41 CAPÍTULO

   
2  de  Maio  do  Ano  do  Senhor  de  2032  -  Domingo.
    Era  um  dia  maravilhoso  aquele  dia.

    E, a Beatriz, disse:

    - Já arrumei a minha mala.

    - Que hora? Perguntou a Tatiane.

    - Acordei às 3:45 da madrugada e arrumei a mala enquanto todas vocês dormiam, e quietinha. Respondeu a Beatriz.

    - Assim não vale. Falou a Francislaine.

    - Vale sim. Respondeu a Beatriz. - Pois enquanto vocês arrumam a mala, eu vou aproveitar para me divertir um pouco mais. Vou jogar bola queimada. Complementou ela.

    - Muito espertinha. Falou a Patrícia.

    -  Espertinha até demais. Falou a Beatriz Carina.

    - E ainda passa a perna em nós. Falou a Renata.

    - Concordo. Falou a Cristina.

    E, a Beatriz, saiu dali e foi jogar bola queimada e se divertir um pouco mais. Só que a diversão dela só durou até às 8:30 da manhã, pois começou a chover. E, era chuva bem forte. E, a Andreza, falou:

    - Ei, Beatriz, acabou a diversão?

    E, a Beatriz, respondeu.

    - Andreza, não se alegres com isso, pois o mesmo pode acontecer contigo um dia, pois tudo o que se planta se colhe. Planta-se boa semente, colhe-se bom fruto. Agora, se se planta má semente, o fruto será amargo e ruim. Saiba o que estás a plantar. Espero que plante uma boa semente.

    E, o Vítor, falou:

    - Levou um pito, Andreza.

    E, a Beatriz, não gostando nenhum pouco do que o Vítor dissera, lhe disse:

    - Vítor, melhor não se alegrar com o mal que sobrevêm aos outros. Quem se alegra com isso colherá tempestades. Quem planta ventos colhe tempestades. Portanto, tu podes futuramente colher grandes tempestades. Portanto, cuidado com o que dizes.

    E, o Eduardo, ouvindo isso, disse:

    - Vou ficar calado.

    - Até o tolo quando se cala se passa por sábio. Falou a Beatriz.

    E, às horas passavam e não parava de chover, e o Sr. Francisco, falou:

    - Com essa chuva o recomendável é que fiquemos aqui, pois não se sabe o estado da ponte com essa chuva. Assim falou o Proprietário desse Acampamento. Portanto, conforme for só retornaremos para casa amanhã.

    - O que isso significa? Perguntou a Francislaine.

    - Significa que a ponte pode ou não ter caído, pois tal coisa já aconteceu uma vez. Respondeu a Lidiane, que por ali estava.

    E, almoçaram ali, e a chuva só foi a parar às 14:15 da tarde, e foram uns homens a verem o Estado da ponte. E, a Beatriz foi junta com o seu vô, pois queria ver com os seus próprios olhos. Haviam águas em cima da ponte. E, o Proprietário do Acampamento, falou:

    - Vamos esperar a água diminuir e depois vermos como está a estrutura da ponte.

    Ele era o Sr. Ademílson. E, toda a turma desfez às malas, pois só iriam embora no dia seguinte, e aproveitaram para se divertirem mais ali no Acampamento Campinas Verdes. E, o Zacarias, falou:

    - Mais um dia de diversão.

    E, a Francislaine, ao ouvir isso, acabou rindo. E, a Diretora Amanda telefonou para o Sr. Henrique informando da situação, e ele falou:

    - Entendo, Diretora Amanda. Melhor todos chegarem sãos e salvos do que qualquer outra coisa. Fiquem aí o tempo que for necessário. Só retornem se houver garantias de que a ponte está em segurança, e que é seguro atravessar a ponte.

    - Tá bom. Falou a Diretora Amanda.

    E, ele, logo informou a sua esposa e a zeladora do Orfanato do caso, do assunto. E, a Sra. Ermelinda, falou:

    - A Sra. Rayane não vai gostar de saber disso.

