59 CAPÍTULO

 

E haviam passados os dias, e já era o dia 25 de Maio do Ano do Senhor de 2032 -- Terça-feira.

E, era mais um lindo dia, e estava chovendo. E, a Tatiane, a Beatriz e a Beatriz Carina estavam juntas. E, a Tatiane, falou:

- Está chovendo.

E, a Beatriz, falou:

- Graças a essa chuva, às flôres estão bem mais bonitas.

- Tens razão, Beatriz. Falou a Beatriz Carina.

E, a Tatiane, falou:

- Mas, faz dias que está chovendo.

E, a Beatriz, falou:

- Deus é que têm mandado a chuva. E para tudo há um tempo, Tatiane. Quando for tempo de parar de chover, Deus vai mandar o sol e fazer a chuva parar. É Deus que manda a chuva e é Deus que a retém.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Pelo menos os campos estão mais molhados.

- E, às gramas estão mais verdes. Falou a Tatiane.

- E às flôres têm mais vida. Falou a Beatriz.

- E estão mais belas também. Falou a Tatiane.

- E tudo está bem mais lindo. Falou a Beatriz Carina.

E, enquanto isso, no quarto dos meninos...

- Bom, o jeito vai ser fazermos alguma coisa diferente hoje, rapazes. Falou o Marcelo.

- Mas o quê? Perguntou o Vítor.

- Não vai querer que uma menina decida o que nós rapazes devamos fazermos hoje, Vítor. Respondeu o Marcelo.

E, o José, falou:

- É só usarmos a cabeça e encontraremos algo para fazermos.

- Acabo de ter uma ideia. Falou o Zacarias. - Vamos a quadra poliesportiva, aonde têm um gol, e lá faremos uma coisa bem interessante. Mas, vamos lá antes que às meninas tomem posse do lugar. Complementou o Zacarias.

- Então, vamos logo, sem perdermos tempo, rapazes. Falou o Sílvio.

E, lá foram eles para a quadra poliesportiva. Mas, ao chegar a Varanda do Orfanato, o Marcelo, falou:

- Problema: Está chovendo, e teremos que passarmos correndo para lá, para não tomarmos banho de chuva.

E, o Edílson, falou:

- Sem problemas, Marcelo. Eu vou na frente, e vocês depois fazem o mesmo.

E, a Patrícia, que acompanhava toda essa cena, falou:

- Vocês vão é tomarem um baita dum banho de chuva, e se molharem todinhos.

- Não se preocupe, minha irmãzinha, pois nós somos homens, e homem já está acostumado com situações adversas e a enfrentar perigos ainda piores que isso, e a até mesmo a sofrer bastante por amor da sua amada. Falou o Marcelo.

E. em seguida, os meninos foram correndo para o tal local aonde planejaram irem. E, claro que se molharam um pouco, principalmente o Zacarias que foi o último a ir correndo.

E, a Francislaine, falou:

- Patrícia, só tinha que serem garotos.

E, a Patrícia, falou:

- É melhor deixá-los quietos, Francislaine. Eles gostam dessas coisas mesmas. Portanto, não se é de se estranhar.

E, passou-se um certo tempo após isso, e já era 8:20 da manhã, e a Diretora Amanda, falou:

- Aonde estão os meninos?

- Sumiram tudo e não sei aonde foram se enfiarem. Falou o Sr. Francisco.

- Mas, com toda essa chuva? Questionou a Diretora Amanda.

- Na melhor das hipóteses devem estarem nesse momento bem molhadinhos. Falou a Sra. Ermelinda.

E, a Patrícia, falou:

- Bom, os meninos estão lá na quadra poli-esportiva.

- Fazendo o que lá? Perguntou o Sr. Francisco.

- E eu vou lá saber. Falou a Patrícia.

E, a Milena, falou:

- Bom, estou procurando a Beatriz, a Beatriz Carina e a Tatiane.

E, a Paulinha, falou:

- Parece que essas três também sumiram.

- Devem terem ido para uma outra dimensão. Falou a Paula.

- Outra dimensão? Perguntou a Milena.

- A Beatriz me disse esta manhã que eu a devia procurá-la em outra dimensão. Respondeu a Paula.

E, a Paulinha, falou:

- Vocês duas brigaram hoje?

E, a Paula, respondeu:

- Acabamos discutindo, pois ela queria tocar o teclado e eu queria que ela me ensinasse a tocar o teclado, só que ela disse que não poderia hoje, mas tão somente amanhã. E, como não entramos num acordo, ela me mandou procurá-la numa outra dimensão e eu a mandei me procura lá no fim do mundo.

