57 CAPÍTULO

Durante o resto do dia e durante a noite toda a turma ali ficou preocupada. As meninas e os rapazes, por mais que os adultos exortassem não foram dormirem. Passaram a noite em claro. A Beatriz Carina, ao falar com o Sr. Henrique e com a Diretora Amanda, expressou bem o pensamento dos rapazes e moças, ao dizer:

- A nossa amiga Beatriz está aí. Não sabemos o que pode com ela ter acontecido. Não sabemos se está com sono ou se está com algum problema de saúde. Como, portanto, poderemos dormirmos tranqüilamente e com sossego, se ela está aí em uma situação muito estranha? Como poderemos dormirmos sem nenhuma preocupação para com ela? Não é justo isso. Aqui ficaremos acordados a noite toda até que ela reaja e acorde. E tão somente quando tivermos certeza de que ela está bem é que haveremos de irmos dormirmos.

E passaram a noite em claro, sem dormirem.

E já era o dia seguinte, o dia 19 de Maio do Ano do Senhor de 2032 - Quarta-feira. E, era 8:15 da manhã, e o Marcelo, falou:

- Ela está tão quieta. Morta não está pois está respirando, e a temperatura está normal, de uma pessoa normal.

- Muito estranho. Falou o José. - Será que ela tomou alguma coisa que a fez dormir desse jeito? Questionou ele.

E, o Vítor, falou:

- Será que ela tomou alguma coisa para dormir bastante?

- Só se ela tiver tomado um suco inteiro de maracujá. Falou a Andreza.

- Mas nem tinha ontem esse suco. Falou a Michelinha.

- Ela pode ter feito e depois tomado. Falou a Andreza.

- Sei não. Falou o Eduardo.

E, o Sílvio, falou:

- Está dormindo muito para o meu gosto.

E, a Paulinha, falou:

- Que ela gosta de dormir eu já o sei. Mas todo esse sonho já me é muito preocupante.

E, nisso, apareceu ali novamente o médico Fernando, que tinha decidido ficar ainda mais um dia. E, ele, ao entrar, perguntou:

- Como está a Beatriz?

- Ainda nem sequer se levantou. Esta do mesmo jeito que ontem. Respondeu a Beatriz Carina.

E, todos foram e ficaram ali em volta da Beatriz, e ele examinou novamente a Beatriz, e falou:

- Está muito estranho. Não há nada que indique algum problema de saúde. Creio que vou ter que levá-la para o hospital para fazer alguns exames, pois não me parece ser coma.

- Vou tentar fazer cosquinhas nela para ver se ela desperta. Falou a Cristina.

- Nem adianta. Falou a Sra. Isabel. - Pois ela nem cosquinha têm.

E, a Cristina tentou fazer cosquinha na Beatriz, e percebeu que a Beatriz não tinha cosquinha alguma.

E. a Francislaine, falou:

- Ela está nos fazendo de palhaços. Ela esta rindo, e ninguém aqui está percebendo.

E, o Gustavo, olhou com bastante atenção, e falou:

- Beatriz, pode abrindo os olhos, e se levantando, pois bem sabemos que a senhorita está muito bem acordada. E se não se levantar eu mesmo irei jogar um balde de água fria em cima de você.

E, quem diz que a Beatriz deu bola para que o Gustavo falava. Ela ficou quieta.

E, a Paulinha, falou:

- O que ela quer é ter atenção. Vamos sairmos daqui e deixarmos a dorminhoca dormindo. E na hora que ela bem entender ela levanta.

E, a Sra. Ermelinda, falou:

- Pelo visto deve ter aí um bom travesseiro para mim por a minha cabeça.

E, a Sra. Ermelinda foi se aproximando do sofá em que a Beatriz estava deitada, e de repente, a Beatriz, falou:

- Pode parando, Sra. Ermelinda, eu não sou travesseiro não.

E, a Sra. Ermelinda, falou:

- Já estava achando que era. Portanto, pode se levantando daí, dorminhoca. E, pode nos contando o que te fez ficar todo esse tempo dormindo.

E, a Beatriz, em seguida, falou:

- Bom deixo contar como foi que tudo aconteceu. Eu estava com vontade de tomar suco. Fui a cozinha do Orfanato, e peguei um negócio para fazer suco, e nem li o que era, se era de maracujá, uva ou do quê. Fiz o suco e comecei a tomar. Tomei um litro inteiro de suco, e lavei a jarra de suco e o copo e pus no lugar, e aí que fui olhar no papel, e vi que era de maracujá. Tinha sentido gosto de maracujá, mas achei que era apenas pensamento ou que eu estivesse sonhando. Logo comecei a sentir sono, e fui indo na direção da sala para em seguida ir para minha casa. E, na sala, de repente, cai no chão de tanto sono que eu estava, e acabei dormindo.