    E, o Sr. Henrique, falou:

    - Sra. Ermelinda, eu também não gosto. Mas, Sra. Ermelinda, a Sra. Rayane têm que entender que o mais importante é que retornem em segurança, mesmo que tenham que ficar por lá vários dias, se caso for necessário. Isso é que é importante. Entendeu?

    - Sim, Sr. Henrique. Falou a Sra. Ermelinda.

    E, nisso, a Sra. Ermelinda, foi se sentar na cadeira de balanço. E, o Sr. Henrique foi a se deitar na rede, e a Sra. Isabel, se sentou, e ficou lendo um gibi.  E,  lá  no  acampamento,  a  Turma  estava  se  divertindo,  pois  ficariam,  no  mínimo,  mais  um  dia  ali.

       E,  às  16:33  da  Tarde,  toda  a  turma  foi  tomar  banho.  E,  passaram-se  às  horas,  e  de  noite,  os  que  eram  católicos  foram  à  missa,  e  os  evangélicos  ao  Culto.  E,  era  21:00  horas  da  noite,  e  era  o  momento  da  pregação,  e  o  Pastor  Rogério,  pregou  assim:
    -  Irmãos  e  Irmãs,  diz  na  palavra  de  Deus:  "Eu  repreendo  e  castigo  a  todos  quantos  amo,  sê  pois  zeloso  e  arrepende-te."  Já  ouvi  falar,  principalmente  da  boca  de  alguns  cristãos  estrangeiros,  que  Deus  não  castiga.  Irmãos  e  Irmãs  Deus  é  amor  e  por  ser  amor  nos  castiga  ou  não?  O  que  diz  a  Bíblia?  Não  devemos  nos  basear  em  pensamentos  humanos.  Devemos  nos  basear  no  que  diz  a  Bíblia,  e  não  no  que  homens  pensam  ser  amor,  e  ser  prova  de  amor.  Seja  Deus  verdadeiro  e  todo  homem  mentiroso,  como  diz  a  Santa  Palavra  de  Deus.  Deus  nos  diz  em  sua  Palavra,  que ELE  repreende  e  castiga  a  todos  quantos  ama.  A  todos  quantos  ama  Deus  castiga.  Deus  nos  castiga  quando  fazemos  algo  que  não  lhe  agrada,  que  não  é  segundo  a  Sua  Vontade.  Deus  nos  castiga  porque  nos  ama,  porque  quer  o  nosso  bem,  porque  não  quer  que  nos  dirijamos  por  um  mau  caminho,  porque  não  quer  nos  ver  na  perdição  eterna.  Deus  nos  castiga  porque  se  importa  conosco,  pois  se  não  se  importasse  conosco,  não  nos  castigaria  quando  pecamos  contra  ELE.   Deus  nos  castiga  para  que  sejamos  pois  zelosos  pela  sua  palavra  e  para  que  nós  nos  arrependamos  dos  nossos  pecados.  Esse  deus  que  não  castiga  não  é  um  deus  de  amor,  e  de  misericórdia  e  de  bondade,  mas  é  um  falso  deus  criado  a  imagem  e  semelhança  dos  homens,  que  pouco  se  importa  com  o  que  fazem,  que  não  dá  valor  a  vida,  que  não  se  importa  com  a  situação  em  que  vivemos,  um  deus  que  não  considera  a  ninguém,  e  que  não  salva  a  ninguém,  e  que  não  ama  a  ninguém,  por  isso  não  castiga  a  ninguém.  Todo  pai  que  verdadeiramente  ama  a  seus  filhos  e  filhas  os  castiga  quando  necessário.  Assim  é  o  nosso  Deus.  Se  alguém  não  é  castigado  por  Deus,  logo  não  é  filho  de  Deus,  logo  não  é  amado  por  Deus,  logo  é  um  bastardo.  E  Deus  não  nos  fez  bastardos,  e  por  isso,  sempre  que  transgredimos  contra  a  tua  santa  Lei,  Deus  vêm  a  nos  castigar,  para  nos  corrigir,  para  que  voltemos  ao  caminho  reto.  