E, a Paulinha, colocou a mão na cabeça, e falou:

- Mais uma vez vocês duas ficam de mal uma com a outra.

E, enquanto isso, lá na quadra poliesportiva...

- Beatriz, Beatriz Carina e Tatiane, às três não irão saírem daqui? Perguntou o Marcelo.

E, a Beatriz, respondeu:

- Eu mandei a Paula, minha irmã, me procurar em outra dimensão, portanto, vou ficar aqui, pois se for para lá ela vai me ver.

- Briguinhas de irmãs. Falou o Zacarias. - Beatriz, pôr favor, faça às pazes com sua irmã. Complementou ele.

- Ela quer que eu a ensine na hora que ela bem entende a tocar teclado. Portanto, ela têm que aprender que às coisas não são bem assim, não. Falou a Beatriz.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Só por uma coisa mínima como essa fica de mal para com sua irmã?

- Sim. Respondeu a Beatriz.

- Diagnóstico: Dor de cotovelo. Falou o Eduardo.

- Não. O problema é o seguinte: nenhuma das duas quer ceder. Ambas querem que tudo seja do jeito delas, portanto ficam nessas briguinhas inúteis. Falou a Tatiane.

- Bom, vou pro vestiário, e se a Paula aparecer falem que fui de vez para a outra dimensão. Falou a Beatriz.

E, a Beatriz foi para o vestiário, e o Marcelo, falou:

- Agora, já não sei o que fazer mais.

- Problemas de família. Falou o Edílson. Até o fim do dia a Beatriz e a Paula fazem às pazes. Complementou o Edílson.

E, enquanto isso, na Casa Grande...

- Beatriz Regina, tu vistes sua irmã Beatriz? Perguntou o Sr. Henrique.

E, a Beatriz Regina, falou:

- A última vez que eu a vi ela foi ao encontro da Tatiane e da Beatriz Carina, papai.

E, a Sra. Isabel, falou:

- Tu sabes, minha filha, o que deve ter ocorrido entre a Beatriz e a Paula?

- O que sei é que ambas discutiram e que a Beatriz falou para a Paula procurá-la numa outra dimensão e que a Paula falou para a Beatriz procurá-la no fim do mundo.

E, a Paulinha, apareceu ali naquele momento, e disse:

- A Beatriz Regina está certa. E agora nenhuma das duas quer se encontrar uma com a outra.

E, o Sr. Henrique, falou:

- O que fazer agora. Ambas precisam entenderem que não podem ficarem uma brigada com a outra, pois são irmãs.

E, a Sra. Isabel, falou:

- O jeito é ver se conseguimos contornar a situação.

E, a Beatriz Regina, após um período quieta, falou:

- Creio que ambas se esqueceram de uma perdoar a outra.

E, a Beatriz, estando no vestiário, estava quieta, sentada, e sem nada fazer. E, de repente, falou:

- A Paula, além de pegar a minha boneca sem a minha permissão, ainda quer que eu a ensine tocar teclado na hora que ela quer. Isso já é demais. Bom, vou lá em casa para o meu quarto, e me trancar no meu quarto até a hora do almoço.

E, enquanto a Beatriz se dirigia para a sua casa, para ir para o seu quarto, a Paula também se dirigia para a casa grande, ou seja para a sua casa. E nesse ponto, aparecia por ali, o Pastor Maurício. E, ambas, a Paula e a Beatriz ao se encontrarem na varanda, viraram às costas uma para a outra, e o Pastor Maurício, que acabava de ali chegar e de cumprimentar ao Sr. Henrique e a Sra. Isabel, viu tal coisa, e se aproximou, e falou:

- Bom dia, Beatriz e Paula.

- Bom dia, Pastor Maurício. Falaram ambas.

E, o Pastor Maurício, falou:

- Pelo que estou vendo ambas estão com problemas.

E, a Beatriz, falou:

- Pastor Maurício, a Paula, pegou a minha boneca sem a minha permissão.

E, a Paula, falou:

- Eu ia te pedir, minha irmã, para que me deixasse brincar com a sua boneca.

- Então, por quê não me procurou primeiro antes de me pegar a minha boneca? Questionou a Beatriz.

- E por quê quando depois te pedi para me ensinar tocar teclado tu se recusastes?: Perguntou a Paula.

- E por quê tu achas que tenho que te ensinar na hora que bem lhe vem na cabeça? Questionou a Beatriz.

- E por que tu me mandastes te procurar em outra dimensão? Perguntou a Paula.

