    E,  na  mesma  hora,  a  Beatriz  vestiu  sua  roupa  de  Detetive  Rural  Super  Pink,  e  falou:
    -  Tatiane,  pode  deixar  comigo.  Tu  terás  sua  boneca  de  volta.
    E,  logo  a  Detetive  Rural  Super  Pink  saiu  dali  e  foi  atrás  da  boneca  da  Tatiane  e  com  o  objetivo  de  descobrir  a  base  secreta  da  Turma  da  Bagunça.  E,  subiu  para  a  cima,  andando  pela  escada,  e  quando  viu  a  Turma  da  Bagunça,  se  escondeu,  e  falou:
    -  Então  vêm  de  lá  a  Turma  da  Bagunça.
    E,  a  Ticiany,  falou:
    -  Igor  e  Ingrid,  já  sabem.
    -  Sim,  Ticiany.  Disseram.
    E,  logo  a  Ticiany  se  dirigiu  de  volta  à  base  secreta.  E,  agora?  Seguir  a  Ticiany  ou  seguir  a  dupla  que  estava  com  a  boneca?  O  que  fazer  naquela  hora?  E  qual  seria  o  plano  da  Turma  da  Bagunça?  Seria  aquilo  uma  armadilha?  E,  a  nossa  amiga  Beatriz,  que  era  a  Detetive  Rural  super  Pink,  decidiu  por  acompanhar  às  escondidas.  E,  o  Igor,  falou:
    -  Ingrid  carrega  você  a  boneca.  Você  é  a  menina  e  eu  sou  o  menino.
    -  Tá  bom,  Igor.  Só  tinha  que  ser  homem  mesmo.  Falou a  Ingrid.
    E,  o  Igor,  falou:
    -  Agora,  chegamos  ao  Orfanato,  e  dizemos  que  encontramos  essa  boneca  roubada,  e  que  viemos  devolvê-la.  Tudo  nos  conformes.
    -  E  eu  que  gostaria  de  ver  a  cara  da  Detetive  Rural  Super  Pink  ao  ver  essa  nossa  boa  ação.  Falou a   Ingrid.
    E,  logo  chegaram  ao  Orfanato,  e  a  Ingrid  falou:
    -  Tatiane,  estávamos  andando  na  estrada,  e  encontramos  um  rapaz  que  havia  pego  essa  boneca.  Gostaríamos  de  saber  se  essa  boneca  é  sua?
    -  É  minha.  Respondeu  a  Tatiane.
    -  Então  aqui  está  a  sua  boneca.  Falou  o  Igor.
    -  Obrigada  Ingrid  e  Igor.  Falou  a  Tatiane.  -  Como  posso  recompensá-los?  Perguntou  ela.
    -  Não  precisa.  Falou  a  Ingrid.  -  Nós  só  fizemos  o  nosso  dever.  Complementou  ela.
    E,  a  Beatriz  ao  ver  isso,  chamou  o  seu  vô  para  ir  na  base  secreta,  e  lá  falou:
    -  Vovô,  isso  é  tudo  armação.  O  que  eu faço?
    -  Me  conte.  Falou  o  Sr.  Francisco.
    E,  ela  contou  tudo.  E,  ele,  falou:
    -  Minha  neta,  vamos  agirmos  com  prudência.  Nada  de  agirmos  sem  prudência.  Vamos  esperar  o  desenrolar  para  saber  o  que  fazer  no  caso.  Vamos  fazermos  o  jogo  da  Turma  da  Bagunça.
    -  Já  sei  vovô.  Vou  acompanhá-los  até  a  base  secreta  deles,  e  lá  por  trás  das  paredes  vou  ver  se  descubro  qual  é  a  jogada.  Respondeu a  Beatriz.
    E,  assim,  ela decidiu  o  fazer,  e  pôs  o  plano  em  ação.  E  seguiu  o  Igor  e  a  Ingrid,  que  despreocupadamente  iam  em  direção  a  base  secreta  da  Turma  da  Bagunça.  E,  quando  ambos  chegaram  a  base  secreta,  a  Ingrid,  falou:
    -  Plano  Perfeito.  A  Tatiane  acreditou  em  nós.  Agora,  é  só  fazer  crer  que  a  Turma  da  Bagunça  é  do  bem  e  que  a  Detetive  Rural  Super Pink  não  o  é.
    E,  nisso,  a  Detetive  Rural  Super Pink  entrou  ali  na  base  secreta  e  falou:
    -  Para  defender  a  justiça  e  a  ordem,  para  acabar  com  toda  a  falsidade  e  engano,  Detetive  Rural  Super Pink.
    -  Descobriu  nossa  base,  mas  tarde  demais  Detetive  Rural  Super  Pink.
