33 CAPÍTULO
25 de Abril do Ano do Senhor de 2032 - Domingo. E, já era 10:15 da manhã. E, o Sr. Henrique, falou para a Beatriz:
- Senhorita Beatriz, da próxima vez que for sair para ir a tal Casa Mal-Assombrada, terá que me pedir permissão e explicar por qual motivo quer ir. Não é mais para sair conforme lhe der na teia, pois senão vou ter que tomar às devidas e necessárias providências. E, minha filha, espero que a partir de agora, tenha um melhor comportamento. Fui bem claro, minha filha?
- Sim papai. Respondeu a Beatriz.
E, a Tatiane estava tão cansada e um pouco com sono que foi a se deitar na cama dela, e dormir, e quando a Renata foi vê-la, já a viu dormindo. E, a Renata, a deixou dormindo, e desceu, e sentou-se no sofá do Orfanato. E, a Milena, estava ali por perto, e perguntou:
- O que é Renata?
- Nada não, Milena. Respondeu a Renata. - Só estou aqui descansando um pouco. Complementou a Renata.
E, a Michele, veio ali e se sentou, e após um tempo, falou:
- Vocês não fazem festa de noite?
- Claro que não. Respondeu a Milena.
E, a Renata, falou:
- A noite foi feita para dormir. E, o dia foi feito para ficar acordado.
- E vocês costumam irem a praia? Perguntou a Michele.
E, a Renata, respondeu:
- Michele, para quê ir a praia?
E, a Michele, falou:
- Aonde eu vivia havia o costume de pessoas irem a praia, e até mesmo de nadarem na praia.
E, a Paulinha, entrou ali, e disse:
- Michele, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul não temos tal costume. Você têm que entender que aqui os costumes são diferentes de daonde tu viestes.
E, a Michele, falou:
- E quanto a ir como turistas a países diferentes?
E, a Paulinha, respondeu:
- Michele, nós não fazemos turismo, e quando vamos a algum país não é para fazer turismo, mas é para trabalhar. Agora, se tu achas isso estranho, o que posso te dizer é que para nós estranho mesmo é esse negócio de fazer turismo.
= Bom, então, por que não gostam de fazerem certas coisas que em outros países já é costume? Perguntou a Michele.
E, a Beatriz, irmã da Paulinha, entrou ali, fez sinal de que iria dar a resposta, e olhou para a Michele, e após um pouco em silêncio, respondeu:
- Michele, não sabemos se você é brasileira, uruguaia ou argentina, ou de qual nacionalidade você E, isso, para mim não é importante para o que eu tenho a lhe responder. Nós, o povo Sul-Safiriano, não somos outros povos, mas somos o povo Sul-Safiriano. Nós temos os nossos próprios costumes. Somos diferentes e não somos iguais. Se queres viver aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul terás que se acostumar com os nossos costumes. Você aqui é livre para ficar e se adaptar ao nosso modo de vida e para sair e dar o fora do nosso país e nunca mais voltar se não quiseres mais voltar para cá. Mas, se têm uma coisa que não admitiremos de forma alguma é tu quereres mudar nossos costumes e nosso modo de vida. Isso, sim, é inaceitável.
E, a Michele, ao ouvir isso, falou:
- Para dizer a verdade, nem me lembro mais direito de qual país eu sou. Só sei que foi de lá do Brasil que peguei um avião para cá. Agora, se quereis me expulsardes, podeis me expulsardes do vosso país, que irei para um país que aceite me acolher.
E, a Michele, ao dizer isto, demonstrava que não havia entendido o que a Beatriz havia dito. E, a Beatriz, percebendo isso, falou?
- Michele, o que estou te dizendo, é que você têm duas escolhas: ficar e se adaptar aos nossos costumes e modo de vida, ou decidir por si mesma ir embora e não querer mais voltar. Decisão essa que cabe exclusivamente a ti. Ninguém aqui está te expulsando. A única coisa que não admitimos é que estrangeiros queiram mudarem nossos costumes e nosso modo de vida.
