49 CAPÍTULO

 

11 de Maio do ano do Senhor de 2032 - Terça-feira. E, já era 11:29 da manhã. E, A Beatriz e a Cristina foram liberadas do castigo, e se juntaram às outras garotas, e juntas com às outras meninas, cantavam “Mulher Virtuosa”:

“Mulher virtuosa quem a achará?
O seu valor excede o dos rubis.
Mais preciosa é do que o ouro fino de ofir.
O coração do seu marido está nela confiado.

Mulher virtuosa quem a achará?
Levanta-se de madrugada para preparar
O Lanche da manhã para o seu marido
E para seus filhos e filhas.

Mulher virtuosa quem a achará?
Ela cuida do seu lar,
Suas preocupações estão no
Andamento da sua casa.

Mulher virtuosa quem a achará?
Ela governa a sua casa,
O seu marido é reconhecido,
Entre todas às mulheres é a mais excelente.

Mulher virtuosa quem a achará?
Ela trabalha com às mãos, com linho fino
Faz lindos vestidos,
Veste a seu marido e a seus filhos e filhas.

Mulher virtuosa quem a achará?
Ela auxilia o seu marido,
É submissa ao seu marido,
Ri-se do tempo vindouro e espera em Deus.

Vamos meninas sermos mulheres virtuosas.
Vamos meninas sermos mulheres virtuosas.
Vamos meninas sermos mulheres virtuosas.
Vamos meninas sermos mulheres virtuosas.”

