53 CAPÍTULO

 

15 de Maio do ano do Senhor de 2032 - Sábado. E era mais um lindo dia que se iniciava por ali. E era também um dia de festa ali na Fazenda.
A Beatriz estava bem arrumada assim como a Beatriz Regina. Mas, às duas que mais estavam alegres eram a Paulinha e a Paula, que já levantaram na mesma hora.
E, o motivo para que a Paula e a Paulinha estarem bem alegres, é que neste exato dia era o aniversário de ambas, dia no qual completavam 10 anos de idade.
E, a Paulinha, falou:
- 10 anos minha irmã.
- 10 anos minha irmã. Falou a Paula.
- Ufa! Falou a Paulinha. - Paula, hoje é o nosso dia. Complementou.
- E como é. Falou a Paula.
E, a Beatriz Regina e a Beatriz foram e cumprimentaram a ambas, lhas dando os parabéns.
E no orfanato, a Tatiane, falou:
- Hoje a Paulinha e a Paula fazem aniversário, meninos. É bom estarem bem arrumados.
- Como se a senhorita já estivesse bem arrumada. Falou o Zacarias.
- Só vim vos avisar, e já estou indo me arrumar. Falou a Tatiane.
E, o Marcelo, falou:
- Eu em pouco tempo me arrumo. Agora, Tatiane, vocês garotas, para se arrumarem, no mínimo uns 45 minutos de arrumação, podendo chegar umas duas horas para estarem bem arrumadinhas.
E, o Edílson, falou:
- E isso se não resolverem começarem a se arrumarem tudo de novo.
- Claro que demoramos, pois temos que estarmos bem bonitas. Agora, vocês rapazes, podem serem bem rapidinhos, pois para vocês estarem arrumados é só dar uma pequena penteada no cabelo, vestirem uma calça comprida, uma camisa, e calçar meia e sapato, e pronto. Já estão arrumados. Falou a Tatiane.
- O que vocês garotas têm tanto que se arrumar? Perguntou o José.
- É um monte de coisas José. Coisas de garotas. Respondeu a Tatiane.
E em seguida a Tatiane foi para o quarto das meninas. E, a Beatriz Carina, falou:
- Chegou quem faltava.
E, a Patrícia, falou:
- Tatiane aonde você estava?
- Conversando com os meninos. Respondeu a Tatiane.
- Se não estava a paquerar um deles. Falou a Cristina.
- Eu só fui avisá-los para se arrumarem.
- Dava para ouvir a conversinha entre tu e eles daqui. Falou a Milena.
- Eu só quero saber, meninas, que vestido eu escolho? Perguntou a Francislaine.
- Eu escolheria esse aqui, Francislaine. Respondeu a Andreza.
E a Michelinha, falou:
- Um ótimo vestido seria um azul-marinho escuro.
- Ah! Tá bom. Um vestido azul-marinho escuro de dia não combina nenhum pouco. Se fosse de noite, aí tudo bem. Falou a Tatiane.
- Já vai começar. Falou a Beatriz Carina.
E, a Renata, falou:
- O que acham blusa feminina branca e saia preta? Será que combina comigo?
E, um rapaz, que estava do lado de fora, ao ouvir isso, falou:
- Vai parecer uma garçonete.
- Ô Sílvio, ninguém aqui te chamou na conversa. Falou a Andreza para ele. - E se se meter aqui na conversa vou chamar a Diretora Amanda.
E, a Francislaine, olhou para a Renata, e após um período, falou:
- Fica muito bonito em você. Combina bem contigo, Renata. Acho que vou por uma roupa idêntica.
E, o Marcelo, que ouvira isso, falou:
- Aí vai ser ótimo, pois teremos duas garçonetes para nos servir durante a festa.
E, a Patrícia, falou:
- Marcelo, se eu sair daqui vou te fazer vestir calça preta e camisa branca, e ainda te fazer colocar uma gravata preta, chapéu branco, e te colocar como um garçom da festa.