- Agora entendi, Beatriz. Falou a Michele.
E, passou-se após isso, um certo tempo, e ao meio dia foi o almoço, e todos ali almoçaram, e claro, comeram carne de javali ao molho, o prato típico dali dos Estados Unidos de Safira do Sul. E, além da carne de javali ao molho, tinha naquele delicioso almoço macarrão, maionese, pão sírio, lasanha, torta de frango, carne de frango, cuscuz e torta de javali. Ali todos comiam bem, e eram sempre bem alimentados. E, após o almoço, passado um certo tempo em que todos ali já tinham almoçado, veio a sobremesa, e de sobremesa tinha: arroz doce, manjar, bolo de fubá, pudim de coco, gelatina de morango, doce de abóbora e sorvete.
E, ali era tudo do bom e do melhor. Nada faltava. A mesa ali era bem farta, como sempre deveria ser. E, após a sobremesa, a Patrícia, falou:
- Só tenho que agradecer a Deus por ter essa mesa tão farta assim, pois essa fartura na mesa, na realidade, é uma verdadeira bênção de Deus. Que Deus conceda a outras pessoas essa mesma fartura que tenho aqui.
- Amém! Falou a Beatriz.
E, a Michele, falou:
- Nunca comi tão bem quanto aqui.
- Por que? Perguntou a Milena.
- Sabem aquelas regrinhas de "não pode comer isso", "não pode comer aquilo", "isso é saudável", "isso não é saudável", "isso engorda", "isso não engorda", "isso faz mal", "isso não faz mal" entre outras regrinhas? Pois é aonde eu vivia, tinha tais regras absurdas, e pôr causa disso, pouco comia, e pouco me alimentava, e chegava até mesmo a passar fome. Era um enjoamento sem fim, que só servia para uma coisa: para ficar faminta e sem poder me alimentar tão bem quanto aqui.
- E o que você comia, Michele? Perguntou a Beatriz Carina.
- Na maioria das vezes verduras. Mas, Beatriz Carina, mesmo que eu me sentisse mal, eu era obrigada a comer verduras. Não podia ficar sem comer legumes e verduras, mesmo que eu não gostasse. Eu era forçada a comer isso, principalmente na escola. Cheguei até a vomitar após comer verdura, mas mesmo assim, foi-me dito que eu deveria comer tal coisa, pois era saudável, mas não me fazia bem algum, só prejudicava minha saúde. Uma vez, após ter comido verdura, tive que ser hospitalizada, pois passei mal e fiquei dois dias em coma, só por causa da dita verdura. Respondeu a Michele.
- Que maldade! Exclamou a Cristina.
- Que maldade mesmo, Cristina. E não é por menos, que eu agora quero distância de verdura. Falou a Michele. - Oras, temos que termos liberdade na área de alimentação. Nem todos são iguais. Cada um gosta de uma coisa e nisso deve ser respeitado. Verdura sempre me fez passar mal. Sempre após comer uma verdura, ia ao banheiro da escola, e acabava vomitando pois estava passando mal. E, sempre o que eu vomitava era verdura, pois a verdura me fazia passar mal, e meu estômago nunca aceitou verdura. Complementou ela.
E, o Eduardo, ao ouvir isso, falou:
- Michele, aqui nos Estados Unidos de Safira do Sul, você se alimenta do que quer, come do que quer, e ninguém têm nada a ver com isso, e o Estado não têm nada que se meter nisso. A alimentação é questão de consciência pessoal. Você é que deve decidir o que comer e o que não comer, e ponto final. Não têm nada de especialista ficar dizendo ou declarando o que você pode ou não comer, ou o que você deve ou não comer. Se um especialista te quiser determinar sua alimentação o ignore, e se insistir é só dizer: "Vai cuidar da sua vida que eu cuido da minha. Não me venha querendo definir o que devo ou não comer, seu mal-educado. Se não queres comer isso, não coma, pois quem vai ficar passando fome é tu. Agora, não queiras que eu também tenha que passar fome como tu passas fome. Já chega, oras! Por acaso, queres tu ficar mandando na minha consciência seu tirano?" E, se quiseres podes fazer um discurso maior e mais prolongado, e bem mais duro do que esse, Michele.
