11 CAPÍTULO

 

E já era 14:15 da tarde desse mesmo dia, que era o dia 5/4/2032 - Terça-feira. E, de repente, a Tatiane olhou e viu na estrada passando um carroção coberto, ou seja, uma carroça coberta, e ela olhou para a Beatriz, e perguntou:
- Bia, para que servem essas carroças ou carroções cobertos? Qual a utilidade?
- Servem para levarem aos alunos aos Centros de Estudos. Respondeu a Beatriz.
- Centros de estudos? Perguntou a Beatriz Carina espantada e sem saber o que significava.
- Beatriz, por favor, nos explique o que são os centros de estudos. Falou a Milena.
E, a Beatriz olhou para elas, e após alguns minutos em silêncio, a saber: uns três minutos em silêncio, disse:
- Bom, os Centros de Estudos, são locais aonde jovens e crianças vão para aprenderem alguma matéria que lhes seja bem interessante. Nos centros de estudos se aprende Português, Matemática, a Geografia de nossa nação e a História de Nossa Nação. Ali há tanto aulas teóricas como aulas práticas sobre estas matérias. Num centro de estudo antes de você aprender uma certa matéria, o Ensinador têm que explicar qual a utilidade daquilo que vai estar te ensinando na sua vida diária e que utilidade terá isso na sua vida. As primeiras aulas são justamente para mostrar a utilidade na nossa vida de tais matérias nas nossas vidas e provar tais utilidades.
E, nisso, a Fran, ao ter ouvido tal resposta, olhou para a Beatriz, falou:
- Beatriz, suponhamos que eu esteja nesse Centro de Estudos, e que o Ensinador me fale sobre a utilidade, mas apesar de tudo o que ele disser, eu não ver nenhuma utilidade para tal coisam então, em tal caso, eu posso largar os estudos nos Centros de Estudos, ou devo continuar mesmo assim? E outra pergunta: Se eu largar eu posso recomeçar quando eu quiser? E uma terceira pergunta: Se eu vou a um Centro de Estudo não preciso mais de ir numa escola?
E, a Beatriz, respondeu:
- Os Centros de Estudos, Fran não são locais aonde você é obrigada a estudar. Você vai ali estudar se quiser, e se quiser abandonar, tu tens a liberdade, pois todo Centro de Estudos se baseia no seguinte princípio: "Todo homem é livre para estudar e para deixar de estudar. Se um homem não quer estudar o problema é exclusivamente dele e quem vai ser, ao final, prejudicado pela falta de estudo é o próprio que se recusa a estudar, pois ninguém deve ser obrigado a estudar;" Não confunda, Fran, princípio com filosofia, pois todo Centro de Estudos têm princípios e não têm nenhuma filosofia.
E, a Beatriz olhou para a Fran, e após alguns segundos, continuando, disse:
- Bom, Fran, se depois de ter parado, você quiser recomeçar nos Centros de Estudos os seus Estudos, você poderá recomeçar daonde parou. Você pode recomeçar mesmo depois de já ter passado uns 50, 60, 70, 80, 90, 100 anos ou mais que você tenha parado os seus estudos. E, quanto a sua terceira pergunta, se você vai a um Centro de Estudo você não precisa de ir a uma Escola, pois o Centro de Estudo substitui a Escola, e é uma nova forma de educação, muito mais avançada, muito mais democrática, e muito melhor do que o Sistema Escolar.
E, nisso, a Fran, falou:
- Bem explicado, Beatriz. Mas, será que eu posso dizer que você é muito detalhista em suas explicações?
E. a Beatriz, riu, e respondeu:
- Busco ser a mais detalhista possível em minhas explicações, ainda que eu muitas vezes ache que não estou sendo detalhista o suficiente em minhas explicações.
E, enquanto isso, em outra parte da Fazenda, a saber lá para os lados dos dormitórios, a Francisquinha, falou:
- Paulinha, quer brincar comigo de boneca? pois não estou encontrando a ninguém que possa brincar comigo de boneca. A Tatiane não sei aonde está. A Marcela sumiu.
