1 CAPÍTULO
Bom, e ali num pequeno povoado, onde habitavam poucas pessoas, onde havia uma extensa campina verdejante, ali por aquelas bandas, bem longe dos grandes centros, havia um orfanato onde viviam e habitavam meninos e meninas.
Esse orfanato tinha como diretora a bondosa Amanda, uma mulher de bom coração, que era uma pessoa querida por todas as crianças e adolescentes que ali viviam.
E, aquele orfanato se chamava Rouxinol, pois ali havia um lindo Rouxinol, que todo dia cantava uma linda melodia.
Mas, nem tudo ali era perfeito, pois a Proprietária do Orfanato era uma mulher muito ruim, de que ninguém gostava.
Mas, também ali vivia uma garota, que sempre saia com sua bicicleta a passear pela região. Ninguém sabia para onde ela ia. Ela saía sozinha e não dizia para onde ia. Era bem o tipo de garota que gostava e muito de andar sozinha. Bom, a tal garota é a Beatriz.
A Bicicleta que ela tinha era vermelha, e ela não deixava que ninguém chegasse perto da bicicleta dela. Não era muito de conversar. Gostava e muito de ficar quieta.
A Patrícia era outra menina, às vezes, parecia trapalhada como os meninos e as meninas ali diziam dela. Sempre expressava sua opinião, e não entendia o porque que a Beatriz só gostava de sair sozinha.
Bom, e estava tudo tranqüilo, e já era 5:40 da madrugada, e a Beatriz estava acordada esperando pela hora do lanche da manhã.
Tudo parecia que seria mais um dia como qualquer outro. Não havia nada que pudesse dizer o contrário. E de repente, a Francisquinha, descendo a escada, pergunta:
- De quem é este lençol todo molhando e com esse cheiro? Quem foi que pôs este lençol na minha cama? Pois eu dormi e acordei com este lençol, sendo que este lençol não é o meu. E, além disso, alguém fez algo na cama e pôs o seu pijama debaixo da minha cama. E quero saber qual é a garota responsável por isto.
A Beatriz ouvindo a Francisquinha dizer isso ficou quieta, mas a Beatriz Carina, ao ouvir tal coisa, falou:
- Francisquinha, por favor, não grite, pois os meus ouvidos não suportam tanto berro alto.
E, a Francisquinha falou:
- Ah! Beatriz Carina, você só diz isso, porque não é com você que isto aconteceu. Pois se fosse...
E, nisso, a Patrícia interrompeu, e disse:
- Já vai começar tudo isso logo cedo, meninas?
E, a Beatriz Carina, falou:
- Oras, Patrícia, a Francisquinha já acorda fazendo esse berro, e você quer mais o quê? Não dá, né!?
E, nisso, o Marcelo descendo a escada, e diz:
- O que está acontecendo por aqui? Acordo com todo esse barulho, e nem dá para dormir direito, pois já ouço todo esse barulho. Alguém pode me explicar?
E, o Marcelo era irmão da Patrícia, e detestava acordar ouvindo berros e gritos.
E, no meio de toda essa confusão, a Beatriz aproveitou para tomar logo o lanche da manhã antes de todos ali.
E, toda a turma foi descendo para saber o que ali estava ocorrendo, e a Tatiane, uma das principais garotas dali do Orfanato, falou:
- Alguém, pôr favor, explique o motivo de todo esse alvoroço, de toda essa confusão que está aqui armada.
- Também quero saber. Falou o José.
E, a Francisquinha, olhou para todos, e disse:
- O negócio é o seguinte: me escutem, pôr favor. Essa noite foi dormir, e coloquei o meu lençol de costume na cama.
- Quem não sabe disso, Francisquinha. Falou o Marcelo.
- Mas, me escutem, pôr favor. Falou a Francisquinha.
E, a Beatriz, que estava na cozinha, se segurava para não rir. E, a Francisquinha, continuando, disse:
- E, como eu estava dizendo, eu, essa noite, fui dormir, e coloquei o meu lençol de costume. E, peguei no sono, e tive um lindo sonho, com um lindo príncipe encantado, que me levou ao seu lindo castelo, onde havia...
- Francisquinha, tudo isso só para contar o seu lindo sonho. Falou o Samuel.
- Por favor, deixa ela falar. Falou a Beatriz Carina. - Pois senão ela não termina nunca de contar o que quer contar.