- Obrigada Eduardo pelo teu conselho. Falou a Michele.
E, nisso, a Beatriz olhou para o Eduardo e para a Michele, e após um período, falou para a Michele:
- Michele, se caso o tal especialista vier a insistir querendo determinar o que você pode ou não comer, lhe responda da seguinte forma: "Oras, meu Senhor, vivemos num país livre, e eu jamais te disse o que deverias ou não comer, pois isso não é correto. Não é de bom alvitre querer se meter a determinar o que eu devo ou não comer. Se não gostas de tal coisa, não te faço agravo por isso, pois tu tens direito de comer o que bem entender. Mas, por favor, não me queiras determinar o que devo ou não comer, pois isso é assunto pessoal meu. Portanto, pare, pôr favor, de querer determinar o que às pessoas devem ou não comerem, pois se insistires nisso, ficará bem claro que tu és tirano e ditador, e não respeitas a democracia e a liberdade." Agora, se caso isso não adiantar, Michele, aí faça o seguinte: vire às costas, e nem mais converse com a tal pessoa, pois não merece crédito algum de sua parte..
- Obrigada Beatriz, pelo teu conselho. Falou a Michele. - Um ótimo conselho. Complementou a Michele.
E, após isso, passou-se um certo tempo, e já era 15:15 da tarde. E, a Francisquinha, falou:
- Ufa! Já estou cansada.
- Então descansa um pouco, Francisquinha. Falou a Beatriz Carina.
- É o que eu vou fazer. Falou a Francisquinha.
E, a Michele, naquele momento, perguntou para a Beatriz:
- A Sociedade aqui é conservadora?
E, a Beatriz, respondeu:
- Sim, é, e graças a Deus, Michele. Uma sociedade para se manter e para crescer saudavelmente deve sempre se manter conservadora. Quanto o conservadorismo é atacado ou menosprezado, e quando a sociedade deixa de ser conservadora, perto está a sociedade do seu fim, e não demorará muito e a tal sociedade deixará de existir, e não existirá mais. O anti-conservadorismo deve ser rejeitado e combatido por todas às pessoas de bem que amam o seu país, a sua pátria, que amam o local aonde vivem. E viva o Conservadorismo!
- Viva o Conservadorismo! Exclamou ela e todos que ali estavam.
E, a Beatriz, realmente tinha razão: para uma sociedade sobreviver a tal sociedade tinha que ser conservadora, pois somente com o conservadorismo uma sociedade poderia se manter de pé. E, a Marcela e a Paulinha estavam brincando de boneca. E, enquanto ambas brincavam de boneca, o Bernardo pegou uma bola, e falou para os rapazes:
-- Vamos jogar bola, rapazes?
- Ótima idéia, Bernardo. Respondeu o Marcelo.
- Deixo calçar minha chuteira. Falou o Samuel.
E, o Zacarias, olhando para os lados, disse:
- Bom, vamos jogarmos bola, mas formando duas equipes. Dois times de quatro, e o José será o Juiz.
- E serão dois tempos de 10 minutos. Se caso houver empate, penalidade máxima. Se após 30 penalidades continuar empatado, ficar-se-á o título de campeão dividido entre às duas equipes.
- Regras aprovadas. Falou o Eduardo. - Portanto, vamos formarmos logo às equipes. Complementou o Eduardo.
- Vamos com calma, rapaz. Para quê tanta pressa. Falou o Samuel.
- O Eduardo é super apressado, Samuel. Falou o Vítor.
E, o Sílvio, falou:
- E bota apressado nisso.
E, o José, falou:
- Já que eu sou o Juiz, definam logo ambas às equipes, antes que eu dê o apito inicial para dar início à partida.