- Patrícia, minha irmãzinha, você não teria coragem de fazer nada disso com o seu maninho aqui. Falou o Marcelo.
E, o Eduardo, disse:
- Quem aí vai ser a Cinderela?
E a Milena, falou:
- Meninas, vamos ficarmos quietas, pois o que esses rapazes querem é nos provocarem.
E, elas continuaram fazendo o que estavam, sem darem nenhuma resposta para os meninos. E, o Vítor, falou:
- Ah! Sim. Ficaram mudas.
E como viam que elas não davam respostas, cansaram-se disso e foram para o quarto deles próprios, e em silêncio.
E, a Sra. Isabel, no fogão a lenha, preparava às coisas para a festa com a ajuda da Diretora Amanda. O Sr. Francisco e o Sr. Henrique eram os responsáveis pelo serviço pesado.
E, já era 8:55 da manhã, e pela estrada vinha uma mulher já idosa e um senhor já idoso e uma moça e um moço. Aquela senhora se chamava Isaura Maria Celestino Josivaldo, e portanto, era mãe do falecido Sr. José Guilhermino Ramos Josivaldo. E aquele senhor de idade se chamava Edmílson Luís Campos Josivaldo, pai do falecido Sr. José Guilhermino Ramos Josivaldo.
A Sra. Isaura havia nascida no dia 24 de maio do Ano do Senhor de 1917. E o Sr. Edmílson havia nascido no dia 15 de Outubro do Ano do Senhor de 1916.
E aquela moça e aquele rapaz eram gêmeos, e haviam nascidos no dia 8 de Abril do Ano do Senhor de 2018. E, eram filhos desse casal já idoso, que na sua velhice tiveram a graça de ter esse casal de filhos.
A moça se chamava Isabela Camila Cristina Josivaldo. E o rapaz se chamava Gustavo Luís Henrique Josivaldo.
E, a Isabela estava do lado de sua mãe, e o Gustavo do lado do seu pai. E, a Sra. Isaura, falou:
- Gostaria de ver minhas tataranetas. Só falta minhas tataranetas por parte da minha bisneta sumida chamada Isabel para eu já ter visto a toda a minha grande família.
- Nós vamos encontrarmos, minha amada. Falou o Sr. Edmílson.
E, a Isabela, falou:
- Então eu vou ver o meu sobrinho e às netas do meu sobrinho.
- Só que o sobrinho de vocês já é bem mais velho que vós, e às netas dele são tão novinhas quanto vocês. Falou o Sr. Edmílson.
- O importante é que fazem parte da nossa família. Falou o Gustavo.
E, passados mais alguns minutos, quando já era 9:15 da manhã, a Beatriz, a Beatriz Regina, a Paula e a Paulinha, estavam no portão, apesar do Sr. Henrique já haver falado para às quatro tomarem cuidado para não se sujarem. E, de repente, a Beatriz, falou:
- Parece que uma senhora e um senhor e um moço e uma moça estão subindo, e parece-me que aquela senhora e aquele senhor devem estarem cansados, e não estão mais agüentando a subida.
- Então vamos ajudá-los. Falou a Paulinha.
E, às quatro saíram pelo portão, e foram a ajudá-los. E chegando próximas ao quarteto, a Beatriz, falou:
- Viemos a vos ajudar. Venham na nossa fazenda, que vos daremos água, e assim podereis descansardes um pouco.
- Obrigada. Falou a Sra. Isaura. - Não é fácil após uma certa idade ficar subindo a pé uma estrada como essa.
E, o Sr. Edmílson, falou:
- Muito obrigado, senhoritas. Vejo que sois boas meninas. Que Deus abençoe a vossos pais que bem vos ensinam a prática do bem.
O que às quatro não imaginavam era o quanto isso mudaria a vida delas.