- Só tinha que ser a Beatriz Isabela Camila Michele Amanda Josivaldo Rocha, minha irmã, para fazer uma coisa dessas.

- Agora, com licença pessoal, mas preciso de ir rapidamente ao banheiro. Falou a Beatriz.

E, lá foi ela correndo para o banheiro. E, o médico Fernando, falou:

- Sorte que foi suco de maracujá. Quando ela começou a relatar sobre o suco que ela resolveu fazer pensei que ela tivesse pego sonífero pensando ser suco, e tomado sonífero.

- Mas essa minha neta nos dá cada susto. Falou o Sr. Francisco.

- Ela é uma boa garota. Falou a Beatriz Carina. Mas isso foi demais. Complementou a Beatriz Carina.

E, em seguida, o médico Fernando, falou:

- Bom, agora tenho que ir embora e ir cuidar da minha mãe e do meu pai.

E, em seguida, o médico Fernando se despediu de todos ali, e também se despediu da Beatriz e foi-se embora. E, em seguida, tanto às garotas como os rapazes, para onde a Beatriz iam, ficavam a olharem o que ela fazia. E, a Beatriz logo percebeu isso, e falou:

- Oras, não é para tanto pessoal.

- Vai que tu tomes veneno sem saber da próxima vez. Não podemos deixar que lhe aconteça algum mal, Bia. Falou a Cristina.

E, a Beatriz, falou:

- Bem sei que estais preocupados e preocupadas comigo, mas, porém, creio ser isso um verdadeiro exagero. Sei bem aprender com às coisas. Agora não ireis quererdes irdes naquele local ali comigo?

Aquele local ali comigo se referia ao banheiro. E, o Marcelo, falou:

- Naquele local, Bia, aí já seria demais irmos com você.

- Bom. Falou a Milena. - Nem precisa dizer o nome de tal local. Já estamos de saída. Complementou ela.

E, nisso, se afastaram da Beatriz, e a Beatriz pode ficar mais sossegadamente. E, enquanto isso, na cozinha da casa da Beatriz ali na Fazenda...

- Quem será que andou mexendo aqui na geladeira? Falou a Sra. Isabel.

- Eu é que não fui, mamãe. Falou a Beatriz Regina.

- Pode ter sido eu mesma, minha filha. Falou a Sra. Isabel.

E, a Paula, logo apareceu ali, e falou:

- Beatriz Regina, minha irmã, tenho que conversar contigo, minha irmã. E não só eu, mas também a Paulinha quer contigo conversar.

E, a Sra. Isabel, falou:

- Minha filha, vá lá conversar com suas irmãs.

- Tá bom, mamãe. Falou a Beatriz Regina.

E, logo a Beatriz Regina, a Paula e a Paulinha estavam conversando, E, a Beatriz, logo, como de costume, estava a cuidar dos cavalos e das vacas. O Marcelo tinha ido estudar uma coisa que bem lhe interessou aprender. E, ele, foi a fazer isso, depois que a Diretora Amanda, lhe disse:

- Marcelo, estude aquilo que lhe interessar. Você deve buscar aprender tão somente aquilo que lhe interessar. Se algo não te interessa, para quê ficar perdendo tempo com tal coisa?

- Tens razão, Diretora Amanda. Falou o Marcelo. Não me interessa saber nada de Geografia. E, aliás, não me interessa saber o que são rochas magnéticas e muito menos como o solo é formado.

E, a Patrícia, estando a conversar com a Francislaine, disse:

- Bom, vou ver algo que me é bem interessante, e me dedicar a tal coisa.

E, a Francislaine, falou:

- Veja o exemplo da Beatriz Isabela: ela se interessa por cuidar de cavalos e vacas, e faz tal coisa com o maior prazer. Ela se interessa por música e por teclado, e sempre está, em certas horas, olhando às partituras e lendo algo relacionado a área musical, e aprendendo. E, por quê? Porque é algo que interessa a ela. Nós temos que estudarmos e aprendermos tão somente algo que nos interessa, que nos seja interessante. Quando aprendemos algo que nos é interessante, aprendemos de verdade. Quando estudamos algo que nos interessa, estudamos com o maior prazer. Mas, se é algo que não interessa, podemos até estudar, mas o resultado no futuro, vai ser um ódio completo a tal coisa. Se você não gosta de geografia e estuda geografia, você pode até ser boa no estudo de geografia, mas futuramente a tendência é que você venha a odiar geografia e a ter ódio por qualquer pessoa que seja geógrafo.