E, a Francisquinha, falou:
- Como eu estava dizendo, eu essa noite fui dormir, e coloquei o meu lençol de costume, e tive um lindo sonho em que um Príncipe Encantado me levou ao seu lindo castelo, onde havia um lindo jardim de flores, com as flores mais bonitas de todas. E eu dancei com esse Príncipe, dancei valsa com ele, e ele me deu uma linda rosa vermelha, e ali ouvi um canto de rouxinol. Só que ao acordar, olhei e vi que estava deitada neste lençol.
E, nisto, o Marcelo, falou:
- Fez na cama, né Francisquinha.
E, ela, disse:
- Não fiz nada na cama, pois esse lençol não é meu. E, além disso, encontrei esse pijama debaixo da minha cama. Só sei que é de uma das garotas maiores. E eu quero saber de quem é esse lençol e esse pijama. A responsável, agora, não aparece. Agora, espero que tenha ficado claro.
E, o Samuel, como em casos idênticos, ficou sério e pensativo, Ele era, como a Beatriz diria, o investigador do Orfanato.
E, a Beatriz veio da cozinha para ali para a sala comendo pão. E, isso, foi o suficiente para a Beatriz Carina, dizer:
- Não é possível. Só têm que ser a Beatriz mesma. Todos aqui preocupados com o caso do lençol e do pijama, e a Beatriz já aparece aqui tomando o lanche da manhã.
E, a Beatriz, olhou para todos, e disse:
- Perdi alguma coisa, pelo visto? Bom, me contem o ocorrido, pois me parece que todos aqui se esqueceram da hora.
E, a Patrícia contou, e a Beatriz escutou a tudo, e depois disse:
- É simples a resolução desse caso: é só por o lençol e o pijama para lavarem e esquecerem, e pronto: assunto encerrado.
- Não têm jeito. Para dizer isso só têm que ser a Beatriz. Falou a Francislaine.
E, enquanto isto, no jardim do Orfanato, a Diretora Amanda, falou:
- Francisco, e o lanche da manhã, já está pronto?
- Já está. E estava a tua procura para saber se já posso chamar às crianças para o lanche da manhã.
- Claro que já pode. Falou a Diretora Amanda.
E, o Francisco era o cozinheiro do Orfanato, e sabia fazer as comidas mais deliciosas.
E, ele passando pela cozinha, olhou tudo e disse:
- Quem aqui será que andou comendo?
E, ele olhou nas coisas que ainda era para guardar, e disse:
- E agora? Alguém pegou mortadela vencida e estragada,
E, lá na sala a Beatriz começou a se sentir mal, e a Beatriz Carina, falou:
- Beatriz, o que é? Fale alguma coisa. O que está sentindo?
- Dor de Barriga e mal estar. Respondeu a Beatriz meio vagarosamente.
E, nisso, a Milena pegou o pão que a Beatriz comia, e olhou e falou:
- Minha nossa, foi comer pão com mortadela estragada.
E, nisso o cozinheiro apareceu ali, e falou:
- Ninguém aqui pegou essa mortadela para comer com pão? pois está estragada.
- A Beatriz pegou. Falou a Tatiane.
E, ele, se aproximou dela, e falou:
- Beatriz, por que foi pegar e comer? Por que não esperou que eu te avisasse que o lanche da manhã estava pronto? Eu ia jogar essa mortadela fora no lixo. Vamos ter que chamar um médico e urgente.
E, a Beatriz, disse:
- Estava com fome, e a primeira coisa que eu vejo eu como. Peguei a mortadela, pus no pão e comi.
E, o cozinheiro pegou o telefone, e chamou imediatamente um médico, informando a situação em que a Beatriz estava.
E, a Francisquinha, falou:
- É, Beatriz, ninguém manda pegar as coisas para comer sem ver se estão vencidas. Quem só pensa em comer só se dá mal.
E, a Beatriz, falou:
- Bom, Francisquinha, queria só ver se fosse com você que isso acontecesse, se você gostaria que alguém lhe dissesse o que você acabou de me dizer.
E, logo chegou o médico, que era o Médico Fernando, que logo se aproximou da Beatriz, estando ali a Diretora Amanda, e após consultá-la, falou:
- Vou ter que levá-la ao hospital, e quero um pedaço da mortadela estragada, para que possamos saber a gravidade da situação. Conforme o estado clínico dela, temo que ela terá que passar uns dias no hospital internada.
- Eu vou junta. Falou a Diretora Amanda.
E, imediatamente a Beatriz foi levada para o hospital.

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