E elas cantavam tal música com bastante alegria e bastante animadas. E, ao meio dia o almoço já estava posto na mesa, e antes de todos ali almoçarem, fizeram uma oração, e após isso, toda a turma ali reunida almoçou.
E após o almoço foi servida a sobremesa. Aliás, ali o que não podia faltar era a sobremesa.
Bom, e após isso, passou-se um certo tempo, e já era 14:43 da tarde. E apareceu ali a Micaela Andressa Rochedo Boaventura. E, bateu palmas, e após ser convidada a entrar, cumprimentou a todos ali dando boa tarde. E, ela, após isso, se aproximou da Beatriz, e falou:
- Beatriz, me desculpe vir, mas o negócio é sério. Minha mãe está procurando uma creche para pôr minha irmã menor. Mas não está encontrando. Você poderia nos ajudar?
E, a Beatriz, perguntou:
- O que é esse negócio de creche, Micaela?
E, a Micaela, respondeu:
- Não sabe?
- Oras você está me falando de algo que me é muito estranho, Micaela. Falou a Beatriz.
- É um estabelecimento educativo aonde crianças desde 0 até 6 anos ficam sendo cuidadas, enquanto o papai e a mamãe vão trabalharem.
E, nisso, a Beatriz, deu risada, e falou:
- Pode esquecer, pois aqui não há e nem haverá nenhuma espécie de creche, pois às crianças em nossa sociedade devem ficarem em casa com sua família. E, cara Micaela, com exceção das Diretoras e Professoras de Escola, e das Diretoras dos Orfanatos,, e de zeladoras, cozinheiras, a maior parte das mulheres trabalham em casa, fazem o serviço doméstico. E aqui para uma mulher poder trabalhar fora não pode ser casada, se for casada têm que ter a autorização do seu marido, e têm que passar pela autorização judicial. Pode ir se acostumando, pois essa é a nossa cultura, e gostamos das coisas como são por aqui.
- Por que você não foi na Academia Educacional nesses últimos dois dias? Perguntou a Micaela.
- Bem simples: o meu pai e a minha mãe decidiram me educarem em casa, o que é muito melhor. Respondeu a Beatriz.
E, a Tatiane, falou:
- É importante que a criança conviva com a sua família na durante o seu primeiro estágio de vida, e seja criada no seu próprio lar, para poder ter um crescimento saudável.
E, a Micaela, falou:
- Não há televisão a venda por aqui? Ou computador?
E, a Beatriz, que já tinha conhecimento dessas coisas, falou:
- Não há. Nem adianta procurar que nem hás de encontrar.
E, nisso, a Micaela, se despediu de todos ali e foi embora, e saindo, e indo pelo caminho, falava:
- Nunca vi coisa igual. Esse povo é bem estranho.
E, a Milena, falou:
- Esses estrangeiros são muito estranhos. Cada pergunta que fazem. Cada coisa que falam.
- Por isso que prefiro viver aqui em Safira do Sul. Falou o Marcelo.
- Será que esses pais e mães têm cabeça para em vez de cuidar das criancinhas pequenas dentro de casa, deixar essas criancinhas pequenas num lugar fora do lar, com pessoas estranhas? Parece-me que são bárbaros. Falou a Tatiane.
- Devem serem bárbaros esses povos por aí. Falou a Michelinha. - Precisam de serem civilizados. Complementou ela.
- E como será que eles devem tratarem os idosos? Perguntou o José.
- Eu é que não o sei. Respondeu a Tatiane.
E em seguida, olharam para a Beatriz, e a Beatriz já imaginando o que queriam perguntarem a ela, falou:
- Se são bárbaros ou não eu não o sei. Mas que colocar criancinhas em creche o dia inteiro me parece um ato de barbarismo, não tenho dúvidas. A criancinha têm que ficar com os seus pais, têm que ficar em casa sob os cuidados da mãe e do pai, e não sob os cuidados de pessoas estranhas. Agora no caso de ser totalmente órfã, tanto de pai como de mãe, e não ter a ninguém que cuide dela, aí sim deva ser levada para um orfanato ou dada para uma outra família, que se tornará a família adotiva dela.
E, a Paulinha, que ouvia a isso tudo calada, falou:
- Quando a Michele vir aqui creio que seja a hora ideal de interrogar a ela sobre esse assunto.
- Se ela souber que queremos interrogar ela sobre esse assunto é capaz de ela nunca mais querer aparecer por aqui. Falou o Bernardo.
E, passou-se após isso o tempo, e já era 16:05 da tarde, e o Pastor Maurício estava na casa dele. A esposa do Pastor Maurício era a Sra. Lúcia, como vós bem já o sabeis, a qual se chamava Lúcia Hadassa Eloísa Campos Freitas. O Pastor Maurício se chamava Maurício Luís Charles Freitas.
E o Pastor Maurício tinha 7 filhas e 4 filhos que eram: Sara, Raquel, Rute, Débora, Ester, Dorcas, Talita, Abel, Samuel Marcos, Jeremias e Pedro. E, a Raquel e o Pedro se aproximaram do Pastor Maurício, e o Pedro, falou:
- Papai, eu, meus irmãos e minhas irmãs, queremos saber de sua parte, se hás de ir adotar alguma criança ou adolescente para fazer parte da nossa família, lá no Orfanato Rouxinol.
E, a Raquel, falou:
- A decisão que tomares papai, nós acataremos com a maior alegria, pois tu és o Cabeça do lar, o Chefe da nossa família.
- E nós a ti devemos a honra, a obediência e o respeito, papai. Falou a Talita.
E, o Samuel Marcos, falou:
- Pode nos dizer a verdade, papai.
E, o Pastor Maurício, falou:
- Bom, eu e a vossa mãe estamos a irmos agora para lá para fazermos adoção.
- Podemos irmos juntos? Perguntou a Sara.
- O vosso pai é que decide. Respondeu a Sra. Hadassa.
- Podem irem sim, mas se comportem. Falou o Pastor Maurício.
- Que bom papai. Falou a Débora.
E, a Dorcas, falou:
- Eu vou do lado do papai.
- E eu vou do lado da mamãe. Falou o Jeremias.
- Eu vou abraçada no papai. Falou a Dorcas.
- E eu vou de braços dados com a mamãe. Falou o Jeremias.
E, o Pastor Maurício, falou:
- Dorcas e Jeremias, parem com essa disputazinha. Se comportem.
- Ouviram o vosso pai. É para se comportarem. Falou a Sra. Hadassa.
E a Rute, disse:
- O Jeremias e a Dorcas são assim mesmo.
E, a Talita, falou:
- Mas o Jeremias, só fica brincando com aqueles brinquedinhos dele e não deixa o Abel brincar com os brinquedos dele.
- Mas também o Abel não me deixa mexer nos brinquedos dele. Replicou o Jeremias.
E, o Abel, falou:
- Se não você já teria quebrado todos os meus brinquedos.
E, o Samuel Marcos, falou:
- Não vão começarem.
E, o Pastor Maurício, falou:
- Este assunto aí está encerrado a partir de agora. E quem nele tocar novamente não vai sair de casa para ir comigo e com a mamãe.
E, nisso se calaram. E a Ester, falou:
- Débora, quando você vai me devolver a minha caneta?
- Quando você me devolver o meu vestido branco. Respondeu a Débora.
- Então pode uma devolver para a outra o que pertence a outra, pois até que sejam devolvidas tais coisas, ninguém sairá daqui. Falou o Pastor Maurício.
E, a Ester devolveu o vestido da Débora, e a Débora devolveu a caneta da Ester, e após isso, finalmente saíram dali.
E, lá no orfanato às coisas estavam indo tudo muito bem. A Francisquinha, a Paulinha, a Marcela e a Tatiane estavam brincando de casinha, que era uma brincadeira de meninas. E, elas se divertiam com isso. A Beatriz pegou o seu teclado, e resolveu ficar tocando teclado. E, o Marcelo, ao ver isso, falou:
- Já estava achando muito estranho a Beatriz não estar tocando o teclado dela.
- Que estava isso muito estranho, ah, isso estava. Falou o Zacarias.
E, o José pegou o seu carrinho e foi a brincar de carrinho. E logo o Edílson se juntou a ele. E, o Marcelo, vendo isso, falou:
- Eu sou o Super Marcelo, e vim aqui vos defender do perigo.
E isso fez a Milena, o Bernardo, o Zacarias, a Cristina e a Michele darem risada. E, a Beatriz continuou tocando o seu teclado e cantando, sem se importar com o que acontecia.
E estando o Pastor Maurício e família, se aproximando dali, a Raquel, falou:
- A Beatriz é que deve estar tocando o teclado.
- Olhem como ela canta. Falou a Rute.
E, o Pedro, falou:
- Até que ela canta bem.
E ao chegarem, e entrarem, o Pastor Maurício, após cumprimentar o Sr. Henrique, olhou para a Beatriz, e após ele terminar de tocar a música que estava tocando, falou:
- Tocas bem, Beatriz.
- Obrigada, Pastor Maurício. Falou a Beatriz.
E, em seguida, o Pastor Maurício e sua esposa foram ao Orfanato, e foram a Diretoria para conversarem com a Diretora Amanda.
A Rute, a Raquel, a Talita e a Débora ficaram ali ouvindo a Beatriz, e às outras filhas dele se juntaram a Paulinha e às outras meninas que com ela estavam, para brincarem de casinha. E os meninos se juntaram aos outros meninos.
E lá na Diretoria, a Diretora Amanda, falou:
- Que boa surpresa receber a vossa visita estimado Pastor Maurício e sua estimada esposa, a Sra. Lúcia.
- O prazer é nosso, Diretora Amanda. Falou o Pastor Maurício.
E, a Diretora Amanda, perguntou:
- O que os trás aqui?
E, o Pastor Maurício, falou:
- Diretora Amanda, eu e a minha esposa estivemos em oração durante esses últimos trinta dias pedindo a Deus orientação se deveríamos ou não adotarmos uma criança. E, recebemos a orientação de Deus para que viéssemos a esse orfanato para adotarmos algumas crianças. Então o nosso objetivo aqui hoje é a adoção.
E, nisso, a Diretora Amanda, falou:
- Devo fazer algumas perguntas a vós. Se casaram no religioso?
- Sim, nos casamos no religioso. Respondeu o Pastor Maurício.
- É a primeira vez que decidem adotarem uma criança.? Perguntou a Diretora Amanda.
- Sim. Responderam ambos.
- É de livre e espontânea vontade que desejam adotarem uma criança? Perguntou a Diretora Amanda.
- Sim. Respondeu o Pastor Maurício.
- Pois bem, vamos lá fora, e vou chamar a todos do Orfanato, e vocês escolherão a quem desejam adotarem. Falou a Diretora Amanda.
E assim foi feito. E ao olharem, o Pastor Maurício e sua esposa escolheram: a Francisquinha, o Samuel, o Bernardo e a Marcela. E o Samuel, ao ver que a Marcela fora escolhida, falou:
- Marcela você vai ser minha irmã.
- Ter um irmão como você vai ser bem legal. Falou a Marcela.
E, o Pastor Maurício, ao ouvir isso, deu risada. E a Diretora Amanda, perguntou:
- Francisquinha, Samuel, Bernardo e Marcela, gostariam de fazerem parte da família do Pastor Maurício.
- Sim. Responderam em côro.