E, a Tatiane, falou:

- A Francislaine disse algo importante, Patrícia. E, eu concordo com ela.

E, a Beatriz Carina, falou:

- Bom, eu vou pegar a vassoura e limpar o nosso quarto. Quem quer me ajudar nos afazeres domésticos.

- Eu quero. Falou a Cristina.

- Vai ser muito legal. Falou a Renata.

- Vamos lá, meninas. Vamos limpar e deixar bem limpo o nosso orfanato. Falou a Milena.

E, quando já era 10:20 da manhã, apareceu ali no Orfanato, um homem e uma mulher. E, justo na hora que a Beatriz estava ali no portão. E, ela, olhou-os, e após olhar para eles, ela falou:

- O que vós desejais?

E, o homem, falou:

- Bom, Senhorita, ouvimos falar de um tal de Orfanato Rouxinol, e estamos a procura desse Orfanato, pois estamos a procura de adotar crianças ou adolescentes, não importando a idade dos tais.

E, eu, falei:

- O orfanato fica aqui nessa Fazenda. Deixa eu abrir o portão e hei de vos levar até a Diretora Amanda, que é com quem deveis falardes.

E, assim como dissera, a Beatriz o fez.

E, aquele casal ao adentrarem na Sala da Diretora Amanda, a Diretora Amanda os recebeu e os cumprimentou, e após isso, o homem, falou:

- Diretora Amanda, eu me chamo Alexandre Francisco Ronaldo Ferreira Vargens. E, essa é a minha esposa, a Sra. Claudete Cristina Maria Lemes Vieira Vargens. O que nos trás aqui é que desejamos adotarmos crianças ou adolescentes. E ouvimos falarmos muito bem desse Orfanato.

E, nisso a Diretora Amanda, falou:

- São casados?

E, a Sra. Claudete, respondeu:

- Sim, somos casados no religioso. Há anos atrás nos casamos no religioso.

E, em seguida, a Diretora Amanda, falou:

- Esse vosso casamento é o vosso primeiro casamento, ou se divorciaram e se casaram novamente?

- Claro que o primeiro e único Casamento, Diretora Amanda. Divorciar-se nem em pensamento, nem em sonho, pois o que Deus uniu não o separe o homem. Respondeu o Sr. Alexandre.

- Boa resposta, Sr. Alexandre. Pois, o casamento não é um simples contrato de papel passado, mas é algo muito maior, o qual devemos darmos o devido valor. Quando se casa, se está a se casar para viver para sempre junto e para se formar uma família. Falou a Diretora Amanda.

- Concordo, Diretora Amanda. Falou a Sra. Claudete.

- Pois bem, aonde moram? Perguntou a Diretora Amanda. - Moramos aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul. Respondeu o Sr. Alexandre.

E, em seguida, passaram os dados de aonde moravam. E, ficaram ali a conversarem com a Diretora Amanda, a qual falou-lhes sobre ás meninas e os rapazes do Orfanato.

E, o Eduardo, falou:

- Vocês viram, Sílvio e Vítor, aquele homem e aquela mulher?

E, o Sílvio, respondeu:

- Eu vi. Mas, porém, será que vieram aqui para adotarem a alguém?

- Com certeza, sim. Falou o Vítor. - Aliás, nós nem temos família. Como gostaria de ter um pai e uma mãe.

E, a Andreza, falou:

- Eu bem que gostaria de ser irmã da Beatriz, da Beatriz Regina, da Paulinha e da Paula.

- Andreza, vai sonhando. Falou o Eduardo.

- Que mal há em ela desejar tal coisa, Eduardo? Perguntou a Michelinha.

E, o Eduardo, falou:

- Michelinha, ela já quer ser filha do dono da Fazenda. Claro que não há problema nisso, pois seria ótimo isso. Mas, creio eu que ela já está viajando muito no mundo da imaginação.

E, quando já era 11:00 horas da manhã, a Diretora Amanda, já foi chamando:

- Andreza, Michelinha, Eduardo, Sílvio, Vítor, Milena, Francislaine, Tatiane, Renata, Marcelo, Patrícia, Beatriz Carina, José, Cristina, Zacarias e Edílson venham já para a Sala.

E, foram. E, às meninas ficaram de um lado e os meninos ficaram do outro lado. E, a Diretora Amanda, estando toda essa turma ali, falou:

Bom garotos e garotas. Esse casal, o Sr. Alexandre e a Sra. Claudete, ouviu bem falar aqui do nosso Orfanato Rouxinol. E vieram aqui nesta manhã com o objetivo de adotarem uma criança ou adolescente para serem seus filhos. Mas, podem adotarem mais de uma criança e adolescente. E me pediram para lhes apresentar a cada um de vós para verem a quem hão de adotarem. Eles moram aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul, mas não moram aqui na cidade, e moram bem longe daqui.