E, o Edílson, falou:
- Pelo visto temos aqui dois apressados.
- A pressa é inimiga da perfeição. Falou a Tatiane.
E, o Zacarias, nisso, falou:
- Caríssima Tatiane, quem te deu ordem de se intrometer em conversas masculinas? Por acaso, não percebestes que aqui só têm homens e aqui se está a tratar de uma conversa exclusivamente masculina? Nós rapazes não nos intrometemos em conversas femininas, portanto esperamos o mesmo da sua parte e das meninas.
E, ela, envergonhada, saiu dali, e quando se aproximou das meninas, a Beatriz, falou:
- Bom, Tatiane, você fez por merecer. O Zacarias têm toda razão: você não tinha que ir se intrometer lá no meio dos rapazes, e no meio das conversas deles. E digo mais. Se porte decentemente como uma garota decente e que têm pudor.
E, a Tatiane, ao ouvir isso, teve que ficar quieta, pois sabia perfeitamente que a Beatriz tinha razão. E, após isso, a Beatriz Carina, olhando para os lados, falou:
- Eu acho melhor aprender a costurar, pois aonde já se viu uma garota não saber costurar? Um rapaz não saber isso, tudo bem, pois é homem, e homem não deve fazer coisas de mulher. Mas, uma garota não saber isso é um absurdo!
- Tens razão, Beatriz Carina. Falou a Beatriz.
E, a Michelinha, falou:
- Estão certas meninas.
E, logo, a Michele, viu um papel, e chamou a Beatriz, e perguntou:
- O que significa isso? Um plebiscito?
E, a Beatriz, respondeu:
- Michele, é coisa de adulto, é assunto de adulto. E é melhor não tratarmos disso.
- É um plebiscito sobre monarquia ou república? Perguntou a Michele. - E é amanhã?
E, a Beatriz, respondeu:
- ´É um plebiscito se se mantém a república ou se restaura a Monarquia, que aliás seria ótimo se fosse restaurada. Aí teríamos um rei, uma rainha, uma princesa real e um príncipe real. Teríamos uma família real, que é como sempre deveria ter sido.
Aliás, a Beatriz apesar de não tratar de política ou de assuntos políticos, pois ela mesma declarava tal coisa como sendo assunto de adulto, ela mesma era uma monarquista de carteirinha, e quando falava de monarquia dava os maiores louvores ao regime monárquico. E, por causa dela, mais de 70% dos adolescentes que eram republicanos acabaram por se tornarem monarquistas. E, a Beatriz, em seguida, olhou para a Michele, e falou:
- Michele, os Estados Unidos de Safira do Sul foi fundado por protestantes, e por pastores protestantes. O primeiro regime político daqui do meu país foi a Monarquia. Tivemos um rei justo, que sempre agiu com justiça e equidade. E, os nossos dois outros reis também. No período da Monarquia Sul-Safiriana, o nosso país tinha uma frota marítima de mais de 150000 navios. E éramos uma nação muito respeitada no mundo inteiro por causa da Vossa Majestade Real. Nunca houve escravidão aqui em Safira do Sul durante o período monárquico. Nunca houve impostos abusivos durante o período do Império de Safira do Sul. Éramos uma nação muito mais respeitada que os Estados Unidos da América do Norte. Agora, durante esse período, surgiram os chamados republicanos, que queriam porque queriam proclamarem a República. O povo não queria mudar o Regime Político. Ninguém precisava de votar. Se caso houvesse um caso grave em que só o Rei pudesse resolver, era tal caso levado ao Rei, que com justiça julgava tal causa e dava a sentença final e definitiva. Todos podiam ir diante do Rei, e levar sua causa ao Rei livremente, para que o Rei julgasse com justiça e equidade. Mas, os republicanos, num certo dia, cercaram a Casa Real, e proclamaram a República, dando um verdadeiro golpe de estado, aliás uma coisa típica do regime republicano, que exceto no caso dos Estados Unidos da América do Norte, só se institui por via de golpe de Estado. E, ainda expulsaram a Vossa Majestade e toda a Família Real do País, e ainda quiseram subornar o rei, que falou: "Esse dinheiro pertence ao povo Sul-Safiriano; E. um dia Deus fará a mim e a minha descendência a devida justiça. Me recuso a pegar dinheiro de golpistas que querem dominar sobre o povo sul-safiriano. Devolvais, senhores, esse dinheiro a quem lhes pertence por direito, que é o povo sul-safiriano e não roubeis mais ao povo."