Alguém  pode  dizer  que  ninguém  gosta  de  ser  castigado,  que  castigo  trás  tristeza.  Nenhuma  correção,  irmãos  e  irmãs,  é  motivo  de  alegria,  mas  de  tristeza.  E,  correção  significa  castigo.  Mas  nos  que  são  exercitados  por  ela,  trás  um  fruto  pacífico  de  justiça.  O  Castigo,  no  presente  momento,  não  é  motivo  de  alegria,  mas  de  tristeza,  mas  produz  um  fruto  pacífico  de  justiça  nos  que  são  exercitados  por  ele.  Alguém  pode  alegar  que  não  foi  nunca  castigado  por  Deus  quando  pecou.  Se  não  foi  é  porque  Deus  não  o  ama,  pois  quanto  a  todos  a  quem  Deus  ama  quando  estão  em  pecado,  o  próprio  Deus  o  castiga  para  que  se  corrijam.    E,  quem  diz  isso,  não  sou  eu,  mas  é  a  Santa  Palavra  de  Deus.  Deus  castiga  para  que  nós  nos  corrijamos,  para  não  sermos  condenados  com  os  demais,  para  que  vivamos  eternamente  ao  lado  DELE,  porque  nos  ama  e  quer  o  nosso  bem.  e  não  o  nosso  mal.  Quem  diz  que  Deus  não  castiga  está  mentindo  e  enganando  o  povo.  E  quem  diz  que  quem  ama  não  castiga  é  mentiroso  e  enganador,  pois  quem  ama  castiga  sim,  para  que  a  pessoa  amada  se  corrija  e  não  pratique  o  mal.  Quem  ama  castiga.  Deus,  por  ser  amor,  nos  castiga  para  que  nós  nos  corrijamos.
    E,  a  mensagem  foi  bem  longa  e  durou  até  às  9:45  da  noite.  E,  após  o  Culto,  a  Michele,  falou  para  a  Beatriz:
    -  Agora  entendo.  Deus  me  castiga  porque  me  ama,  porque  quer  o  meu  bem,  porque  se  preocupa  comigo,  porque  não  quer  que  eu  seja  condenada.
    -  Isso  mesmo,  Michele.  Falou  a  Beatriz.
    E,  o  Pastor  Rogério,  que  ouviu  isso,  falou:
    -  Irmãs,  o  castigo  é  prova  de  que  Deus  nos  ama,  e  não  quer  que  pequemos.  Para  o  mundo  isso  pode  parecer  loucura,  mas  para  nós  é  Sabedoria  de  Deus.  Deus  sabe  o  que  faz.
    -  Concordamos  Pastor  Rogério.  Disseram  a  Beatriz  e  a  Michele.
    E,  a  Paulinha,  falou:
    -  Foi  uma  mensagem  maravilhosa.  Foi  realmente  Deus  falando  aos  nossos  corações.  
    -  Louvado  seja  Deus.  Falou  o  Pastor  Rogério.
    E,  o  Zacarias,  falou:
    -  Pastor  Rogério,  a  mensagem  deve  sempre  falar  aos  nossos  corações.  Hoje  pude  ouvir  a  Palavra  de  Deus.
    E,  após  isso,  logo  foram  dormirem,  e  descansarem  de  mais  um  dia  de  vida  que  tiveram.
    E,  já  era  o  dia  seguinte,  o  dia  3  de  Maio  do  Ano  do  Senhor  de  2032 - Segunda-feira.  E,  era  6:30  da  manhã,  e  já  tinham  tomado  o  lanche  da  manhã.  E,  a  Beatriz  olhou  para  o  Vítor,  que  olhou  para  a  Andreza,  que  olhou  para  o  Eduardo,  e  assim  por  diante.  E,  nesse  um  olha  para  o  outro, a   Tatiane,  a  última  a  ser  olhada,  após  olhar  para  a  Beatriz,  falou:
    =  Alguém  poderia  me  explicar  o  que  significa  isso  tudo?
    -  Tudo  começou  com a   Beatriz  olhando  para  o  Vítor.  Falou  a  Patrícia.