E logo chegaram na fazenda, e puseram aquele casal de velhinhos a sentarem-se nas cadeiras e foram buscarem água para darem para eles e para aquela moça e para aquele moço. E, após fazerem isso, o Sr. Henrique às chamou, e a Beatriz, falou:
- Papai, estão andando a pé, e estão cansados. Portanto, considero bom dar-lhes uma boa acolhida, dando-lhes hospitalidade, pois não é bom não acolher pessoas que estão cansadas.
E, nisso, o Sr. Henrique, falou:
- Tá bom, minhas filhas. Vejo que aprendestes o que é serdes caridosas e hospitaleiras. Vamos deixá-los por aqui pelo tempo que bem puderem viverem.
E, em seguida, às quatro se apresentaram a eles, e eles se apresentaram às quatro. E, o Sr. Edmílson, falou:
- Meninas, estamos a procura de nossas tataranetas.
E, a Beatriz Regina, falou:
- Torço para que às encontrem.
E, nisso apareceram ali o Sr. Francisco e a Sra. Isabel, e o Sr. Edmílson e a Sra. Isaura aos verem, ficaram os olhando. Por um tempo ficaram se entreolhando, situação essa que fez a Beatriz, a Beatriz Regina, a Paula, a Paulinha, a Isabela e o Gustavo não entenderem nada.
E, o Sr. Francisco, falou:
- Minha vózinha, há quanto tempo.
- Minha bisavô, como veio a encontrar-nos? Falou a Sra. Isabel.
E, a Beatriz, falou:
- Esperem aí. Poderiam me explicarem o que isso significa?
E, a Sra. Isabel, falou:
- Beatriz, Beatriz Regina, Paula e Paulinha, essa senhora e esse senhor, são a minha bisavó e o meu bisavô E portanto, vocês quatro são tataranetas desse casal.
E, nisso a Sra. Isaura, falou:
- Isabelzinha, tu estás a me dizer que essas quatro lindas meninas que me ajudaram e me trouxeram até aqui são às minhas tataranetas?
- Sim, minha bisavó. Respondeu a Sra. Isabel.
- Trouxemos o tataravô e a tataravó para cá sem o sabermos. Falou a Paulinha.
- E quem é esse casalzinho aí? Perguntou o Francisco.
E, o Sr. Edmílson, respondeu:
- É a nossa filha Isabela e o nosso filho Gustavo que tivemos há catorze anos atrás.
- Está a me dizer que são o meu tio e a minha tia? Perguntou o Sr. Francisco.
- Sim. Respondeu a Sra. Isaura.
E, a Isabela, falou:
- Sr. Francisco, meu sobrinho.
E depois a Sra. Isabel pediu licença, e o Sr. Francisco ficou ali conversando. E, a Isabela e o Gustavo ficaram conversando com às quatro irmãs. E, o Gustavo era o único menino da turma. E depois a Beatriz chamou a toda a turma do Orfanato e lhes apesentou a sua tataravó, o seu tataravô e a Isabela e o Gustavo que eram tios do seu vovô E, os quatro que haviam chegado, sabendo que era um dia de festa foram se trocarem. A Beatriz foi e emprestou umas roupas suas para a Isabela.
E, a Beatriz Regina se reunindo com a Paula e com a Paulinha, falou:
- A nossa irmã está querendo ficar de bem com a tia Isabela.
E, às 10:15 da manhã, já começaram a chegarem os convidados para a festa, e os primeiros a chegarem foi a família do Pastor Maurício, sendo seguida pela família da Michele e pela família do Jepherson. A Micaela e família não demoraram a chegarem.
E o Samuel ao saber dos últimos acontecimentos, e principalmente dos acontecimentos do dia, falou:
- Então o tio e a tia do Sr. Francisco são mais novos que ele e têm a mesma idade da Bia e da Bia Regina.
- Exato. Falou a Beatriz Carina.