E, em seguida, a Beatriz, respirou bem fundo, e continuando, disse:
- E, tão logo os republicanos entraram no poder, proibiram qualquer manifestação pró-monarquia. Aumentaram nos primeiros seis meses os impostos que só eram de 3% ao mês para 12% ao mês, e o tornaram obrigatório. Mas, devido a forte pressão da Igreja Cristã, ao elaborarem a Constituição, tiveram que cederem nos mais diversos pontos, e devido ao forte movimento cristão, a Constituição que foi estabelecida é esta que nós temos, cujo voto é facultativo, pois os republicanos queriam obrigarem a todo o povo a votarem nas eleições. E, passado um longo tempo, quando a proibição de movimentos pró-monarquia foi revogado, devido a forte pressão tanto de monarquistas como de membros da família real, surgiu o Partido Monarquista Nacional, que têm nesses últimos anos trabalhado para que essa nação cresça e para que a monarquia seja restaurada em toda a Nação Sul-Safiriana. Safira do Sul precisa de um rei que reine sobre essa nação, e que leve essa nação ao verdadeiro progresso, a um futuro melhor. A República foi um verdadeiro retrocesso, e um grande equívoco em toda essa nação. Se não têm sido pior isso se deve a forte influência do Cristianismo que impede que leis injustas e pecaminosas sejam aprovadas nessa nação. Não o digo que a Monarquia seja um mar de rosas, mas é o Regime ideal para qualquer nação, e o único Regime aonde podemos ver o verdadeiro progresso chegar a uma Nação. Liberdade e Democracia verdadeira só existem plenamente numa monarquia.
E, o Pastor Maurício, que chegava por ali naquele momento, para fazer uma visita, após saudar com a paz, falou:
- Hoje chegando numa casa ouvi um discurso republicano, falando das maravilhas da República, que é o Regime vigente aqui em Safira do Sul. Chegando aqui ouço um discurso monarquista falando das maravilhas da Monarquia;
- E quem é o Republicanista? Perguntou a Beatriz.
- Tu sabes muito bem, Beatriz. Respondeu o Pastor Maurício.
- O Jepherson? Perguntou ela.
- Ele mesmo. Respondeu o Pastor Maurício.
- Fala pro Republicanista, Pastor Maurício, que a República vai dançar e a Monarquia será restaurada. E, ele, terá que aceitar pelo resto da vida dele, ter que viver numa monarquia. Falou a Beatriz.
E. o Pastor Maurício, falou:
- Beatriz, independente do Regime adotado, o Cristão têm que obedecer às autoridades.
- Eu sei, Pastor Maurício. Mas, eu decidi por ser monarquista. E é o que eu defendo e hei de defender até o fim da minha vida. Respondeu a Beatriz.
- Não estou a lhe dizer que não deva defender o Regime que tu achares ser o melhor, mas o que lhe quero dizer é que o Evangelho de Cristo é muito maior do que esse tipo de questão. O Cristão têm como principal compromisso de sua vida o fazer a vontade de Deus, o propagar o Evangelho. Portanto, não coloque a defesa da monarquia, que tu muito bem sabes defender acima do Evangelho de Cristo, pois regimes políticos passarão e deixarão de existir, mas a Palavra de Cristo jamais passará, mas se cumprirá totalmente.
- Entendi, Pastor Maurício. E obrigada pelo conselho. Falou a Beatriz.
