54 CAPÍTULO


E, já era o dia seguinte, o dia 16 de Maio do ano do Senhor de 2032 - Domingo. E já era 10:30 da manhã, e já estava sendo preparado o almoço.
A Beatriz, a Beatriz Regina, a Beatriz Carina, a Paula, a Paulinha, a Isabela e a Francislaine estavam todas ajudando a Sra. Isabel a preparar o almoço ali na cozinha da casa da Beatriz, e enquanto isso às outras meninas estavam com a Diretora Amanda na cozinha do orfanato também fazendo o mesmo. E para todas às meninas era muito bom ficar na cozinha fazendo coisas deliciosas. A Sra. Isaura também estava na cozinha juntamente com a Sra. Isabel.
E, enquanto isso os rapazes estavam sentados e conversando.
E era muito importante que às meninas se acostumassem a fazerem os serviços domésticos, para que fossem mulheres virtuosas. E, a Isabela, falou:
- Aprendi a descascar o alho assim. É muito melhor.
E na cozinha do orfanato...
- A Beatriz deve estar preparando algum doce. Isso com certeza.
E, a Cristina, falou:
- Aliás, Tatiane, doce é com ela mesma.
E, a Milena, falou:
- Uma torta de frango bem deliciosa é o máximo.
- Sem esquecer a carne de javali ao molho. Falou a Tatiane.
E, a Patrícia, falou:
- Meninas, o segredo para conquistar um homem é pela comida. Mulher que não sabe cozinhar direito nunca irá se casar com um bom homem.
- Tens razão, Patrícia. Falou a Renata.
E o tempo passava rápido ali, e quando já era 11:20 da manhã, a Micaela apareceu por ali. E a Micaela após cumprimentar a todos, chamou a Beatriz, e num lugar a sós, falou:
- Beatriz, vi algo bem estranho.
- O quê? Perguntou a Beatriz.
E, ela, falou:
- Estava eu andando por essa estrada agora, e vi num grupo de mulheres, uma delas, falar: “O Fabrício Eduardo Lima Sanchez foi vacinado ontem à tarde na praça Central da cidade vizinha.” E, uma outra per4guntou: “O que ele fez para ser vacinado?” Oras, não é algo bom ser vacinado, Beatriz? Então por que essa conversa agora?
E, a Beatriz, perguntou:
- Micaela, tu não estás querendo ser vacinada também?
- Qual o problema em ser vacinada, Beatriz? Perguntou a Micaela. - Não estou entendendo. Complementou ela.
E, a Beatriz, olhou para ela atentamente, e respondeu:
- Micaela, vacinas e injeções são aplicadas a homicidas e a outros que são condenados a pena de morte. Em cada vacina ou injeção há um veneno que mata uma pessoa em segundos. Então ao se dizer que o Fabrício Eduardo Lima Sanchez foi vacinado estavam a dizer que ele foi executado, que ele foi condenado a pena de morte, e executado através de uma vacina ou injeção. Pedir para ser vacinada ou vacinado aqui em Safira do sul significa pedir para ser executado. Portanto, nunca cometa essa loucura de pedir para ser vacinada. Se o tal foi vacinado é que ele cometeu algum crime para receber tal punição. Vacinas e injeções aqui são punitiva. E quando se aplica em alguém uma vacina ou injeção, está a se aplicar aqui em Safira do sul a pena de morte ou pena capital. Entendestes?
- Sim, agora entendi, Beatriz. Respondeu a Micaela. - Ufa! Ainda bem que vim aqui te perguntar, pois senão já estaria no Cemitério. Complementou a Micaela.
E, em seguida, a Beatriz, falou:
- Micaela, já houve um brasileiro louco que veio a Safira do Sul e pediu para ser vacinado. O Juiz que ouviu o tal falou que ele estava cometendo loucura e explicou-lhe para que serviam às injeções e vacinas.. Mas, o tal que não escutava os bons conselhos, insistiu tanto, e até ameaçou o Juiz de Morte, e até xingou aos policiais, que o Juiz determinou que vacinasse o cara. Ele ficou contente, achando que era o certo a fazer. Foi vacinado, e tão logo foi vacinado, caiu morto. Depois foi ordenado que mandassem o corpo dele para a família dele velar. Mas esse caso ficou marcado nos anais de nossa nação como um exemplo a não ser seguido, e como uma lição para que todo aquele que aqui vive, anda e passeia jamais peça para ser vacinado ou tomar injeção.