E, o Pastor Maurício, falou:
- Abraão teve a seu filho Isaque com cem anos, Samuel. Isabel e seu esposo tiveram a João Batista na velhice. Portanto, Deus dá um filho mesmo na velhice. Não devemos impormos limites humanos ao agir de Deus, não devemos nos basearmos em ideias, princípios humanos.
E, a Francisquinha, falou:
- Ufa! Cadê às aniversariantes!
- Estão todas lá dentro da casa delas, Francisquinha. Respondeu a Tatiane.
E, o Jeremias, falou:
- Já vou cumprimentá-las.
E eu também. Falou a Dorcas.
E, enquanto isso, a Beatriz pegou o teclado dela, e já foi levando para fora. E a Tatiane, quando viu tal coisa, falou:
- Já estava demorando.
- Hoje vamos termos o show da Beatriz. Falou o Marcelo.
E, a Beatriz olhou para a Tatiane e para o Marcelo, e falou:
- Ainda falta trazer o negócio no qual eu vou pôr em cima o teclado e mais algumas coisas.
E, a Sra. Isaura, falou:
- Uai! Que é aquilo que a Bia trouxe?
- O teclado dela, minha vózinha. Respondeu o Sr. Francisco.
E, não demorou nem cinco minutos e a Beatriz já arrumou tudo para tocar música. E, o Pastor Maurício, ao ver isso, falou:
- Sr. Henrique, então hoje vamos ver a Beatriz tocando teclado.
- Pelo visto resolveu tocar teclado. Essa minha filha, Pastor Maurício, nunca deixa de tocar teclado.
E logo a Beatriz começou a tocar algumas músicas. E. Todos ali se divertiam e conversavam. Logo começou a serem servidas às coisas para todos ali.
E nessa festa tinha coxinha de frango, esfiha, paçoca, cachorro quente, doce de leite, refrigerante, suco, arroz doce, manjar e bolinho de queijo, que estavam sendo servidos a todos ali. O bolo seria no final após os parabéns.
E, a Micaela, vendo tanta coisa para comer, falou:
- Por isso que gosto daqui de Safira do Sul. O povo Sul-Safiriano gosta de comer coisas gostosas. E, o irmãozinho da Micaela, se chamava Eduardo Elias Rochedo Boaventura, e estava no colo da mãe dele e qualquer coisa que via queria pegar e comer. De repente, ele falou:
- Dá. Dá. Dá.
E, a Michele, olhou para a Micaela, e falou:
- Ei Micaela, quem te viu quem te vê.
E, a Micaela, falou:
- Michele, creio já estar me acostumando com o jeito de ser do povo Sul-Safiriano.
E, a Sara (filha do Pastor Maurício), falou:
- Já estou comendo o segundo cachorro-quente.
- A Tatiane, a cada hora está com algo na mão comendo. Falou o Marcelo.
- Oras, Marcelo, tenho que aproveitar às coisas boas da vida. Falou a Tatiane.
- Mas cuidado para não ficar com os olhos mais do que a barriga. Falou a Beatriz Carina.
- Não estou com os olhos maiores do que a minha barriga, Beatriz Carina. Falou a Tatiane.
- Cadê a Beatriz? Perguntou a Francislaine.
- Parece que ela parou de tocar. Falou a Michelinha.
E, a Paula, falou:
- A minha irmã, foi comer um pouco, pois disse que não pode ficar sem comer um pouquinho.
- Quantos anos está fazendo, Paula?^ Perguntou o José.
- 10 aninhos, José. Respondeu a Paula.
E, a Cláudia, veio ali, e falou:
- Paula, minha prima, eu e a Cláudia queremos te darmos uma coisa.
- Tá bom. Já estou indo, minha prima. Falou a Paula.
E, a Cláudia, que estava do lado da Beatriz e da Beatriz Regina, falou:
- É difícil saber quando é uma e quando é a outra.
E, ambas deram risada.
Tão logo a Beatriz acabou de comer às coisas que pegou para comer, lavou suas mãos, e voltou para o teclado.