    -  A  Beatriz  que  explique.  Falou  o  Marcelo.
    -  Nem  eu  sei  explicar  o  por que  olhei  para  o  Vítor.  Falou  a  Beatriz.
    E,  nisso,  todos  riram.
    E,  a  Francislaine,  falou:
    -  Coisa  de  quem  não  têm  o  que  fazer.
    -  Será?  Perguntou  a  Francisquinha.
    E,  logo,  a  Diretora  Amanda,  falou:
    -  Arrumem  às  malas,  pois  daqui  a  pouco  partiremos.
    -  A  minha  já  está  arrumada.  Falou  a  Tatiane.
    -  A  minha  também.  Falou  a  Beatriz.
    E,  a  de  todos  já  estavam  arrumadas.  E,  nisso,  foram  se  despedirem  de  todos  os  que  ali  tinham  conhecido.  Era  a  hora  da  despedida  e  de  retornarem  para  casa.
    E,  às  6:55  da  manhã  entraram  no  ônibus,  o  Sr.  Francisco  entrou  atrás  da  Diretora  Amanda.  Foi  feita  a  chamada  e  estavam  todos  ali.  E,  quando  o  ônibus  saiu,  a  Lidiane,  falou:
    -  Tchau!  Voltem  logo.
    -  Adeus!  Disseram  o  Allan  e  a  Edilaine.
    -  Adeus!  Disse  toda  a  turma  que  estava  no  ônibus.
    E,  logo  passaram  pela  ponte,  e  em  poucos  minutos  já  estavam  longe  do  Acampamento.  E,  o  José,  falou:
    -  Acabou-se  o  que  era  doce.
    E,  a  Beatriz  disse:
    -  Foi  muito  legal  e  divertido.
    -  Bem  que  gostaria  de  ficar  mais.  Falou  a  Tatiane.
    -  Fazer  o  quê.  Falou  a  Cristina.
    E,  a  Patrícia,  falou:
    -  Quem  sabe  um  dia  estamos  ali  de  volta.
    -  Quem  sabe.  Falou  o  Marcelo.
    -  Pelo  menos  estamos  de  volta  ao  orfanato.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  o  Vítor,  falou:
    -  De  volta  a  rotina  de  sempre.
    -  Fecha  essas  pernas,  Eduardo.  Falou  o  Sílvio.
    -  Já  estão  fechadas,  Sílvio.  Falou  o  Eduardo.
    -  Não  vão  brigarem  os  dois.  Falou  o  Bernardo.
    -  Já  começou  tudo  de  novo.  Falou  a  Renata.
    -  Vou  dormir  um  pouco  mais.  Falou  a  Paulinha.
    -  E  eu  também.  Falou  a  Francisquinha.
    -  Vou  aproveitar  e  dormir  também.  Falou  o  Samuel.
    -  Vou  ler  um  livro.  Falou  a  Francislaine.  -  Vou  estar  lendo  Romeu  e  Julieta.  Complementou  ela.
    -  O  amor  está  no  ar.  Falou  o  Marcelo.
    -  Que  amor?  Perguntou a   Milena.
    -  Não  ouviu  que  a  Francislaine  vai  estar  lendo  Romeu  e  Julieta?  Perguntou  o  Marcelo.
    -  Só  por  isso?  Perguntou  a  Milena.
    -  Só  por  isso,  sim.  Respondeu  o  Marcelo.
    -  Deixa  ela  ler  em  paz  Romeu  e  Julieta.  E,  por  favor,  não  me  incomodem,  pois  vou  estar  lendo:  "A  Volta  ao  mundo  em  80  dias"  Falou  a  Cristina.
    -  Eu  vou  é  dormir.  Falou  a  Marcela.
    -  Eu  vou  ficar  quieto.  Falou  o  Edílson.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Melhor  é  ler  um  livro.  Eu  vou  ler  às  poesias  do  poeta  Armando  Vidal  Costa,  o  principal  poeta  do  nosso  país.
    -  Já  sabia  que  ia  alguém  falar  do  nosso  poeta.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  O  Poeta  Armando  Vidal  Costa  é  o  principal  poeta  do  nosso  país,  escreveu  grandes  poesias,  que  é  mui  importante  lê-las.  Prefiro  ler  o  nosso  poeta,  que  aliás  é  o  meu  escritor  preferido.