    -  É  lamentável  que  roubem  a  boneca  e  depois  façam  o  que  fizerem  só  para  fazer  a  uma  menina  acreditar  numa  mentira.
    -  Isso  mesmo.  Falou  a  Tatiane  entrando  ali.  -  Detetive  Rural  Super  Yellow.  Complementou  ela.
    E,  o  Ademílson,  falou:
    -  Agora,  basta,  vamos  dar  um  basta  na  carreira  dos  Detetives  Rurais.
    -  Acabou  Turma  da  Bagunça.  Falou  a  Detetive  Rural  Super  Yellow.  -  Mentira  têm  perna  curta.  É  melhor  se  renderem.  Complementou  ela.
    E, a   Detetive  Rural  Super  Pink,  falou:
    -  Se  rendam  agora.
    -  Jamais.  Falou  a  Jasmine.
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Bom,  primeiro  pegaram  a  boneca  da  Tatiane  e  depois  devolveram,  não  por  arrependimento,  mas  por  armação,  para  fazerem  desacreditar  a  Detetive  Rural  Super  Pink.  Agora,  verão  a  o  chicote  meu.
    -  Fizemos.,  Falou a   Ticiany.  -  Mas,  já  é  tarde  demais.  Estamos  de  saída.
    -  Corda.  Falou  a  Bia.
    -  Chicote.  Falou  a  Tatiane.
    E,  na  mesma  hora  pegaram  a  Turma  da  Bagunça,  e  fizeram  irem  até  a  Fazenda.  E,  lá  ambas,  disseram:
    -  Contem  toda  a  verdade.
    E,  contaram,  e  após  contarem,  ambas  às  detetives  soltaram  a  Turma  da  Bagunça  e  a  Detetive  Rural  Super  Yellow  se  apresentou.  E,  após  isso  sumiram.  E,  o  Marcelo,  falou:
    -  Qual  das  duas  será  a  mais  bonita?
    E,  após  isso,  passou-se  o  tempo,  e  já  era  18:15  da  tarde,  e  já  estavam  jantando.  E,  passou-se  outro  tempo,  e  era  20:15  da  noite,  e  na  Igreja  estava  havendo  um  culto,  e  o  Pastor  Maurício,  estava  pregando,  e  pregava  o  seguinte:
    -  O  que  é  amar  ao  próximo?  É  simplesmente  dizer  eu  te  amo?  Como  você,  meu  irmão  e  minha  irmã  têm  demonstrado  o  amor  pelo  seu  próximo?  Você  acolhe  pessoas  na  sua  casa?  Você  trata  bem  aos  idosos?  Você  dá  pão  aos  famintos?  Você  veste  quem  está  nu?  Como  você  demonstra  que  ama  ao  seu  próximo?  Não  adianta  amar  só  por  palavras,  têm  que  amar  de  verdade.  Quem  ama  ao  seu  próximo  de  verdade  veste  o  nu,  dá  pão  ao  faminto,  dá  de  beber  a  quem  tem  sede,  anuncia  a  Cristo,  anuncia  o  Evangelho,  não  briga,  não  xinga,  não  fala  palavrão,  não  amaldiçoa,  mas  bendiz.  Quem  ama  ao  seu  próximo  como  a  ti  mesmo  ora  pelos  que  lhe  perseguem,  não  usa  de  violência,  não  é  agressivo.  Pai  que  ama  ao  seu  filho  quando  vê  que  o  seu  filho  está  fazendo  algo  errado  o  castiga  por  amor,  buscando  com  isso  corrigi-lo.  Quem  ama  castiga.  Se  Deus  mesmo  demonstra  seu  amor  nos  castigando  quando  necessário,  o  Pai  deve,  quando  necessário,  castigar  ao  seu  filho.  Isso  demonstra  que  o  pai  ama  ao  seu  filho  e  esta  preocupado  com  o  seu  filho.  Quem  ama  ao  seu  próximo  não  mente,  não  usa  de  falsidade  ideológica,  não  se  faz  do  lado  oposto  mas  se  aceita  como  Deus  o  criou.  E,  você,  têm  verdadeiramente  amado  ao  seu  próximo?  Ou  é  só  da  boca  pra  fora?  Jesus  amou  ao  seu  próximo.  Quem  ama  ao  seu  próximo  vence  o  mal  com  o  bem,  não  usa  do  olho  por  olho  e  dente  por  dente.  Não  estamos  aqui  falando  do  dever  do  Estado,  pois  o  Estado  têm  outra  função  bem  diferente  da  de  nós  cidadãos.  