E, a Paulinha, olhou para ela com um sorriso, e respondeu:
- Tá bom, Francisquinha, vamos brincarmos de boneca. Vamos carregar as bonecas no colo, lavar às bonecas, e o que mais você quiser.
E, nisso, ambas foram brincarem de boneca.
E, enquanto essas duas meninas foram brincarem de boneca, os rapazes se reuniram. E, o Marcelo, falou:
- Temos que fazermos alguma atividade masculina, pois as garotas já estão fazendo o que elas mais gostam de fazerem, a saber, rapazes: aquelas coisas chatas de meninas.
E, o Zacarias, olhou para os lados, e falou:
- Alguém têm uma bola?
- Eu tenho. Respondeu o Samuel.
- Mas, que tipo de bola? Perguntou o José.
- Têm que ser de soccer, se quisermos jogarmos soccer. Falou o Bernardo.
- Se for de basquete. Falou o Marcelo. - Teremos que arranjar uma cesta de basquete.
E. o Edílson, falou:
- Tenho a plena certeza de que as meninas inventarão algum esporte só para elas se caso nos verem jogando soccer.
- Elas gostam mais é de balé. Falou o Marcelo.
E, nisso, o Samuel, falou:
- A Beatriz, eu tenho certeza de que não gosta de balé, mas que gosta, isto sim, de andar de bicicleta ou de cavalo.
- Qual Beatriz? Perguntou o Marcelo.
- A irmã da Paulinha e neta do cozinheiro. Respondeu o Samuel.
E, o Bernardo, falou:
- Samuel, por favor, pare de conversa, e vá logo buscar a tal bola que tu diz que tens, pois desse jeito só vamos ficarmos aqui conversando. E, aliás, quanto mais ficamos conversando, mais tempo estamos a perder.
E, o Samuel foi lá a buscar a bola, e enquanto ele ia, apareceu por ali, a Cristina, e disse:
- O que vocês rapazes estão falando sobre nós garotas?
E. o Marcelo olhou para ela, e após uns 45 segundos em silêncio, respondeu:
- Bom, Cristina, não te ensinaram que em conversa de homem a mulher não se intromete? E também não aprendeu que a conversa ainda não chegou na cozinha?
E, nisso, ela saiu dali caladinha, sem dizer mais nada. E, a Patrícia, ao se aproximar da Cristina, disse:
- Te avisei, Cristina, para não ir lá perguntar sobre o que eles estavam falando sobre nós garotas. Foi teimosa e quis ir. Como bem se diz popularmente por essas bandas: "quem procura fogo pra se queima, acaba se queimando por completo, gente".
E, a Diretora Amanda, nesse ponto estava tratando de assinar alguns documentos, e a Senhora Isabel estava terminando de passar roupa. E, nisso, o Senhor Henrique olhou para tudo ali, e viu que os rapazes foram ao campinho que ele havia mandado fazer para jogarem bola.
O campinho tinha bastante grama, e tinha os dois gols. E, ali, próximo ao campinho, num local fechado, havia uma quadra coberta, em que se podia jogar basquete, e haviam outras duas quadras cobertas: uma para a prática de voley e outra para a prática de futsal. E. nem os rapazes e nem as garotas tinham ainda ido ver essas quadras.
E, olhando-se para o céu, se via um belo espetáculo da natureza, com vários canarinhos voando pelo céu indo na direção oeste. Um espetáculo bom de se presenciar por aquelas bandas. E, o céu estava claro, e o sol brilhava bem forte, e havia um vento oriental suave que refrescava, e todos ali podiam sentir aquele vento passando por ali.
E. a Milena, ao olhar a Beatriz, falou:
- A Beatriz só anda de saia esportiva.
E, a Beatriz, falou:
- Uno o útil ao agradável. Gosto de andar de bicicleta e de cavalo, e gosto de usar saias. Saia esportiva facilita e muito isso.