E, o Sr. Edmílson, falou:
- Sr. Henrique, a última vez que eu vi alguém tocando um instrumento musical foi a 30 anos atrás.
E, a Paulinha estava do lado da vovó Andreza e do vovô Matheus. E, a vovó Andreza, falou:
- Minha neta, já com 10 aninhos?
- Já com 10 aninhos, vovó. Falou a Paulinha.
E, o vovô Matheus, falou:
- Bom, minha netinha, você sempre bonita. Mas, como diferenciar você da Paula, e a Beatriz da Beatriz Regina?
- A Beatriz é ótima no teclado. A Beatriz Regina não gosta de tocar teclado. Eu gosto muito de fazer tricô, a Paula não. Respondeu a Paulinha.
E, a Paula, chegou ali, e falou:
- Paulinha, a Cláudia e a Raquel, nossas primas, querem darem algo para nós duas. Não sei o que é.
E a Paula abraçou a vovó Andreza e o vovô Matheus, e após isso foram ao encontro das primas delas. Tinham tanta gente para darem atenção, que não sobrava nem tempo para ficarem conversando entre elas.
Passado uns 30 minutos após isso, o Fábio Lucas se aproximou da Beatriz, e falou:
- Beatriz, fala que eu estou oferecendo para a Paulinha e para a Paula, a música “Um Amor para se Relembrar”.
- Tá bom. Falou a Beatriz.
- O que será que o Fábio Lucas foi lá falar para a Beatriz? Se perguntou o Pastor Maurício.
- Atenção! Exclamou a Beatriz. - O Senhorzinho Fábio Lucas têm o prazer de oferecer para às nossas aniversariantes do dia a música “Um Amor para se Relembrar”.
E, a Paula, ouvindo isso, falou:
- Paulinha, o Fábio Lucas nos ofereceu uma música.
- Vamos lá ouvir essa música. Falou a Paulinha.
E, a Beatriz tocou a tal música, e depois de ser tocada, a Paula e a Paulinha agradeceram ao Fábio Lucas por ter oferecido a elas tal música, que era mui linda.
E, passou-se o tempo, e quando já era 14:30 da tarde chegou a hora dos parabéns. E, a Beatriz, resolveu puxar o coro, tocando o teclado, e cantando, e cantou-se assim os parabéns:

“Hoje vós fazeis aniversário,
E nós viemos aqui para parabenizá-las,
Por mais esse ano
Que nesta data tão querida vós completais.

Parabéns! Parabéns! Parabéns para vocês.
Que neste dia que vós completais 10 aninhos,
Que vos seja um dia muito feliz
E que Deus as abençoe mui grandemente.

Feliz Aniversário, Feliz Aniversário,
E que o Senhor vos encha
De muita Alegria, Paz e Amor,
E que o amor de Cristo preencha todo o vosso ser.”