E, em seguida, a Diretora Amanda os apresentou para o tal casal. E, aquele casal, conversando com alguns, resolveram escolherem quatro rapazes e uma garota. E, o Sr. Alexandre, falou:

- Bom, eu e minha esposa, decidimos por adotarmos o Marcelo, o Sílvio, o Eduardo, o Vítor e a Patrícia, Diretora Amanda.

E, a Diretora Amanda, olhou para o quinteto, e falou:

- Patrícia, Marcelo, Vítor, Eduardo e Sílvio, vocês aceitam viverem em família, formarem com o Sr. Alexandre e com a Sra. Claudete, uma família, e serem filhos desse casal? Você, Patrícia, aceita ser a filha desse casal.

E, a Beatriz Carina, olhou para a Patrícia, e disse:

- Patrícia, essa é a oportunidade da sua vida de ter um lar, uma casa, uma família. Não desperdice essa oportunidade.

E, a Patrícia, se pôs na frente do quinteto, e falou:

- Eu aceito.

- Eu também. Falou o Marcelo.

E, o Sílvio, falou:

- Eu também. Vai ser bom ter uma família.

- Uma família. Começo de uma nova vida. Ter um pai e uma mãe que gostem de mim e que me tenham como filho é tudo o que eu pedi a Deus. Eu também aceito. Falou o Eduardo.

E, a Michelinha, olhou para o Vítor, e falou:

- Vítor, aproveite a oportunidade para ter uma vida feliz em família. Seja homem, e aceite ter essa família, e seja feliz.

E, a Andreza, falou:

- Essa pode ser a última chance que você tenha de ter um lar, Vítor. A sua vez chegou. Não a desperdice. Depois é só enviar cartinhas para cá, que lerei com o maior prazer.

E, o Vítor, falou:

- Tá bom, aceito também.

E, o restante da turma do Orfanato comemorou.

E, a Diretora Amanda, em seguida, falou:

- Sr. Alexandre e Sra. Claudete, vamos agora cuidarmos das papeladas.

E, o Sr. Alexandre, falou:

- Sim, Diretora Amanda.

E, logo, a Beatriz e suas irmãs souberam e ali apareceram e subiram e foram ao quarto das meninas, aonde estavam todas às garotas, e inclusive a Patrícia. E, a Beatriz, ao ver a Patrícia, falou:

- Patrícia, é triste ter que se despedir de uma amiga.

E, a Patrícia, falou:

- Beatriz, nem parece que é você ao você dizer isso.

E, a Tatiane, falou:

- Patrícia, vou sentir muita falta de você.

E, a Milena, falou:

- Creio que todas nós vamos sentirmos falta dela.

E, a Cristina, disse:

- Só sei que até agora não entendo porque têm que haver despedida.

- É coisa difícil de entender, mesmo, Cristina. Falou a Tatiane.

E, a Beatriz Regina, falou:

- Também não entendo, meninas. Só sei que a vida é assim: Cheia de despedidas.

E, a Beatriz, falou:

- Meninas, tenho que fazer uma coisa.

E, a Beatriz, saiu dali, desceu a escada, e foi a olhar aquele casal. E, de repente, foi ao portão, e viu um papel caído no chão, e com uma foto, e embaixo da foto, estava escrito o seguinte:

 

“Procura-se um Casal de golpistas que usa de documentos falsos para se apossarem de crianças e adolescentes.

Esse Casal costuma-se se apresentar pelos seguintes nomes”.

 

E, ela leu os nomes, e subiu correndo, e chegando próxima do quarto das meninas e mostrou para a Tatiane e para a Beatriz Carina, e falou:

- Meninas, atrapalhem o máximo de tempo possível a Patrícia. Não a deixem descerem e nem terminarem. Inventem história. Inventem qualquer coisa, pois necessito de tempo para fazer o que estou a pretender fazer.

- Pode deixar comigo. Falou a Tatiane.

- E pode contar comigo também. Falou a Beatriz Carina.

E, a Beatriz desceu correndo, pegou o Ventania, e saiu a galope dali da Fazenda, e foi para a cidade. E, ela falou:

- Ventania, vá bem rápido. Não podemos perdermos tempo. Quanto mais demorarmos mais pior vai ficar a situação.

E, lá no quarto das meninas, a Paulinha, falou:

- Cadê a Beatriz?

E, a Tatiane, falou:

- Logo ela vai estar de volta, Paulinha.

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