- Louco mesmo foi esse meu compatriota. Falou a Micaela.
E, em seguida, apesar da insistência da Beatriz para que a Micaela ficasse ali, a Micaela foi embora para a casa dela. E passado um certo tempo, logo chegou-se ao meio dia, e a comida já estava na mesa, e todos ali almoçaram. E após o almoço veio a sobremesa.
E de sobremesa além dos doces que sobraram da festa de Aniversário que ocorreu no dia anterior, tinham os doces que a Beatriz e a Beatriz Regina fizeram nesse dia de Domingo.
Coisa gostosa é o que não faltava ali.
Bom, se forem um dia a Safira do sul não esqueçam de passarem por ali, pois passar fome não passarão.
E, a Francislaine, falou:
- Se depender da Beatriz e da Beatriz Regina nunca vai faltar coisa gostosa para comermos.
- Só tá faltando a Beatriz resolver fazer durante a semana bolo de aniversário sem ter aniversariante, e panetone. Falou a Tatiane.
E, a Beatriz Carina, disse:
- Se a Beatriz resolver fazer algum bolo de aniversário durante a semana é capaz de ela inventar alguma data comemorativa só para justificar esse bolo de aniversário.
- Meninas não dêem ideia para a Beatriz. Falou a Milena.
- Bom, ela está quieta mas está ouvindo tudo. Falou o Marcelo.
E, o Zacarias, falou:
- Ela sempre está a ouvir alguma coisa.
- Só não falou nada até agora pois está comendo. Falou o José.
E, a Paula, irmã da Beatriz. Falou:
- A minha irmã Beatriz fica com m olho olhando o que come, com a boca comendo e com os ouvidos escutando tudo o que se fala. Fica quieta só esperando ver o final da cena ou do acontecimento.
E, o Edílson, falou:
- Já havia percebido isso, Paula.
E, nisso, a Beatriz, falou:
- A boca foi feita para falar e para comer, e não dá para falar e comer ao mesmo tempo. Os olhos foram feitos para verem e enxergarem. O nariz foi feito para respirar. Os pés foram feitos para andarem. As mãos foram feitas para pegarem às coisas. E os ouvidos foram feitos para escutarem e muito bem, tanto de perto como de longe. Portanto uso tudo isso com a máxima perfeição possível. E outra coisa: é melhor aquele que ouve mais do que aquele que fala demais. Mais sabedoria há no ouvir, no escutar, do que no falar.
E, ela, ao falar isso, deixou a todos os que falavam sobre ela caladinhos. Não digo que ficaram o resto do dia calados, mas por alguns minutos ficaram.
E, após o sobremesa, às garotas foram todas para as cozinhas, para arrumarem as cozinhas. Os rapazes resolveram irem ao Ginásio Poliesportivo que havia ali na chácara, e ficarem ali sentados e conversando, já que ali quase ninguém usava mesmo. E o Marcelo, falou:
- Rapazes vamos planejarmos algo bem divertido para nós homens fazermos.
E lá na cozinha da casa grande, a Beatriz, falou:
- Um homem têm que ser forte, corajoso, valente e demonstrar força mesmo. Isso é característica masculina. Agora nós mulheres temos que sermos sensíveis, emotivas, femininas.
E, a Tatiane, falou:
Falando em homens, Beatriz, eu quero um homem que seja valentão, fortão, corajoso, que seja capaz de enfrentar um exército inteiro, e que me proteja, que me ame, que seja um verdadeiro cavalheiro; Esse é o tipo de homem que creio que toda mulher direita deseja.
- E qual a mulher que não deseja esse tipo de homem? Perguntou a mulher.
- Não há nenhuma mulher que preste que não deseje esse tipo de homem. Respondeu a Tatiane.