Mas  estou  falando  de  nós,  de  como  nós  devemos  agirmos,  de  como  nós  devemos  demonstrarmos  o  nosso  amor  pelo  próximo.  Amor  esse  que  não  pode  ser  esquecido.  Irmãos  e  Irmãs,  quem  ama  ao  seu  próximo  perdoa.  Se  você  não  perdoa  quem  te  ofendeu  como  tu  podes  dizer  que  ama  ao  seu  próximo?  Têm  cabimento  alguém  dizer  que  ama  ao  seu  próximo  e  não  o  perdoa?  Tenho  visto  pessoas  dizerem  que  amam  ao  seu  próximo  mas  não  o  perdoam.  Como  uma  pessoa  dessa  pode  verdadeiramente  estar  amando  ao  seu  próximo?  Só  de  palavras  e  não  de  atitudes?  Só  para  parecer  que  ama?  Que  cristianismo  é  esse  seguido  por  muitos?  Um  cristianismo  só  de  aparência?  Amo  ao  meu  próximo  mas  não  ao  meu  inimigo?  Isso  é  amar  ao  próximo?  Protesto,  Igreja.  Protesto  mesmo,  pois  isso  não  é  amar  ao  próximo.  Chega  de  fingimento!  Chega  de  falsidade!  Vamos  viver  o  verdadeiro  cristianismo.  Vamos  amar  de  verdade  ao  nosso  próximo.  O  nosso  maior  inimigo  é  também  o  nosso  próximo  e  nós  devemos  amá-lo.  Próximo  domingo  é  Santa  Ceia  do  Senhor.  Portanto,  vocês  têm  até  domingo  para  se  reconciliarem  com  o  vosso  próximo,  para  demonstrarem  que  amam  de  verdade  ao  vosso  próximo.  Se  você  estiver  com  ódio,  rancor,  mágoas,  sentimento  de  vingança,  com  falsidade,  falta  de  amor,  não  venha  no  próximo  Domingo  participar  da  Ceia  do  Senhor.
    E,  a  pregação  foi  bem  longa,  e  o  Pastor  Maurício  chacoalhou a  Igreja  da  qual  era  Pastor.
    30  de  Abril  do  Ano  do  Senhor  de  2032 - Sexta-feira...
    E,  era  6:04  da  manhã,  e  a  Beatriz  estava  olhando  para  os  lados.  E,  tudo  ali  estava  tranquilo.  Era  mais  um  lindo  dia.  E,  a  Zeladora  Ermelinda,  olhou  e  disse:
    -  Que  dia  feliz!
    E,  a  Michele,  olhou  para  a  Beatriz  e  perguntou:
    -  Beatriz,  o  que  significa  essas  malas?
    -  Significa  que  hoje  de  tarde  vamos  ir  para  o  Acampamento.  Respondeu  a  Beatriz.  -  Aliás,  uma  das  raras  vezes  que  o  nosso  povo  sai  de  casa  é  para  acampar.  Complementou  ela.
    E, a   Diretora  Amanda,  olhou  para  os  lados,  e  falou:
    -  Quantas  vezes  já  fiz  isso  na  minha  vida?
    E,  às  6:30  da  manhã  às  turmas  de  estudantes  saíram  e  foram  estudarem  nos  locais  em  que  estavam  matriculados.  E,  ali  na  Fazenda,  apareceu  o  Pastor  Maurício.  E,  o  Sr.  Henrique  após  o  saudá-lo,  falou:
    -  Pastor  Maurício  a  mensagem  de  ontem  foi  bíblica.
    E,  o  Pastor  Maurício,  falou:
    -  Sr.  Henrique, a   Igreja  precisa  ser  ensinada.  Eu  como  Pastor  devo  pregar  o  que  diz  a  Palavra.  Se  não  prego  o  que  diz  a  Bíblia  estou  ensinando  algo  errado.
    E,  o  Sr.  Henrique,  perguntou:
    -  Pastor  Maurício  até  que  ponto  alguém  pode  se  dizer  cristão  e  não  o  ser?
    E,  o  Pastor  Maurício,  respondeu:
    -  Sr.  Henrique,  muitos  se  dizem  cristãos  e  não  o  são.  Até  que  ponto  uma  pessoa  pode  agir  assim  não  o  sei.  só  sei  que  os  que  dizem  serem  cristãos  e  não  o  são  estão  se  enganando  a  si  próprios  e  necessitam  de  conversão.  Não  basta  apenas  ir  a  Igreja  para  ser  cristão,  mas  têm  que  viver  o  Evangelho.
    -  Uma  pessoa  que  vive  de  qualquer  jeito  e  vai  a  Igreja,  o  que  dizer  desse  tipo  de  pessoa?  Perguntou  o  Sr.  Henrique.