- E por quê tu me mandastes procurá-la lá no fim do mundo? Perguntou a Beatriz.

- E por quê você não foi de vez para a outra dimensão? Perguntou a Paula.

- E por quê você não foi de vez para o fim do mundo? Perguntou a Beatriz.

E, nisto, o Pastor Maurício, falou para ambas:

- Uma vez Pedro perguntou a Jesus: “Senhor, até quando sucederá que meu irmão pecará contra mim, e eu lhe hei de perdoar-lhe? Até sete vezes?” E, o Senhor Jesus, respondeu a Pedro: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. E, isto, significa que devemos perdoarmos sempre a quem tiver nos ofendido. E, meninas, o que se pede na oração do Pai Nosso?

E, a Beatriz e a Paula, responderam:

- E perdoai às nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.

- E o que Jesus ensinou após ensinar a oração do Pai Nosso? Perguntou o Pastor Maurício.

E, ambas responderam:

- Que se não perdoarmos aos homens às nossas dívidas também nosso Pai que está nos céus não nos perdoará às nossas dívidas. E se perdoarmos aos homens às suas dívidas também nosso Pai que está nos céus nos perdoará às nossas dívidas.

- E o que diz no Salmos 133 verso 1? Perguntou o Pastor Maurício.

- Diz o seguinte: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” Responderam ambas.

E, em seguida, o Pastor Maurício, perguntou:

- Como ambas interpretam esses textos?

E, a Paula, respondeu:

- No referente a oração do Pai Nosso e nos dois versículos após a oração do Pai Nosso, a Bíblia nos ensina que devemos perdoar a todo aquele que nos ofender para que o nosso Pai, que está nos céus nos perdoe às nossas ofensas.

E, a Beatriz, falou:

- E no Salmos 133 verso 1 nos é ensinado que é muito bom, e que é muito suave que os irmãos vivam em união, e que portanto, devemos vivermos em união.

E, a Paula, falou:

- E na passagem de Mateus 18 citada pelo Pastor, nos é ensinado que devemos sempre nos perdoarmos e não ficarmos sem perdoarmos o nosso próximo.

E, nisso, o Pastor Maurício, falou para ambas:

- Se perdoem uma a outra, e vivam em união, pois ambas são irmãs, e não devíeis ficardes aí uma brigada com a outra. Deus só vos perdoará às vossas ofensas, se uma perdoar a outra. Vão e se perdoem e Deus ficará alegre com ambas.

E, em seguida, a Beatriz, falou:

- Paula, pode brincar com a minha boneca.

- Beatriz, pode me ensinar a tocar teclado na hora que você considerar melhor. Falou a Paula.

- Paula, não precisa me procurar em outra dimensão, pois você é minha irmã, e eu te amo muito com amor fraternal.

- Beatriz, não precisa ir me procurar lá no fim do mundo, pois sou sua irmã, e te amo muito com amor fraternal. Falou a Paula.

- Paula, quando eu me casar com o homem da minha vida, você vai ser a primeira a ser convidada para o meu casamento. Falou a Beatriz.

E, a Paula, falou:

- Quando eu arrumar um namorado você vai ser a primeira a saber. Você já está convidada desde agora para o meu casamento com o homem da minha vida.

- Paula você já está perdoada. Te perdoo em o nome do Senhor Jesus. Falou a Beatriz.

- Beatriz, você já está perdoada. Te perdoo em o Nome do Senhor Jesus. Falou a Paula.

E, em seguida, ambas se abraçaram, e agradeceram ao Pastor Maurício pelo aconselhamento, e logo foram para dentro de casa. E, não demorou muito, e ambas apareceram com o teclado e com aquele negócio aonde se punha em cima o Teclado. E, a Beatriz passou a ensinar a Paula a tocar o teclado. E, logo apareceram a Paulinha e a Beatriz Regina. Apareceu a Paulinha ensinando a Beatriz Regina a fazer crochê e a tricotar. E, o Pastor Maurício, ao ver tais cenas, louvou e glorificou a Deus. E, o Sr. Francisco, falou:

- Pastor Maurício, como Deus é bom. E como é bom ver minhas netas unidas e vivendo uma em paz com a outra, sem brigas.

E, o Pastor Maurício, falou:

- Sr. Francisco, eu esta manhã estava orando a Deus, quando de repente Deus me fez orar pela Beatriz e pela Paula. Não havia entendido o por quê, mas Deus me falou: “Ore por elas”. E, após orar por elas, Deus me orientou a vir aqui. E obedeci a ordem de Deus, e ao chegar aqui e ver ambas, entendi o por quê. Deus queria restaurar a ambas, Deus queria que ambas se perdoassem e voltassem a terem união, a estarem unidas como irmãs. Deus queria o amor fraternal restaurado entre ambas. Quando a gente têm comunhão com Deus, Deus fala conosco e faz maravilhas em nossas vidas, e Deus nos mostra aquilo que é conforme a sua vontade.