- Correto. Falou a Paulinha.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Aqui em Safira do sul temos bons homens, mas em outros países nem sei se existem. Ainda mais com à cultura desmiolada que têm havido pelo mundo ocidental nessas últimas décadas.
E, a Beatriz Regina, falou:
- Os bons homens do Ocidente acabam vindo para cá por não haver muito espaço para eles, principalmente na Europa.
E, a Paula, falou:
- Falando em Europa, o número de europeus na própria Europa é bem menor. Os europeus, segundo o último censo, são menos do que 50% na própria Europa. Os Árabes por lá têm sido a maioria, principalmente na Inglaterra, na Holanda, na Alemanha, na Suécia, na Escócia, na Noruega, na Espanha, na Itália, na França e em Portugal. Na Inglaterra o número de ingleses é de 35% da população do país. No Brasil 73% da população brasileira atual é formada por brasileiros. Nos EUA o número de norte-americanos no próprio país é de 67%. isso tudo segundo informações atuais acerca da população nacional de cada uma das nações.
- Que horror! Exclamou a Cristina. - Em vez de os cidadãos do próprio país, ou seja, em vez dos nativos serem os que mais crescem nos próprios países, são justamente os que mais se têm diminuído e os que nada têm a ver com a nação, que nem nativos são vão crescendo e tornando-se os novos donos dos respectivos países.
E nisso, a Sra. Isaura, falou:
- Por isso, meninas, que é importante que nós mulheres safirianas tenhamos sempre bastante filhos, pois para que um povo não seja minoria no próprio país somente gerando filhos e filhas. Quando deixamos de gerarmos vidas novas estamos a destruirmos a nossa própria nação e a permitir que outros povos sejam a maioria em nossas próprias terras e nos dominem. A mulher que realmente transforma o mundo e faz algo em benefício da humanidade é justamente aquela que gera filhos e filhas. Essa sim é a que realmente transforma a sociedade e faz algo em benefício da sociedade em que vive e não a que busca satisfação própria, independência financeira e ser a mulher de negócios como se viu no mundo ocidental.
E ela parou um pouco, e ficou em silêncio, e em seguida, continuando disse:
- Há décadas atrás quando surgiu movimentos pelo mundo para que a mulher trabalhasse fora, votasse, tivesse sucesso financeiro, e começaram a dizerem que os tempos estavam mudando para melhores tempos, uma mulher sábia, olhou e disse: “Não vos enganeis com essas coisas. É melhor não entrarmos na onda pois coisa boa não há de vir disso tudo.” E muitos outros homens e mulheres disseram o mesmo, e o nosso povo decidiu não entrar na onda, nem os nossos governantes. Decidimos acompanharmos a tudo que lá fora ocorria de longe. E quando começamos a vermos certas coisas, como famílias desestruturadas, divórcios, casamentos e recasamentos e tantas outras coisas, vimos que a decisão que tomamos como um povo foi a mais prudente, e também a mais acertada. Muitas vezes um povo quer entrar na onda. O povo brasileiro quis entrar na onda e seguiu os países desenvolvidos da Europa e dos EUA, achando que com isso estaria indo de vento em popa e agora sofrem às conseqüências das más escolhas que fizeram. Muitos estrangeiros nos criticaram e até hoje nos criticam por não termos aderido ao que chamam de “Século 21: um novo tempo”, mas só que o século 21 que implantaram não passa de um retrocesso histórico. Agora, nenhum estrangeiro que venha aqui encontrou aqui os mesmos problemas que se vê em seus próprios países. Eles ficam até admirados com a vida sossegada que levamos, com o baixíssimo índice de violência do nosso país, que supera o de países como Suécia e Noruega. Eles ficam encantados com o fato de nossos filhos e filhas serem obedientes tanto em casa como em outros locais. Eles se encantam com o fato de aqui ser difícil haver divórcio, de os casamentos darem certo, de termos uma vida mais saudável, de vivermos bastante tempo, dos nossos hospitais não ficarem muito lotados. Eles se encantam ao perceberem que os nossos governantes não são corruptos. É raríssimo casos de corrupção por aqui. Mas, quando buscam entenderem o por quê disso, e explicamos que é devido a sermos uma nação Conservadora e Cristã, uns ficam admirados, outros torcem o nariz, e outros duvidam, e dizem que não deve ser esse o motivo, e que estamos acreditando em algo inexistente.