A saia esportiva era uma espécie de saia adaptada para a prática de esportes, que através de um encaixe entre as pernas ficava a parecer bermuda, e mexendo nesse mesmo encaixe poderia voltar a parecer uma saia normal. E, poderia, conforme o tamanho, chegar a parecer uma calça comprida, mas era uma saia esportiva, e tinha como bem dizia a Beatriz, diversas funcionalidades, só não sei quais. Bom, mas não vou me intrometer nesse assunto das diversas funcionalidades da saia esportiva, pois não é nada interessante.
E, logo, a Beatriz. falou:
- Vou lá ver as vacas, e tirar o leite das vacas, uma das coisas que mais gosto de fazer. Se alguém quiser, pode ir comigo, que eu ensino como tirar leite de vaca. E, eu garanto que o leite é de ótima qualidade. E é com ele que fazemos arroz doce.
E, a Beatriz foi tirar leite de vaca. E enquanto ela explicava minuciosamente e detalhadamente como tirar o leite da vaca, e ficava a tirar manualmente o leite da vaca, a Tatiane ficava de longe só olhando, a Patrícia só ficava prestando atenção, e a Beatriz Carina que viu o tamanho da dita vaca, perguntou:
- Não têm perigo, Beatriz?
E, a Beatriz, olhou para a Beatriz Carina, e respondeu:
- Beatriz Carina é só ter precaução e alimentar todo o dia bem a vaca, e não fazer nada que a desagrade, e poderá tirar o leite da vaca tranqüilamente, sem nenhum problema. Aliás, essa vaca é a Princesinha. É dócil, bem educada, uma ótima vaca. Come bem, se alimenta bem. É a melhor vaca daqui da fazenda.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Bom, você já está acostumada, Beatriz. Eu ainda prefiro não me aproximar.
E, logo a Beatriz terminou de tirar o leite da vaca. E, ao ter terminado, falou:
- Alguém quer provar o leite tirado na hora. Deve estar uma delícia.
E, nenhuma das garotas quis. E, a Beatriz, falou:
- Bom, vou agora levar o leite para o meu pai. E, meninas, através desse leite também se faz queijo e outras coisas deliciosas. Vocês precisam de experimentarem os queijos feitos a partir do leite de vaca dessa fazenda.
E, nisso, a Tatiane, falou:
- Beatriz, desse jeito você vai me deixar com vontade de comer queijo, e de comer outras coisas deliciosas.
E, o Sr. Francisco, vô da Beatriz, ao ver a Beatriz carregando o leite a ajudou a carregar todo aquele leite. E, os rapazes estão jogando bola, o Marcelo chutou tão forte, que a bola passou por cima da tela, e por pouco não acertou no leite da vaca. que a Beatriz havia tirado. E, após ter sido levado o leite para o seu devido lugar, a Beatriz foi até onde os rapazes estavam, e se aproximou com cara de brava, e disse:
- Rapazes, eu tive o grande trabalho de tirar o leite da Princesinha, que é a vaca. Ela teve o grande trabalho de produzir leite. E, enquanto vinha trazendo o leite, os senhores chutam a bola tão forte e tão longe que quase acerta o leite da vaca, e quase causam um grande prejuízo. Portanto, peço-vos o seguinte, que evitem chutes altos e na direção que agora a pouco chutarem. E se da próxima vez essa bola vier a acertar o leite da vaca, essa bola vai ser escondida por mim mesma, e aonde eu achar que devo escondê-la. Entenderam?
- Sim. Responderam.
E, o Marcelo, falou:
- Bom, Beatriz, deveria ao menos ter nos avisado que estaria por ali passando com o bendito leite da Princesinha.
- E, vocês, pelo menos, deveriam ao menos não chutar a bola para fora do campinho. Falou a Beatriz.
E, o Samuel, falou:
- Vamos entrar num acordo, pois não é bom brigarmos.
E, logo entraram num acordo, e o assunto, pelo menos, por enquanto, ficou-se por encerrado.

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