    ´ Pode  ler.  Eu  também  vou  ler  outro  livro  de  poesias  do  poeta  Armando  Vidal  Costa.  Falou  a  Beatriz  Carina.
    E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  É  muito  importante  a  leitura.  Quem  lê  aprende  muitas  coisas.
    E,  a  Diretora  Amanda,  falou:
    -  Concordo  com  o  Sr.  Francisco.
    E,  enquanto  a  viagem  continuava,  uns  liam,  outros  dormiam  e  outros  conversavam.  E,  o  motorista,  é  claro,  dirigia.  E,  ali  nos  Estados  Unidos  de  Safira  do  Sul  a  criminalidade  era  baixa  devido  ao  fato  de  a  lei  ser  bem  rígida,  e  de  às  punições  serem  severíssimas  contra  criminosos.  E,  a  viagem  de  volta  durou  mais  que  na  ida,  pois  o  ônibus  foi  mais  devagar  na  volta,  devido  ao  fato  de  haver  chovido  no  domingo,  pois  a  pista  estava  muito  molhada  ainda.  Não  havia  ainda  secado.  E,  a  Michele,  perguntou:
    -  Beatriz,  por que  o  seu  vô  Francisco  está  olhando  para  cá?
    -  Não  sei,  Michele.  Mas,  acho  que  é  para  ver  se  está  tudo  bem.  Respondeu  a  Beatriz.
    E,  a  Michele,  falou:
    -  Aqui  é  bem  interessante,  Bia.
    -  Por quê?  Perguntou  a  Beatriz.
    -  Os  costumes  e  tradições,  o  modo  do  povo  se  vestir  e  agir,  a  maneira  de  vós  falar.  Respondeu  a  Michele.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  E  como  é  lá  no  Brasil?
    -  Muito  liberal  pro  meu  gosto.  Respondeu  a  Michele.  -  Prefiro  uma  sociedade  um  pouco  mais  conservadora  nos  costumes.  Complementou  ela.
    -  Poderia  me  explicar?  Perguntou  a  Beatriz.
    E,  a  Michele,  respondeu:
    -  No  jeito  de  vestir  os  brasileiros  são  liberais.  Eu  gosto  mais  de  usar  somente  saia,  detesto  calça  comprida.  As  meninas  brasileiras  usam  calça  feminina.  Acho  isso  horrível  e  muito  liberal.  
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Calça  feminina?
    -  Isso  mesmo.  O  que  você  me  diria  de  uma  garota  com  calça,  Beatriz?  Respondeu  a  Michele.
    E,  a  Beatriz,  disse:
    -  Ficaria  parecendo  homem.  Já  o  digo  que  não  seria  bem  vista  por  aqui.  Rapaz  vestir  calça  tudo  bem,  mas  mulher  não  vejo  com  bons  olhos.  Fica  horrível.
    E,  a  Michele,  falou:
    -  Bom,  o  Brasil  é  um  bom  país,  mas  têm  esses  costumes  com  os  quais  eu  não  concordo.  Prefiro  viver  aqui  em  Safira  do  Sul,  pois  aqui  a  sociedade  não  é  afeita  a  mudanças.
    E,  a  Beatriz,  falou:
    -  Michele,  cada  país  têm  suas  virtudes  e  defeitos.  Não  existe  país  perfeito.
    -  Disso  eu  tenho  a  plena  certeza.  Falou  a  Michele.  -  Agora,  vou  falar  um  pouco  das  virtudes  do  Brasil.  Ter  a  floresta  amazônica,  ter  um  povo  bem  receptivo  que  é  bem  acolhedor,  ser  um  povo  alegre  e  feliz.  Ser  um  povo  que  deseja  o  bem  para  todos.  Mas,  porém  têm  lá  seus  defeitos  como  qualquer  outro  povo.  Aqui,  o  povo  sul-safiriano  têm  suas  virtudes  e  defeitos.