E ela continuou falando pôr mais 15 minutos. E passou-se um certo tempo, e já era 15:15 da tarde E, a Beatriz estava a conversar com o Marcelo. E, o Marcelo, falou:
- Beatriz, desde quando viemos para cá temos comido do bom e do melhor.
E, a Beatriz, falou:
- De uma coisa, Marcelo, eu tenho certeza: em nenhum outro orfanato nesse país os que vivem no orfanato comem tão bem e com fartura na mesa como aqui.
E, ele, falou:
- Fico pensando numa coisa.
- No quê? Perguntou a Beatriz.
- Há pessoas que vivem por esse mundo afora e são bilionárias, mas só têm um filho. O que adianta todo esses bilhões de dólares?
E, a Beatriz, respondeu:
- O dinheiro não é a coisa mais importante do mundo, Marcelo. Nenhum dinheiro dá a felicidade que toda a família grande proporciona a uma pessoa.
E nisso, o Marcelo, falou:
- Falando nisso. Parece que o Jepherson sumiu.
- Deve estar na casa dele ou ter viajado com a família nesse domingo. Vai saber. Quando ele quiser ele aparece. Respondeu a Beatriz.
E, nisso, apareceu ali a Micaela., e falou:
- Tenho percebido uma coisa: aqui não há quase loja algum e o povo não fica comprando roupas, calçados, móveis, como lá no Brasil.
E, a Beatriz, falou:
- Micaela, o povo Sul-Safiriano não é consumista. Não somos muito de ficarmos gastando dinheiro. Só compramos aquilo que nos é realmente necessário.
- E essas suas roupas, Beatriz? Perguntou a Michele.
- Eu mesma que costurei e às fiz. Mas faz um bom tempo. E até hoje não estou a precisar de roupas novas. Respondeu a Beatriz.
E a Micaela, falou:
- Vim aqui, pois não tenho outro lugar para ir. Ficar só em casa sem sair um pouco não faz o meu estilo. E aliás, até hoje você nem foi me visitar e nem ninguém do Orfanato. Só ficam aí?
E, o Marcelo, falou:
- Micaela, fazer visitas aqui em Safira do Sul não é a regra geral, mas a exceção. Aqui em Safira do Sul às pessoas gostam mais de ficarem em seus lares do que ficarem saindo, ainda que uma vez ou outra acabem saindo.
- Entra para dentro, Micaela. Não precisa ficar para fora do portão. Falou a Beatriz.
E, a Micaela entrou. E, lá dentro do Orfanato...
- Diretora Amanda. Falou a Zeladora Ermelinda
- O que é dona Ermelinda? Perguntou a Diretora Amanda.
- É o seguinte: temos que mantermos o Orfanato em ordem. Mas, como vai ser daqui para frente sem a falecida Sra. Rayane? Perguntou a Sra. Ermelinda (zeladora do Orfanato Rouxinol).
- Isso terei que ver com o Sr. Alberto Lucas Rodrigues Bernardes, que é um dos irmãos dela e que está por trás do assunto, Sra. Ermelinda. Respondeu a Diretora Amanda.
E, a Sra. Ermelinda, falou:
- E enquanto isso o que devemos fazer?
- Fazermos o mesmo que temos feito até hoje. Cumprirmos com os nossos deveres, dos quais nos incumbiram, Sra. Ermelinda. Respondeu a Diretora Amanda. - E a menos que de quem é a competência resolva mudar a direção do Orfanato, colocando alguém como Diretor ou Diretora do Orfanato, eu continuarei sendo a Diretora desse Orfanato. Complementou a Diretora Amanda.
E, o Sr. Francisco, entrando ali, falou:
- E terá que ficar se desdobrando com essas papeladas como de costume.
- É o vício do trabalho de ser Diretora. Não consigo ficar muito longe de ficar olhando, vendo e revendo essas mesmas papeladas de sempre. Falou a Diretora Amanda. - Mas como já está aqui, como estão ás crianças e os adolescentes? Perguntou a Diretora Amanda.