E, após isso, passou-se o tempo, e logo a Beatriz foi tomar banho, e quando já era 18:00 horas da tarde, a Beatriz foi se arrumar para o Santo Culto. E, a Paulinha também. E, a Paulinha, perguntou:
- Com qual vestido eu vou, Bia, minha irmã?
- Vá com aquele que tu costumas ir, Paulinha, minha irmã. Respondeu a Beatriz.
- Eu o pus para lavar, pois estava sujo. Falou a Paulinha.
- Então põe aquele que tu ganhastes da mamãe no último Natal, Paulinha. Falou a Beatriz.
- Tá bom, Beatriz, minha irmã. Falou a Paulinha.
E, não demorou muito, e às duas já estavam prontas. E. ambas estavam com vestido. E, ambas, pegaram suas Bíblias, e foram se sentarem na sala. E, se sentaram como duas daminhas, e de forma bem delicada. E, enquanto lá dentro do Orfanato, a Tatiane, falou:
- Oras, meninas, assim desse jeito eu não gostei.
- Como você quer ficar arrumada, Tatiane, minha irmã? Perguntou a Renata.
- Eu quero um outro vestido. Deixo ver quais vestidos eu tenho a disposição. Respondeu a Tatiane.
- Ih! Vai demorar. Até amanhã a Tatiane sai daqui. Falou a Beatriz Carina.
E, a Francislaine, falou:
- Tatiane, Igreja não é desfile de moda. Você não está indo a um desfile de moda.
- Eu sei, Fran. Mas, também não se deve ir de qualquer jeito. Replicou a Tatiane.
- Eu, pelo menos, já estou pronta para ir ao culto. Falou a Beatriz Carina.
E, a Milena, falou:
- Eu já estou pronta para ir na minha Igreja. E, meninas, não quero nem discussão sobre roupa.
- Oiá, Milena. Falou a Tatiane. - Concordo contigo. Bom, já me decidi. Vou com esse vestido amarelo cheio de florzinhas. E, meninas, por favor, não achem ruim. Complementou a Tatiane.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Ainda bem. Já estava na hora.
- Ufa! Que milagre! Exclamou a Patrícia. - A Tatiane decidir vestir tal vestido é um verdadeiro milagre. Complementou a Patrícia.
E, logo, já estavam todas às meninas ali arrumadas, e desceram em fila a escada do Orfanato. E, o Sr. Francisco, falou:
- Ufa! Vocês todas aí estão super lindas.
- Obrigada, Senhor Francisco. Disseram elas em coro.
E, o Samuel, ao olhar para elas, falou:
- Bom, pelo tempo que demoram para se arrumarem, se não se arrumassem bem seria o cúmulo do absurdo.
E, a Tatiane, ao ouvir isso, acabou dando risada, e juntamente com ela, todas às meninas ali. E, após isso, a Michele, falou:
- Só tinha que ser rapaz para dizer o que o Samuel falou, pois somente homens dizem tais coisas.
- E é por essas e outras que jamais haverá igualdade entre homens e mulheres, pois o homem pensa diferente da mulher e a mulher pensa diferente do homem, e para haver tal igualdade seria necessário que homens e mulheres não pensassem diferente um do outro, o que na prática é totalmente impossível. Falou o Marcelo.
- Concordo contigo nesse ponto, Marcelo. Falou a Cristina. - E fique o senhorzinho sabendo que é até bom que nós mulheres não sejamos iguais a vós homens, pois seria um verdadeiro pesadelo ser igual a um homem, pois isso seria o mesmo que deixar de ser mulher. Ainda bem que não existe essa suposta igualdade, pois se houvesse eu não suportaria nenhum segundo tal coisa, ainda mais tendo que aguentar essas conversas masculinas que nem quero saber de escutar. Viva a diferença entre homem e mulher, pois assim nós mulheres podemos vivermos muito melhor do que se pode imaginar. Complementou a Cristina.
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