E, a Tatiane, falou:
- Mas, e a Francisquinha vai poder vir aqui para brincar de casinha comigo?
- Claro que vai poder. Respondeu o Pastor Maurício.
- Assim como qualquer um aqui vai poder ir na casa do Pastor Maurício desde que pedida a autorização. Falou a Diretora Amanda.
E, a Diretora Amanda, falou:
- Pastor Maurício e Sra. Lúcia, vamos tratarmos das papeladas de adoção lá na Diretoria.
E, a Marcela, falou:
- Já podemos arrumarmos às malas para irmos para a casa?
- E não vão se despedirem? Perguntou a Cristina.
E, o Sr. Francisco, ao ouvir isso, falou:
- Calma! Calma! Calma! Essas papeladas têm que serem levadas ao Juizado para assim serem oficializadas. Cada coisa no seu tempo.
- É que somos muito apressados. Falou o Bernardo.
E, a Raquel, colocou a mão na cara, e falou:
- Já estou vendo tudo.
E, o Jeremias, falou:
- Ter a Francisquinha como irmã vai ser bem legal. Francisquinha venha cá com o seu irmão Jeremias.
- Jeremias. Falou o Pastor Maurício. - Olha lá. Tenha o respeito para com a Francisquinha. Complementou o Pastor Maurício.
E, o Bernardo, o Samuel, a Marcela e a Francisquinha se enturmaram com os seus irmãos e irmãs, mas sem deixarem de lado todos os seus amigos e amigas do Orfanato. E, a Diretora Amanda, falou:
- Marcela, Samuel, Bernardo e Francisquinha, se quiserem já podem arrumarem às vossas malas.
E não é que o quarteto, de tanto com vontade que estavam de conhecerem a nova casa aonde iam morarem, e de tanta alegria que estavam de terem uma nova família, subiram afobados para cima como se fosse um foguete.
- Não corram. Falou a Sra. Ermelinda.
Mas quem disse que escutaram. Subiram tão rápido que nem deu tempo para ouvirem o “Não corram” da Sra. Ermelinda. E, a Cristina, que viu toda aquela cena, falou:
- Nessa velocidade dá para dar uma volta ao mundo em vinte e quatro horas.
Claro que era exagero da Cristina, mas melhor deixar esse exagero para lá. A Beatriz que assistia a tudo isso quieta, ficou quieta só esperando o que mais alguém ali falaria. E, a Patrícia, logo olhou para os lados, e falou:
- Mas a Marcela e o Samuel sendo irmãos eu nem em sonho iria imaginar.
- Mas vão serem irmãos adotivos. Falou a Paulinha.
- Sei disso. Falou a Patrícia.
E, logo já foram assinados os papéis, e enquanto se assinava os papéis a Diretora Amanda, chamou o juiz pelo celular. Já queria adiantar todo o processo e terminar todo o processo antes das 18:00 horas da tarde.
Na hora que o Juiz chegou, a Marcela, a Francisquinha, o Samuel e o Bernardo já estavam com às malas prontas, e se despedindo da turma do Orfanato. E, a Tatiane, falou:
- Não é por quê agora tendes uma família que irão se esquecerem de nós.
- Sempre que pudermos viremos darmos uma passadinha por aqui. Falou a Marcela.
E, a Beatriz, falou:
- Agora, quando eu acordar, vocês não estarão mais aí no Orfanato. Por favor, venham darem uma visitinha.
E, a Francisquinha, falou:
- E você vê se nos faça uma visita, senhorita Beatriz, pois bem sabemos que para você fazer uma visita demora um século.
E, a Beatriz Carina, falou:
- Vocês são sortudos. Que bom que conseguiram uma família que vos há de receber com braços abertos. Estou muito alegre por isso. Vos desejo bastante felicidade.
E, o Bernardo, falou:
- Vos agradecemos, Beatriz Carina.
E, o Samuel, falou:
- Beatriz Carina tenho uma coisa a te dizer: creio que você há de se tornar irmã adotiva de uma pessoa muito querida por aqui.
- De quem? Perguntou a Beatriz Carina.
- Quanto a isso vou te deixar com curiosidade a flor da pele. Falou o Samuel.
E, a Francislaine, falou:
- Beatriz Carina, ele só gosta de deixar a nós meninas curiosas.
- Estou vendo, Francislaine. Falou a Beatriz Carina.
E após todas às despedidas, juntamente com o Pastor Maurício e família, o Samuel, o Bernardo, a Francisquinha e a Marcela saiam dali já tendo uma nova família, e iniciando uma nova vida. E, a Beatriz, falou para a Francisquinha:
- Na Igreja nos veremos.
- Correto. Falou a Francisquinha.
- Eu quero ser adotada! Falou uns 10 minutos depois a Tatiane.
E, a Renata, falou:
- Minha irmã, no momento certo, no tempo certo, nós teremos uma família tão linda e bonita, que você nem vai imaginar.
- Obrigada, Renata, minha irmã.
- Falando nisso. Falou a Renata. - Cadê a Beatriz? Perguntou ela.
E, a Paulinha, que saia de dentro da casa dela, falou:
- Por incrível que pareça, a Beatriz se aproveitou da saída do Pastor Maurício e família, e que ninguém estava prestando atenção nela, e foi a tomar banho.
- Ela é muito espertinha. Falou a Francislaine.
- Agora a Marcela vira crente. Falou a Patrícia.
- Se ela quiser ser crente como eu o sou qual o problema, Patrícia? Perguntou a Tatiane.
- Bom, minha irmã, agora eu vou é tomar banho. Falou o Marcelo para a Patrícia.
E, a Sra. Ermelinda, apareceu ali, e falou:
- Atenção! É para todo o mundo ir tomar banho. Já passou da hora. Já para o banheiro.

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