- Como de costume, fazendo às mesmas coisas. Até que estão bem comportados. Respondeu o Sr. Francisco.
- Vou sair um pouco daqui, pois preciso de tomar um pouco de ar. Falou a Diretora Amanda.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Fazes bem. O domingo não é o dia ideal para ficar cuidando desse tipo de coisa. Tu tens segunda a sexta para fazeres isso.
E, a Sra. Ermelinda, falou:
- Vou me deitar no sofá.
- Ás meninas estão todas no sofá, Sra. Ermelinda. Falou o Sr. Francisco.
- Então vou para a minha cama. Falou a Sra. Ermelinda.
- Assim tu descansas um pouco. Falou a Diretora Amanda.
E nos sofás do Orfanato estavam às meninas, inclusive a Beatriz, a Micaela, a Beatriz Regina, a Paula e a Paulinha. Parecia até que ali havia uma reunião de garotas. E tanto é verdade isso, que um dos rapazes, ao passar por ali, e só ver ali ás garotas, e esse rapaz era o Gustavo, tio do Sr. Francisco, falou:
- Não imaginava aqui haver uma reunião de garotas.
E, a Isabela, irmã dele, que vinha atrás dele, falou:
- Meu queridíssimo irmão, é que nós garotas gostamos de termos uma reunião só entre nós garotas. Portanto, pode dando o fora.
- Vou mesmo, pois a conversa aí vai ser naqueles assuntos chatos que só vós garotas gostam, e que eu e os demais rapazes detestamos. Falou o Gustavo.
- Já arrumou uma namorada, Gustavo? Perguntou a Tatiane.
- Ainda não. Mas gostaria de ser a minha namorada, Tatiane? Aceito numa boa tê-la como namorada. Falou o Gustavo.
- Ah! Gustavinho, para me namorar vai ter que pedir a minha mão para o Sr. Francisco, o seu sobrinho.
- Ufa! Falou a Patrícia. - Imagine só a Tatiane tia do Sr. Francisco. Complementou ela.
E, a Paula, falou:
- Isso que seria bem interessante.
E , em seguida, o Gustavo saiu dali e foi a se reunir com os rapazes. E, o Edílson, falou:
- O que será que às meninas falam no banheiro feminino?
E, o Marcelo, falou:
- Coisas de garotas. Aliás, nem é bom saber. E banheiro feminino é para pessoas biologicamente do sexo feminino. E Edílson, vai para o quarto, se ajoelhe, e ore a Deus, pois estou a perceber que estás prestes a cair em tentação.
E, o Zacarias, falou:
- Edílson, vá orar a Deus imediatamente para que não caias em pecado. Tu estás a querer a fazer uma loucura que não se faz em Safira do Sul. Se arrependa dessa loucura que queres fazer e vá e ore a Deus, e não se deixes ser dominado pelo pecado. Isso é uma ordem Edílson.
E, o Edílson se levantou e seguiu ao conselho de ambos, que lhe aconselhavam para o próprio bem dele. E o José, falou:
- A concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida não vêm de Deus, mas do mundo. Isso é o que é ensinado na Bíblia. Temos que tomarmos muito cuidado com os nossos olhares, com os nossos desejos, com aquilo que desejamos, para não sermos enlaçados pelo pecado e cairmos nos laços do inimigo de nossas almas.
- Será que estou a ouvir um futuro Pastor, a saber o Pastor José? Perguntou o Marcelo.
- Que Deus conceda que o José se torne um Pastor. Falou o Zacarias.
E, o José, respondeu:
- Marcelo, se for da vontade de Deus, e se Deus me chamar para o Pastorado, com muita alegria aceitarei a missão que Deus me dá. Mas seja para o que for que Deus me chamar, já digo desde agora: Eis-me aqui.
E, o Marcelo, em seguida, perguntou:
- Como é na Igreja Cristã Apostólica Evangélica Pentecostal Cristo Reina esse negócio de ser Pastor? O que têm que fazer? O que é necessário para ser Pastor?