    -  Só  está  indo  na  Igreja,  mas  ainda  não  é  um  verdadeiro  cristão.  Respondeu  o  Pastor  Maurício.  -  Não  adianta  nada  você  ir  a  Igreja  e  não  viver  o  que  é  ensinado  na  Bíblia.  Há  uma  grande  diferença  entre  estar  na  Igreja  e  ser  cristão.  O  que  está  é  apenas  um  simpatizante,  mas  o  que  vive  o  que  é  ensinado  na  Bíblia  é  um  Cristão.  Complementou  o  Pastor  Maurício.
    -  Não  é  por  menos  que  haja  muitos  chamados  e  poucos  escolhidos.  Falou  o  sr.  Henrique.
    -  Em  todos  esses  meus  anos  de  ministério  pastoral.  Falou  o  Pastor  Maurício.  -  Já  vi  pessoas  que  só  vêem  a  Igreja,  mas  que  não  se  vê  nenhum  vestígio  de  mudança  de  vida.  Continua  o  mesmo  tipo  de  pessoa  que  antes.  E,  o  pior  é  que  se  conforma  em  viver  dessa  forma.  Complementou  o  Pastor  Maurício.
    E,  ficaram  ali  conversando  sobre  às  coisas  de  Deus.  E,  o  tempo  passou  bem  rápido,  e  já  era  13:45  da  tarde,  e  a  Beatriz,  falou:
    -  Papai  você  e  a  mamãe  irão  juntos?
    -  Minha  filha,  tenho  que  ficar  cuidando  da  fazenda.
    E,  a  Patrícia,  falou:
    -  Ufa!  Vou  acampar  pela  primeira  vez.
    E,  a  Diretora Amanda,  falou:
    -  Atenção!  Regras  importantes:  não  jogar  lixo  no  chão,  não  jogar  lixo  no  rio.  Colocar  o  lixo  no  saco  de  lixo.  Nada  de  ficar  querendo  se  mostrar  o  mais  corajoso.  Nada  de  ficar  jogando  casca  de  banana  no  chão.  Tomar  água  sempre  que  necessário.  Respeito  é  bom,  portanto,  ajam  com  respeito.
    E,  a  Marcela,  falou:
    -  Só  quero  ver  o  que  vai  dar.
    E,  tanto  os  rapazes  como  às  garotas  estavam  com  às  malas  prontas.  A  Diretora  Amanda  e  o  Sr.  Francisco  iriam  juntos,  e  a  Sra.  Ermelinda,  a  Zeladora  não  ia,  pois  preferia  ficar.  E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Vai  ser  uma  longa  viagem.
    E,  logo  chegou  ali  o  ônibus  que  os  levaria  até  o  local  aonde  iriam  acamparem.  E,  a  Beatriz  e  a  Paulinha  se  despediram  do  pai  e  da  mãe  delas,  assim  como  todos  ali.  E,  a  Sra.  Ermelinda,  falou:
    -  Façam  uma  boa  viagem.
    E,  a  Beatriz  Carina,  falou:
    -  Eu  vou  sentar  do  lado  da  janela.
    -  Eu  também.  Falou  a  Tatiane.
    -  Eu  vou  ir  no  fundo.  Falou  o  Vítor.
    -  Eu  vou  desse  lado  aonde  dá  para  ver  tudo  à  frente  e  do  lado  da  janela.  Falou  a  Beatriz.
    -  Eu  vou  do  lado  do  motorista.  Falou  a  Francisquinha.
    --  Para  mim  tanto  faz.  Falou  o  Samuel.
    -  Claro  que  tanto  faz  para  você,  Samuel.  Falou  a  Tatiane.
    -  Eu  vou  lá  atrás.  Falou  o  Marcelo.
    E,  o  Bernardo,  disse:
    -  Eu  vou  lá  no  fundo  e  do  lado  do  motorista.  E,  pôr  favor,  me  deixem  dormir  durante  a  viagem.
    -  Quando  tu  acordar  vamos  estar  lá  na  lua,  Bernardo.  Falou  a  Tatiane.
    -  Só  se  for  na  lua  da  Beatriz.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    -  Calma  pessoal,  já  estou  entrando.  Falou  a  Milena.
    -  Mais  essa  agora.  Falou  o  Zacarias.
    E,  após  todos  entrarem,  a  Diretora Amanda,  falou:
    -  Silêncio,  pois  antes  de  sairmos  deixo  fazer  a  chamada.
    E,  após  a  chamada,  o  ônibus  partiu  e  saiu  dali.  E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  Se  comportem.
    -  Deveria  falar  isso  para  os  do  fundo.  Falou  a  Francislaine.
    -  Somos  bem  comportados.  Falou  a  Andreza.


 

Tópico: 38 CAPÍTULO

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