E, após os parabéns, a Paulinha e a Paula cortaram o bolo. E, a Paulinha antes de dar o bolo, falou:
- Há meses atrás quando o papai decidiu que iríamos visitar a vovó Andreza e o vovô Matheus e naquele dia, quando passávamos por uma ponte, começou a chover bem forte, e a forte chuva nos arrastou para o rio. Depois não vi mais meu pai, nem a mamãe e nem a minha irmã Beatriz, com quem eu sempre gostava de brincar de boneca. E, fiquei andando pelas estradas a procura da minha família. E naquele dia 2 de Abril de 2032, eu estava vindo por uma certa estrada, e estava todinha suja. De repente, a o descer por uma estrada, ao longe vi cinco pessoas ali reunidas, três garotas e dois rapazes. E, prestei um pouco mais de atenção, e vi que era a minha irmã Beatriz, que ao me ver de longe, mesmo eu estando suja, veio a correr a se encontrar comigo, e eu vendo que era ela, c corri a me encontrar com ela. Nós duas naquele dia nos abraçamos após muito tempo longe uma da outra. E, ela, naquele momento, me disse: “Minha irmãzinha, como está? E o papai e a mamãe?” E, eu respondi para ela: “Eu estou ótima, apesar de há dias estar sem tomar banho. Quanto ao papai e a mamãe não sei. Não foram encontrados.” E nós duas choramos juntas e abraçadas. E a Beatriz me apresentou a Francislaine, a Tatiane, ao Samuel e ao Bernardo, dizendo: “Essa aqui é a minha irmã Paulinha, a quem eu muito amo, e a quem há dias tenho procurado. Agora só falta encontrar o Papai e a mamãe.” E após isso, fomos para o orfanato aonde a minha irmã me apresentou a Diretora Amanda e a todos ali, e aonde eu fui bem recebida. E às meninas do orfanato em conjunto com a Diretora Amanda me deram roupas novas. Gostaria de dar esse pedaço de bolo para cada uma dessas pessoas, pois todas merecem, mas a minha irmã teve uma participação especial nisso tudo. Ela não se importou em me abraçar mesmo eu estando suja, não se envergonhou em dizer que eu era a irmã dela. Portanto, Beatriz, minha irmã, com todo o amor te dou esse pedaço de bolo. E a todos os do Orfanato Rouxinol, ao Samuel e ao Bernardo, que agora são filhos adotivos do Pastor Maurício, vos agradeço de coração por terem bem me recebida.
E nisso todos bateram palmas. E, a Beatriz, ao receber o bolo das mãos da Paulinha, quase chorou de tão emocionada que ficou.
E, em seguida, a Paula, falou:
- Não tenho palavras para dizer. Mas há uma pessoa aqui que sempre esteve do meu lado, que sempre conversou comigo. Muitas vezes, eu dizia para ela: “Quando vamos encontrarmos o papai e a mamãe, e toda a nossa família?” E, ela, sempre me dizia que um dia os haveríamos de encontrar. Foi uma irmã, mais do que uma irmã, uma amiga também, com quem compartilhei a minha vida toda, e que sempre foi-me uma amiga sincera, uma irmã que sempre me ouvia, e que quando eu estava triste estava sempre ao meu lado. Beatriz Regina, minha irmã, obrigada por ser essa minha irmã que sempre esteve ao meu lado. Agradeço também a Beatriz e a Paulinha, minhas irmãs, mas esse pedaço de bolo vai especialmente para aquela que sempre esteve ao meu lado em todos esses anos, para você Beatriz Regina.
E, nisso todos ali bateram palmas.
E, o Sr. Henrique, falou:
- Merecidas homenagens.
E em seguida, se cortaram os pedaços de bolos, e todos foram sendo servidos. E, todos ali estavam totalmente alegres.
E, o Samuel, ao se aproximar da Paulinha, falou:
-Naquele dia, Paulinha, quando te vi achei que fosse alguma outra menina abandonada. Nem sabia quem eras tu, e ao saber que eras irmã da Beatriz, só sei que mudou toda a nossa história.
E, o Bernardo, falou:
- Me lembro, a gora, do dia que estávamos vindo para cá. Quando se aproximava dessa Fazenda, você Paulinha e a Beatriz, ficaram de pé, totalmente sorridentes, e até fizeram sinal para o vosso pai e a vossa mãe.
E, a Paulinha, falou:
- E quanta coisa de lá para cá mudou.
E, a Francislaine, falou:
- Há coisas na vida que têm que acontecerem. Deus governa a tudo, e nada acontece por acaso.
E, a Tatiane, falou:
- Deus sabe o que faz. E com certeza foi Deus que fez com que mudássemos para cá, pois tinha um propósito todo especial.
- Com certeza. Falou o Samuel.
- Concordo plenamente. Falou a Paulinha.
E a festa continuou até às 15:30 da tarde, quando já alguns começaram a irem embora.

Tópico: 53 CAPÍTULO

Não foram encontrados comentários.

Novo comentário