E, o José, respondeu:
- Marcelo, a primeira coisa que devo dizer é o seguinte: que para ser Pastor não pode ser neófito na fé. Além disso têm que ser batizado, têm que participar da Igreja, ser fiel a Cristo Jesus, ter compromisso com a Palavra de Deus, viver uma vida reta e íntegra diante de Deus, ter bom testemunho tanto dos de dentro como dos de fora, não ser beberrão, não ser comilão, não ser mulherengo, e ter conhecimento bíblico, ser vocacionado por Deus para o Pastorado. O Pastor não pode ser divorciado, não pode viver na prática do pecado. Claro que todos são pecadores, só que isso não é justificativa para se viver pecando e achando isso o máximo. O Pastor deve ser sóbrio, pastorear às ovelhas que Deus coloca em suas mãos, cuidar das ovelhas, ir atrás das ovelhas desgarradas, repreender, exortar, corrigir, pregar a Palavra instes a tempo e fora de tempo, ser ele próprio um exemplo para os fiéis. O Pastor deve ser um Profeta dentro da sua Igreja, denunciando o pecado no meio do povo, confrontando os falsos ensinos, combater às falsas doutrinas e cumprir com os deveres de um Pastor.
- Agora entendi, José. Falou o Marcelo.
E, o Bernardo, falou:
- O José ultimamente anda conversando bastante com o Pastor Maurício, e também fazendo perguntas, e bem mais do que a Beatriz irmã da Beatriz Regina, só para ficar bem claro de qual Beatriz estou a falar.
- Bom. Falou o José. - Rapazes, está boa a conversa, mas tenho que dar um tempo do meu dia para fazer às coisas de Deus, para ler a Bíblia e orar a Deus, pois Deus têm que estar sempre em primeiro lugar em nossas vidas. Depois outra hora conversamos mais. Complementou ele.
- Vá e não se esqueça de orar por nós. Falou o Marcelo.
- Colocarei a todos vós em minhas orações. Falou o José.
E, na mesma hora, aonde às garotas estavam, a Beatriz, falou:
- Meninas, a conversa está boa. Mas é hora de eu dar um pouco do meu tempo livre para Deus. Tenho que ler a Bíblia e orar.
- E eu também. Falou a Paulinha.
E, a Milena, falou:
- Paulinha e Beatriz, nos coloquem em vossas orações. E que Deus abençoe a ambas.
- Colocaremos a vós em nossas orações. Ambas disseram.
E, em seguida foram orarem e lerem a Bíblia, assim como o José o foi.
E dois minutos depois, apareceu ali a Isabela Maria, e falou:
- Cadê a Beatriz e a Paulinha?
- Foram orarem. Falou a Cristina.
- Justo agora que vim para conversar com ambas. São umas chatas. Falou a Isabela Maria.
E, a Isabela Camila Cristina Josivaldo, nisso, se levantou, e respondeu:
- Elas foram darem um tempo do seu dia para às coisas de Deus, para orarem a Deus e lerem e meditarem na Palavra de Deus, o que é muito mais importante do que ficar aí conversando. Se tu achas isso chato, não é elas que lhes estão sendo chatas, mas é ao próprio Deus Criador, o qual te criou e te formou do pó da terra, que tu estás a chamar de chato. Se arrependas agora do que falastes.
E, a Cristina e às outras meninas ficaram do lado da Isabela Camila Cristina Josivaldo.
E quando já era 17:00 horas da tarde toda a turma dali resolveu ir tomar banho, e a Micaela foi para a casa dela, e a Isabela Maria já tinha saído faz tempo dali.
A Beatriz, a Paulinha e o José após orarem, e lerem e meditarem na Palavra de Deus saíram de onde estavam totalmente renovados, e mais firmes na fé. O Edílson, conseguiu firmemente resistir a tentação.
Um dos pilares que mantinha Safira do Sul como uma nação pacífica e abençoada por Deus era justamente a fé em Deus que o povo Sul-Safiriano tinha.
Ali em Safira do Sul os bens e riquezas materiais não eram às prioridades do povo, mas sim fazer algo de bom para o seu próximo e servir a Deus principalmente, que era o que estava em primeiro lugar.
Bom, e às horas ali passavam bem rápidas.

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