    E,  a  Beatriz  Carina,  perguntou:
    -  Michele,  você  brincava  na  rua  aonde  morava  ou  não?
    E,  a  Michele,  respondeu:
    -  A  cidade  aonde  morava  era  muito  movimentada.  Carros  a  toda  hora  na  rua,  Portanto,  o  jeito  era  ficar  só  em  casa.  Aqui  o  maior  movimento  é  de  carroças  e  charretes,  e  bicicletas  nas  grandes  cidades,  lá  eram  carros,  ônibus,  motos,  caminhões,  vans,  e  outros  veículos  motorizados  a  toda  minuto.    Era  muito  diferente  daqui  daonde  moram.  E,  isto  tudo,  sem  contar  a  violência  nas  ruas  e  outros  problemas.
    E,  a  Milena,  perguntou:
    -  E  não  havia  polícia?
    -  A  polícia  fazia  o  que  podia,  mas  não  conseguia  dar  conta  do  recado.  E,  isso,  vêm  ocorrendo  há  anos,  meninas.  Mas,  com  certeza,  vai  chegar  um  dia  que  às  coisas  ficarão  melhores,  só  não  sei  quando.  Agora  vamos  mudar  de  assunto.
    -  Tá  bom.  Falaram  a  Beatriz,  a  Beatriz  Carina  e  a  Milena.
    E,  mudaram  de  assunto, e   passaram  a  falarem  sobre  namorado,  sobre  como  arrumar  um  namorado.  E,  o  Bernardo,  falou:
    -  Agora  aguenta  coração.
    E,  às  11:45  da  manhã,  finalmente  chegaram  na  Fazenda,  e  a  Beatriz,  foi  a  primeira  a  descer,  e  desceu,  falando:
    -  Papai  já  chegamos.
    E,  a  Tatiane,  falou:
    -  Sr.  Henrique  nós  nos  divertimos  bastante.  Foi  tudo  super  legal.
    E,  o  Bernardo,  falou:
    -  Ainda  bem,  pois  aguentar  essas  garotas  falarem  sobre  namorado,  sobre  esmalte,  batom,  sobre  serem  bonitas,  não  é  mole.  Principalmente  ter  que  escutar  a  Beatriz  sobre  isso.
    -  O  Bernardo  têm  razão.  Falou  o  Marcelo.
    E,  a  Patrícia,  falou:
    -  Pior  ter  que  ouvir  vocês  falando  sobre  namorada.
    -  Mas  aí  é  outra  história.  Falou  o  Zacarias.
    -  Outra  história?  Perguntou  a  Tatiane.
    -  Isso  mesmo.  Respondeu  o  Zacarias.
    E,  o  Samuel,  falou:
    -  Aí  já  é  assunto  masculino.  Assunto  feminino  é  muito  chato.
    -  Chato  são  esses  assuntos  masculinos.  Falou  a  Michelinha.
    -  Não  são  não,  Michelinha.  Falou  o  Vítor.  -  Chato  é  essas  brincadeiras  femininas.  Complementou  ele.
    E,  o  Sr.  Francisco,  falou:
    -  Crianças  não  briguem.
    E,  tiraram  suas  malas,  e  a  Beatriz,  falou:
    -  Já  que  assuntos  femininos  são  chatos,  Samuel,  você  leva  a  minha  mala  para  o  meu  quarto.
    -  Beatriz,  isso  é  abusar  da  minha  paciência.  Falou  o  Samuel.
    E,  a  Francislaine,  falou:
    -  Isso  aí  Beatriz.  É  assim  mesmo  que  têm  que  lidar  com  os  rapazes.
    E,  o  José,  falou:
    -  Então,  Francislaine,  você  carrega  a  minha  mala.
    E,  após  guardarem  todas  às  coisas,  aí  sim  foram  almoçarem,  pois  estavam  com  fome.  A  Beatriz  já  foi  logo  comendo  carne  de  javali  ao  molho,  de  tanta  fome  com  que  estava.


 

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