E, o Pastor Maurício e o Sr. Francisco ficaram ali falando das maravilhas de Deus. E, enquanto isso, na Diretoria...

- O que é Diretora Amanda? Perguntou a Sra. Ermelinda.

E, a Diretora Amanda, respondeu:

- Sra. Ermelinda, ainda não sei de qual será o futuro desse orfanato. O Sr. Alberto ainda não me deu notícias do que foi decidido. Ainda não se sabe quem será o novo proprietário do Orfanato Rouxinol. Isso é o que me preocupa.

E, a Sra. Ermelinda, falou:

- Diretora Amanda, devemos termos fé em Deus de que tudo há de se resolver.

- A Sra. Isaura, que ontem foi embora com o seu marido, e sua filha e seu filho, também me dissera o mesmo. Mas a cada dia que passa parece que tudo está mais difícil. O Sr. Henrique é um bom homem, tanto é que permitiu que o Orfanato ficasse aqui. Mas, ele não é o proprietário, e não pode tomar a decisão mais importante sobre o futuro do mesmo.

- Eu vou trazer um suco, Diretora Amanda, e creio que vá melhorar um pouco essa sua cara. Falou a Sra. Ermelinda.

A Sra. Ermelinda, desde que chegara a esse Orfanato Rouxinol tinha mudado e muito, e principalmente tinha mudado bastante depois da morte da Sra. Rayane.

E, passaram-se após isso um certo tempo, e já era 15:00 horas da tarde. E, a Beatriz, falou para a Paula:

- Paula, minha irmã, a minha letra ninguém entende. Portanto, tu aceitas quando eu tiver que escrever carta para alguém, eu ditar e tu ires escrevendo o que eu ditar?

E, a Paula, respondeu:

- Claro que sim, minha irmã.

E, em seguida, ambas foram para o portão da Fazenda, e chegando lá, viram que vinha a Ticiany. E, a Ticiany, logo se aproximou e cumprimentou a mabas, e a Beatriz, falou:

- Ticiany, tu andas sumida.

E, a Ticiany, falou:

- Desde a última vez que eu e toda a turma da bagunça fizemos aquelas travessuras, e fomos derrotadas pelas detetives rurais, a minha mãe ao saber me deu umas 15 varadas e me pôs de castigo, e não me deixou sair de casa até hoje, meninas. Depois dessas 15 varadas e desse castigo que me foi imposto pela minha mãe, aprendi que não compensa o que eu estava fazendo. Aliás, também quero informá-las que a Turma da Bagunça foi extinta.

- E a Jasmine, a Ingrid, o Ademílson e o Igor? Perguntou a Beatriz.

- Ficaram também de castigo pelos mesmos motivos que eu. Ah! Quase ia me esquecendo. Meu pai decidiu que íamos nos mudarmos de cidade. Portanto, hoje é a última vez que passo por aqui e que ando por essa cidade. Falou a Ticiany.

E, nisso, vinha subindo a Jasmine, que se aproximou e cumprimentou às meninas ali presentes, e falou:

- Beatriz, não sei o que faço. Minha mãe me falou que pretende fazer amanhã carne de javali ao molho, só que lá em casa não têm nenhuma carne de javali ao molho. Estou a procura dessa carne, mas parece que ninguém têm.

E, a Beatriz, respondeu:

- Jasmine, pode deixar que aqui em casa têm. E se não tiver meu pai busca numa outra fazenda dele. Ah! Vamos entrando meninas.

- Eu prefiro ficar aqui do lado de fora. Falou a Ticiany.

- E eu também. Falou a Jasmine.

E, tanto a Ticiany como a Jasmine tinham realmente mudado. E, a Beatriz, falou:

- Paula, minha irmã, venha comigo.

- Tá bom, Beatriz, minha irmã. Falou a Paula para ela.

E, não demorou muito e a Beatriz deu para a Jasmine dois quilos de carne de javali, já que na sua casa tinha bastante carne de javali, e a Jasmine, falou:

- Obrigada, Beatriz. Que Deus a abençoe grandemente, tanto a ti, como a toda a sua família, assim como a todos que aí vivem.

E, a Jasmine em seguida, foi embora e a Ticiany também foi embora.

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